29 janeiro 2023
Hannibal Lecter, um vilão que deixou saudades nos livros e nos cinemas
Existem personagens da literatura ficcional tão
marcantes, tão especiais que eles nunca cansam, nunca enjoam os leitores por
mais livros que se escrevam sobre eles. Não importa que o autor lance uma
trilogia, uma quadrilogia ou uma saga com seis, oito ou dez livros porque esses
personagens sempre fisgarão a atenção da galera. ‘Entonce’, quando a série literária é encerrada e o autor enterra esse personagem
afirmando que ele nunca mais voltará, bem... aí nós, devoradores de livros que
amamos o ciclano ou a ciclana entramos numa depressão literária profunda.
Com certeza muitos de vocês que estão lendo essa
postagem já enfrentaram tal situação; eu, evidentemente não sou uma exceção.
Um dos personagens que mais marcou a minha vida de
leitor foi um vilão, mas um vilão diferente dos demais. O seu carisma é tão
fluído que na maioria das vezes passamos a trata-lo como um anti-herói e não
como um simples vilão.
Estou me referindo a Hannibal Lecter ou simplesmente “Dr.
Lecter”, o personagem criado por Thomas Harris que está presente nos livros: Dragão Vermelho (1981), O Silêncio dos Inocentes (1988), Hannibal (1999) e Hannibal – A Origem do Mal (2006).
Sempre digo para os meus amigos nas rodinhas de papos
literários que Harris pode ser considerado um gênio, pois ele conseguiu
transformar um vilão cruel, sanguinário e ainda canibal, num anti-herói querido
por grande parte de seus leitores. Cara, é totalmente “fora da casinha” você
gostar ou nutrir algum resquício de simpatia por um personagem considerado um
serial killer perigosíssimo e com o hábito de jantar pedaços de suas vítimas.
Pois é, Harris conseguiu transformar o Dr. Lecter num “sujeito” com carisma suficiente
para ganhar a simpatia daqueles que leram a quadrilogia
O Silêncio dos Inocentes.
Mas deixe-me ser justo. A culpa dessa inversão de
valores do personagem não cabe somente a Harris, mas também ao ator Anthony
Hopkins que viveu o vilão nos cinemas no período de 1991 a 2002. Eu estaria
mentindo se afirmasse que a maioria das pessoas que assistiram ao “Silêncio dos
Inocentes” (1991) não nutriram uma certa simpatia pelo vilão.
Sempre que acesso as redes sociais, procuro alguma
informação sobre uma possível sequência da quadrilogia, mas infelizmente não
encontra nada. Acredito que o fim da saga está sacramentado. Atualmente, Harris
está com 82 anos e não demonstrou até agora em suas entrevistas, algum desejo
de escrever um novo enredo sobre o Dr. Lecter. Assim, acredito que temos de nos
contentar com os quatro livros escritos e rele-los quando bater saudades.
É importante observar que o autor foi desenvolvendo
Hannibal ao longo do tempo, conforme ia escrevendo suas obras, por isso, os
livros que retratam a biografia do médico canibal não foram escritos por ordem
cronológica.
O sucesso das obras foi tanto que o vilão foi parar
nos cinemas e também na TV. A sua estreia nas telonas deu-se no filme
Manhunter, de 1986, sendo interpretado por Brian Cox. A produção passou
despercebida, não alcançando o sucesso esperado.
O personagem só adquiriu o seu verdadeiro êxito
mundial na adaptação do diretor Jonathan Demme, “O Silêncio dos Inocentes”.
Numa excelente interpretação de Anthony Hopkins, que venceu o Oscar de melhor
ator por essa atuação, o personagem Hannibal Lecter passou a ser considerado o
maior vilão da história do cinema, segundo o Instituto Americano do Cinema. O
ator ainda reprisou o papel de Lecter em “Hannibal”, de 2001; e “Dragão
Vermelho”, de 2002.
Na televisão, no período de 2013 a 2015 a NBC produziu
a série Hannibal. O ator Mads Mikkelsen deu vida ao vilão nas três temporadas
do programa, que foi cancelado pela emissora.
E finalmente, em 16 de março de 2007, estreou nos cinemas
a adaptação de Peter Webber para “Hannibal - A Origem do Mal”, sendo Lecter
interpretado por Aaron Thomas, durante sua infância, e Gaspard Ulliel, na
juventude, sendo que este último teve uma atuação muito elogiada.
Para aqueles que ainda não conhecem o personagem – o
que acredito, sejam poucos – Hannibal Lecter é um médico psiquiatra renomado que
adquiriu o hábito de “jantar” alguns de seus pacientes. No primeiro filme, “O
Silêncio dos Inocentes”, ele é convocado, mesmo estando preso, para auxiliar o
FBI a traçar o perfil psicológico de um perigoso serial killer conhecido por
Bufalo Bill.
24 janeiro 2023
Oito lançamentos literários muito aguardados para 2023
Alô, alô devoradores de livros, prontos para as
novidades literárias que estarão aterrissando por aqui, na terrinha em 2023? No
que diz respeito a mim, estou com uma baita expectativa, principalmente com
relação ao novo livro de Itamar Vieira Júnior, autor do megassucesso Torto Arado que explodiu em vendagens em
todas as livrarias tupiniquins. Salvar o
Fogo deve ser lançado no mês de abril.
Nesta postagem selecionei oito obras literárias que
deverão chegar nas livrarias brasileiras nos próximos meses. Pelo o que eu vi,
são enredos muito interessantes que irão despertar o interesse da galera que
curte vários gêneros. Suma de Letras, Intrínseca, Companhia das Letras, além de
outras editoras prometem arrasar com as suas novidades. E aí? Vamos conferir?
01
– Salvar o fogo Itamar (Itamar Vieira Júnior)
Previsão:
24 de abril
Editora:
Todavia
Abro o nosso toplist com a minha maior expectativa
literária para esse 2023. Cara, não vejo a hora da chega de Salvar o Fogo, novo livro de Itamar
Vieira Júnior. A editora Todavia já anunciou que a obra do escritor baiano de 43
anos deve chegar aterrissar nas livrarias em 2 de abril. - Iahuuuuu!! Ô abril! Vê se chega logo; demora
não!
A obra será publicada quatro anos depois de Torto arado, que se tornou um fenômeno editorial durante a
pandemia. Vendeu 430 mil exemplares e venceu os prêmios Jabuti e Oceanos.
A nova trama é ambientada no povoado de Tapera do
Paraguaçu, interior da Bahia. O romance acompanha moradores de uma comunidade
de pescadores e agricultores dominados por membros da Igreja Católica.
Proprietária de um mosteiro que há muitos séculos domina a região, a igreja
detém a posse da terra.
Salvar
o fogo terá uma edição em capa dura que será disponibilizada
somente para quem comprar o livro antecipadamente, em pré-venda.
02
- Eleições 2022 e a reconstrução da democracia no Brasil (Leonardo Avritzer, Eliara
Santana e Rachel Callai Bragatto)
Previsão:
Fevereiro
Editora:
Autêntica Editora
O processo eleitoral de 2022 foi um dos mais complexos
das últimas décadas no país, em meio a desinformação e as ameaças contra a
democracia. Agora, toda a pesquisa e análise sobre essas questões serão
expostas no livro Eleições 2022 e a
reconstrução da democracia no Brasil, que chega ao público pela Autêntica
Editora em fevereiro.
A obra é organizada pelo professor de Ciência Política
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leonardo Avritzer e pelas
pesquisadoras Eliara Santana e Rachel Callai Bragatto.
Por meio de uma série de artigo, divididos em quatro
partes, o livro apresentará a “conexão entre as eleições de 2022, o resultado
eleitoral e a governabilidade nos próximos quatro anos, a partir da perspectiva
dos desafios para a reconstrução democrática”, explica os organizadores.
Nas análises, os pesquisadores de diversas imergem
sobre temas que vão do meio ambiente à configuração do Legislativo, passando
por questões de raça e gênero, redes e desinformação, justiça e opinião pública,
governos estaduais e atores coletivos.
03
– A estrada da noite – Edição luxo (Joe Hill)
Previsão:
16 de fevereiro
Editora:
Arqueiro
A Estrada da Noite de Joe Hill foi um dos melhores livros de
terror que já li em minha vida. Devorei todas as suas páginas. O sucesso do
enredo criado pelo filho de Stephen King (pois é, filho de peixe, peixinho é)
foi tão arrebatador que a editora Arqueiro decidiu relançar a obra, mas agora
numa versão luxuosa com capa dura.
Aclamado pela crítica, vencedor de vários prêmios e
considerado livro do ano por diversas publicações, o romance de estreia Hill,
sem dúvida, merecia essa homenagem da Arqueiro.
Hill narra a saga de Judas Coyne, uma lenda do rock
que tem o hábito de colecionar objetos macabros. Por isso, quando participa de
um estranho leilão na internet, não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
O roqueiro arremata um paletó supostamente assombrado pelo espírito do falecido
dono.
Sempre às voltas com os próprios fantasmas – o pai
violento, as mulheres que usou, os colegas de banda que traiu –, Jude não tem
medo de encarar mais um. Quando o item é entregue na sua casa, numa caixa preta
em forma de coração, logo fica claro que não se trata de um fantasma
imaginário. Sua presença é real e ameaçadora. E, para piorar, o roqueiro
descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso. Ele busca vingança.
Que livro! Agora, então, em capa dura e com um novo
projeto gráfico, “irou’ de vez (rs).
04
– O restaurador de rostos (Lindsey Fitzharris)
Previsão:
27 de fevereiro
Editora:
Intrínseca
A escritora Lindsey Foitzharris é fera, e fera das
grandes. Só para se ter uma ideia da sua capacidade, basta dizer que ela recebeu
o título de doutora em história da ciência e da medicina na Universidade de
Oxford. É mole? Acho que isso já é suficiente para atestar a qualidade de seus
livros como ficou provado em Medicina dos Horrores onde ela narra a história de Joseph Lister, o homem que revolucionou o
apavorante mundo das cirurgias do século XIX. O jovem médico, na época, foi o pioneiro
nas técnicas de antissepsia nas cirurgias, considerado o "pai" da
cirurgia moderna.
Agora, em O
restaurador de rostos, a autora conta a saga de um outro médico, também,
muito importante: Harold Gillies que com coragem e criatividade, mudou para
sempre os rumores da cirurgia plástica.
No início da Primeira Guerra, uma coisa ficou
evidente: a tecnologia militar da Europa havia superado seus recursos médicos.
Corpos eram desmembrados, retalhados e envenenados a uma velocidade oficial, a
ponto de os hospitais não darem conta e os sobreviventes processo pedido pelo
chão à espera de socorro.
Em meio a essa brutalidade, um horror prevaleceu de
forma inédita: soldados eram desfigurados por projéteis, estilhaços e chamas,
sendo relegados — se sobrevivessem — ao ostracismo e à repulsa em uma sociedade
tão ligada à aparência. É aí que que surge Harold Gillies.
Graças aos seus esforços durante um conflito sem
precedentes, homens com mandíbulas destruídas, narizes retalhados, preocupações
arrebentadas e outras lesões assustadoras recuperaram a própria identidade.
O
restaurador de rostos conta uma incrível história desse homem e
dos indivíduos que ganharam uma nova chance sob seus cuidados.
05
– A Travessia – Nova Edição (Cormac McCarthy)
Previsão:
13 de fevereiro
Editora:
Alfaguara
Depois de Todos
os belos cavalos, Cormac McCarthy continua sua Trilogia da Fronteira
apresentando agora Billy Parham. Assim como John Grady Cole, protagonista do
primeiro volume, Parham é um menino de dezesseis anos que faz a travessia dos
Estados Unidos ao México. Com o objetivo de devolver um animal a seu lugar de
origem, ele vai de encontro a experiências que jamais esperaria ter.
Nas estradas, Billy passa por paisagens áridas e
conhece pessoas vividas; encontra realidades que vão formando um retrato do que
é o grande mundo, além da fazenda onde morava. Quando retorna, percebe que seu
próprio mundo mudou de forma irreversível. E que o amadurecimento e a perda da
inocência sempre têm um preço.
A
Travessia foi lançado originalmente pela Companhia das Letras
em 1999; agora, o selo Alfaguara pertencente a editora decidiu relançar uma
segunda edição do enredo de McCarthy previsto para 13 de fevereiro.
06
– Pageboy (Elliot Page)
Previsão:
Junho
Editora:
Intrínseca
O livro de memórias de Elliot Page (The Umbrella
Academy) chega ao Brasil em 2023 pela Intrínseca. A obra acompanha a trajetória
do ator e revela detalhes íntimos de sua vida, desde sua indicação ao Oscar até
sua jornada como homem trans, incluindo reflexões sobre gênero, amor, saúde
mental, relacionamentos e Hollywood.
Elliot Page ganhou reconhecimento como protagonista de
Juno e continuou conquistando fãs em filmes como A Origem e em séries como “The
Umbrella Academy”.
Em 2020, se afirmou publicamente como homem trans e,
no ano seguinte, foi o primeiro homem trans a ocupar a capa da revista Time.
Ativista da causa LGBTQIA+ há muitos anos, desde então Page tem reforçado a
importância de sua luta e inspirado pessoas trans em todo o mundo.
07
– The Rising of the Dragon (George R.R. Martin)
Previsão: Março
Editora:
Suma
A Suma, selo da Companhia das Letras que detém os
direitos de publicação da maioria das obras de George R. R. Martin no Brasil,
anunciou recentemente que publicará sua edição do livro The Rise of the Dragon em 2023.
A obra, cujo título completo é The Rise of the Dragon: An Illustrated History of the Targaryen
Dynasty, Volume One (em tradução livre, A
Ascensão do Dragão: História Ilustrada da Dinastia Targaryen, Volume Um),
foi escrita por Elio M. García, Jr. e Linda Antonsson, do Westeros.org, com
base nos escritos de George R. R. Martin para Fogo & Sangue.
The
Rise of the Dragon mostrará uma expansão do reinado de Aegon
Targaryen, já apresentada brevemente em Fogo
& Sangue. Segundo Martin, o novo livro acompanha um “estilo mais
enciclopédico”, como o já apresentado em O
Mundo de Gelo e Fogo.
A edição brasileira contará com tradução assinada por
Jana Bianchi e Diogo Ramos, e terá a mesma capa da edição estrangeira. Quanto
ao projeto gráfico da obra, my God! Vai arrebentar, sente só: capa dura e mais
de 180 ilustrações inéditas e coloridas!
08
– Kit Nunca jamais (Colleen Hoover)
Previsão:
6 de março
Editora:
Galera
Box com a trilogia completa Nunca Jamais. Colleen Hoover narra a saga de Charlize Wynwood e
Silas Nash, melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos
estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se
apaixonaram... Todas as recordações desapareceram. E nenhum dos dois tem ideia
do que aconteceu e em quem podem confiar.
No decorrer dos acontecimentos da série Nunca Jamais,
Silas e Charlize precisarão mergulhar fundo em seu passado para descobrir quem
são e quem desejam se tornar. Correndo contra o tempo atrás de respostas, serão
eles capazes de se reencontrar e reestabelecer os antigos laços, ou estará tudo
perdido para sempre?
É importante frisar que Hoover escreveu essa trilogia
em conjunto Tarryn Fisher, uma autora sul-africana que já produziu nove livros.
E aí galera? Também ficaram na expectativa desses
lançamentos?
Agora é só contar nos dedos os dias que faltam e
aguardar.
20 janeiro 2023
“Novembro de 63”, uma releitura viciante. Devorei o livro... novamente
Sempre comento com os meus amigos que Novembro de 63 de Stephen King é tão
bom, mas tão bom que apesar de já conhecermos o seu final emocionante, a releitura
da obra é prazerosa ao máximo como se estivessemos lendo pela primeira vez.
Aliás, conheço pessoas que já releram esse livro pelo menos três vezes e já
estão se preparando para relê-lo pela quarta vez. Exagero? De maneira alguma.
Só mesmo aqueles que conhecem a saga de Jake Epping e Sadie Dunhill para
entender isso.
Mas não apenas os personagens de Novembro de 63 que cativam a atenção do leitor; o enredo também.
Misturar ação, romance, teorias de conspiração, personagens reais e fictícios
tendo como plot principal um dos momentos históricos mais conhecidos em todo o
mundo - o assassinato do presidente americano John F. Kennedy em, 22 de
novembro de 1963 (daí a origem do título do livro) - foi um golpe de mestre de
King. Agora imagine esse ‘prato dos sonhos de qualquer devorador de livros’
acompanhado de uma sobremesa deliciosa chamada: “viagem no tempo”.
O mestre do terror preparou um dos enredos mais
fantásticos de toda a sua carreira de escritor. Tanto é que grande parte dos
leitores consideram Novembro de 63 o
seu melhor livro. Na minha opinião toda e qualquer história em que personagens
fictícios se interagem com personagens reais não tem como deixar de ser
interessante. King foi mais além nessa interação envolvendo Jake Epping, Sadie
Dunhill, John Kennedy, Lee Harvey Oswald, Marina Oswald Porter e outros. Ele
brincou (no bom sentido) com um dos momentos mais marcantes da história
política dos americanos. Até hoje especula-se se, de fato, foi Lee Oswald que
disparou o tiro que matou um dos presidentes mais populares dos Estados Unidos.
Várias teorias da conspiração dão conta de que o assassinato de Kennedy pode
ter sido planejada e executada pela CIA, por mafiosos ou então soviéticos. King
aguça a curiosidade dos seus leitores ao “brincar” com essas teorias.
Jake Epping (James Franco) e Sadie Dunhill (Sarah Gadon)
Agora imagine se você pudesse voltar no tempo para
tentar impedir o assassinato de Kennedy. Perguntas óbvias que surgem ao
pensarmos nessa hipótese imaginária são as seguintes: ‘Se JFK conseguisse
sobreviver e continuar à frente da presidência de uma das maiores potências
mundiais, as mudanças que ocorreriam no futuro seriam boas ou ruins?’ ‘Ele
concordaria em enviar soldados americanos para lutarem na Guerra do Vietnã?
Qual seria a sua posição com relação a esse conflito?’ ‘Com o futuro sendo
alterado, haveria o risco de uma guerra nuclear?’
King explora todas essas possibilidades em sua
narrativa. Ele “brinca” até mesmo com os Beatles. Verdade! No livro, após tentar
intervir no futuro, Jake Epping acabou mudando o destino dos quatro garotos de
Liverpool.
Cara, uma história com tantos argumentos indo parar nas
mãos de um mestre da escrita como King só poderia se transformar num enorme
sucesso e foi o que aconteceu com Novembro
de 63 que acabou virando um fenômeno de vendas.
O sucesso da obra foi tanto que deu origem a uma série
que bombou em 2016 no streaming: “11.22.63”. O drama com toques de ficção
científica baseado no best-seller homônimo de Stephen King arrebentou em
audiência, inicialmente, no AMC Brasil; hoje, também pode ser vista no Amazon
Prime Video. James Franco interpreta o personagem Jake Epping que encontra uma
forma de viajar no tempo para tentar impedir a morte de JFK; Sarah Gordon é
Sadie Dunhill, Daniel Webber faz Lee Harvey Oswald e Lucy Fry é Marina Oswald.
Reli o livro e adorei; agora estou me preparando para
maratonar a série de TV.
16 janeiro 2023
Três livros de Colleen Hoover serão adaptados para o cinema e TV
Não sou fã de Colleen Hoover. Os seus livros,
definitivamente, não me atraem, com exceção do thriller psicológico Verity que apesar do final fraco, gostei
bastante. Mas salvo essa obra, não curto o seu estilo narrativo.
Por outro lado, não posso ser hipócrita ao ponto de
afirmar que Hoover é umum fiasco porque, na verdade, ela não é. Pelo contrário,
a autora é um verdadeiroe fenômeno no
meio literário. Vou mais além, acho que ela é a escritora mais badalada,
comentada e elogiada no momento. Prova disso é que quatro de seus livros estão
incluídos nas principais toplists das 15 obras literárias mais vendidas no
País. Quer mais? Ok. Três de seus livros serão adaptados para os cinemas. E é sobre
isso que irei "falar” nesse post; sobre essas três adaptações literárias.
A primeira já confirmada é do livro É assim que acaba que será dirigida por
Justin Baldoni. Vale lembrar que devido a pandemia de coronavírus, a produção
precisou ser adiada, e as filmagens ainda não começaram, mas Baldoni já
confirmou que está com o roteiro em mãos. Baldoni que estreou como diretor no
filme “A Cinco Passos de Você”, vai produzir o longa através da sua empresa
Wayfarer Entertainment. O ator Dylan O’Brien que já protagonizou grandes
produções como “Teen Wolf”, a franquia “Maze Runner” e curta-metragem de “All
Too Well (Taylor’s Version)” está sendo muito cotado para viver o personagem
Atlas na história.
Lançado em 2016, e eleito o melhor romance daquele ano
pela Goodreads, É assim que acaba é
considerada a obra mais pessoal da autora onde ela conta a história de Lilly,
uma jovem que se muda para Boston e abre sua própria floricultura. Em um dos
terraços de Boston, Lilly conhece Ryle, um neurocirurgião brilhante, teimoso e
até um pouco arrogante. Após o encontro intenso, os dois se apaixonam e quando
ela se dá conta, está em uma relação turbulenta com um homem que tem uma
aversão perturbadora a relacionamentos.
É
assim que acaba relata os estágios de um relacionamento
tóxico e abusivo envolvendo reconciliações e promessas de mudança de Ryle.
Apesar disso, traz a esperança de um recomeço com Atlas, o primeiro amor de
Lilly, que é sua ligação com o passado.
Nesse livro acompanhamos também o passado de Lilly, e
como tudo que ela viveu na infância e adolescência teve um impacto direto na
construção da sua personalidade, nas suas decisões e na sua força.
Outro livro da autora que também estará ganhando uma
adaptação é Talvez um dia, mas... na
telinhas. O romance de 2014 vai virar uma série de TV. Segundo o The Hollywood
Reporter, o acordo foi fechado com a Entertainment One Ltd.
A série terá como produtoras executivas a própria
Collen Hoover e Lauren Levine, essa será a segunda colaboração das duas, que
fizeram sua estreia produzindo a série digital, “Confesse”. Assim, espera-se
que com o envolvimento da autora, a série siga fielmente o livro.
Em Talvez um dia,
conhecemos Sydney que acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua
vida: socou a cara da ex-melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida
já que tinha um namorado atencioso, além de uma melhor amiga com quem dividia o
apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais
confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Assim, até que foi um soco
merecido.
Sydney encontra abrigo na casa de Ridge, um músico
cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um
entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo.
O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa
agora é se transformar numa traidora.
Talvez
um Dia é um duologia – coleção com apenas dois livros –
sendo eles, Talvez um Dia e Talvez Agora. Apenas o primeiro será
adaptado por hora.
E finalmente, poderemos ter uma adaptação para os
cinemas do thriller psicológico Verity
– aquele que eu li e gostei, menos... do
final.
Aliás, essa adaptação estava sendo anunciada desde
2020, mas então tivemos a pandemia de coronavírus que acabou atrasando várias
produções que já estavam começando a “engrenar”. Verity foi uma delas. Inclusive, o Deadline chegou a noticiar em
2020 os nomes dos roteiristas: April Maguire e Will Honley; além do estúdio
que, até o momento, devem produzir a trama: Amazon Studios.
Agora só resta torcer para as engrenagens dessa
adaptação começarem se mover novamente.
No romance lançado no Brasil em março de 2020 pelo
selo Galera do Grupo Editorial Record, Verity Crawford é a autora best-seller
por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada
pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba
interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história...
E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à
beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros
restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo
de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus
possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos
Crawford, imersa no caótico escritório de Verity - e, lá, encontra uma espécie
de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que
conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu
acidente - incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do
casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe
envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire
sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e
fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem
ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?
Em Verity,
Colleen Hoover se afasta do estilo que a consagrou, os romances, para se
aventurar em um suspense psicológico que foi muito elogiado pelos leitores e
também pela maioria dos críticos literários. Através de uma narrativa
perturbadora e chocante, Verity explora o lado mais sombrio das relações
humanas deixando uma surpresinha chocante no final.
Taí galera! Espero que o post tenha agradado os fãs de
Coollin Hoover que estão na expectativa para ver nas telas do cinema e da TV os
mesmos personagens que renderam muitas emoções nas páginas.
11 janeiro 2023
Rock in Rio - A História
Após ter lido o livro do jornalista Luiz Felipe
Carneiro posso afirmar que Rock in Rio - A
História: Bastidores, Segredos, Shows e Loucuras Que Marcaram o Maior Festival
do Mundo é uma verdadeira “bíblia” para todos os leitores que desejam
conhecer a fundo o principal evento musical brasileiro - pelo menos é dessa
maneira que eu vejo o Rock in Rio. Vou um pouquinho mais além: o principal
evento de música em nosso País desde a época dos inesquecíveis festivais de MPB
e do saudoso Festival Internacional da Canção (FIC) que marcaram os anos 60 e
70. “Digo” isso porque com o passar dos anos, o Rock in Rio acabou se
transformando num festival de música que engloba todos os gêneros musicais,
desde os mais conhecidos aos menos conhecidos. Já a partir de sua segunda
edição, a atração deixou de reunir apenas roqueiros e metaleiros para ampliar o
seu leque, convidando outros ritmos a fazerem parte do evento. Assim, foram
chegando o samba, a MPB, o Pop, o Dance, e acreditem: o fado, a música alemã,
caribenha e por aí afora, graças a brilhante ideia dos produtores do festival
em criarem o denominado Palco Sunset com a proposta de divulgar ritmos menos
conhecidos, além de promover encontros, muitas vezes inusitados, entre artistas
ao longo do dia até a noite. Com isso, o Rock in Rio passou a contar com dois
palcos: o Sunset e o Mundo. Lembrando que o palco Mundo estava reservado para
as atrações principais.
O livro de Felipe Carneiro destrincha as origens do
Rock in Rio, ou seja, como tudo começou lá nos idos de 1985 até evolução dos
tempos atuais quando o festival extrapolou fronteiras passando a acontecer
também em Lisboa e Madri. O autor aborda em sua narrativa os eventos de oito
festivais que ‘rolaram’ em solo brasileiro: 1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015,
2017 e 2019.
Em certo momento, a narrativa de Rock in Rio – A História passa a ser muito detalhista, passando a
descrever os mínimos detalhes dos shows realizados. Mais ou menos assim:
“fulano cantou essa música, depois mais essa e encerrou com essa”, “tal grupo
musical entrou no palco, afinaram os instrumentos, olharam para o público
e...”, “depois da apresentação da cantora tal, a próxima convidada entrou no
palco e cantou uma música, enquanto o telão refletia a sua imagem onde ela
dançava e ...”. Entenderam? São detalhes, detalhes e mais detalhes; alguns que
na minha opinião, acabaram deixando certos capítulos cansativos. Essa explosão
de detalhes ocorre mais a partir da edição de 2011, ou seja, do meio do livro
em diante, onde o autor passa a ser hiper-detalhista nas descrições das
atrações do Palco Sunset.
Esta mudança de foco depõe contra a obra? De maneira
alguma, pelo contrário: vai deixa-la ainda mais completa como se os leitores
estivessem lá, na frente do palco. Quando cheguei nessa parte do livro procurei
intercalar a sua leitura com uma outra obra e a partir da daí o “negócio” foi
fluindo.
Agora, vou de contar uma ‘cosita’. Devorei numa tacada
só os capítulos referentes as edições de 1985, 1991 e 2001 que deixaram de lado
as explicações detalhadas de shows para se ater mais as informações de
bastidores e da odisseia do empresário Roberto Medina em tentar implantar um
evento dessa grandeza em nosso País.
Felipe Carneiro nos conta como quase o Rock in Rio não
aconteceu em 1985 por causa de divergências políticas, tendo sido necessário
até mesmo a intervenção de Tancredo Neves para que o festival tivesse “sinal
azul”. Devorei os capítulos que abordam as dificuldades de Medina em contratar
artistas para o primeiro Rock in Rio quando o Brasil ainda não tinha tradição
na realização de shows internacionais. Nessa época, grandes nomes da música
internacional esnobavam o nosso País, recusando se apresentar em terras
tupiniquins. Quando Medina estava quase desistindo da realização do festival
por causa de tantas recusas, até mesmo de cantores e grupos medianos, ele teve
uma ideia genial que despertou o interesse desses artistas chegando ao ponto do
grupo Queen, um dos mais famosos daquela época, em aceitar correndo o convite
para se apresentar no evento.
Adorei as fofocas de bastidores contadas por Amin
Khader que foi coordenador de backstage das primeiras edições do Rok in Rio.
Uma das passagens mais icônicas reveladas por Khader foi a chegada “triunfal”
de Freddie Mercury num helicóptero, esnobando todos os artistas brasileiros que
se encontravam no local para conhece-lo. Como era, na realidade, a rotina de
bastidores de Ozzy Osbourne, conhecido na época por devorar morcegos em seus
shows. A atitude totalmente “fora da casinha” que Rod Stewart teve no hotel
onde estava hospedado. Como foi o comportamento de Nina Hagen nos bastidores.
Cara, me prendi com essa parte das chamadas fofocas de bastidores.
O livro também traz revelações importantes como a de
que por muito pouco os Bee Gees não se apresentaram no Rock in Rio 2, em 1991, aquele
realizado no estádio do Maracanã. O motivo dos Rolling Stones, Bob Dylan e
Michael Jackson, considerados grandes nomes dos showbiz nos anos 80, 90 e
início de 2000 nunca terem se apresentado no Rock in Rio. Além de outras revelações
importantes.
O autor insere ainda o Rock in Rio dentro do contexto
político brasileiro onde em 1985, durante a sua primeira edição, o País vivia uma
fase de transição da ditadura militar para a democracia. Foi nesse período que
aconteceram as eleições indiretas que teve na disputa para presidente da
República: Tancredo Neves e Paulo Maluf. Os leitores ganham a oportunidade de
saber como essa disputa política influenciou no evento musical.
As passagens envolvendo as apresentações de Erasmo
Carlos, Carlinhos Brown e Lobão que durante as suas apresentações foram vaiados
e hostilizados por grupos de metaleiros que aguardavam impacientes as
apresentações de suas bandas preferidas. Erasmo teve um baita sangue frio,
Carlinhos Brown continuou se apresentando e ao mesmo tempo tirando o sarro mandando
todos os metaleiros enfiarem o dedinho (“dedinho”, foi esse mesmo o termo que
ele usou), enquanto Lobão parou o seu show, virou as costas e foi embora, não
sem antes mandarem todos tomarem no.... (mas tomada no... de uma maneira bem
diferente).
Portanto taí galera; trata-se de um grande livro,
apesar do excesso de descrições dos shows, principalmente no Palco Sunset.
Vale muito a leitura.
07 janeiro 2023
Oito filmes e séries adaptados de livros de Stephen King que estão nos canais de streaming
Adoro tanto os livros quanto os filmes de Stephen
King. Livros, tenho a maioria; filmes, assisto à exaustão nos canais de
streamings. E vocês não imaginam quantas adaptações das obras literárias
escritas pelo mestre do terror foram parar nas plataformas de streamings. Cara,
são muuuuitas!
Neste post selecionei 8 filmes e séries que vieram de
obras de King e que estão fazendo o maior sucesso nas telas. Assisti todas elas
e posso garantir que são excelentes. Algumas, por incrível que pareça, chegam ser
melhores do que o livro; o que convenhamos, é bem difícil, mas sabemos que há
exceções para tudo.
Vamos nessa! Aproveitem para ler ou reler os livros
desse gênio do terror e depois, na sequência, devore os filmes ou séries.
01
O Nevoeiro
Plataformas:
HBO Max e Amazon Prime Video
Olha... Até agora não sei o porquê dessa cambada toda
terem cancelado a série “O Nevoeiro”. Adorei todos os episódios de sua primeira
e única temporada. Juro que não entendo o motivo de cancelarem tantas séries e
minisséries boas e deixarem no ar uma infinidade de bagulhos.
O Nevoeiro mistura terror e ficção científica. Na
produção, moradores de uma cidadezinha tentam sobreviver à uma névoa absoluta
que passou a cercar o município de repente e se mostra ser terrivelmente
perigosa devido às criaturas mortais que nela habitam
Felizmente, a série ainda continua à disposição dos
interessados nas plataformas HBO Max e Amazon Prime Video, Mas corra, antes que
seja removida.
Categoria:
Série (Uma temporada com dez episódios)
Ano:
2017
Elenco:
Morgan Spector e Alyssa Sutherland
02
– Jogo Perigoso
Plataforma:
Netflix
Filme super tenso. A
primeira vez que assisti, já vi três vezes, me deu agonia. Filmaço. O livro
lançado originalmente em 1992, mas que só chegou ao Brasil em 2004 numa edição
capa dura através da editora Planeta DeAgostini, também é muito bom. Vale
lembrar que em 2013 antes do selo Suma ser acampado pela editora Companhia das
Letras, foi lançada uma nova edição, dessa vez em brochura.
Tanto livro quando filme é um baita suspense. A
Netflix acertou a mão. Na história, uma mulher e seu marido decidem passar
alguns dias descasando em uma casa isolada, mas durante uma noite de amor com
direito a alguns fetiches, o homem morre de um ataque do coração. Algemada à
cama, a mulher se vê então presa e sem ter a quem recorrer, precisando lutar
desesperadamente para ficar viva.
Categoria:
Filme
Ano:
2017
Elenco:
Carla Gugino e Bruce Greenwood
03
– Trocas Macabras
Plataforma:
Apple TV+
Confesso que neste caso queimei etapas, ou seja, mesmo
não tendo lido o livro, assisti ao filme. Trocas
Macabras relançado pela Suma em 2020 como parte da coleção Biblioteca Stephen King ainda está
“descansando” em minha estante sem que eu tenha colocado os olhos em suas
páginas, mas arrisquei a assistir ao filme, primeiro. Gostei bastante, o que só
fez aumentar a minha vontade de ler a obra para comparar algumas peculiaridades
entre os dois formatos – livro x filme.
Na adaptação cinematográfica, um novo antiquário abre
as portas na cidade de Castle Rock. A loja tem de tudo, e o proprietário,
Leland Gaunt, parece saber exatamente o desejo de cada pessoa. Ele pede apenas
um favor em troca de suas quinquilharias - que o comprador pregue uma peça em
um dos vizinhos. Só que as brincadeiras fogem rapidamente do controle, fazendo
com que duas moradoras matem brutalmente uma à outra e a cidade vê irromperem
incidentes violentos.
Categoria:
Filme
Ano:
1993
Elenco:
Max von Sydow, Ed Harris e Bonnie Bedelia
04
– O Iluminado
Plataforma:
HBO Max
Uma das adaptações mais famosas e populares do autor,
O Iluminado ganhou também uma sequência nos cinemas em 2019, chamada de “Doutor
Sono” baseada no livro homônimo. Sua história gira em torno de um alcoólatra em
reabilitação que aceita um emprego de zelador em um hotel isolado e fechado
devido ao extremo inverno. Com sua esposa e filho, ele passa a viver no local,
onde o isolamento desperta os poderes do garoto e lhe traz sérios distúrbios
mentais.
Categoria:
Filme
Ano:
1980
Elenco:
Jack Nicholson e Shelley Duvall
05
- 11.22.63
Plataformas:
HBO Max, Amazon Prime Video e AMC Brasil
O livro 11.22.63
publicado originalmente em 2011 e que chegou no Brasil dois anos depois com o
título de Novembro de 63, através da
editora Suma, é fantástico. Coloco essa publicação no mesmo patamar de IT e O Cemitério, livros que merecem ser chamados de antológicos. Gostei tanto de Novembro de 63 que o estou relando; e
com certeza irei reler outras vezes. A narrativa consegue prender o leitor como
uma teia de aranha.
A série que se encontra a disposição na HBO Max,
Amazon Prime Video e também no AMC Brasil não fica atrás. Livro e série são
viciantes.
No enredo, Jake Epping (James Franco) é um professor
de inglês do ensino médio e recém-divorciado que ganha a oportunidade de viajar
de volta no tempo até o ano de 1960 em Dallas, Texas, por meio de um portal do
tempo descoberto pelo seu amigo de longa data Al Templeton (Chris Cooper).
O objetivo dele no passado é prevenir o assassinato de
John F. Kennedy em 1963. No entanto, sua missão é ameaçada por Lee Harvey
Oswald (Daniel Webber), pelo próprio passado que faz de tudo para permanecer
imutável e o fato dele se apaixonar.
Categoria:
Série (Uma temporada com oito episódios)
Ano:
2016
Elenco:
James Franco, Sarah Gadon e Daniel Webber
06
– O Cemitério Maldito
Plataformas:
Filme de 1989 – Oldflix / Filme de 2019 - Amazon Prime Video e Apple TV+
O livro O
Cemitério (1983) de Stephen King ganhou duas versões para os cinemas: a
primeira de 1989 e a mais recente de 2019. Por contar no elenco com a
participação do próprio King, a maioria dos fãs do autor preferem a versão
clássica de 33 anos atrás, considerada também a mais fiel ao livro. O remake
não foi muito bem recebido pela crítica por causa de algumas mudanças, mesmo
assim, fez um relativo sucesso nos cinemas. Aqueles que preferirem o filme de
1989 terão de ser assinantes da plataforma Oldflix. Quanto ao remake está
disponível na Amazon Prime Video e Apple TV+.
A versão clássica conta com roteiro e, como já
afirmei, a aparição do próprio Stephen King. A trama segue os passos dos Creed,
uma família que se muda para a cidade de Ludlow, em uma casa na qual há um
antigo cemitério indígena no bosque dos fundos. O lugar tem ares sinistros, mas
quando o gato da família morre, eles decidem enterrá-lo ali, mudando para
sempre suas vidas.
Com relação ao filme de 2019, alguns fãs do autor
ficaram chocados com uma mudança drástica feita pelos diretores Kevin Kölsch e
Dennis Widmyer na trama clássica. Tanto no livro de King quanto na primeira
adaptação, lançada em 1989 e dirigida por Mary Lambert, o casal principal da
trama perdia o filho mais novo, Gage, em um acidente na estrada perto de sua
casa no interior dos EUA.
No novo longa, quem sofre o acidente é a irmã mais velha
de Gage, Ellie (interpretada por Jeté Laurence). Assim como ocorre com Gage nas
versões anteriores, ela é enterrada no "Cemitério Maldito" do título
e volta à vida para assombrar os pais.
No meu modo de ver é tudo uma questão de gosto, porque
tirando essa exceção, o enredo é praticamente o mesmo do filme de 1989.
Categoria:
Filme
Ano:
(1989 e 2019)
Elenco:
Filme de 1989 - Fred Gwynne, Miko Hughes e Stephen King / Filme de 2019 – Jason
Clarke, Amy Seimetz e John Lithgow
07
– Um Sonho de Liberdade
Plataformas:
Amazon Prime Video e Apple TV+
“Um Sonho de Liberdade” é um filme norte-americano de
drama lançado em 1994, escrito e dirigido por Frank Darabont baseado na novela Rita Hayworth e a redenção de Shawshank
(um dos contos do livro As Quatro Estações).
O longa foi estrelado por Tim Robbins e Morgan
Freeman. Ele acompanha a história do banqueiro Andy Dufresne (Tim Robbins), que
é sentenciado a prisão perpétua na Penitenciária Estadual de Shawshank pelo
assassinato de sua esposa e do amante dela. Pelas duas décadas seguintes, Andy
faz amizade com o colega detento e contrabandista Ellis Boyd "Red"
Redding (Morgan Freeman) e torna-se uma peça importante no esquema de lavagem
de dinheiro realizado por Samuel Norton, o diretor de Shawshank. O filme
reserva uma grande surpresa no final.
Categoria:
Filme
Ano:
(1994)
Elenco:
Morgan Freeman, Tim Robbins e Clancy Brown
08
– The Stand
Plataformas:
Amazon Prime Video e Globoplay
The Stand é a visão apocalíptica de Stephen King de um
mundo dizimado pela peste e envolvido em uma luta elementar entre o bem e o
mal.
O destino da humanidade repousa sobre os ombros
frágeis da mãe Abagail, de 108 anos, e um punhado de sobreviventes. Seus piores
pesadelos são encarnados em um homem com um sorriso letal e poderes
indescritíveis: Randall Flagg, o Homem de Preto
A série é baseada no livro The Stand (A Dança da Morte,
no Brasil), lançado em 1978 mas que só chegou aqui na terrinha em 2013 pela
editora Suma de Letras.
The Stand possui um elenco de peso, contando com a renomada
atriz Whoopi Goldberg, além de Alexander Skarsgard, Amber Heard, James Marsden,
Ezra Miller e o brasileiro Henry Zaga, trazendo bastante expectativa para quem
se interessou pela sinopse. A série ainda atraiu a atenção do público que
acompanha o trabalho do mestre do terror e que se empolgou com o lançamento de
mais uma adaptação.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que The
Stand, ou Dança da Morte, ganha uma versão audiovisual. Em 1994, uma minissérie
roteirizada pelo próprio autor do livro estreou na televisão, contando com
quatro episódios e conquistando dois Emmys, fato que aumentou ainda mais as
expectativas para esta nova versão.
Categoria:
Série (Categoria: Série (Uma temporada com oito episódios)
Ano:
2020
Elenco:
Greg Kinnear, Brad William Henke e James Marsden
Valeu galera! Agora, mãos à obra: lendo os enredos e
depois assistindo King nos streamings.