29 agosto 2014

James Bond vem aí! Dia 1º de setembro chega às livrarias o relançamento de “Os Diamantes são Eternos"



Palavra das Palavras e ainda por cima de honra! Olha galera, não entendo porque tanta dificuldade para relançar os livros de James Bond escritos por Ian Fleming. Putz! É braba a coisa! Tô falando escrevendo sério! Na minha opinião, a ‘coisa’ mais difícil, até mesmo do que encontrar, nos dias de hoje, uma pepita de ouro de ‘mil quilates’ em Serra Pelada é ver alguma editora relançar sequencialmente ou num box fechado os  14 clássicos sobre o agente secreto inglês. Não adianta, se você quiser ler um livro de 007, deve procurar num sebo e jamais numa livraria. É mole ou quer mais?
Bem, tentando mudar esse panorama, a Record planejou  há 11 anos recolocar no mercado as antológicas obras do escritor britânico, bem... ficou apenas no planejamento, excetuando três livros – “Moscou Contra 007”, “007 Contra o Satânico Dr. No” e “Cassino Royale” – lançados respectivamente em 2003 e 2004 e 2006. E ficou nisso. Lembro-me que, na época, após ter adquirido os três livros ficava fuçando diariamente na Net na esperança de descobrir quando a Record colocaria no mercado, os outros títulos. E a cada fuçada vinha a decepção porque não encontrava absolutamente nenhuma informação.
Por isso, fiquei com um pé atrás quando no ano passado, o selo Alfaguara da Editora Objetiva relançou os livros “Da Rússia Com Amor” (Moscou Contra 007) – uma perda de tempo, já que o livro relançado pela Record em 2003 pode ainda ser encontrado facilmente nas livrarias - “Viva e Deixe Morrer” e “Goldfinger”. Pensei com os meus botões: “Será que a Alfaguara vai repetir a síndrome “Ah! Tá vendo só? Te enganei!” da Record? Juro que fiquei escaldadíssimo e para ser sincero, ainda continuo escaldadíssimo, mas menos neurótico.
Agora, zapeando nas redes sociais vejo a notícia de que o tal selo da Objetiva  (My God! Vai ter selos assim na Conchinchina, a Suma de Letras que o diga!) estará recolocando no mercado o quarto livro de Fleming: “Os Diamantes São Eternos”, seguindo o mesmo padrão de capa das três publicações anteriores e diga-se de passagem, muito bonitos.
A previsão é a de que a Alfaguara (nome esquisito, né?) relance “Os Diamantes São Eternos” no dia 1º de setembro, aliás, o livro já está em pré-venda em algumas livrarias virtuais.
‘Diamonds Are Forever’ é o quarto livro sobre o agente secreto britânico James Bond. Escrito por Fleming, foi publicado em 1956 e lançado originalmente no Brasil pela Editora Civilização Brasileira em 1965 como Os Diamantes São Eternos, e em 1999 pela Editora L&PM.
A história do livro é centrada na investigação de James Bond em uma operação de contrabando de diamantes. Plano criado por uma rede que tem início nas minas de diamantes da Serra Leoa e termina em Las Vegas. Ao longo da trama, Bond conhece um dos membros da quadrilha de contrabando, a bela Tiffany Case.
Neste livro vemos um Bond bem diferente, ou seja, mais arrogante e insolente. O enredo também foge daqueles conflitos e disputas com agentes soviéticos. Dessa vez, 007 enfrenta uma quadrilha de pedras preciosas.
Excetuando a capa que está fantástica – espero que a Alfaguara mantenha o mesmo padrão para as próximas edições, isto é, se realmente vierem as próximas edições – e a tradução atualizada do competente Roberto Grey (‘A Gangue do Pensamento” e “O Ladrão no Armário”) a única falha que vi no projeto da editora foi a de não respeitar a ordem cronológica de lançamentos originais dos livros escritos por Fleming. Já que decidiu republicar “Moscou Contra 007” – que se encontra facilmente nas livrarias -  poderia respeitar a ordem de lançamentos dos livros “fleminguianos”, começando com “Cassino Royale”, porque não existe coisa pior para os colecionadores de livros do que olhar para a sua linda estante e ver uma coleção de obras com capas das mais diferentes espécies e cores; um verdadeiro carnaval. Agora, já pensou os 14 livros de 007 com capas e tamanhos personalizados? Ficaria show de bola, não é mesmo?
Portanto, mesmo que demorasse um pouco mais, seria muito melhor se a Alfaguara relançasse um box com a coleção completa de 007, mas nem tudo é perfeito nesse mundo.
Inté!

28 agosto 2014

Herdeiros de Agatha Christie autorizam a volta de Hercule Poirot pelas mãos de uma nova escritora



Os fãs de Agatha Christie devem estar gritando, urrando, dando cambalhotas, plantando bananeiras e rolando no chão de alegria. Afinal de contas o emblemático detetive belga idealizado pela escritora está de volta em uma nova história. – “Pô, mas pêra aí! Hercule Poirot morreu em ‘Cai o Pano’, livro antológico que literalmente ‘enterra’ o famoso detetive belga!” Ehehehe... Calma, calma... afinal de contas, esses escritores contemporâneos sempre encontram um jeito de invocar famosos personagens literários do mundo dos mortos. Resultado: as pobres almas que estão descansando numa outra dimensão, acabam sendo obrigadas a voltar para uma derradeira missão... quer dizer: uma derradeira continuação. E foi assim que aconteceu com Poirot. Ah! Querem saber quem o chamou, quer dizer quem o invocou, já que Agatha Christie está completamente fora de questão, já que nos deixou no início de 1976. A responsável por ‘ressuscitar’ Poirot se chama Sophie Hannah, uma britânica que ganhou o aval e os elogios dos herdeiros de Christie, em especial de Mathew Prichard, neto da consagrada autora. Veja só o que ele disse: "A ideia dela (Sophie) para um enredo era tão convincente e a paixão dela pelo trabalho da minha avó tão forte, que sentimos que era hora de escrever um novo livro de Christie". É mole ou quer mais? As palavras do neto de Christie deixam evidente a confiança irrestrita no trabalho da autora.
Mas vamos ao que interessa, pois imagino que a galera já deva estar a beira de um ataque de nervos para saber quem é essa tal Sophie Hannah, além, é evidente, de alguns detalhes sobre o retorno de Poirot. Ok, vamos lá. Primeiramente, vou dar algumas pinceladas sobre Hannah. A moça, ao que tudo indica, não é nenhuma novata no ramo, sendo muito elogiada no meio. Logo de cara, em seu primeiro romance publicado, foi amplamente aclamada pela crítica. “O Pesadelo de Alice” caiu no agrado dos críticos literários, até mesmo dos mais severos. Logo depois, ela lançou “Intimidade Perigosa” que também conquistou tanto crítica quanto leitores. Hannah é especialista no desenvolvimento de thrillers piscológicos, por isso acredito que se dará muito bem nessa nova história de Poirot.
Agora falando do livro em si; em “Os Crimes do Monograma”, Hercule Poirot se aposentou da polícia belga há muitos anos, mas um novo caso acaba chamando a sua atenção. Tudo começa quando o detetive ao se encontrar num café em Londres, acaba sendo surpreendido pela entrada dramática de uma mulher certa de seu assassinato iminente. Mas, para o espanto de Poirot, ela não deseja ajuda: diz que merece o que está por vir e sai desabalada do local, sem mais explicações.
escritora britânica Sophie Hannah
Enquanto isso, o policial Edward Catchpool se depara com um cenário perturbador: em quartos diferentes do mesmo hotel, três cadáveres são encontrados dispostos da mesma maneira cuidadosa e com uma abotoadura de ouro com as iniciais P.I.J. em cada um. Juntos, Poirot e Catchpool tentarão desvendar a possível conexão entre aquela estranha mulher e os três crimes, antes que mais mortes ocorram e seja tarde demais. À primeira vista, o enredo é bem interessante; não acham?
Uma decisão tomada por Hannah causou muita polêmica entre os fãs de Poirot: a ausência do capitão Hastings, considerado o melhor amigo do detetive e seu parceiro inseparável. No lugar, estará um novato da Scotland Yard: o Catchpool que citei logo acima.
A autora disse que criou um caso diferente daqueles que Poirot está habituado a viver e resolver. “Espero elaborar um quebra-cabeça que vai confundir e frustrar o incomparável Hercule Poirot por pelo menos alguns capítulos”, declarou Hannah.
“Os Crimes do Monograma” será lançado no Brasil no dia 10 de outubro, mas já está em pré-venda nas grandes livrarias virtuais. O livro vem editado pela Nova Fronteira com 224 páginas e uma capa ‘da hora’.
Aguardemos!

25 agosto 2014

O Príncipe da Névoa



Antes de entrar no assunto do post, propriamente dito, me perdoem galera, mas não posso deixar de registrar mais uma das peripécias do Kid Tourão. Vejam só: o bom velhinho nonagenário estava assistindo ao Jornal da Band, o seu preferido, quando aparece o repórter falando que Roger Abdelmassih está sendo acusado de estuprar 56 mulheres. –“Pega esse velho FDP e joga o danado numa cela do PCC e fala pra ele bancar o touro rufião no pedaço! Quero ver se ele vai ser ‘hômi’ o suficiente”. Dias antes, ele já tinha visto na Globo, o William Bonner trucidar o Aécio, o Eduardo Campos e a Dilma naquelas entrevistas que mais se parecem com bombardeios na Faixa de Gaza. “Esse rapaz está muito desaforento; quero ver ele bancar o brabão com aqueles brucutus da luta livre!”. Só para esclarecer os leitores que para o Kid Tourão a sigla MMA nada significa, para ele os atuais combates de artes marciais mistas não passam de lutas livres, iguaizinhas aquelas de antigamente com o Fantomas, Mister Argentino e Tedy Boy Marino. “Vai, coloca um daqueles pra ver se esse rapazinho (Bonner) vai ficar gritando na orelha e erguendo o dedo na cara. Tá loco!!”
Perdoem-me fugir do tema do post, mas tinha que contar mais essa ‘pérola’ do velhinho peralta que apesar dos problemas de saúde continua aprontando das suas e sempre com bom humor. Vocês que ainda não conhecem o Kid Tourão, se quiserem curtir as suas aventuras acessem aqui, aqui, aqui e mais aqui. Mas vamos ao que interessa: “O Príncipe da Névoa”.
Se você já leu “A Sombra do Vento”, “O Jogo do Anjo” ou “Marina” não vá com tanta sede ao pote quando encarar “O Príncipe da Névoa”. Vá com calma, sem expectativas exacerbadas. É fácil explicar esse chamado “pé no freio”, afinal de contas “A Sombra do Vento” é considerada a obra máxima de Carlos Ruiz Zafón, escrita no auge de sua carreira como autor, enquanto “O Príncipe da Névoa” foi apenas o seu primeiro romance publicado e como o próprio escritor espanhol disse, o livro que marcou o início de sua singular carreira de escritor. Portanto, quando escreveu esse livro, logicamente, Zafon estava começando a desenvolver os seus atributos literários que fariam dele, alguns anos depois, um dos principais e mais respeitados escritores do mundo.  Dessa maneira, a obra – que diga-se de passagem, tem os seus méritos – apresenta vícios de linguagem e falta de ritmo em alguns momentos, mostrando um jovem autor ainda ‘verde’. Seria uma grande falta de bom senso ter a pretensão de comparar “O Príncipe da Névoa” com “A Sombra do Vento”. Não dá. Esqueça.  O próprio Zafon reconhece as limitações de sua história ao explicar na introdução que se sentiu tentado a usar algumas coisas que aprendeu na prática de seu ofício, ao longo dos anos, para reconstruir e reescrever quase tudo. Só não fez isso porque achou que devia deixar a obra tal como é, com seus defeitos e sua personalidade intactos. Vale lembrar que apesar de ter sido lançado no mercado literário brasileiro no ano passado pela Suma de Letras, “O Príncipe da Névoa” foi escrito em 1993, só chegou aqui na terrinha, 20 anos depois. Com relação à Sombra do Vento”, Zafon só viria à escrevê-la, oito anos após “O Príncipe da Névoa”.
Mas certamente, você deve estar pensando que o enredo do primeiro livro do autor catalão é muito fraco. Bem, o leitor que pensa dessa maneira se esquece de um detalhe importante: Zafon é um gênio e quando um gênio escreve algo mediano, esse mediano ganha o status de ótimo. Sendo assim,  “O Príncipe da Névoa” é ótimo, mas... “A Sombra do vento” é excelente.
Caim: o palhaço demoníaco de "O Príncipe da Névoa"
Logo de cara, o autor já coloca na ponta da agulha, um palhaço demoníaco como vilão. Cara, quer coisa pior do que um palhaço todo desfigurado e com um sorriso macabro ‘pregado’ na cara?! E ainda por cima feiticeiro, macumbeiro, mago ou o escambau a quatro?! Pois é, o tal Caim de “O Príncipe da Névoa” não fica devendo nada para o Pennywise de Stephen King. O primeiro livro escrito por Zafon não tem apenas terror. Nada disso. A história mescla amor, amizade, respeito e redenção. A cena envolvendo Roland e Alícia no fundo do mar, quando um dos dois é obrigado a fazer uma escolha que irá mudar o destino do casal é de estraçalhar o mais duro dos corações. Preparem os lenços.
“O Príncipe da Névoa” é uma caixinha de emoções: ora lhe provocando arrepios de medo, ora lhe emocionando, sem contar comas reviravoltas – que já se tornaram marca registrada do estilo de Zafon - que deixam o leitor de queixo caído.  Perto do final do livro, Zafon faz uma revelação surpreendente envolvendo determinado personagem que nem mesmo o mais esperto dos leitores poderia desconfiar.  Cara, pode acreditar, quando li derrubou o meu queixo juntamente com todos os dentes. Fiquei com cara de bobo, completamente pasmado. Aliás é isso que me encanta no estilo de Zafon: “nada é o que parece ser”. Quando menos se espera vem a bomba.
Em “O Príncipe da Névoa”, o autor conta a história da família Carver que por decisão do pai, para fugir da guerra, decide se mudar para um tranqüilo vilarejo no litoral. Porém, a nova casa dos Carver está cercada de mistérios. Atrás da casa, o pequeno Max Carver descobre um jardim abandonado, que contem estranhas estátuas, incluindo a de um sinistro palhaço, juntamente com símbolos desconhecidos.
Os novos moradores se sentem cada vez mais ansiosos: a irmã de Max, Alícia, tem sonhos perturbadores, enquanto a outra irmã, Irina, ouve vozes que sussurram para ela de um velho armário.
Escritor espanhol, nascido em Barcelona, Carlos Ruiz Zafon
Com a ajuda do novo amigo, Roland, Max também descobre os restos de um barco que afundou há muitos anos, numa terrível tempestade. Todos a bordo morreram, menos um homem – um engenheiro que construiu o farol no fim da praia.
Enquanto os adolescentes exploram o naufrágio, investigam os mistérios e vivem um primeiro amor, um diabólico personagem começa a surgir: o Príncipe da Névoa, capaz de conceder qualquer desejo a uma pessoa – mas cobrando um preço alto demais.
“O Príncipe da Névoa” é o primeiro de uma série de romances juvenis escritos pelo autor, junto com “O Palácio da Meia Noite”, “As Luzes de Setembro” e “Marina”, escritos antes da publicação de “A Sombra do Vento”.
Podem ler tranqüilos, sem medo de se decepcionarem, afinal estamos nos referindo ao gênio Carlos Ruiz Zafon e como já escrevi no início do post, um gênio quando faz algo simples, esse simples se torna sofisticado.

19 agosto 2014

Super-heróis da Marvel e Dc Comics que já apanharam dos vilões, e muito!




Na minha época de leitor inveterado de quadrinhos, isto há muitos anos atrás, nunca curtia das histórias do Superman. O cara era indestrutível! Nada o atingia, há não ser a tal kriptonita que às vezes algum vilão mais inteligente – quase sempre Lex Luthor – conseguia manipula-la com algum sucesso. Mas quase sempre, não dava pra ninguém, o super-herói arrebentava todo mundo. O problema é que depois, aquelas séries antigas de TV sobre Clark Kent e seu alter-ego também entraram na onda dos primeiros gibis e passaram a compor um super-herói chato ao extremo. O cara fazia até pose para receber os balaços na cara como que dizendo: - “Óh céus! De novo essa chateação! Vai, atirem logo esses grãos de areia, simples e desprezíveis mortais. Terminem a brincadeira para que eu possa terminar com vocês”. Olha galera, sinceridade: e-n-c-h-i-a  o  s-a-c-o!
Por isso, o meu favorito nos quadrinhos da ‘velha guarda’ era o ‘Cabeça de Teia’, ‘Amigo da Vizinhança, ‘Escalador de Paredes’ ou simplesmente “Homem Aranha”. Mêo! O Spiderman era demais! Ele batia, mas também apanhava e muito! Lembro de uma surra homérica que ele levou do Wilson Fisk, o ‘Rei do Crime’ e de outra humilhação danada imposta pelo Duende Verde que após ter amarrado o Peter Parker e rasgado parte de suas roupas, deixando à mostra o uniforme do Aranha, saiu arrastando-o pelos céus pendurado em seu planador. Nas duas histórias, lembro-me que o super-herói suou muito, mas depois conseguiu derrotar os vilões.
Sempre admirei os ‘supers’ que apesar de seu poderes incomensuráveis também sentiam medo, insegurança, além de enfrentarem os mesmos conflitos e dúvidas que nós. “Supers” que também levavam uns ‘catiripapos’ na cara ou então ‘uns’ tombos, mas depois de algumas escoriações conseguiam dar a volta por cima e vencerem. 

Ficava melhor ainda quando os ‘supers’ escapavam por pouco de deixarem este mundo e partirem para outro melhor. Mas, infelizmente, com o homem de aço, essas emoções praticamente não existiam.
Recordo-me que na minha infância e pré-adolescência passava um tempão na banca de revistas da minha cidade observando e devorando avidamente as capas dos gibis da saudosa Editora Ebal que publicava, nos anos 70 e início dos 80, as histórias da Marvel e DC Comics. Já naquela época, as ilustrações e enredos que mais me chamavam a atenção eram aquelas em que os super-heróis encontravam-se numa situação inusitada, surpreendidos pelo vilão. Cara, eu queria saber como aquele sujeito que eu curtia de montão iria se safar daquela armadilha ou então do abraço mortal de seu odioso algoz. E então já viu né? “Compre gibis e mais gibis” (rs).
Vibrei quando em 1993 a DC decidiu dar uma quinada de 360 graus na história batida de Superman, trazendo para o campo de batalha um inimigo tão ou até mais poderoso do que o alter ego de Clark Kent, tanto é que provocou a sua morte. Sete anos antes do monstro Apocalypse eliminar Superman, um outro vilão, quer dizer vilã, também, quase despachou o homem de aço. Banshee Prateada usando de magia, conseguiu pôr  o homem de aço num torpor semelhante a morte clínica. Todos pensaram que ele havia morrido e chegaram a fazer o seu funeral, mas depois o super se recuperou e acabou novamente dando as caras.
Outra sacada de gênio da DC foi o lançamento da saga “A Queda do Morcego”, praticamente no mesmo período em que foi lançada “A Morte de Superman”. Nos quadrinhos víamos um Batman cansado e estressado e que não lembrava em nada aquele justiceiro destemido de Gothan City. Se o algoz de Superman foi um ser alienígena, o de Batman foi de carne e osso, um cara completamente bombado chamado Bane que simplesmente deixou o Cavaleiro das Trevas paraplégico ao quebrar a sua coluna.

Outro momento antológico dos quadrinhos que não pode ser menosprezado é “A Queda de Murdock” que mostra um Demolidor arrebentado emocional e fisicamente, após o Rei do Crime colocar em prática um plano terrível para desmascara-lo. Pois é foram histórias que marcaram a minha fase de leitor de quadrinhos.
No post de hoje estou relembrando algumas capas e traços de quadrinhos da Marvel e DC que se tornaram antológicos, já que saíram da mesmice e mostraram super-heróis imbatíveis sofrendo bullying nas garras de um vilão, algumas vezes, nem tão perigoso ou letal.   

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