26 fevereiro 2021
Jogada Mortal
Meu irmão do meio tinha o hábito de viajar, pelo menos, duas vezes por semana para o litoral paulista. Segundo ele, não há nada melhor para refrescar ‘cabeça quente’ do que uma praia. O Orlando é dono de um jornal e só eu sei de sua luta para manter aquele veículo de comunicação aberto e gerando empregos. Acredito que essas viagens – hoje, elas ficaram mais raras – serviam como válvulas de escape para os problemas enfrentados no trabalho.
Como ele sabe que sou um leitor de carteirinha, todas as
suas viagens litorâneas acabavam me rendendo bons livros. Acho que o meu irmão
pensava que eu lia qualquer coisa, já que não me perguntava qual livro eu
gostaria de ganhar. Tenho quase certeza que sua intenção era fazer surpresa,
mas cá entre nós, quando você presenteia alguém com um livro sem saber se a
pessoa gosta daquele gênero ou até mesmo se já tem aquela obra na estante, a
probabilidade de erro é grande. No meu caso, tive muita sorte porque o Orlando acertou
bem mais do que errou. E um de seus acertos foi Jogada Mortal de Harlan Coben que eu já li há algum tempo e por
isso estava devendo uma resenha da obra. Brinco com o meu irmão, dizendo que
esse livro foi um presente que ele acertou na trave e por pouco não foi bola
fora. Jogada Mortal faz parte de uma
saga de sete livros sobre um personagem chamado Myron Bolitar e ao invés de
comprar o primeiro volume, o ‘mano velho de guerra’ acabou comprando o segundo!
Quer dizer comecei a leitura um pouco torto, mas posso afirmar que não me
atrapalhou em nada, já que as obras não seguem uma ordem cronológica.
23 fevereiro 2021
História de Christiane F. vira minissérie de TV
Quando o livro Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída foi lançado entre o final dos 70 e início dos 80, a sociedade alemã entrou em polvorosa, principalmente as autoridades policiais e o próprio governo. Também não era para menos, pois o relato, em primeira pessoa, de Christiane Vera Felscherinow – apesar do livro ter sido escrito por dois jornalistas – se revelou um relato perturbador do uso de drogas e suas consequências para crianças e adolescentes daquele País. Seria o mesmo que dizer que as autoridades alemãs estavam alheias a esse grave problema. A pergunta que passou a atormentar a cabeça do governo – em pleno período da chamada ‘Guerra Fria” - foi a seguinte: “O que os outros países irão pensar dessa situação?”
20 fevereiro 2021
“O vírus da estrada vai para o norte”: um conto assustador de Stephen King que me fez perder o sono
Caráculas! Tem alguns contos de Stephen King com o poder de bambear as nossas pernas – isso se estivermos lendo de pé – e afrouxar os músculos da bexiga – nesse caso, ter um WC por perto é essencial. Estes contos provocam sensações piores do que aquele tradicional calafrio que começa na nuca e vai descendo para a base da espinha. Cara, cai na besteira de encarar uma dessas histórias, ontem de madrugada e... sozinho – Lulu estava viajando à serviço. Que parada indigesta!
15 fevereiro 2021
Cinco livros de Harold Robbins que não podem faltar em sua estante
Harold Robbins fez parte da minha adolescência. Passei grande parte desse período da minha vida lendo as tramas regadas a relações conflituosas, traições e sexo. Nos anos 70 e 80, muito mais na década de 70, os livros de Robbins vendiam como água no deserto, principalmente as edições econômicas publicadas em papel jornal e que tinham um preço muito mais acessível. Lembro que encontrava essas edições na banca de revistas perto de casa.
O ‘menino’, aqui, tinha uma sorte danada já que o meu
irmão mais velho também era fã de Robbins e vivia comprando essas edições baratinhas.
Putz, saudades daquele tempo.
No post de hoje decidi fazer uma homenagem para esse
autor que viveu a sua fase de ouro na década de 1970. Selecionei cinco livros
Robbins que na minha opinião não podem faltar na estante de qualquer leitor que
apreciava o seu estilo literário.
Vamos a eles!
11 fevereiro 2021
Mesmo arrebentado, não poderia deixar de escrever sobre o livro “A organização: A Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo”
São 21H40m no momento em que escrevo este post. Acabei de chegar em casa depois de pautas estressantes, gritos na minha orelha – também gritei na orelha de alguns – corrida contra o relógio; substituição de reportagem, cujo tema naufragou e etc e amis etc. Quem vive o seu dia a dia dentro da redação de um jornal ou emissora de rádio sabe do que estou falando. Cara, às vezes é muito estressante.
Por isso, serei breve na postagem de hoje, aliás muito
breve. Entendam que eu estou arrebentado, com fome, louco para tomar um banho e
probleminha: estou sentindo que não conseguirei escrever essa postagem se
deixar para depois da ducha e da comida que a Lulu está preparando no capricho
para mim. Cara, não vou conseguir, verdade; depois só quero cama.
Mas vamos ao que interessa. Passei para dar uma dica
de leitura para a galera. Este livro foi lançado em novembro do ano passado e
acabou passando despercebido por mim. Tomei conhecimento da obra da jornalista
Malu Gaspar na segunda-feira, dia 8, através de um colega de trabalho. Após
pesquisar mais detalhes na Internet, só vi elogios. Todos e quando digo todos,
estou me referindo tanto a crítica especializada quando aos leitores, de um
modo geral, estão babando pela obra. Trata-se do livro A organização: A Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo.
O título já diz tudo né galera?
07 fevereiro 2021
10 livros dos loucos anos 80 que fizeram a cabeça dos leitores daquela geração
Como prometi no post anterior, desta vez voltei com a lista dos dez livros que fizeram a cabeça dos leitores na década de 80. Aliás, você se lembra qual era a sua idade nos loucos Anos 80? Eu estava na casa dos meus vinte e poucos anos e garanto que já era um leitor ensandecido, um verdadeiro devorador de livros.
Procurei, através de pesquisas na Internet, selecionar
dez obras que estavam no auge naquela década, consideradas grandes coqueluches
literárias, verdadeiras campeãs de vendas. Li algumas delas na época de seus
lançamentos e outras anos depois, afinal de contas um livro com qualidade, se
tornar atemporal, podendo ser lido em qualquer época. Mas confesso que não li
todos os que estão na lista.
Mas vamos ao que interessa.