Enquanto as traduções da saga ‘Crônicas Saxônicas’
chegam de carroça no Brasil, as obras de Stephen King – pelo menos nos últimos
meses – estão desembarcando de avião. Vejam só, fiquei sabendo, através do
Sérgio Mazzotti Neto, um leitor do blog, que o 12° livro das Crônicas chega nas
livrarias inglesas no dia 03 de outubro e nas americanas, em 26 de novembro. Por
outro lado, acabamos de sair, há poucos dias, de uma pré-venda do 11° livro da
saga, aqui no Brasil. Cara, não sei qual o motivo, mas a verdade é que a Record
está muito devagar na agilização da chegada das aventuras de Uhterd em
território nacional. Enquanto isso, a Suma de Letras vem matando a pau,
desembocando um lançamento de King atrás do outro no Brasil.
Nessa história sombria e macabra, um advogado é
amaldiçoado com uma perda infinita de peso. Scott Carey está perdendo peso, mas
não massa corporal. Do lado de fora, ele parece o mesmo de sempre - um homem
atlético de 42 anos de idade com aproximadamente 90 quilos. Mas toda vez que
ele se pesa, a balança diz que é mais leve. O que é mais estranho, não importa
o que ele coma, ou esteja vestindo - ou mesmo o que ele está segurando. Seu
peso continua caindo. Conforme seu peso se aproxima de zero, ele sabe que logo
nada vai prendê-lo ao chão.
A história de Scott se passa na amaldiçoada e fictícia
cidade de Castle Rock, no estado do Maine, onde já ocorreram fenômenos
inexplicáveis, como caminhões assassinos, brincadeiras mortais e tantos outros
acontecimentos macabros. Desta vez, porém, os problemas de perda de peso de
Scott são o único mistério. Na abertura do romance, ele consulta um médico
aposentado que sabiamente lhe diz: "Duvido muito que isso seja algo que
possa ser investigado cientificamente". Isso confirma a decisão de Scott.
Ele não quer participar de nenhum tratamento hospitalar agressivo ou de estudos
do governo. Ele diminuirá com dignidade.
Após tomar conhecimento de sua situação, Scott não
quer se preocupar com o que vem pela frente; ele quer apenas tempo para
resolver todas as suas questões antes do Dia Zero, e por que não começar pelas
mais difíceis? Por exemplo, encarando o preconceito que suas vizinhas têm
sofrido da comunidade ― e dele ― e fazendo o possível para ajudar.
Amizades improváveis, a maratona anual da cidade e a
misteriosa condição de Scott são a fórmula para grandes transformações.
Incrivelmente alegre e profundamente triste, Ascensão é um verdadeiro antídoto
para nossa cultura intolerante.
2 comentários
Vou aproveitar e já comprar junto com O Instituto então. Nem tava sabendo. Veleu, cara.
ResponderExcluirValew amigo! 'Boas leituras'
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