29 março 2019

Drácula (Bram Stoker)


Li “Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, há alguns anos, acho que em 2012, mas gostei tanto do livro que mesmo já tendo, em minha estante, a edição da Martin Claret, resolvi, no mês passado, comprar um box com as obras do autor. Na caixa vieram três livros, um deles, lógico, “Drácula”. Hoje tenho dois vampirões na minha estante: o da Martin Claret e o da Nova Fronteira.
Posso garantir que reler Drácula foi gratificante, mesmo porque não me recordava de várias passagens da história, inclusive do seu final.
O livro é todo escrito no formato de epístolas, diários, telegramas e memorandos. Quem escreve essas cartas são os próprios personagens, o que a torna a história mais densa, conferindo-lhe um certo clima de realidade. Cara, e como essas epístolas provocam medo, aliás muito medo. Algumas delas, inclusive, chegam a ser perturbadoras como por exemplo os diários de Jonathan Harker e do capitão de um navio chamado Demeter.
Os diários desses personagens tem cenas que me impressionaram muito, principalmente porque, durante a maior parte do meu tempo, os li de noite e sozinho em minha casa.  Então já viu né.  Por exemplo, ver Harker descrevendo o conde saindo de uma janela do castelo e rastejando pelas paredes externas como um enorme verme não é nada agradável. Menos agradável ainda é ver as ‘namoradas’ vampiras de Drácula se alimentando de crianças recém-nascidas. Meu amigo, acredite, para ler essas passagens, o sujeito tem que ser trucão, no duro.
O diário de bordo do capitão do Demeter não fica atrás. Para chegar até Londres, Drácula viajou nessa embarcação escondido em um caixão. Não preciso dizer que coisas terríveis aconteceram durante a viagem. Todos esses momentos de horror enfrentados pela tripulação são narrados no diário do capitão.

26 março 2019

Os livros que me perdoem, mas hoje eu quero desabafar sobre o meu ombro manipulador e o meu pescoço dependente


Galera, momento desabafo no ar, please. Sei que este espaço é para escrever sobre livros, mas...cara, hoje tô precisando falar de uma outra coisa. Lulu, minha fiel escudeira, meu amor, minha paixão e etc e mais etc, não está, aqui, comigo. Foi viajar, a trabalho. Entonce, estou em casa, sozinho e com uma dor no ombro do caralh... Ooops! Do caramba, assim é melhor (rs). Ainda hoje, antes da viagem, disse para Lulu que o meu ombro é um baita de um vilão manipulador e sem vergonha. Na sua esperteza maléfica, ele conseguiu ‘ganhar’ a confiança do meu pescoço para que ele também aderisse a sua grevezinha ou revolta pessoal. Resultado: uma dor excruciante nestas duas partes do meu corpo. PQP, e que dooor!!
Acho que os dois – o ombro mau caráter e o pescoço sem personalidade – ficaram revoltados – quero dizer, o ombro ficou revoltado e depois com a sua lábia habitual convenceu o pescoço a também ficar revoltado – por causa do excesso de serviço, o qual eles classificaram como trabalho escravo.
Pois é, apesar de estar P. da vida com os dois, não posso negar que eles tem um pouco de razão. Confesso que abusei. Exercer a minha profissão e ainda encontrar tempo para escrever alguns posts está ficando muito difícil, pelo menos neste primeiro trimestre.

23 março 2019

Os blogs literários jamais irão morrer


Tudo bem, admito que estava adiando, há muito tempo, expor o meu ponto de vista com relação a determinado assunto que vinha me deixando intrigado e aborrecido: o fim da era dos blog literários. Este suposto fim estaria fazendo com que vários blogueiros migrassem as suas plataformas para o Youtube, encerrando definitivamente os seus trabalhos como blogueiros literários para se tornarem booktubers.
Pois é, mesmo querendo tornar pública a minha opinião sobre esse tema,  acabava adiando, adiando e no fim optava por fazer uma resenha ou, então, escrever sobre um lançamento ou ainda preparar um toplist literário. Mas o encontro que tive com o Marcos, na semana passada em Bauru, um antigo amigo de escola e ávido leitor, hoje residente naquela cidade, foi a gota d’água para que eu mudasse de idéia. Depois de conversar um bom tempo com ele, cheguei à conclusão de que tinha que escrever esse texto de qualquer maneira, nem que fosse por desabafo, aliás, acredito que muitos de vocês concordarão que, realmente, se trata de um desabafo.
O Marcos me disse que estava pensando em expor as suas experiências literárias na web. - Jam to pensando em começar a resenhar alguma coisa na internet. Estou com um material enorme guardado.
-  Putz que legal! Vai abrir um blog?! – perguntei entusiasmado.
- Não;  blog já era; vou fazer alguns vídeo para o Youtube.
Katabrummmm!! Juro que a resposta do Marcos foi pior do que um soco no fígado ou na ponta do queixo. Estive perto sofrer um nocaute. Tão perto, que me faltou palavras até mesmo para contra-argumentar.

20 março 2019

Até você ser minha


O problema de ler um livro que todos classificam de final surpreendente, daqueles de derrubar o queixo, é que você começa a imaginar todos os finais improváveis. Isto acontece pelo menos comigo. A medida que vou conhecendo os personagens e me inteirando sobre a trama, a minha cabeça já começa a elaborar as conclusões de enredo mais estapafúrdias possíveis; verdadeiras apostas em um cavalo de corrida... manco.
O quer há de tão complicado nisso? Simples, eu respondo. Numa dessas apostas, às vezes, o seu cavalo manco ganha e entonce... o final, outrora surpreendente, perde toda a graça. Verdade! A ansiedade em conhecer a conclusão da história de um determinado livro que todos consideram como o maior plot twist do século é tão grande que se torna inevitável para o leitor ficar criando, durante a leitura, os seus próprios plot twist. Agora imagine, você chegar nas últimas páginas da obra e descobrir que o tão comentado final do século é aquele que imaginou. Katablummmmm!!! E toma cavalo manco no páreo!!!! Pronto, é como se uma bomba atômica tivesse explodido perto de você. Fala a verdade; quando isso acontece, nã dá vontade de morrer... de ódio? Cara, é muito desanimador.

17 março 2019

Autora de “50 Tons de Cinza” lança novo livro. “The Mister” chega traduzido ao Brasil ainda no primeiro semestre de 2019


Apesar de livro e filmes terem bombados em todo o mundo, incluindo o Brasil, não li e tampouco assisti a trilogia “50 Tons de Cinza” idealizada pela esritora britânica Erika Leonard James, mais conhecida por E.L. James. Não sei explicar, galera... simplesmente, não senti vontade, acho que o enredo não me atraiu, mas independente disso, não posso negar que o primeiro livro da trilogia causou um verdadeiro reboliço – no bom sentido – em muitos países. No Brasil, por exemplo, foi uma loucura.
Lembro que na época de seu lançado, acho que em 2011, formaram filas e mais filas nas livrarias – antes de várias delas fecharem as portas - para se adquirir o livro. O filme, então, My God! Uma verdadeira legião de cinéfilos, grande parte deles formado por um público teen, aguardavam ansiosos para ver nas telas as peripécias do icônico casal Anastasia Steele e Christian Grey.
Agora, este grupo de leitores, fãs da escritora que se tornou famosa da noite para o dia, já podem comemorar. James acabou de lançar um novo livro; mas calma, calma... Pera aí porque a obra ainda não chegou traduzida ao Brasil, portanto você só poderá encontra-la nas principais livrarias, em inglês. Outro alerta: não se trata de uma continuação ou prequel da saga “50 Tons de Cinza”. Mas tudo bem, tudo bem, isso não importa, o que interessa é que a “mãe” de Anastasia e Grey está de volta e com uma nova história. 

15 março 2019

Marketplaces e grandes livrarias online: uma parceria que pode gerar muitas dores de cabeça... para os leitores


Há muitos anos, quando comecei a comprar livros online e quando a Submarino, de fato, era a Submarino, ou seja, não tinha parcerias firmadas com outras livrarias virtuais de pequeno porte, as compras dos meus queridos ‘bebês’ era muito mais segura e tranquila. Hoje, a Submarino, Americanas, Amazon, Saraiva, Extra, enfim, todas as grandes livrarias virtuais e redes de lojas que vendem livros aderiram à moda do Marketplace. E com isso... acabou-se a minha tranquilidade. Os motivos? Ok, eu conto: os atrasos nas entregas; produtos extraviados ou com defeitos; reembolsos que não são feitos, ufaaa!! Paro por aqui.
Vejam bem, não estou generalizando, mas prá ser sincero, a maioria dessas lojas parceiras são um pé no saco. É claro que existem os marketplaces confiáveis, mas sinto dizer que são pouquíssimos.

11 março 2019

Um Capricho dos Deuses

A minha estante está repleta de livros de Sidney Sheldon. Todos ele já lidos, mas às vezes ‘bate’ aquela vontade meio que “desenfreada de reler alguns deles. E assim, lá estou eu, geralmente durante a noite, pegando um dos meus bebês novamente. Garanto prá toda a galera que cada releitura que faço é uma sensação incrível, daquelas que só os devoradores de livros que são fãs de Sheldon conseguem entender.
Há alguns dias, escolhi “Um Capricho dos Deuses”. Já tinha lido a obra há muito tempo e não me lembrava de vários detalhes, inclusive do final.
Peguei o livro as 19 horas e só larguei a uma hora da madrugada, incluindo um rápido espaço para um lanchinho e claro, dormir. No dia seguinte, como era sábado, terminei de lê-lo pela manhã. Resumindo: demorei menos de dois dias para terminar.
O enredo de Sheldon é viciante e as pistas daqueles que estão tramando contra a vida da personagem principal são cheias de nuances, o que faz com que o leitor mude a sua opinião com frequência com relação aos vilões. Estas mudanças deixam o enredo ainda mais atrativo, com o suspense crescendo a cada página. Por isso, sempre faço questão de destacar a idiossincrasia dos enredos do autor.

08 março 2019

Lady Killers – Assassinas em Série


Falar do layout dos livros da Darkside é chover no molhado. Todos nós já sabemos do esmero com que a editora trata dos seus “bebês”. Prova disso é “Lady Killers – Assassinas em Série”, seu mais recente lançamento. Capa dura com detalhes em rosa, branco e preto; páginas com lombadas laterais e centrais em preto; trechos importantes do texto grifados em rosa, como se a autora Tori Telfer estivesse com uma caneta de ponta porosa nas mãos destacando as partes do enredo que ela julgasse fundamentais; ilustrações com detalhes artesanais e mais isso e aquilo que dão a obra um ar todo vintage. Um autêntico e imperdível lançamento de colecionador. Definitivamente, amei!
Mas chega. Não vou perder tempo escrevendo sobre algo que o leitor já tem certeza que irá encontrar nos lançamentos da caveirinha. Quero abordar o conteúdo de “Lady Killers – Assassinas em Série”. E o conteúdo, também segue as mesmas diretrizes do visual do livro, ou seja, perfeito.
Telfer caprichou. Acredito que ela gastou muito tempo em suas pesquisas para montar o seu enredo. Escrever sobre assassinas em série, de um modo geral, já é difícil devido a falta de material  sobre o assunto, o que não acontece quando tema diz respeito à assassinos. Por algum motivo, o material sobre homens que matam em série é muito mais amplo do que aqueles que se referem sobre o mesmo tema, mas tendo o sexo oposto sob os holofotes.

05 março 2019

Ansioso demais para adquirir “A Herança”, sequência de “Tempo de Matar”


Antes de escrever sobre o assunto proposto, posso dar uma divagada? É... viajar um pouquinho; introduzir no post algo que não tenha nada a ver com aquilo que, necessariamente, vou abordar. Às vezes, gosto de fazer isso. É como se estivesse dividindo com vocês alguns segredos ou determinadas situações que estou vivendo. Prometo que serei breve.
Enquanto escrevo esse post estou ouvindo o trio elétrico local que anima o carnaval de rua em minha cidade. Que trio animado! Eles só tocam e cantam marchinhas antigas; e muito bem! Com um pequeno detalhe: o vocalista do grupo é gago. Calma, calma aí galera. Quando ele está cantando é perfeito, tanto é, que o público não percebe nenhum sinal de gagueira, por menor que seja. E o cara dá um verdadeiro show no palco.
Bem... o problema é quando ele tem que interagir com a multidão de foliões, como por exemplo, falar alguma coisa, brincar com o povo, chamar algum convidado ou autoridades municipais no palco. Nestas horas, o ‘galo canta’, quero dizer, o ‘galo mia’. Então, a estratégia dos organizadores é deixar sempre alguém por perto do vocalista para fazer essa interação.

02 março 2019

A Viúva Silenciosa


Sabe aquela história do cachorro que foi picado por uma cobra e depois começou a ter medo de linguiça? Pois é, fiquei com esse mesmo trauma depois que li “A Senhora do Jogo” de Tilly Bagshawe, autora escolhida pelos familiares de Sidney Sheldon para dar prosseguimento ao legado de romances do famoso escritor.
Ao pegar nas mãos “A Viúva Silenciosa”, novo livro de Bagshawe, juro que estava tremendo de medo; medo de ter jogado no lixo quase R$ 55,00 paus, na época. E somente quem é um autêntico devorador de livros sabe o quanto dói na alma parar uma leitura no início ou no meio por causa de um enredo sofrível somado a personagens insossos.
E “A Senhora do Jogo” – sequência do clássico “OReverso da Medalha” – foi um duro golpe para mim; tão duro que jurei nunca mais ler um livro da autora, mas ‘entonce’ acabei sendo vencido pela curiosidade quando vi nas livrarias virtuais a sinopse de “A Viúva Silenciosa”. Além do mais, os comentários de alguns amigos e amigas blogueiras eram favoráveis à obra. É claro que haviam as opiniões desanimadoras, achando o livro uma perda de tempo e outras até mesmo taxando-o como um plágio descarado de “A Outra Face”, primeiro livro escrito por Sheldon em 1970. Ok, optei por dar crédito as críticas positivas. E assim, acabei fechando a compra do exemplar. Surpreendentemente gostei.

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