29 junho 2021

Personagens de 10 livros e contos de terror que passaram momentos assustadores e de gelar o sangue


Hoje, gostaria de escrever, não propriamente, sobre personagens de terror que assustam, mas sobre personagens de terror que se assustaram e... muito! Eles enfrentaram momentos do mais puro horror daqueles que provocam calafrios e gelam o sangue. 

Alguns desses personagens foram relapsos porque mesmo sendo alertados do risco que corriam, decidiram ignorar os avisos e encarar o sobrenatural – resultado: se deram muito mal; outros, simplesmente foram vítimas do desconhecido, mesmo respeitando esse desconhecido – resultado: se deram mal do mesmo jeito.

26 junho 2021

Fãs de histórias em quadrinhos ganham um novo super-herói brasileiro: “Homem Chiclete”

Não tem como deixar de admirar o trabalho de escritores, quadrinistas e cartunistas independentes que lutam com afinco para colocar no disputado mercado literário as suas publicações. E se essa luta tiver como arena o Brasil, a admiração aumenta mais ainda. Digo escrevo isso porque a briga aqui na terrinha, por um luar ao sol no tão sonhado “Paraíso Literário”... é cruel. Basta ver as grandes editoras – e agora, por incrível que pareça, as pequenas também – em endeusar os escritores e cartunistas conhecidos e relutar em dar oportunidade para jovens promessas, pratas da casa.

Galera, o que me deixa triste; aliás, mais do que isso - o que me deixa Put..da vida - é saber que neste grupo de escritores e cartunistas que pedem ou até mesmo imploram por um lugar ao sol, tem muita gente boa, grandes talentos, de fato.

Nesta semana, fiquei conhecendo o trabalho de um quadrinista de Jundiaí chamado Ede Galileu e que é muito conhecido em sua cidade. Não sei se ele já mostrou o seu trabalho para grandes editoras do País; o que sei é que a obra, recém lançada, que tive acesso, é fodástica. Uma história em quadrinhos muito bem produzida com layout e desenhos de encher os olhos, além de contar com um personagem hiper-carismático e que certamente irá conquistar o coração da galera. Estrou me referindo ao “Homem Chiclete”. Isso mesmo! Nome curioso, não acham? Pois é, trata-se de mais um super-herói brasileiro.


Criado em 2003, o “Homem Chiclete” só foi aparecer, pela primeira vez, em uma publicação no ano de 2009 na revista independente “Liga Jundiaiense de Super-Heróis” (uma brincadeira feita por autores da cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo).  Agora, em 2021, ele ganha a sua primeira revista solo.

         O personagem é um super-herói que possui o corpo com as propriedades de um chiclete de tutti-frutti. Apesar de seus poderes, suas maiores qualidades são o otimismo e o bom humor que norteiam as suas ações. Virtudes que não o abandonam nem mesmo quando enfrenta as piores adversidades.

A revista, recém lançada, tem o formato americano (17x26 cm ), 32 páginas inteiramente coloridas. Os leitores ainda ganham de brinde um marcador de páginas e 4 cards do personagem.

Além de explicar a origem do “Homem Chiclete”, a HQs também  acompanha o personagem num dia tranquilo onde ele faz de tudo pra se firmar como o herói da cidade, coisa que não é tão fácil.


A revista também traz uma história bônus que marca a estreia do  personagem "Chicletinho", a versão infantil do herói, que em sua primeira aventura, precisa superar o medo para enfrentar enfrentar uma grande ameaça. 

O “Homem Chiclete”, pelo menos para mim, lembra muito um outro personagem antológico dos quadrinhos publicados pela Dark Horse Comics nos anos 80 e que em 1994 foi parar nos cinemas na pele de Jim Carrey:  “O Máscara” (The Mask). Para os dois personagens não existem adversidades, apenas bom humor e alegria. Ambos são muito carismáticos e parecidos.


Além de Galileu que é artista plástico, arte-educador, ilustrador, quadrinista e produtor cultural em Jundiaí, também estão envolvidos no projeto da primeira revista solo do “Homem Chiclete”: Eduardo Ferrara, Wagner Costa, Flávio Luiz, Thiago Ribeiro, Georg Wolfe, Rafael d Latorre, Walter Junior, Edde Wagner e Márcio Abreu.

Vale lembrar que além desse personagem, Galileu também é autor de quatro publicações independentes: “Liga Jundiaiense de super-heróis”, (em parceria com 2 amigos da cidade), “Casa Poiesis”, (baseada na peça teatral de Claudio de Albuquerque), das pubicações coletivas "Japy -Tudo é finito" (indicada ao troféu HQ Mix de 2019) e "Japy - Superação", (lançada este ano de 2021 também), além de participações em publicações de outros autores e webcomics.

Taí, leiam e divirtam-se com mais esse super-herói brasileiro. Uma HQs que vale a pena.

OBS: A revista está a venda neste endereço: http://www.jundcomics.com.br/loja

21 junho 2021

10 box de livros que você precisa ler e ter em lugar de destaque na estante

Acredita que somente após três tentativas sofridas consegui escrever esse post? Não foi nenhum bloqueio ou falta de ideias, se bem que isso já aconteceu várias vezes; foi o frio. Isso mesmo. Caiu muito a temperatura por aqui. Como tenho o hábito de escrever durante a noite, o frio impediu que eu organizasse os meus pensamentos. Queria que vocês me vissem; parecia uma múmia entravada sentada na frente do computador cheio de mantas, edredons, touca, cachecol e ainda... tremendo. Lulu morria de rir, riu tanto que queria até bater uma foto para que eu postasse. Claro que não deixei, né?! (rs).

Cara, não deu. Nas duas noites seguintes também melou. Então, desisti e resolvi mudar o meu hábito, pelo menos enquanto essa massa de ar frio continuar estacionada na minha região. Acabei escrevendo a postagem na hora do almoço, aproveitando o finalzinho das minhas férias. Pronto, taí, espero que gostem.

Galera, o tema de hoje acho que irá agradar não só aos leitores como também aos “leitores-colecionadores”, já que estarei abordando um assunto de interesse: os box de livros, ou seja, aqueles livros com acabamento de primeira – quase sempre séries ou sagas – que são vendidos acondicionados em caixas ‘chiques nu urtimu e nu urtimu grau’.

17 junho 2021

Sidney Sheldon vicia véi... Tá loco sô!

- Sidney Sheldon vicia véi... Tá loco sô! – Sempre que me lembro dessa frase, incluindo os seus vícios de linguagem, dou boas risadas. E como dou! Ela foi dita há alguns anos pelo João Neto um amigo dos tempos de universidade. Quando o encontrei no terminal rodoviário de Bauru, antes dessa pandemia infernal, enquanto relembrávamos os velhos tempos escolares vividos no início dos anos 80, ele acabou soltando essa pérola. Na oportunidade nem sabia que ele era fã de Sidney Sheldon.

13 junho 2021

A Mulher na Janela

Vamos lá. Um breve resumo do enredo, sem spoilers. Em A Mulher na Janela, A.J. Finn conta a história de Anna Fox, uma psicóloga que sofre de agorafobia e por isso passa o tempo inteiro trancafiada em seu apartamento em Nova York. A protagonista começa, então, a vigiar os novos vizinhos com a ajuda de uma câmera com lentes de zoom bem potentes, até que acaba testemunhando um crime brutal. Todos ao redor de Anna começam a duvidar dela. Por duvidam? Eu explico: Além de espionar os vizinhos e ter uma vida reclusa por causa de sua doença, a personagem é viciada em remédios psicotrópicos e bebidas alcoólicas, uma mistura que sabemos de cor que nunca dá certo. Portanto, por mais que afirme que viu um assassinato, ninguém acredita nela. Para eles, tudo não passou de uma alucinação.

08 junho 2021

10 livros de ficção apocalípticos e pós-apocalípticos sem zumbis em seus enredos

Vocês já pararam para pensar que a maioria dos livros pós-apocalípticos tem nos zumbis a causa principal do fim do mundo? Verdade! Perceba que de cada 10 livros do gênero pelo menos oito – para não falar nove – tem como plot experiências cientificas mal sucedidas ou então um vírus desconhecido que ataca a humanidade e acaba transformando a maioria dos habitantes da terra em mortos vivos.

Na postagem desta semana quero fugir um pouco do convencional e citar alguns livros apocalípticos e pós-apocalípticos, cujos autores optaram por excluir os zumbis de suas tramas e substituí-los por outras maneiras mais criativas para devastar a maioria da raça humana. Vamos com as indicações.

04 junho 2021

Depois

Rapaz! Stephen King tem algumas ‘tiradas’ homéricas e ao mesmo tempo hilariantes. Elas chegam quando você menos espera; naquele momento em que o romance ou conto de terror está perto do ápice, quando o leitor sabe que vai dar merd... na vida de algum personagem, então... King solta algo hilário que faz a galera estourar de rir. 

Acho importante essa quebra proposital no clima de suspense. Além de dar um tempo para o leitor respirar e principalmente se preparar para o ‘pega pra capa’ reservado para as próximas páginas, também funciona como uma pitada extra, um temperinho especial na história, deixando-a mais interessante. Foi assim em O Cemitério, A Coisa (It), Quatro Estações e agora, se repetiu em Depois, o mais novo lançamento do mestre do terror.

Imagine só... perto do ápice da história quando um sequestro está em andamento, eis que um dos personagens solta a pérola: “O aposento lá dentro estava tão preto quanto o cú de um gato preto”. Olha... me desculpa... não aguentei e soltei a gargalhada. Puxa vida King, assim não vale (rs).

Galera, deixando de lado a escuridão do tal aposento e a sua analogia com com um gato preto, o novo livro de King é fantástico. Li as suas 190 páginas numa tacada só.

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