28 outubro 2019
A Última Colônia
Vou dar dois conselhos antes de você ler “A Última
Colônia” de John Scalzi: primeiro, jamais encare o novo livro sem antes ter
lido “Guerra do Velho” e “As Brigadas Fantasma” e, segundo, esteja pronto para
uma leitura mais introspectiva e conspiratória, sem as emocionantes batalhas
presentes nos dois primeiros livros da saga. E aproveitando o embalo, já que
estou me referindo à batalhas, em “A Última Colônia”, os leitores encontrarão
apenas duas e bem menos intensas do que aquelas que John Perry e Jane Sagan
lutaram em “Guerra do Velho” e “As Brigadas Fantasma”.
“A Última Colônia” é uma sequência direta dos outros
dois livros da série, por isso se a galera resolver ler a obra sem dominar o
universo da ‘União Colonial (UC)’ e das ‘Forças Coloniais de Defesa’ (FCD)
criado pelo autor, sinto muito, mas vocês ficarão desorientados. Os três livros
são interligados e precisam ser ‘devorados’ na ordem para uma leitura da saga mais
prazerosa.
Se você seguir esse conselho, certamente gostará muito
de “A Última Colônia” que fecha com chave de ouro e de uma maneira emocionante a
“Saga do Velho” como ficou conhecida por alguns leitores.
26 outubro 2019
Filho de Elis Regina lança a biografia "Elis e Eu - 11 Anos, 6 Meses e 19 Dias com a Minha Mãe”
Não gosto muito de ler biografias, nem as não
autorizadas e muito menos, as autorizadas. É complicado galera. Ou o autor, por
vingança, desce o sarrafo no biografado, abrindo a mala de ferramentas,
inventando cobras e lagartos ou então, por gratidão, endeusa o fulano ou fulana
transformando-o no rei ou rainha que eles nunca foram.
Por isso, tenho poucas obras biográficas em minha
estante. Por outro lado, sei que não posso generalizar, pois se temos
biográficas nulas em termos de qualidade e sinceridade, em contrapartida temos
livros do gênero fantásticos e principalmente honestos, entre os quais posso
citar: “Eric Clapton – A Biografia”; “Eu, Tina” e “Rita Lee: Uma
Autobiografia”.
Durante a semana, após dar as minhas zapeadas costumeiras
pelas livrarias virtuais, fiquei sabendo do lançamento de uma nova biografia, e
prá variar, sobre mais um cantor, ou melhor, uma cantora: Elis Regina. E, cá
entre nós, torço para que a obra seja tão boa quanto a anterior escrita pelo
jornalista Júlio Maria em “Nada Será Como Antes”. Esta, sem dúvida, uma
biografia reveladora e verdadeira, pois foi baseada em mais de 120 entrevistas
de pessoas que conviveram com a cantora.
Agora, chegou a vez do produtor João Marcello Bôscoli,
filho de Elis, publicar uma nova biografia da artista. Trata-se de "Elis e
Eu - 11 Anos, 6 Meses e 19 Dias com a Minha Mãe", da editora Planeta, que
será lançado em 9 de novembro. A boa notícia é que o livro já está em
pré-venda.
22 outubro 2019
Muito feliz com os quatro novos "bebês" que acabaram de chegar
Já fazia algum tempo que eu não saía do
trivial com relação a compra de livros. A minha meta de aquisições literárias
nos últimos sete ou oito meses era de dois livros, no máximo. Sabe como é falta
de money, né?. Gastei muito com carro, casa e médico. E se não fosse a ajuda
importante de Lulu, o barco teria ido a pique. Por isso, reduzi drasticamente
as minhas compras, ficando no limite de dois livros, mas a maioria das vezes, um
só.
19 outubro 2019
Box com a trilogia “O Senhor dos Anéis” chega nas livrarias brasileiras em novembro
Quase sempre bate aquela vontade de relermos um livro
que provocou uma baita ressaca literária; aquela obra que mexeu com os nossos
sentimentos de leitor. Se você, por acaso, está pensando em reler a trilogia “O
Senhor dos Anéis” tenho uma sugestão. Aceita? Que tal comprar o box com os três
livros que serão relançados com uma nova “roupagem” pela editora Harper
Collins?
16 outubro 2019
Maria, A Maior Educadora da História
Não tenho o livro, mas li. Peguei emprestado da
biblioteca municipal de minha cidade. Como a biblioteca funciona num anexo da
Prefeitura, fui até lá realizar uma entrevista com um secretário de Estado que
estava visitando Pirajuí. Após a entrevista, resolvi dar uma “esticadinha” até
a biblioteca para “zapear” as suas estantes. Foi quando a bibliotecária, sem
mais nem menos, me perguntou se eu já havia lido “Maria, A Maior Educadora da
História”, livro que por sinal, ela estava lendo naquele momento. Ao responder
que não, a bibliotecária sugeriu que eu lesse, deixando um certo “que” no ar do
tipo: “Pô, você tem um blog literário e ainda não leu essa obra?!”
Aceitei a sugestão, mesmo porque sou um grande fã de
Augusto Cury, mesmo fugindo de livros de autoajuda. Quando ele escreve temas
relacionados a psicologia, deixando de lado as muletas da autoajuda, Cury pode
ser considerado um dos maiores autores do mundo. Como já havia lido e adorado a
coleção “Análise da Inteligência de Cristo”, apanhei o livro proposto pela ‘Dona
Ivone’: a bibliotecária e... não me
arrependi.
12 outubro 2019
O Instituto
Olha, vou falar a verdade já que não tenho o hábito de
mentir para os meus leitores. Ok, lá vai: “Fiquei com vontade, várias vezes, de
jogar contra a parede o novo livro de Stephen King”. Mas eu queria jogar o tal
livro com todas as minhas forças para que ele se... se... sei lá, se
desintegrasse, talvez.
Calma aí gente, vocês podem estar pensando que eu
faria isso porque “O Instituto” é muito ruim, mas na realidade não é assim. Este
meu comportamento irado, digamos assim, teria uma outra razão: a tensão.
O enredo de “O Instituto” é tenso pra caráculas, tão tenso
que faz com que o leitor fique desesperado. Além do mais, King criou
personagens tão verossímeis, tão carismáticos, que não há como não se envolver
emocionalmente com eles. O resultado dessa mistura é algo explosivo que mexe
pra caramba com os seus sentimentos. Por isso quando acontece algo que você
discorda ou ache errado envolvendo esses personagens, pimba! Vem aquela vontade
de arremessar o livro na parede. Entenderam?
Se a minha opinião valer alguma coisa – tomara que
valha (rs) – posso dizer que “O Instituto” é o melhor livro de toda a carreira
literária de Stephen King até aqui. E olha que jamais pensei que iria dizer um
troço desses depois de ter lido “It – A Coisa” e “O Cemitério”; pois é, mas
disse, e estou sendo muito sincero.
09 outubro 2019
Seis batalhas literárias épicas de tirar o fôlego de qualquer leitor
Sou apaixonado por cenas de batalhas nos livros. Amo
aqueles combates épicos envolvendo heróis, vilões, exércitos, cavaleiros ou
navios. Sejam contemporâneos ou medievais, não importa, devoro todos eles. Por
isso, tenho em lugar de destaque na minha estante as trilogias: “As Crônicas de
Artur”, “A Busca do Graal” e “Crônicas Saxônicas” que podem ser consideradas a
“santíssima trindade literária” quando o tema são batalhas memoráveis.
No post de hoje escolhi cinco batalhas que aconteceram
nos livros e que não minha opinião, merecem receber o título de antológicas ou
épicas, tanto faz. Elas foram tão bem descritas que acabei me imaginando lá no
meio da muvuca, participando do embate, sem contar que tais contendas me
fizeram suar de ansiedade torcendo para que determinados personagens se saíssem
bem.
Vamos à elas!
05 outubro 2019
Os 15 livros de ficção mais vendidos em 2019
Às vezes, os melhores insights surgem nos momentos
mais inusitados de nossas vidas. A ideia desse post surgiu assim. Ontem, quando
eu e Lulu retornávamos do médico, me atacou uma cólica medonha no sistema
digestivo. Não sei como adquiri essa famosa “Síndrome do Intestino Irritável”
que provoca um verdadeiro reboliço nas minhas tripas. Cara, elas ficam
completamente loucas e, geralmente, nos piores momentos.
Senti o drama, ontem na estrada, enquanto estava retornando
do médico que atende numa cidade distante 60 quilômetros da minha. Como Lulu
também estava impossibilitada de dirigir, tive de ir ‘tocando em frente’ como
na música do Almir Sater. E confesso que essa tocada foi ‘braba’.
Entonce, enquanto o meu sistema digestivo não sabia
se dançava forró ou discoteca, pimba!! Veio o insight : “Por que não escrever
um post sobre os livros mais vendidos em setembro?”. Obvio, né galera, já que estamos
no início de outubro. Pois é, mas mesmo sendo óbvio, eu havia comido bronha,
porque essa sugestão não estava fazendo parte dos meus planos, mas graças ao
insight que tive, num momento de desespero, ela passou a fazer. Mas para dar
uma incrementada decidi acrescentar um tempero a mais nesse insight. Pensei
comigo: “Que tal, fazer uma relação dos mais vendidos de 2019 até aqui, e não apenas
dos mais vendidos no mês de setembro?”
02 outubro 2019
De volta ao Massacre do Carandirú
Em 02 de outubro de 1992, 111 presos foram mortos
após uma briga generalizada no Pavilhão 9 da penitenciária do Carandiru, em São
Paulo. A polícia tentou conter e foi autorizada a invadir pelo coronel da
reserva Ubiratan Guimarães, falecido em 2006. Ele comandou os policiais e foi
condenado a 632 anos de prisão. Hoje completam-se 27 anos da invasão.
Acredito que esse assunto sempre continuará atual,
além de servir, por muitos anos ainda, como tema de teses de doutorado ou
mestrado, livros e filmes.
Como citei no início, a confusão começou na manhã de
2 de outubro de 1992, após um briga entre detentos se generalizar pelo Pavilhão
9. Cerca de 300 policiais foram chamados pelo diretor da casa de detenção,
Ismael Pedrosa. A partir desse momento, iniciara um dos mais marcantes flagelos
da história brasileira.
Os presos começam a entregar as armas para negociar
o fim da rebelião. Contudo, a PM rompeu a barricada feita pelos detentos e
entrou abruptamente no Pavilhão. As investigações do caso revelaram que, com
ordem do então governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho (MDB) e do
comandante da PM, Ubiratan Guimarães, os policiais entram atirando.
Assinar:
Postagens (Atom)