28 dezembro 2019
10 livros de aventura que mais gostei de ler e que não podem faltar em sua estante
Dúvidas cruéis: aproveito este final de semana para
organizar a minha estante de livros que está uma bagunça danada; prossigo a
leitura de “VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue” que estou achando viciante;
lavo a minha roupa - estamos sem empregada... Ah! O “estamos” refere-se também
a Lulu; preparo a pauta de uma entrevista para segunda-feira ou... me acomodo
na frente do meu computador e escrevo uma postagem para o blog?
Cara, acabei optando pela última proposta porque caso contrário, não iria manter cronograma que adotei como regra para a publicação dos posts. Esse cronograma significa um post a cada três ou quatro dias. Bem, chega de explicações e vamos a nossa postagem de hoje.
Cara, acabei optando pela última proposta porque caso contrário, não iria manter cronograma que adotei como regra para a publicação dos posts. Esse cronograma significa um post a cada três ou quatro dias. Bem, chega de explicações e vamos a nossa postagem de hoje.
Galera, creio que os livros de aventura fazem parte da
vida de qualquer leitor, pois não há quem resista aquelas peripécias
fantásticas aprontadas pelos personagens dos nossos livros preferidos. Adoro
livros com essas características. Na minha opinião, não existe gênero melhor
para espairecermos, um pouco, e esquecermos da correria do nosso dia a dia.
25 dezembro 2019
10 livros que vão virar filmes em 2020
Durante a semana recebi alguns e-mails de leitores
perguntando se o blog já tinha uma lista de livros que seriam adaptados para o
cinema em 2020. Aliás, é praxe nessa época do ano, sites, blogs e outras redes
sociais elaborarem relações e mais relações de obras literárias que estarão
pintando nas telonas no ano vindouro.
Então, está aí galera; para vocês que enviaram as suas
mensagens para o blog pedindo uma lista de adaptações das páginas para a sétima
arte, vamos com alguns livros que, certamente, terão os seus enredos
‘deslocados’ para as telonas.
22 dezembro 2019
Jantar Secreto
Pelas obras desses dois autores que eu já tive
oportunidade de ler, posso dizer que o Brasil já possui as suas referências em
dois gêneros literários. No terror, cito César Bravo que começou publicando
suas histórias na internet e hoje está numa das maiores editoras do País, a
Darkside, após ter o seu talento merecidamente reconhecido. No gênero Suspense/Policial,
Raphael Montes domina com toda a tranquilidade, tanto é que apesar de ainda
jovem (29 anos), seu nome é citado com frequência por grandes escritores
consagrados no exterior.
Resolvi ler Jantar
Secreto, após ter tomado conhecimento de um grande número de críticas
favoráveis à obra nas redes sociais. Adorei. Livraço. Montes mescla com
maestria cenas tensas e algumas vezes violentas com humor, mas não um humor
chinfrim ou comum; o humor de Jantar
Secreto é ácido, mas muito engraçado. E é esse tipo de humor que
contrabalança os trechos ‘trucões’ do romance; e bota ‘trucões’ nisso.
18 dezembro 2019
“VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue”, novo livro de Cesar Bravo, recebe muitos elogios dos leitores nas redes sociais
Não tenho o hábito e também não gosto de opinar sobre livros
que ainda não li, baseando-me apenas nas opiniões de outros leitores. Sou
assim, meio que São Tomé, ou seja, ver para crer. Mas acontece, que os
comentários nas redes sociais sobre VHS:
Verdadeiras Histórias de Sangue são tantos que hoje, apenas hoje, resolvi
quebrar essa regra e escrever alguma ‘cosita’ sobre o novo livro de César Bravo.
Mas não foi apenas a enxurrada de comentários positivos que me levou fazer essa
postagem, antes mesmo de ler a obra. Conheço Bravo desde 2013 quando, naquela
época ainda nos primórdios do “Livros e Opinião”, ele me enviou o pdf de Calafrios da Noite para que eu lesse e
depois publicasse uma resenha. Comecei a ter consideração pelo cara a partir do
momento que ele me pediu para ser sincero em meus comentários. Se, por acaso,
eu não gostasse da história deveria dizer isso com todas as letras e sem
rodeios. “Faça isso, estou pedindo”, disse ele. Ainda me lembro que lhe
respondi que nem precisava me pedir isso, pois se eu, realmente, não achasse o
livro razoável, escreveria a verdade n o blog. Aproveitei também para explicar
que não gostava dos chamados “livros virtuais”; para mim, sentir a textura e o
cheiro de uma história era muito importante. É importante destacar que naquela
época, o autor só lançava ebooks através da Amazon; mas tudo bem, lá fui eu,
meio a contragosto, ligar o meu notebook para ler “Calafrios da Noite”.
15 dezembro 2019
Contos Macabros – 13 Histórias Sinistras da Literatura Brasileira
O meu interesse por Contos Macabros – 13 Histórias Sinistras da Literatura Brasileira,
obra organizada por Lainister de Oliveira Esteves e lançada pela editora
Escrita Fina em 2010, surgiu após ter lido um conto de terror escrito por
Monteiro Lobato presente na coletânea ObrasPrimas do Conto Fantástico (1961) da Martins Fontes. Isto aconteceu há
‘uns’ três anos e ainda me lembro que na época levei um baque danado porque não
assimilava, de maneira alguma, que o criador do Sitio do Pica-Pau Amarelo, que encantou
tantas crianças ao longo dos anos, também fosse capaz de escrever um conto de
terror psicológico tão pesado e mórbido quanto “Bugio Moqueado”.
Adorei a história, me impressionou demais, mas admito
que fiquei meio que em choque ao saber que o seu autor foi o escritor de
histórias infantis mais famoso do Brasil. Depois disso passei a pesquisar
outros romancistas brasileiros que também optaram por seguir o exemplo de
Lobato, fugindo de suas características literárias, pelo menos, em algumas
poucas obras. Com isto, viria descobrir o livro organizado por Esteves - que
trazia em seu conteúdo, contos de terror escritos por grandes romancistas
brasileiros do século XIX e das primeiras décadas do século XX.
10 dezembro 2019
O Vilarejo
Acabei de ler O Vilarejo
há poucos minutos. Livraço, muito bom mesmo. Ainda não conheço outras
obras do escritor carioca Raphael Montes, mas se elas tiverem a mesma pegada de
O Vilarejo, com certeza também arrebentarão;
aliás, acho que já arrebentaram se levarmos em conta a maioria dos comentários
dos leitores que já leram Jantar Secreto
e Suicidas. Estes dois livros
receberam uma batelada de elogios, tanto da crítica especializada quanto dos
leitores.
Li as 92 páginas de O Vilarejo em apenas duas madrugadas e como já disse acima, adorei.
Uma das melhores coletâneas de terror que devorei nos últimos anos.
O autor de apenas 29 anos foi muito inteligente ao passar
um clima de realismo ao livro; tanto é, que o leitor fica, pelo menos um
pouquinho, na dúvida se os contos escritos são, de fato ficcionais ou...
aconteceram na realidade. Logo no prefácio da obra, Montes diz que ganhou de um
amigo, dono de um sebo, um livro escrito numa língua morta – no caso, cimério -,
e que pertenceu a uma misteriosa mulher chamada Elfrida Pimminstoffer. O livro
foi doado ao sebo pela bisneta de Elfrida que queria se desfazer de qualquer
maneira da obra. Outro detalhe estranho é que ninguém queria traduzir a história,
nem mesmo linguistas famosos por considerarem-na maldita. Por isso, o próprio
Montes se encarregou, as duras penas, da tradução após uma breve orientação de
um conceituado professor italiano. Após conseguir traduzir as misteriosas
histórias de Elfrida, ele decidiu procurar uma editora para publicá-las. Pronto; nasciam assim, os contos de O Vilarejo.
07 dezembro 2019
O Guia de Sobrevivência a Zumbis
O que me levou pedir para um amigo que me
emprestasse “O Guia de Sobrevivência a Zumbis” para ler? 1º: a minha cota
mensal de compras de livro já tinha estourado e 2º e mais importante: queria
saber como os zumbis de George A. Romero se comportariam se, de fato,
existissem. Eu disse George A. Romero porque a minha geração aprendeu a
conviver com os monstrengos assustadores de “A Noite dos Mortos-vivos” de 1968
e não com os monstrengos digitalizados e esquisitões de Walking Dead, Resident
Evil, entre outros da atualidade.
Aliás, não podemos esquecer que foi graças a Romero
que os zumbis foram alçados à categoria em que atualmente os
encontramos: verdadeiros superstars, arrastando seus trapos e corpos putrefatos
por livros, seriados, filmes e games como nunca antes.
Apesar de já ter passado muitos anos, o filme “A
Noite dos Mortos-vivos” continua sendo uma das produções de terror que mais marcaram
a minha vida. Após quase cinco décadas ainda me lembro de várias cenas do filme
que curti muito em minha pré-adolescência; anos depois, nas décadas de 80 e 90,
viria assisti-lo novamente em VHS e também na TV.
04 dezembro 2019
Novo livro da misteriosa escritora Elena Ferrante chega ao Brasil em 2020
Tenho um amigo, cuja esposa é fissurada nos livros de
Elena Ferrante. Mais do que isso, ela aproveita qualquer “deixa” nas conversas
sobre literatura para falar da misteriosa escritora. Por que misteriosa? Ok, eu
conto. Certo dia, após ouvir a mulher desse meu amigo falar tanto da sua autora
preferida, fui pesquisar alguma coisa a respeito e descobri que a tal Elena
Ferrante é famosa por proteger obstinadamente sua verdadeira identidade.
Um anonimato que ela considera necessário para dar mais peso a seus personagens
e intrigas, embora alguns também tenham visto nesta escolha uma estratégia
comercial inteligente por parte da autora e de sua editora.
Ué?! Pelo o que eu entendi, ela pode ser até mesmo uma
ghost-writer. Isto mesmo! Uma daquelas escritoras fantasmas que escrevem
romances para outros escritores conhecidos. Sabem que esse fato é comum no
chamado submundo literário, né galera? O escritor famoso pode ter tido um
bloqueio literário após escrever algumas linhas, não consegue terminar o
original de seu romance, o prazo de publicação está estourando e, então....
Pimba! Lá vem ele ou ela para resolver o problema: os afamados ou afamadas ghost-writer.
Entonce, quem sabe Ferrante não seja uma dessas ghost-writer
que por um golpe do destino escreveu em segredo um romance em segredo, mas
depois decidiu apresenta-lo para os seus patrões; eles gostaram e resolveram publica-lo,
mas sem revelar o nome da verdadeira autora. Pronto! Nascia, assim, Elena
Ferrante.
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