28 dezembro 2019
10 livros de aventura que mais gostei de ler e que não podem faltar em sua estante
Dúvidas cruéis: aproveito este final de semana para
organizar a minha estante de livros que está uma bagunça danada; prossigo a
leitura de “VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue” que estou achando viciante;
lavo a minha roupa - estamos sem empregada... Ah! O “estamos” refere-se também
a Lulu; preparo a pauta de uma entrevista para segunda-feira ou... me acomodo
na frente do meu computador e escrevo uma postagem para o blog?
Cara, acabei optando pela última proposta porque caso contrário, não iria manter cronograma que adotei como regra para a publicação dos posts. Esse cronograma significa um post a cada três ou quatro dias. Bem, chega de explicações e vamos a nossa postagem de hoje.
Cara, acabei optando pela última proposta porque caso contrário, não iria manter cronograma que adotei como regra para a publicação dos posts. Esse cronograma significa um post a cada três ou quatro dias. Bem, chega de explicações e vamos a nossa postagem de hoje.
Galera, creio que os livros de aventura fazem parte da
vida de qualquer leitor, pois não há quem resista aquelas peripécias
fantásticas aprontadas pelos personagens dos nossos livros preferidos. Adoro
livros com essas características. Na minha opinião, não existe gênero melhor
para espairecermos, um pouco, e esquecermos da correria do nosso dia a dia.
25 dezembro 2019
10 livros que vão virar filmes em 2020
Durante a semana recebi alguns e-mails de leitores
perguntando se o blog já tinha uma lista de livros que seriam adaptados para o
cinema em 2020. Aliás, é praxe nessa época do ano, sites, blogs e outras redes
sociais elaborarem relações e mais relações de obras literárias que estarão
pintando nas telonas no ano vindouro.
Então, está aí galera; para vocês que enviaram as suas
mensagens para o blog pedindo uma lista de adaptações das páginas para a sétima
arte, vamos com alguns livros que, certamente, terão os seus enredos
‘deslocados’ para as telonas.
22 dezembro 2019
Jantar Secreto
Pelas obras desses dois autores que eu já tive
oportunidade de ler, posso dizer que o Brasil já possui as suas referências em
dois gêneros literários. No terror, cito César Bravo que começou publicando
suas histórias na internet e hoje está numa das maiores editoras do País, a
Darkside, após ter o seu talento merecidamente reconhecido. No gênero Suspense/Policial,
Raphael Montes domina com toda a tranquilidade, tanto é que apesar de ainda
jovem (29 anos), seu nome é citado com frequência por grandes escritores
consagrados no exterior.
Resolvi ler Jantar
Secreto, após ter tomado conhecimento de um grande número de críticas
favoráveis à obra nas redes sociais. Adorei. Livraço. Montes mescla com
maestria cenas tensas e algumas vezes violentas com humor, mas não um humor
chinfrim ou comum; o humor de Jantar
Secreto é ácido, mas muito engraçado. E é esse tipo de humor que
contrabalança os trechos ‘trucões’ do romance; e bota ‘trucões’ nisso.
18 dezembro 2019
“VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue”, novo livro de Cesar Bravo, recebe muitos elogios dos leitores nas redes sociais
Não tenho o hábito e também não gosto de opinar sobre livros
que ainda não li, baseando-me apenas nas opiniões de outros leitores. Sou
assim, meio que São Tomé, ou seja, ver para crer. Mas acontece, que os
comentários nas redes sociais sobre VHS:
Verdadeiras Histórias de Sangue são tantos que hoje, apenas hoje, resolvi
quebrar essa regra e escrever alguma ‘cosita’ sobre o novo livro de César Bravo.
Mas não foi apenas a enxurrada de comentários positivos que me levou fazer essa
postagem, antes mesmo de ler a obra. Conheço Bravo desde 2013 quando, naquela
época ainda nos primórdios do “Livros e Opinião”, ele me enviou o pdf de Calafrios da Noite para que eu lesse e
depois publicasse uma resenha. Comecei a ter consideração pelo cara a partir do
momento que ele me pediu para ser sincero em meus comentários. Se, por acaso,
eu não gostasse da história deveria dizer isso com todas as letras e sem
rodeios. “Faça isso, estou pedindo”, disse ele. Ainda me lembro que lhe
respondi que nem precisava me pedir isso, pois se eu, realmente, não achasse o
livro razoável, escreveria a verdade n o blog. Aproveitei também para explicar
que não gostava dos chamados “livros virtuais”; para mim, sentir a textura e o
cheiro de uma história era muito importante. É importante destacar que naquela
época, o autor só lançava ebooks através da Amazon; mas tudo bem, lá fui eu,
meio a contragosto, ligar o meu notebook para ler “Calafrios da Noite”.
15 dezembro 2019
Contos Macabros – 13 Histórias Sinistras da Literatura Brasileira
O meu interesse por Contos Macabros – 13 Histórias Sinistras da Literatura Brasileira,
obra organizada por Lainister de Oliveira Esteves e lançada pela editora
Escrita Fina em 2010, surgiu após ter lido um conto de terror escrito por
Monteiro Lobato presente na coletânea ObrasPrimas do Conto Fantástico (1961) da Martins Fontes. Isto aconteceu há
‘uns’ três anos e ainda me lembro que na época levei um baque danado porque não
assimilava, de maneira alguma, que o criador do Sitio do Pica-Pau Amarelo, que encantou
tantas crianças ao longo dos anos, também fosse capaz de escrever um conto de
terror psicológico tão pesado e mórbido quanto “Bugio Moqueado”.
Adorei a história, me impressionou demais, mas admito
que fiquei meio que em choque ao saber que o seu autor foi o escritor de
histórias infantis mais famoso do Brasil. Depois disso passei a pesquisar
outros romancistas brasileiros que também optaram por seguir o exemplo de
Lobato, fugindo de suas características literárias, pelo menos, em algumas
poucas obras. Com isto, viria descobrir o livro organizado por Esteves - que
trazia em seu conteúdo, contos de terror escritos por grandes romancistas
brasileiros do século XIX e das primeiras décadas do século XX.
10 dezembro 2019
O Vilarejo
Acabei de ler O Vilarejo
há poucos minutos. Livraço, muito bom mesmo. Ainda não conheço outras
obras do escritor carioca Raphael Montes, mas se elas tiverem a mesma pegada de
O Vilarejo, com certeza também arrebentarão;
aliás, acho que já arrebentaram se levarmos em conta a maioria dos comentários
dos leitores que já leram Jantar Secreto
e Suicidas. Estes dois livros
receberam uma batelada de elogios, tanto da crítica especializada quanto dos
leitores.
Li as 92 páginas de O Vilarejo em apenas duas madrugadas e como já disse acima, adorei.
Uma das melhores coletâneas de terror que devorei nos últimos anos.
O autor de apenas 29 anos foi muito inteligente ao passar
um clima de realismo ao livro; tanto é, que o leitor fica, pelo menos um
pouquinho, na dúvida se os contos escritos são, de fato ficcionais ou...
aconteceram na realidade. Logo no prefácio da obra, Montes diz que ganhou de um
amigo, dono de um sebo, um livro escrito numa língua morta – no caso, cimério -,
e que pertenceu a uma misteriosa mulher chamada Elfrida Pimminstoffer. O livro
foi doado ao sebo pela bisneta de Elfrida que queria se desfazer de qualquer
maneira da obra. Outro detalhe estranho é que ninguém queria traduzir a história,
nem mesmo linguistas famosos por considerarem-na maldita. Por isso, o próprio
Montes se encarregou, as duras penas, da tradução após uma breve orientação de
um conceituado professor italiano. Após conseguir traduzir as misteriosas
histórias de Elfrida, ele decidiu procurar uma editora para publicá-las. Pronto; nasciam assim, os contos de O Vilarejo.
07 dezembro 2019
O Guia de Sobrevivência a Zumbis
O que me levou pedir para um amigo que me
emprestasse “O Guia de Sobrevivência a Zumbis” para ler? 1º: a minha cota
mensal de compras de livro já tinha estourado e 2º e mais importante: queria
saber como os zumbis de George A. Romero se comportariam se, de fato,
existissem. Eu disse George A. Romero porque a minha geração aprendeu a
conviver com os monstrengos assustadores de “A Noite dos Mortos-vivos” de 1968
e não com os monstrengos digitalizados e esquisitões de Walking Dead, Resident
Evil, entre outros da atualidade.
Aliás, não podemos esquecer que foi graças a Romero
que os zumbis foram alçados à categoria em que atualmente os
encontramos: verdadeiros superstars, arrastando seus trapos e corpos putrefatos
por livros, seriados, filmes e games como nunca antes.
Apesar de já ter passado muitos anos, o filme “A
Noite dos Mortos-vivos” continua sendo uma das produções de terror que mais marcaram
a minha vida. Após quase cinco décadas ainda me lembro de várias cenas do filme
que curti muito em minha pré-adolescência; anos depois, nas décadas de 80 e 90,
viria assisti-lo novamente em VHS e também na TV.
04 dezembro 2019
Novo livro da misteriosa escritora Elena Ferrante chega ao Brasil em 2020
Tenho um amigo, cuja esposa é fissurada nos livros de
Elena Ferrante. Mais do que isso, ela aproveita qualquer “deixa” nas conversas
sobre literatura para falar da misteriosa escritora. Por que misteriosa? Ok, eu
conto. Certo dia, após ouvir a mulher desse meu amigo falar tanto da sua autora
preferida, fui pesquisar alguma coisa a respeito e descobri que a tal Elena
Ferrante é famosa por proteger obstinadamente sua verdadeira identidade.
Um anonimato que ela considera necessário para dar mais peso a seus personagens
e intrigas, embora alguns também tenham visto nesta escolha uma estratégia
comercial inteligente por parte da autora e de sua editora.
Ué?! Pelo o que eu entendi, ela pode ser até mesmo uma
ghost-writer. Isto mesmo! Uma daquelas escritoras fantasmas que escrevem
romances para outros escritores conhecidos. Sabem que esse fato é comum no
chamado submundo literário, né galera? O escritor famoso pode ter tido um
bloqueio literário após escrever algumas linhas, não consegue terminar o
original de seu romance, o prazo de publicação está estourando e, então....
Pimba! Lá vem ele ou ela para resolver o problema: os afamados ou afamadas ghost-writer.
Entonce, quem sabe Ferrante não seja uma dessas ghost-writer
que por um golpe do destino escreveu em segredo um romance em segredo, mas
depois decidiu apresenta-lo para os seus patrões; eles gostaram e resolveram publica-lo,
mas sem revelar o nome da verdadeira autora. Pronto! Nascia, assim, Elena
Ferrante.
30 novembro 2019
O Homem de Giz
Não gostei. Sei que estou esfriando o tesão de muitas
pessoas que não veem a hora de ler a obra da escritora inglesa C.J. Tudor que
dominou, por várias semanas, o primeiro lugar das listagens das mais vendidos
em todo o País. Antes que acabe de gelar por completo esse tesão, deixe-me tranquiliza-los,
pois trata-se apenas da minha opinião, tendo certamente muitas outras
contrárias e que estão colocando nas alturas “O Homem de Giz”, classificando-o
como um dos melhores thrillers policiais dos últimos tempos; mas no meu caso, prefiro
passar e... longe. Não me agradou, mesmo.
A premissa da história até que é interessante, mas
os plot twists que se seguem não seguram esse bom início. Achei eles bem
chochos. Concordo que um enredo para prender a atenção do leitor não precisa
ter grandes reviravoltas a cada capítulo, do tipo arrasa quarteirões, mas acho
importante que esses plot twists tenham um pouco de tempero e façam com que
pelo menos o leitor solte um cometido “Ohhhhh!!”
26 novembro 2019
Vinte Mil Léguas Submarinas
Edição da Martin Claret |
Há quase duas semanas escrevi um post sobre o livro
“A Volta ao Mundo em 80 Dias” de Júlio Verne (ver aqui) e hoje, cá estou eu,
novamente, para resenhar outra obra do autor que marcou a minha vida de leitor
não só na adolescência, mas também na fase adulta. Estou me referindo a “Vinte
Mil Léguas Submarinas”.
Antes de ter lido “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, já
tinha devorado a saga do famoso Capitão Nemo, há mais de 40 anos, após ter
fuçado no armário secreto de meu irmão mais velho (ver aqui) e ter descoberto
uma edição da Melhoramentos que fazia parte da coleção Obras Célebres”, lançada
na década de 1960. O livro era recheado de gravuras e mesmo após tanto tempo,
ainda me lembro que viajei no enredo fantástico criado por Verne. Era como se
estivesse ali, dentro do submarino Nautilus viajando com todos os seus personagens.
Infelizmente, com o passar dos anos, acabei perdendo esse livro. Sinceramente
não sei onde foi parar; uma pena.
Depois de tanto tempo, bateu aquela vontade de reler
a obra de Verne. Não me peça para explicar a origem dessa vontade. Ela
simplesmente surgiu, assim, de repente.
23 novembro 2019
10 livros de ficção científica que li e adorei
Gosto muito de ficção científica, tanto nas telonas
quanto nas páginas. E quer saber o que dói? É ter a certeza de que o seu autor
preferido do gênero jamais irá escrever um livro novamente porque morreu. Pois
é, imagine como eu fiquei quando recebi a notícia da morte de Michael Crichton
em 2008. Como eu adorava os enredos do cara! Tanto é que cheguei a escrever um
post especial, apenas com as suas obras (ver aqui).
Fiquei muito triste em saber que ele jamais voltaria
a escrever um novo livro. Foi um baita baque. Depois de sua morte passei a me
interessar por outros gêneros literários como por exemplo: terror e suspense.
Foi nesses últimos dez anos que aprendi a admirar também Stephen King que,
digamos... substituiu essa lacuna deixada por Crichton.
Acredito que foi através dos livros do idealizador
de “Jurassic Park” que aprendi a gostar de ficção científica, gênero que
continuo lendo, mas menos do que antes.
Ontem, observando a minha estante comecei a ‘viajar’
com os vários livros de sci-fi que adquiri no decorrer da minha vida de leitor
inveterado. Histórias fantásticas que me deixaram tenso, curioso, surpreso e
emocionado. ‘Entonce’ pintou aquele insight: “Que tal escrever um post sobre os
livros de sci-fi que você leu e mais gostou?”. E assim, cá estou eu mandando
ver no meu editor de textos cercado de 10 joias raras que li e que, agora,
pretendo indica-las para a tchurma que segue esse espaço.
19 novembro 2019
A verdade sobre o caso Harry Quebert
Será que o livro tem tantas reviravoltas assim? Esta
foi a pergunta que fiz, a mim mesmo, antes de comprar “A verdade sobre o caso
Harry Quebert”. De cada dez opiniões que lia nas redes sociais, nove diziam a
mesma coisa, ou seja, Joël Dicker ‘lotou’ a sua história com plot twists,
alguns capazes de dar um verdadeiro nó nas cabeças dos leitores. Animado com
essas opiniões, lá vou eu comprar o tão comentado livro. E, assim, pude responder, novamente a mim
mesmo, que sim; o livro tem muitas reviravoltas, mas não é só isso, a obra também
é excelente. O jovem escritor suíço, de fato, caprichou em seu primeiro livro.
Comparo o enredo de “A verdade sobre o caso Harry
Quebert” com uma das séries de televisão mais inteligentes e intrigantes que já
assisti: “Twin Peaks”. Para aqueles que não se lembram, a série seguia a
investigação de um agente do FBI sobre o assassinato de uma estudante muito
conhecida em sua cidade, chamada Laura Palmer. Apesar de já terem decorridos
quase 30 anos, a misteriosa morte da colegial que colocava como suspeitos cada
habitante de Twin Peaks continua intrigando muitos telespectadores,
transformando a série num dos maiores fenômenos da cultura pop das últimas três
décadas.
16 novembro 2019
A volta ao mundo em 80 dias
Júlio Verne e Monteiro Lobato fizeram parte da
minha infância. Quando ainda era criança, passava horas e mais horas na
biblioteca municipal da minha cidade escolhendo livros desses dois autores.
Agradeço aos meus pais e também as minhas professoras do ensino primário por
terem criado em mim o hábito pela leitura: meus pais comprando coleções de
livros infantis - alguns anos depois, as famosas enciclopédias - e as minhas
professoras, em especial dona Conceição e dona Cecília, que chegaram até me
presentear com algumas histórias adequadas a minha idade.
Os enredos criados por Júlio Verne marcaram tanto a
minha vida que apesar de décadas passadas, ainda hoje me recordo de detalhes
importantes de alguns livros. Talvez, a história que mais tenha marcado foi “A
Volta ao Mundo em 80 Dias” que li na minha infância. Gostei tanto que anos
depois acabei relendo e relendo novamente. Há aproximadamente cinco meses,
antes da cirurgia pela qual passei (ver aqui, aqui e aqui), me bateu uma vontade enorme de novamente
reler a saga de Mr. Phileas Fogg e seu criado francês que após uma aposta feita
com um grupo de amigos na década de 1800, decidem dar a volta ao mundo em 80
dias.
12 novembro 2019
“A Corrente” e “O Homem de Giz”: duas novas indicações de Stephen King. Comprar, né? Fazer o quê.
‘Sei não’, desse jeito Stephen King vai acabar me
levando à falência. Como não bastasse ter que conseguir dinheiro para comprar
os seus livros, agora o mestre do terror deu pra ficar indicando livros de
outros escritores. PQP! Assim não dá né King. O que você acha que nós,
leitores, que admiramos os seus enredos iremos fazer ao ver o seu nome
associado a uma outra obra? Comprá-la, é claro!
Foi assim com “O Homem de Giz” de C.J. Tudor e,
agora, mais recentemente com “A Corrente” de Adrian McKinty; sem contar outras
obras lançadas anteriormente e que também tiveram o aval de King.
09 novembro 2019
Oito livros de terror e suspense que se passam no Natal
Como já escrevi dois posts (aqui e aqui) indicando vários
livros com temas natalinos para lermos neste período do ano - tão especial para
nós cristãos - hoje resolvi dar uma ‘mudada’ no recheio do bolo, mas só um
pouquinho. Nesta nova postagem recomendo oito livros de terror e suspense que tem
o Natal como tema. Uma boa pedida para a galera que curte esse gênero literário.
E aí? Preparados para roer as unhas nestes dias que faltam para a chegada da
festa máxima do ano. Garanto que a nossa lista tem enredo com fôlego para
deixar a galera com todos os cabelinhos do corpo arrepiados.
05 novembro 2019
“Um caminho para a liberdade”, novo livro de Jojo Moyes, será lançado no Brasil no final de novembro
Você que se emocionou com a Jojo de “Como eu era antesde você” e com a Moyes de “Depois de você”, prepare-se porque vem por aí mais
Jojo Moyes. Deixando as brincadeiras e os trocadilhos de lado, vamos ‘falar’
sério, né galera? Então, vamos lá. A jornalista e escritora britânica que
conquistou uma legião de leitores com a carismática Louisa Clark, ou
simplesmente Lou, está com um novo livro no prelo.
“Um caminho para a liberdade” chega em solo brasileiro
no dia 24 de novembro; se bem que algumas livrarias estão prometendo a obra
para bem antes dessa data - coisa do tipo: 12 ou 13 de novembro - mas prefiro
ficar com a previsão feita pela Amazon; acho mais confiável.
A boa notícia para os leitores mais apressadinhos e
que gostam de garantir o seu “bebê” antres que ele pise nas prateleiras é que a
obra já está em pré venda nas principais livrarias virtuais.
O lançamento de Moyes não tem nenhuma ligação com a
sua famosa saga “Como eu era antes de você” ou “Saga Lou” como alguns preferem
chamar. Na realidade, o lançamento que aterrissa em terras tupiniquins no
próximo dia 24, é uma obra independente, sem nenhuma ligação com “Como eu era
antes de você”, “Depois de você” e “Ainda sou eu”.
02 novembro 2019
Le Monde Bizarre – O Circo dos Horrores
Quando um autor de terror gore ou splatter decide mesclar
esse gênero literário com outros temas sérios como a pedofilia, ele começa a
pisar em cascas de ovos. Se ele resolve ir mais além e acrescentar na receita
do bolo outros ingredientes, entre os quais elementos religiosos – igrejas,
padres, pastores e mais isso ou aquilo – ele começa a pisar em casacas de ovos
com coturnos. De cada dez escritores que tentam essa proeza, 9,5 se dão mal,
por isso, o melhor é não arriscar, e ficar apenas nas vísceras expostas,
mutilações, músculos dilacerados, ossos quebrados, canibalismo, além de sangue,
muito sangue.
Cara, escrever gore ou trash com classe é
extremamente difícil e são poucos que os que conseguem fazer isso sem
extrapolar o bom senso, entre os quais destaco César Bravo que tem o dom de
fazer um gore pesadíssimo, mas deliciosamente palatável. Tanto é que parou de
gastar dinheiro com as suas publicações de ebooks independentes e foi parar na
editora Darkside.
Portanto, se você optou em seguir esse gênero, fique
apenas com ele e evite as ‘misturebas’ com temas complicated e polêmicos.
28 outubro 2019
A Última Colônia
Vou dar dois conselhos antes de você ler “A Última
Colônia” de John Scalzi: primeiro, jamais encare o novo livro sem antes ter
lido “Guerra do Velho” e “As Brigadas Fantasma” e, segundo, esteja pronto para
uma leitura mais introspectiva e conspiratória, sem as emocionantes batalhas
presentes nos dois primeiros livros da saga. E aproveitando o embalo, já que
estou me referindo à batalhas, em “A Última Colônia”, os leitores encontrarão
apenas duas e bem menos intensas do que aquelas que John Perry e Jane Sagan
lutaram em “Guerra do Velho” e “As Brigadas Fantasma”.
“A Última Colônia” é uma sequência direta dos outros
dois livros da série, por isso se a galera resolver ler a obra sem dominar o
universo da ‘União Colonial (UC)’ e das ‘Forças Coloniais de Defesa’ (FCD)
criado pelo autor, sinto muito, mas vocês ficarão desorientados. Os três livros
são interligados e precisam ser ‘devorados’ na ordem para uma leitura da saga mais
prazerosa.
Se você seguir esse conselho, certamente gostará muito
de “A Última Colônia” que fecha com chave de ouro e de uma maneira emocionante a
“Saga do Velho” como ficou conhecida por alguns leitores.
26 outubro 2019
Filho de Elis Regina lança a biografia "Elis e Eu - 11 Anos, 6 Meses e 19 Dias com a Minha Mãe”
Não gosto muito de ler biografias, nem as não
autorizadas e muito menos, as autorizadas. É complicado galera. Ou o autor, por
vingança, desce o sarrafo no biografado, abrindo a mala de ferramentas,
inventando cobras e lagartos ou então, por gratidão, endeusa o fulano ou fulana
transformando-o no rei ou rainha que eles nunca foram.
Por isso, tenho poucas obras biográficas em minha
estante. Por outro lado, sei que não posso generalizar, pois se temos
biográficas nulas em termos de qualidade e sinceridade, em contrapartida temos
livros do gênero fantásticos e principalmente honestos, entre os quais posso
citar: “Eric Clapton – A Biografia”; “Eu, Tina” e “Rita Lee: Uma
Autobiografia”.
Durante a semana, após dar as minhas zapeadas costumeiras
pelas livrarias virtuais, fiquei sabendo do lançamento de uma nova biografia, e
prá variar, sobre mais um cantor, ou melhor, uma cantora: Elis Regina. E, cá
entre nós, torço para que a obra seja tão boa quanto a anterior escrita pelo
jornalista Júlio Maria em “Nada Será Como Antes”. Esta, sem dúvida, uma
biografia reveladora e verdadeira, pois foi baseada em mais de 120 entrevistas
de pessoas que conviveram com a cantora.
Agora, chegou a vez do produtor João Marcello Bôscoli,
filho de Elis, publicar uma nova biografia da artista. Trata-se de "Elis e
Eu - 11 Anos, 6 Meses e 19 Dias com a Minha Mãe", da editora Planeta, que
será lançado em 9 de novembro. A boa notícia é que o livro já está em
pré-venda.
22 outubro 2019
Muito feliz com os quatro novos "bebês" que acabaram de chegar
Já fazia algum tempo que eu não saía do
trivial com relação a compra de livros. A minha meta de aquisições literárias
nos últimos sete ou oito meses era de dois livros, no máximo. Sabe como é falta
de money, né?. Gastei muito com carro, casa e médico. E se não fosse a ajuda
importante de Lulu, o barco teria ido a pique. Por isso, reduzi drasticamente
as minhas compras, ficando no limite de dois livros, mas a maioria das vezes, um
só.
19 outubro 2019
Box com a trilogia “O Senhor dos Anéis” chega nas livrarias brasileiras em novembro
Quase sempre bate aquela vontade de relermos um livro
que provocou uma baita ressaca literária; aquela obra que mexeu com os nossos
sentimentos de leitor. Se você, por acaso, está pensando em reler a trilogia “O
Senhor dos Anéis” tenho uma sugestão. Aceita? Que tal comprar o box com os três
livros que serão relançados com uma nova “roupagem” pela editora Harper
Collins?
16 outubro 2019
Maria, A Maior Educadora da História
Não tenho o livro, mas li. Peguei emprestado da
biblioteca municipal de minha cidade. Como a biblioteca funciona num anexo da
Prefeitura, fui até lá realizar uma entrevista com um secretário de Estado que
estava visitando Pirajuí. Após a entrevista, resolvi dar uma “esticadinha” até
a biblioteca para “zapear” as suas estantes. Foi quando a bibliotecária, sem
mais nem menos, me perguntou se eu já havia lido “Maria, A Maior Educadora da
História”, livro que por sinal, ela estava lendo naquele momento. Ao responder
que não, a bibliotecária sugeriu que eu lesse, deixando um certo “que” no ar do
tipo: “Pô, você tem um blog literário e ainda não leu essa obra?!”
Aceitei a sugestão, mesmo porque sou um grande fã de
Augusto Cury, mesmo fugindo de livros de autoajuda. Quando ele escreve temas
relacionados a psicologia, deixando de lado as muletas da autoajuda, Cury pode
ser considerado um dos maiores autores do mundo. Como já havia lido e adorado a
coleção “Análise da Inteligência de Cristo”, apanhei o livro proposto pela ‘Dona
Ivone’: a bibliotecária e... não me
arrependi.
12 outubro 2019
O Instituto
Olha, vou falar a verdade já que não tenho o hábito de
mentir para os meus leitores. Ok, lá vai: “Fiquei com vontade, várias vezes, de
jogar contra a parede o novo livro de Stephen King”. Mas eu queria jogar o tal
livro com todas as minhas forças para que ele se... se... sei lá, se
desintegrasse, talvez.
Calma aí gente, vocês podem estar pensando que eu
faria isso porque “O Instituto” é muito ruim, mas na realidade não é assim. Este
meu comportamento irado, digamos assim, teria uma outra razão: a tensão.
O enredo de “O Instituto” é tenso pra caráculas, tão tenso
que faz com que o leitor fique desesperado. Além do mais, King criou
personagens tão verossímeis, tão carismáticos, que não há como não se envolver
emocionalmente com eles. O resultado dessa mistura é algo explosivo que mexe
pra caramba com os seus sentimentos. Por isso quando acontece algo que você
discorda ou ache errado envolvendo esses personagens, pimba! Vem aquela vontade
de arremessar o livro na parede. Entenderam?
Se a minha opinião valer alguma coisa – tomara que
valha (rs) – posso dizer que “O Instituto” é o melhor livro de toda a carreira
literária de Stephen King até aqui. E olha que jamais pensei que iria dizer um
troço desses depois de ter lido “It – A Coisa” e “O Cemitério”; pois é, mas
disse, e estou sendo muito sincero.
09 outubro 2019
Seis batalhas literárias épicas de tirar o fôlego de qualquer leitor
Sou apaixonado por cenas de batalhas nos livros. Amo
aqueles combates épicos envolvendo heróis, vilões, exércitos, cavaleiros ou
navios. Sejam contemporâneos ou medievais, não importa, devoro todos eles. Por
isso, tenho em lugar de destaque na minha estante as trilogias: “As Crônicas de
Artur”, “A Busca do Graal” e “Crônicas Saxônicas” que podem ser consideradas a
“santíssima trindade literária” quando o tema são batalhas memoráveis.
No post de hoje escolhi cinco batalhas que aconteceram
nos livros e que não minha opinião, merecem receber o título de antológicas ou
épicas, tanto faz. Elas foram tão bem descritas que acabei me imaginando lá no
meio da muvuca, participando do embate, sem contar que tais contendas me
fizeram suar de ansiedade torcendo para que determinados personagens se saíssem
bem.
Vamos à elas!
05 outubro 2019
Os 15 livros de ficção mais vendidos em 2019
Às vezes, os melhores insights surgem nos momentos
mais inusitados de nossas vidas. A ideia desse post surgiu assim. Ontem, quando
eu e Lulu retornávamos do médico, me atacou uma cólica medonha no sistema
digestivo. Não sei como adquiri essa famosa “Síndrome do Intestino Irritável”
que provoca um verdadeiro reboliço nas minhas tripas. Cara, elas ficam
completamente loucas e, geralmente, nos piores momentos.
Senti o drama, ontem na estrada, enquanto estava retornando
do médico que atende numa cidade distante 60 quilômetros da minha. Como Lulu
também estava impossibilitada de dirigir, tive de ir ‘tocando em frente’ como
na música do Almir Sater. E confesso que essa tocada foi ‘braba’.
Entonce, enquanto o meu sistema digestivo não sabia
se dançava forró ou discoteca, pimba!! Veio o insight : “Por que não escrever
um post sobre os livros mais vendidos em setembro?”. Obvio, né galera, já que estamos
no início de outubro. Pois é, mas mesmo sendo óbvio, eu havia comido bronha,
porque essa sugestão não estava fazendo parte dos meus planos, mas graças ao
insight que tive, num momento de desespero, ela passou a fazer. Mas para dar
uma incrementada decidi acrescentar um tempero a mais nesse insight. Pensei
comigo: “Que tal, fazer uma relação dos mais vendidos de 2019 até aqui, e não apenas
dos mais vendidos no mês de setembro?”
02 outubro 2019
De volta ao Massacre do Carandirú
Em 02 de outubro de 1992, 111 presos foram mortos
após uma briga generalizada no Pavilhão 9 da penitenciária do Carandiru, em São
Paulo. A polícia tentou conter e foi autorizada a invadir pelo coronel da
reserva Ubiratan Guimarães, falecido em 2006. Ele comandou os policiais e foi
condenado a 632 anos de prisão. Hoje completam-se 27 anos da invasão.
Acredito que esse assunto sempre continuará atual,
além de servir, por muitos anos ainda, como tema de teses de doutorado ou
mestrado, livros e filmes.
Como citei no início, a confusão começou na manhã de
2 de outubro de 1992, após um briga entre detentos se generalizar pelo Pavilhão
9. Cerca de 300 policiais foram chamados pelo diretor da casa de detenção,
Ismael Pedrosa. A partir desse momento, iniciara um dos mais marcantes flagelos
da história brasileira.
Os presos começam a entregar as armas para negociar
o fim da rebelião. Contudo, a PM rompeu a barricada feita pelos detentos e
entrou abruptamente no Pavilhão. As investigações do caso revelaram que, com
ordem do então governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho (MDB) e do
comandante da PM, Ubiratan Guimarães, os policiais entram atirando.
29 setembro 2019
O Instituto, livro de Stephen King, vai virar minissérie de TV
A máquina chamada Stephen King não para; continua
produzindo conteúdo em quantidade avassaladora. Vejam só: o mestre do terror já
lançou, recentemente “The Institute” e “Elevation” – o primeiro, publicado no
Brasil há poucos dias com o título de “O Instituto” e o segundo, chegará por
aqui em novembro, também pela editora Suma como “Ascensão” – além de ter
confirmado a adaptação para a TV de “A Dança da Morte” e “O Instituto”. Isto
sem contar, The Outsider que será adaptado pela HBO; os contos “Posto de Parada”
e “A Corredora, que fazem parte do livro “Ao Cair da Noite” e podem ir parar,
respectivamente, na TV e nos cinemas; além de muitos outros projetos visando
adaptações para as telas grandes ou pequenas como “N”, “Milha 81” e por aí
afora.
26 setembro 2019
“Ascensão”, novo livro de Stephen King chega ao Brasil em novembro
Enquanto as traduções da saga ‘Crônicas Saxônicas’
chegam de carroça no Brasil, as obras de Stephen King – pelo menos nos últimos
meses – estão desembarcando de avião. Vejam só, fiquei sabendo, através do
Sérgio Mazzotti Neto, um leitor do blog, que o 12° livro das Crônicas chega nas
livrarias inglesas no dia 03 de outubro e nas americanas, em 26 de novembro. Por
outro lado, acabamos de sair, há poucos dias, de uma pré-venda do 11° livro da
saga, aqui no Brasil. Cara, não sei qual o motivo, mas a verdade é que a Record
está muito devagar na agilização da chegada das aventuras de Uhterd em
território nacional. Enquanto isso, a Suma de Letras vem matando a pau,
desembocando um lançamento de King atrás do outro no Brasil.
22 setembro 2019
A Guerra do Lobo (Crônicas Saxônicas - Livro 11)
Uhtred, sempre Uhtred. Digo isso porque mesmo quando o
livro não atende as suas expectativas, lá está o famoso guerreiro pagão para
salvar a história. E “A Guerra do Lobo”, 11º volume da saga “Crônicas
Saxônicas” do escritor britânico Bernard Cornwell, infelizmente, não decola. Na
minha opinião o autor deveria ter fechado a saga no momento em que Uhtred
conquistou a ancestral fortaleza de Bebbanburg, a qual ele vinha lutando para
conseguir desde os primeiros livros.
Se eu fosse o responsável pela saga e, claro, tivesse
a capacidade e o dom da escrita de Cornwell, teria arrematado o enredo no 10°
volume com a grande conquista de Uhtred, ao invés de ter a pretensão de contar
a história completa do surgimento da Inglaterra. Pois é, mas pelo ‘andar da
carruagem’, o autor pensa diferente. Por isso, certamente, teremos muitos mais
“Crônicas Saxônicas” vindo por aí. Se estou exagerando? Acho que não. O
escritor britânico deixou essa intenção bem claro nas notas históricas, no
final de “A Guerra do Lobo”, onde ele diz: “A Inglaterra ainda não existe, mas
seu nascimento, com sangue, matança e horror, está próximo. Mas isso também é
história para outro romance”. O que você entende por isso? Está na cara que o
autor deixou evidente que o arco principal de sua narrativa é o surgimento da
Inglaterra, ou seja, como os vários reinos anglo-saxões transformaram-se no
país britânico; quero dizer, suas lutas, intrigas e escaramuças, tendo Uhtred à
frente para segurar a atenção dos leitores. Caso contrário, se o enredo
excluísse Uhtred e focasse apenas no aspecto histórico, pelo menos para mim,
seria muito monótono, sem nenhum interesse.
19 setembro 2019
12 personagens dos livros que poderiam ser a tampa de sua panela
Quem nunca leu um livro e teve um crush arrasador por
determinado personagem? Um crush do tipo: “Puxa, como eu gostaria de encontrar
um homem ou uma mulher assim!”
Existem personagens masculinos e femininos capazes de causar
um verdadeiro frisson nos corações dos leitores, provocando em alguns casos,
até mesmo, amores platônicos ou ressacas literárias homéricas.
No post de hoje, escolhi 12 personagens que podem ser
a tampa da sua panela.
16 setembro 2019
Minissérie 'A Dança da Morte', baseada em livro de Stephen King, tem estreia e elenco confirmados
Cara, sou tão fã, mas tão fã de Stephen King que vou
chegar ao ponto de fugir um “tiquinho” da proposta do blog que é a de ‘falar’
sobre livros, apenas livros, e enveredar pelo lado das séries e minisséries.
Afinal de contas, estou comemorando com uma bateria de fogos a confirmação de
uma baita notícia: o serviço de streaming da emissora CBS confirmou a estreia
da minissérie “A Dança da Morte” para 2019.
13 setembro 2019
Novo livro de ‘Jogos Vorazes’ chega ao Brasil no primeiro semestre de 2020
Se você acreditava que Suzanne Collins, autora de ‘Jogos
Vorazes’, havia escrito uma trilogia fechada não deixando nenhuma brecha para
uma possível sequência. Olha... você errou.
Após mexer um pouquinho aqui, outro pouquinho ali, a
autora conseguiu encontrar um jeitinho de sequenciar saga da heroína Katniss Everdeen que rendeu
incontáveis milhões de dólares para a sua criadora, ou seja, a própria Collins.
No primeiro semestre de 2020 pipoca em todas as
livrarias o quarto livro de “Jogos Vorazes”, ainda sem título definido. A boa
notícia é que a obra terá lançamento simultâneo Estados Unidos-Brasil. Já posso
imaginar os fãs da saga tremendo de emoção ao lerem as linhas dessa postagem.
10 setembro 2019
Psicose
Se eu tivesse que dar um conselho para alguém que
pretendesse assistir ao filme Psicose
de Alfred Hitchcock, eu diria na lata: “Deixe o filme e leia o livro”. Vejam
bem, não estou querendo dizer com isso que o livro escrito por Robert Bloch em
1959 é melhor do que a produção cinematográfica de 1960. Não, não! Longe disso.
Na verdade, ambos se equivalem, são verdadeiras obras primas. Ocorre que livro
e filme são semelhantes.
Hitchcock achou o enredo desenvolvido por Bloch tão
fantástico, tão perfeito, que optou por não mudar quase nada em sua adaptação
para o cinema, incluindo o final bombástico de derrubar o queixo da galera.
Sendo assim, livro e filme tem finais semelhantes.
Portanto, o leitor de “Psicose” que já assistiu a produção cinematográfica irá
degustar a obra já conhecendo a reviravolta que acontece no final. E apesar de
Hitchcock quase não ter mexido no enredo original, o livro de Bloch tem um
clima mais macabro e tenso do que o filme. Exemplo disso é a famosa cena do
chuveiro, onde o assassinato da personagem durante o banho é muito mais
sinistro e violento. Enquanto no filme, a vítima é morta a facadas, no livro, o
assassino utiliza um cutelo de açougueiro, além de promover um desmembramento
do corpo. Arghhhh! Bloch narra essas cenas de uma maneira tão peculiar e
realista que chega a perturbar o leitor. A carga psicológica é muito grande.
07 setembro 2019
10 livros completamente diferentes dos filmes
Até hoje, mesmo já tendo passado mais de uma década,
me lembro do choque que tive após ter lido “O Concorrente”, um dos livros
lançados por Stephen King com o pseudônimo de Richard Bachman. O motivo do
espanto foram as diferenças absurdas existente entre a obra literária e a sua
adaptação cinematográfica.
Eu lembro, perfeitamente, que na década de 80
assisti ao filme “O Sobrevivente” - com um Arnold Schwarzenegger ainda jovem e
no auge da fama - duas vezes no cinema da minha cidade. Na primeira vez, fiquei
P... da vida com um casal que ficava se agarrando nas duas poltronas da frente.
Quando fui chamar o lanterninha para controlar o ímpeto da dupla fogosa e e alertá-los
de que eles estavam no lugar errado, pois é... cadê o lanterninha? Ele já tinha
ido embora por um problema de saúde. Nem mesmo o gerente estava por lá, só o
bilheteiro que não quis se envolver. Resultado: quando voltei para a sala de
exibição o casal continuava por lá, se agarrando mais do que nunca, e outra...
a minha poltrona, outrora vazia, já tinha um novo dono. Como o cinema estava
lotado, fui embora.
29 agosto 2019
Oito livros da Darkside que devem ter um espaço obrigatório em sua estante
Apesar de pouco tempo no mercado editorial, menos de
sete anos, a Darkside Books já lançou verdadeiras pérolas que deixaram os seus
leitores extasiados. É evidente que a caveirinha também deu alguns tiros no pé
com obras, digamos... nem tanto atrativas, mas a maioria de seus lançamentos
acertaram o alvo.
Um dos referenciais da editora carioca é o layout de
seus livros, quase sempre em capas duras, papel de excelente qualidade e ilustrações
incríveis, capaz de enlouquecer qualquer colecionador. Resultado: estouro no
cartão de crédito no final do mês, com certeza. Mas é importante frisar que o
sucesso das obras da Darkside não se restringe apenas ao seu visual, mas também
ao seu conteúdo.
Dando, com frequência, oportunidade para jovens escritores
brasileiros, americanos e europeus lançarem os seus livros de terror, fantasia
ou suspense, a editora se transformou num sucesso absoluto de vendas.
25 agosto 2019
As Ruínas
As páginas finais de As Ruínas (2006) – digo páginas finais porque o livro não é
dividido em capítulos, o que na minha opinião, trata-se de uma falha enorme da
editora – tem uma carga emocional muito grande. As situações vividas pelos personagens
chegam ao extremo; trechos envolvendo automutilações, amputações a sangue frio,
além de um terrível e sui generis vilão carnívoro que devora as suas vítimas sorrateiramente
e sem piedade, minam a resistência do mais forte dos leitores, tanto é verdade,
que perto do final fui obrigado a “dar um respiro” e deixar o livro sobre a
mesa, quietinho, para prosseguir a leitura somente depois.
Costumo dizer que Scott Smith foi muito sádico ao
escrever As Ruínas, porque além das
cenas chocantes envolvendo a luta de cinco jovens contra um inimigo assustador
e impiedoso, o autor também explorou ao máximo os medos, incertezas, ansiedades
e conflitos de cada um dos personagens. Cara, você não imagina como a soma de
tudo isso deixa o enredo tenso pra caráculas.
21 agosto 2019
“Os Portões de Pedra” de Patrick Rothfuss e a sua enigmática data de lançamento. Seria agosto de 2020?
Acredite é verdade. Todas as noites em minhas
zapeadas pela Net, a primeira coisa que faço é vasculhar uma infinidade de
sites literários brasileiros, americanos e europeus na esperança de encontrar
alguma novidade com relação ao novo livro de Patrick Rothfuss: “The Doors of
Stone” (Os Portões de Pedra) que fecha a trilogia do arcano Kvothe. Esta minha
garimpagem virtual já dura muito tempo, acho que anos, tanto é verdade que
acabou se tornando um hábito.
Durante todo esse período não encontrei nenhuma novidade;
quero dizer... nenhuma novidade até a madrugada de ontem quando ao acessar dois
sites tive uma grata surpresa com relação a uma possível data de lançamento.
17 agosto 2019
Cinco vilões assustadores dos livros de terror de Stephen King que me causaram calafrios
Já perdi muitas horas de sono por causa de alguns
personagens criados por Stephen King. Ainda me lembro do dia, ou melhor, da
noite, em que li “A Coisa”. Caraca! Mesmo que eu não tenha chegado ao ponto de
ter pesadelos com Pennywise, confesso que em certos momentos preferia passar
pelo tormento de encarar uma bexiga cheia do que me levantar, caminhar por um
comprido corredor escuro, acender a luz, e dar uma gostosa ‘aliviada’. Verdade!
Cheguei a fazer isso.
Mas Pennywise não foi o único com esse poder, como
sou um leitor assíduo das histórias e contos do mestre do terror, conheci
muitos outros personagens que atazanaram – no bom sentido – as minhas
madrugadas. Por que madrugadas? Simples galera. É que tenho o hábito de ler
nesse horário. Bem, mas vamos ao que interessa.
14 agosto 2019
“O garoto que seguiu o pai para Auschwitz” chega ao Brasil no dia 19 de gosto
Quem leu e gostou de histórias como “O Tatuador de
Auschwitz”, “O Diário de Anne Frank” e “O Homem Que Venceu Auschwitz”, com
certeza também gostará do lançamento da Objetiva que ‘aterrissa” nas
prateleiras das livrarias em 19 de agosto próximo. “O Garoto Que Seguiu o Pai
para Auschwitz” de Jeremy Dronfield é a mais recente aposta da editora. A obra que
já está em pré-venda nas principais livrarias virtuais conta a saga dos judeus austríacos
Gustav e Fritz Kleinmann que estiveram nos letais campos de concentração Auschwitz
e Bergen-Belsen e conseguiram escapar para contar a história.
A família Kleinmann, judia, morava em Viena. Gustav
Kleinmann era estofador e sua mulher, Tini, era dona de casa. O casal tinha
quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt. Viviam uma rotina tranquila até o
momento em que Adolf Hitler decidiu invadir a Áustria e anexá-la aos domínios
da Alemanha nazista. A partir desse momento, a família Kleinmann passou a ser
perseguida e estigmatizada. Os amigos com os quais conviviam, se tornaram
inimigos, da noite para o dia e o pequeno negócio de Gustav foi expropriado
pelos nazistas.
11 agosto 2019
Oito enciclopédias em fascículos que deixaram uma baita saudades
Pretendia escrever esse post há vários dias, mas
sempre acabava empurrando com a barriga. Isto não quer dizer que o assunto não me
inspirava. Pelo contrário, a sucessão de adiamentos tinha um outro motivo, bem
mais sério.
Todas as vezes que tentava escrever esse post, me
envolvia tanto com as lembranças dos anos 70 - que marcaram a minha geração de
leitores e colecionadores de enciclopédias em fascículos - que acabava
divagando e me esquecendo do post. Por exemplo, começava a escrever sobre “Conhecer”
e já vinham as lembranças daquelas capas
maravilhosas de seus fascículos. Juntamente com essas lembranças, chegava
a danada da dispersão, pois o outrora ‘menino’, aqui, retornava à sua infância
ou adolescência e ‘perdia’, bem... prefiro dizer: ‘ganhava’, minutos preciosos
recordando aquelas décadas, engatando lembranças de minha mãe, uma pessoa que
sempre incentivou a minha leitura.
Lembrava, também, das antigas bancas de revista da
minha cidade onde ficavam expostos os fascículos de tantas outras enciclopédias.
E pronto! Lá vinham mais divagações.
07 agosto 2019
A Herdeira
No mês passado, enquanto estava lendo “A Herdeira”
de Sidney Sheldon escrevi no Instagram que o único problema que enfrentamos ao depararmos
com um livro do autor é que ele vicia. Por isso, somos obrigados a comprar
outros, outros e mais outros e quando percebemos, a nossa estante já está
repleta de Sheldon.
Foi isto que aconteceu comigo. Tinha “A Herdeira”
perdida em minha estante há muitos anos e numa dessas manhas de inverno, após
uma ressaca literária terrível – havia acabado de ler “O Cemitério” de Stephen
King - resolvi dar uma quinada de 360 graus. Estava à procura de uma história
romântica, tipo folhetim. Foi quando bati os olhos na capa hiper-brega da
Record que tinha estampada a foto de uma mulher abraçando um homem e olhando
voluptuosamente para ele. “É esse mesmo!”, disse eu, me referindo ao livro.
A minha intenção era ler apenas alguns capítulos,
mesmo porque ainda não estava totalmente recuperado da ressaca causada pelo “O
Cemitério” , mas quem disse que consegui abandonar a história? Quando percebi
estava devorando o livro!
03 agosto 2019
Medicina dos Horrores
Ok, deixe-me contar um segredinho: na minha
infância, sempre sonhei ser médico. E olha que esse sonho durou bastante, pelo
que eu me lembre, até... os meus 18 anos. Tanto é que cheguei a me inscrever
para o vestibular de medicina, mas depois desisti. Sei lá, simplesmente desisti
e, então, acabei encontrando o que eu amo até hoje: o jornalismo.
Talvez por essa “paixão adolescente”, após décadas,
eu ainda me amarro em livros que abordem temas relacionados a história da
medicina, principalmente no que diz respeito a sua evolução através dos tempos.
Desse modo, quando vi o lançamento de “Medicina dos Horrores” da escritora e doutora
em história da ciência, Lindsey FitzHarris, não titubeei nem um segundo e já
reservei o meu exemplar que na época estava em pré-venda.
O livro é fantástico, pois a autora numa linguagem
fluída e descomplicada faz com que os leitores tenham uma ampla noção de como
era a prática da medicina no século XIX e a luta de um jovem cirurgião chamado
Joseph Lister em adotar métodos antissépticos que evitassem as infecções
pós-operatórias que matavam milhares de pacientes naquela era.
29 julho 2019
“As Ruínas”: após mais de 10 anos, finalmente, terei o livro em minha estante
Já escrevi há alguns anos que ao vermos um livro que
nos interessa, principalmente em sebos, jamais – e eu disse jamais com toda a
minha convicção – devemos deixar de compra-lo naquele momento, porque amanhã ou
depois poderá ser tarde (ver aqui e aqui). Aprendi essa lição após deixar passar em branco algumas
oportunidades de ouro. Livros, cuja perda eu lamento até hoje.
Um desses livros é “As Ruínas” de Scott Smith,
lançado pela editora Intrínseca em 2007. Ainda me recordo que na época de seu
lançamento fiquei muito interessado, mas então, o tempo foi passando e eu fui
deixando para trás, vítima daquela ‘maledeta’ ‘autossuficência literária’. Sabe
quando temos a convicção de que o livro que queremos, estará esperando por nós
o tempo que quisermos? Pois é, pensei dessa forma com relação “As Ruínas”, mas
após ‘topar’, recentemente, com o livro, dessa vez, no portal da Estante
Virtual quase tive um ataque cardíaco. C-a-r-a-m-b-a! Só restavam oito
exemplares! Fui conferir no Mercado Livre e nada; visitei vários livreiros
independentes e nada; livrarias, então, piorou. Os preços dos livros usados que
encontrei nos sebos da Estantes Virtual custavam aproximadamente R$ 70,00
incluindo o frete. E pensar que deixei de pagar preços módicos num passado
remoto.
25 julho 2019
10 escritores que detestaram a adaptação de seus livros para o cinema
Há alguns dias, li uma entrevista de Stephen King
que me chamou a atenção. Perguntaram o que ele achava da adaptação
cinematográfica de “It”. O autor derramou elogios para o filme. Então, o repórter
da revista (não me lembro o nome do periódico) aproveitou o embalo e fez a
mesma pergunta, mas com relação a um outro filme: O Iluminado. Vicheeee!! King
detonou a adaptação e disse que a odiou. O curioso é que a produção dirigida
por Stanley Kubrick foi um sucesso de público e crítica, menos para King que
foi o autor do livro.
Após ler essa entrevista, tive a ideia de escrever
um post sobre autores que odiaram a versão de seus filmes para o cinema. E olha
que são muitos! Portanto, vamos conferir 10 filmes baseados em livros que por
muito pouco não provocaram um ataque de nervos em seus autores. Vamos à eles!
21 julho 2019
10 livros para comemorar os 50 anos da chegada do homem à Lua
Neste sábado (20) completaram-se 50 anos do primeiro
passo do homem na lua. Foi um momento
marcante na história mundial e que emocionou milhares de pessoas em todo o
mundo. Quando Neil Armstrong - líder da missão Apollo 11, que ainda tinha como
tripulantes Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins – pisou na lua, em 20 de
julho de 1969, um dos maiores sonhos do homem, naquela época, relacionados à
conquista do espaço se tornaria realidade.
E o nosso blog, é evidente, não poderia deixar que
essa data passasse sem nenhum registro. A melhor forma que encontrei para
homenagear a data foi a publicação de uma lista de 10 livros que abordassem o
tema da conquista lunar pelo homem. E sabemos que ao longo de décadas, a
conquista do nosso satélite natural rendeu ótimos livros de ficção científica,
biografias e por aí afora.
Assinar:
Postagens (Atom)