30 outubro 2021

Oito livros de ‘romance hot’ para os leitores que curtem o gênero

Atualmente, ainda existem muitos preconceitos com os livros de romance hot. Infelizmente muitas pessoas ‘olham torto’ para os leitores que apreciam esse gênero como se eles estivessem cometendo um crime. Triste isso, não acham? 

É importante frisar que atrás das descrições de cenas de sexo existem enredos muito bons que exploram sentimentos importantes dos personagens. Mas não é novidade para ninguém que vários assuntos relacionados ao sexo são tabus para muitas pessoas, principalmente para os mais puritanos.

Por isso, os romances eróticos continuam lutando para romper muitas barreiras e conquistar o seu lugar ao sol. Apesar dessa barreira, algumas publicações conseguiram alcançar o status de “BestSeller” como provou ser capaz o megassucesso da autora E.L. James, 50 Tons de Cinza que bombou em vendas em diversos países. O livro vendeu tanto que acabou dando origem a uma saga literária e cinematográfica.

Não podemos negar também que os romances hot, apesar de alguns tabus predominantes na sociedade, estão conquistando um número cada vez maior de leitores fora da faixa etária à que foram propostos, ou seja, eles deixaram de ser livros típicos da categoria ‘Young Adult’. Com o passar dos anos, esse tipo de literatura foi conquistando outras faixas etárias que estavam acostumadas com gêneros literários bem distintos.

Selecionei 10 livros que fazem parte dessa categoria e que merecem ser lidos pelos apreciadores do gênero e também por aqueles leitores que estão com planos de se aventurar por histórias mais calientes... mais hots. Vamos lá.

01 – Cinquenta tons de cinza (E,L. James)

A trilogia Cinquenta Tons de Cinza (Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade) conseguiu um feito incrível no mercado editorial: ultrapassar a marca de 40 milhões de exemplares comercializados em todo o mundo. E tudo começou com Cinquenta Tons de Cinza que somente no Brasil vendeu mais de 900 mil livros em apenas 80 dias, uma média de 468 exemplares por hora. Por esse motivo essa é a obra perfeita para aqueles leitores que querem se iniciar no mundo ‘hot literário’.

A autora retrata Anastasia Steele, uma moça virgem de 21 anos cursando a Faculdade de Literatura que, após entrevistar o jovem multimilionário, CEO da Grey Enterprises Holdings, Christian Grey, para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento com o magnata. Em meio ao luxo, Anastasia descobre, por meio de Grey, o mundo do sadomasoquismo.

Aqueles que já leram o livro garantem que a obra é ‘trucão pesado’, pois retrata, de forma explícita, as relações sexuais de Ana e Christian sem censuras, o que não acontece na adaptação cinematográfica que podou muitos trechos mais quentes do livro.

02 – Peça-me o que quiser (Megan Maxwell)

Primeiro volume de uma trilogia, Peça-me o que quiser, da escritora espanhola Megan Maxwell, é um romance sobre desejo, paixão e erotismo sem limites. Lançada na Espanha em novembro de 2012, a trilogia é um sucesso de vendas no país, aparecendo em todas as listas de mais vendidos. Com tempero latino e uma abordagem excitante, a autora conta a história da secretária espanhola Judith Flores e seu chefe, o alemão Eric Zimmerman, também conhecido como Iceman: um homem muito sério e com os olhos azuis mais intensos e sexy que ela já viu. Recém-chegado ao comando da empresa Muller, antes dirigida por seu pai, Eric tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Judith e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situação arriscada, a ideia de estar ao lado de ‘Iceman’ é irresistível. Com ele, a jovem viverá experiências sexuais até então inimagináveis, em um universo de fantasias eróticas pouco convencionais.

Peça-me o que quiser foi um dos livros mais vendidos de romance hot e a exemplo de Cinquenta Tons de Cinza não pega leve no erotismo, mas também tem um bom enredo. Pelo menos é que apontam inúmeras opiniões nas redes sociais.

03 – Digo te amo para todos que me fodem bem (Seane Melo)

Tenho uma colega de trabalho que já leu o livro o gostou. Segundo ela, a obra de estreia da escritora maranhense Seane Melo é muito divertida. Segundo essa colega, boa parte das mulheres modernas já passaram por alguma situação descrita no texto de Melo, principalmente o medo em ser tratada como objeto e depois descartada por homens imaturos e inseguros.

A obra leve e divertida serve como opção para aquelas pessoas que vem de leituras densas.

Em Digo te amo para todos que me fodem bem, a autora explora outras representatividades da mulher nos livros de romance hot, cortando os vínculos com a literatura erótica clássica. Na pretensão de construir uma personagem feminina “real”, o romance nos apresenta à Vanessa, uma jovem de 27 anos que não possui nenhum desejo fora do normal. Vanessa quer transar e, se possível, bem.

Ao recontar suas experiências com João, Mateus e Thiago – num formato que, aí sim, se assemelha a um clássico da literatura erótica: o diário – Vanessa dialoga com produções que se arriscam pelas relações amorosas contemporâneas e exploram em maior ou menor dose a transitoriedade e instabilidade das relações atuais.

04 – Toda Sua (Silvia Day)

Toda Sua é considerado na opinião de várias pessoas, o sucessor do famoso 50 Tons de Cinza. O livro escrito pela americana Sylvia Day conta o romance entre Eva Tramell, uma jovem de 24 anos que mora em Manhattan e que acaba de integrar uma das agências de publicidade americanas mais conceituadas do país, a Waters Field & Leaman do milionário ultra-atraente Gideon Cross, dono não só da agência, mas também de todo o prédio em que ela trabalha.

Uma intensa relação calcada apenas no prazer casual vai, aos poucos, se desenvolvendo para uma paixão ardente – cheia de altos e baixos, capaz de reviver traumas antigos de ambos.

Pelos comentários que vi nas redes sociais, muitas pessoas ficaram coradas com alguns trechos da obra. Talvez, elas ainda não tivessem intimidade com os livros de Sylvia Day.

A exemplo de 50 Tons de Cinza; Toda Sua se tornou um grande sucesso literário.

05 – Dominados (Mila Wander)

A escritora pernambucana Mila Wander criou um casal de personagens duro na queda: Laura Diniz e Henrique Farias. Laura é orgulhosa, ambiciosa, poderosa e viciada em desafios. Henrique Farias também. Ela é uma dominatrix fatal e ele é um dominador intenso. Os dois estão concorrendo a um cargo numa grande empresa.

Quando eles se encontram... bem, basta dizer que ambos, por serem dominadores até a última gota, precisam de parceiros submissos. Mas sabemos que a vida é cheia de surpresas.

Dominados recebeu muitos comentários positivos no Skoob e também em outras redes sociais dedicadas a literatura.

06 – Querido vizinho (Penélope Ward)

Penélope Ward era apresentadora de um conhecido programa de TV nos ‘States”, então, depois de um ‘click’ decidiu largar tudo para se dedicar à família. Foi nesse período que escreveu alguns romances, a maioria eróticos, que despertaram o interesse de várias editoras. Um de seus livros mais famosos foi lançado em 2018 e se chama Querido Vizinho publicado no Brasil pela editora Essência. Para os interessados, o livro vendeu muito por aqui, muito, de fato, tanto é, que na época de seu lançamento foi considerado o número um de vendas na Amazon.

O romance mostra uma inusitada amizade que nasce após um vizinho pra lá de atraente invadir a privacidade da protagonista. Tudo acontece quando Chelsea, uma mulher que ainda não superou o fim da relação com seu ex-namorado começa a fazer seções de terapia via telefone, e eis que uma noite ela escuta risadas vindo do apartamento do lado e descobre que seu vizinho, escuta toda a conversa, logo, fica sabendo de todos os seus segredos íntimos.

Apesar disso, ambos se tornam amigos até que a aproximação acaba ficando bem mais apimentada com direito a alguns jogos sexuais.

07 – After (Anna Todd)

Com mais de 10 milhões de livros vendidos e mais de 1,5 milhão de leituras na plataforma online Wattpad, a série After é um fenômeno literário icônico da nova geração. O sucesso da saga criada pela escritora norte americana Anna Todd foi tanto que até agora já foram escritos cinco livros. Além disso, a trama saiu das páginas e foi parar nos cinemas no filme homônimo que estreou nas telonas brasileiras em 2019.

Na trama, Tessa é uma garota de 18 anos que acaba de deixar a casa de sua mãe para ir morar no campus da faculdade.

Estudiosa, responsável e recatada, ela não quer saber de festas e nem de paixões. No primeiro dia na faculdade, Tessa conhece Hardin, um jovem rude, lindo e todo tatuado que implica com seu jeito de garota certinha. Os dois se detestam, mas ao mesmo tempo não conseguem ficar longe um do outro.

Logo, começam um relacionamento intenso e turbulento. Consumida por uma paixão que ela imaginava não ser possível, Tessa vê sua sexualidade aflorar. Mas por trás do chame irresistível de badboy, Hardin carrega fantasmas de seu passado, que podem colocar tudo a perder. Depois de Hardin, Tessa nunca mais será a mesma.

08 – Como seduzir um bilionário (Portia da Costa)

Como seduzir um bilionáriofoi escrito pela autora britânica Portia da Costa em 2017 e repetiu o êxito de uma outra obra do gênero, também escrita por ela: Bem Profundo (ver nesta lista).

A trama descreve a história de Jess, uma mulher de 29 anos que tem sonhos eróticos com o homem perfeito. No livro, ela chega à conclusão de que precisa saber como é a coisa toda de verdade, com um homem real e experiente. Ela não quer passar a vida toda solteira.

No dia em que Jess se prepara para se apresentar de forma impecável em seu primeiro dia de serviço, seu chefe, Ellis McKenna, um belo homem que prefere circular com um figurino despojado a se engessar num terno engomado, aparece para oferecer uma carona. A atração de Jess é repentina. Mas ela quer mais do que um homem que a inicie nas artes sexuais, ela quer um companheiro. Porém Ellis não está disponível para esse tipo de comprometimento. Jess, no entanto, não desistirá tão facilmente de seu objetivo.

Taí galera! Para quem curte o gênero, boa leitura.

27 outubro 2021

Trópico: a enciclopédia que marcou a minha infância e também a adolescência


Como o advento da Internet não fez parte da minha infância e adolescência,  a iniciação do ‘menino’, aqui, na rede mundial de computadores só foi acontecer perto dos ‘seus’ vinte e poucos anos. Se me arrependo de ter tido uma juventude sem o apoio da tecnologia no que se refere a games e canais de TV a cabo? De maneira nenhuma. Pelo contrário. Em meus momentos de reflexão, quase sempre, agradeço por ter nascido num período em que navegar pela Internet não passava de um sonho desvairado.

Sou grato, porque assim pude viajar para eras distantes, participar de pendengas envolvendo reis, príncipes e senhores feudais; encarar batalhas homéricas; ajudar detetives famosos a solucionar crimes intrincados; sondar esquemas secretos com espiões; visitar o mítico farol de Alexandria; viajar para o espaço e conhecer planetas distantes quando o homem mal tinha pisado na lua, e por aí afora.

Tudo bem, não tinha em minhas mãos um computador de última geração acoplado a uma Internet de 500 megas, mas por outro lado tinha os livros e principalmente as enciclopédias que permitiam que eu realizasse viagens marcantes como se fosse um internauta dos dias de hoje navegando pela blogosfera.

Neste post gostaria de falar  escrever sobre uma enciclopédia que contribuiu para que esse adolescente de ontem se tornasse um amante da literatura de hoje, um verdadeiro devorador de livros. Acredito que foi o Trópico que despertou em mim o desejo de ter sempre um livro nas mãos.

Ainda me lembro da minha mãe comprando os dez volumes dessa enciclopédia ilustrada de um vendedor de porta e porta. Para a minha felicidade, ele tinha todos os dez volumes para pronta entrega. Quando o vendedor abriu a caixa para conferir se tudo estava ok, o meu coração só faltou sair pela boca.

Sempre que chegava da escola, minha primeira atitude era ‘sacar’ um volume da enciclopédia da estante e começar a ‘viajar’. Cara, viajava por horas e horas com os assuntos hiper-interessantes contidos naquelas páginas; sem contar que a famosa e antológica enciclopédia me ajudou na elaboração de muitos trabalhos escolares.

Recordo dos momentos que ficava sentado na poltrona do papai na sala – e dos quais nem via as horas passar – viajando com os conhecimentos da saudosa enciclopédia. E que viagem gostosa. “História da Humanidade”, “História das Religões”, “Mitologia Grega”, “Mitologia Nórdica”, “Castro Alves”, “José Bonifácio”, “biografias de personagens famosos da nossa história”, “História dos presidentes do Brasil”, etc e mais etc. Esta é apenas uma pequena prévia dos inúmeros dos assuntos que ocupavam as páginas de o Trópico.

As histórias sobre o anel dos Nibelungos e a queda de Tróia, respectivamente mitologia nórdica e grega foram as que mais marcaram a minha infância. A saga de Orlando Furioso, poema épico, escrito pelo italiano Ludovico Ariosto em 1516 foi outro tema marcante para mim. A enciclopédia transformou o poema de Ludovico em prosa, tornando assim, a leitura muito mais atrativa.

Além do texto fluido e de fácil compreensão, as suas ilustrações eram desenhos feitos à mão. Isto Mesmo! Estes desenhos eram tão perfeitos que chegavam a dar um toque de realidade nas ilustrações. Tenho certeza que os editores responsáveis pela enciclopédia chamaram um time de grandes artistas especializados em desenho artístico para ilustrar as páginas da publicação. Mas como era comum naquela época, nenhum artista teve o seu nome creditado nas artes criadas por eles.

A Enciclopédia Trópico foi publicada no Brasil em 1957 pela Editora Martins S.A, tendo como diretor José Giuseppe Maltese e reunia 10 volumes abordando assuntos gerais. Após o seu lançamento, nos anos 50, o “Trópico” continuou dominando as estantes das residências e escolas  durante vários anos. Era considerada a grande “pop star” dos vendedores ambulantes de enciclopédias que visitavam nossas casas naqueles tempos.

Pena que num momento de “pura insanidade” resolvi doar os meus 10 volumes ao invés de restaurá-los. Agora é tarde demais para chorar pelo leite derramado. Que pena... Mas foi bom recordar nessa postagem uma das fases mais felizes da minha vida de leitor, e o Trópico contribuiu muito para isso.

Inté!


23 outubro 2021

Daisy Jones & The Six: Uma História de Amor e Música


Está explicado porque a conhecida atriz e produtora americana Reese Witherspoon decidiu produzir uma série de TV baseada em Daisy Jones & The Six: Uma História de Amor e Música logo após de ter lido o livro escrito por Taylor Jenkins Reid. Cara, o enredo é simplesmente maravilhoso, daqueles que fisgam os leitores logo nas primeiras páginas. E a exemplo de Witherspoon, eu também amei e devorei Daisy Jones & The Six. O livro é bom demais. Daqueles que servem para curar qualquer ressaca literária.

Da mesma forma que acontece em Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, outro livro da autora, os personagens de Daisy Jones são tão carismáticos que parecem reais. A ilusão que temos ao ler a obra literária é que o grupo musical fictício criado por Jenkins, de fato, existe. A minha sensação foi a de que Daisy Jones, Billy Dune, Graham Dunne, Karen Sirko e os demais integrantes do grupo musical “The Six” eram de carne e osso. Parecia que eu estava lá no meio da gritaria dos fãs assistindo um show da banda, vivendo o clima contagiante de uma apresentação ao vivo; presenciando os desentendimentos, erros e acertos do “The Six”; vendo uma Daisy Jones tão real que a minha impressão era de que a personagem estava se abrindo comigo revelando os seus segredos, as suas alegrias e principalmente as suas tristezas.


A “culpa” dessa ‘ilusão de realidade’ se deve a forma como o romance foi escrito. A autora deixou de lado os estilos narrativos convencionais e optou por uma reformulação total, ou seja, uma grande inovação. O livro é todo escrito no formato de entrevistas como se os integrantes da banda e pessoas envolvidas com eles (produtores, empresários, gravadoras, etc) contassem, em seus pontos de vista, a trajetória e conflitos do The Six através dos anos. Com isso, a obra ganha um estilo documental o que torna os personagens e as suas histórias ainda mais reais.

Outro detalhe são as letras das músicas de Daisy Jones & The Six que também fazem parte do livro colaborando ainda mais para a verossimilhança da história.

Sam Claflin (Billy Dune) e Riley Keough (Daisy Jones)

A personagem Daisy Jones foi inspirada nas musas da música da década de 1970, como Stevie Nicks e Joan Jett. Jones é uma jovem apaixonante, talentosa, mas muito solitária. A protagonista, então, conhece a banda The Six, de rock tradicional da época, e acaba entrando para o grupo musical formando uma parceria que em pouco tempo conquista os fãs e domina paradas de sucesso ao redor do mundo. A partir daí surge um relacionamento com muita química, mas também conflituoso, entre Daisy e Billy Dunne, vocalista do grupo.

As histórias do The Six e de Daisy Jones são narradas, inicialmente, separadas, mas depois de algumas páginas, quando Daisy entra para a banda, a narrativa se funde, tornando uma só. Com o virar das páginas, a curiosidade do leitor vai aumentando para saber o motivo que levou a separação da banda quando eles estavam no auge e dominando todas as paradas de sucessos mundiais.


Elenco da série de TV que será exibida na Amazon Prime Video


Jenkins mergulha fundo no mundo do rock’n roll - através de seus personagens - abordando sem preâmbulos, o efeito devastador das drogas na vida de grande parte daqueles que vivem no meio; alguns querendo sair e outros se afundando cada vez mais no vício devido a frustrações familiares ou amorosas, apesar do sucesso e do dinheiro entrando em suas vidas aos borbotões. Isto fica evidente numa frase dita por um dos personagens principais do livro: “É engraçado. No começo, acho que a pessoa começa a se drogar para silenciar os sentimentos, para fugir deles. Mas depois de um tempo percebe que as drogas estão tornando sua vida insuportável, que na verdade estão amplificando seus sentimentos.”

Apesar de Daisy Jones e Billy Dunne serem os personagens principais do romance, a minha favorita, aquela que mais me agradou, foi Camila Dunne, esposa de Billy. Putz! Que mulher fantástica! E não estou me referindo ao assunto beleza, apesar dela ser descrita como uma mulher muito bonita e sensual; estou me aludindo ao seu caráter e personalidade. As suas atitudes me conquistaram. A decisão que ela toma perto do final da trama, durante um encontro com Daisy Jones, modifica todo o curso da história. Fiquei fãnzaço de Camila. Camila! Camila! Camila! Iuuupiii!!

Quanto a série de TV baseada no livro homônimo e que ganhará episódios produzidos pelo Amazon Prime Video, o elenco já foi definido. Riley Keough (neta de Elvis Presley) e Sam Claflin protagonizam a produção como Daisy e Billy enquanto Camila Morrone será Camila Dunne. Estou ansioso pela estreia da série que ainda não tem uma data definida. Enquanto isso, o que posso dizer para a galera é que leiam o livro porque vale muito a pena. Muito mesmo.





19 outubro 2021

Blog e reforma de casa

A galera que acompanha o blog já deve ter percebido que não estou conseguindo manter a regularidade de postagens neste mês de outubro. Faço um post determinado dia e depois fico quase uma semana sem publicar nada. Gente, a ‘coisa’ tá trash em casa. É por isso que perdi o fio da meada com o blog e consequentemente, as postagens ficaram bem mais espaçadas, mas acredito que nesta semana o problema estará resolvido.

Tudo se resume à reforma que estou fazendo em minha residência. Eu e Lulu decidimos que iriamos aproveitar um espaço externo e construir uma pequena copa que funcionaria como uma segunda cozinha. Algo mais reservado, já que a cozinha principal fica praticamente de frente para uma varanda retirando um pouco da nossa privacidade.

E assim, lá vai reforma, lá vai pedreiros, lá vai eletricistas, lá vai encanadores, lá vai e mais lá vai. Resultado: como as obras estão sendo realizadas nos fundos de casa, a equipe de trabalhadores acaba sendo obrigada a atravessar a cozinha principal deixando um rastro de detritos por onde passam. Cara, a nossa casa virou uma b-a-g-u-n-ç-a.

Como geralmente escrevo os posts no meio e nos finais de semana, confesso que estou encontrando dificuldades para produzir temas no meio de tanta balburdia. Tudo bem, entenda isso como um bloqueio criativo. Mas você pode me dizer: “Pô! Escreva no seu quarto, oras!” – Cara, não dá. Sinto muito, mas não consigo escrever ao som de uma orquestra desafinada de martelos, serras elétricas e furadeiras. Sem contar que pedreiros, encanadores, etc trabalham até o final da tarde. Já, durante os finais semana, eu e Lulu aproveitamos para ir colocando em ordem um pouco da bagunça produzida pela reforma, caso contrário, nenhuma faxineira vai aceitar a missão ingrata que terá pela frente. E com isso, as postagens foram se espaçando, mas na próxima semana tudo isso deverá estar resolvido.

Uma alternativa para esse problema seria escrever os posts no horário de almoço do meu trabalho, mas isso se tornou impossível por causa do acumulo de serviço. Na realidade, estou aproveitando até mesmo o meu horário de almoço para redigir, editar e gravar algumas matérias na ilha de edição.

Pois é galera, ao ver a bagunça generalizada na cozinha e na copa de casa, fico imaginando como seria se essa reforma estivesse acontecendo na minha sala de leitura. Brrrrrrrrrr!!! Só em pensar, me arrepio. Não sei o que faria com os meus trezentos e poucos bebês que estão confortavelmente acomodados em suas estantes.

Desde a ‘tragédia do telhado’ – quando a cobertura da minha humilde biblioteca sofreu um grave ‘tilt’, justamente durante o período de chuvas (reveja a postagem) - passei a ter pesadelos com aquelas lembranças que ainda me incomodam. Por isso sempre digo para mim mesmo: “Jam, pare de reclamar dessa reforma! Ela será para o seu próprio conforto e segurança, enquanto que a outra reforma foi para resolver um grave problema. Quanto ao blog, ele pode esperar um pouquinho”.

E assim, vamos tocando em frente!

 

 


15 outubro 2021

Os Sete Maridos de Evelyn Hugo



Imagine uma atriz famosa, reclusa, avessa a entrevistas, uma verdadeira lenda viva do cinema, que de repente resolvesse abrir o jogo sobre a sua vida, revelando os segredos mais escondidos, incluindo os mais sórdidos –aqueles bem cabeludos capazes de fazer a mais santa e inocente das pessoas exclamar: “PQP! Ela fez isso?!!!!!”. O espanto é grande porque os tais segredos não combinam com a imagem da musa que você ama ver nas telonas dos cinemas.

Pois é, essa é a sensação que temos ao lermos Os sete maridos de Evelyn Hugo. Enquanto, eu ia virando as páginas, senti como se Evelyn estivesse falando comigo e não com Monique Grant, a repórter de uma famosa revista que conduz a entrevista com a atriz. Aliás, aposto que a maioria dos leitores terão essa mesma sensação, sabem por quê? Porque Evelyn Hugo é carismática demais, uma mulher incrível e com um poder de sedução enorme. Quando terminei a leitura falei comigo mesmo: “Putz, bem que essa mulher poderia existir”.

Não pensem que a personagem criada por Taylor Jenkins Reid é uma santa. Ohohohoh! Longe, muito longe disso. Evelyn aprontou muito em sua vida, teve atitudes reprováveis, aliás muito reprováveis, usou pessoas para conseguir o que queria, foi mentirosa, cínica, hipócrita, fria e mais o escambau a quatro. Mas pera, pera aí! Como você cpnsegue gostar de mulher com todos esses adjetivos? A verdade é que da maneira certa ou errada, Evelyn, na maioria das vezes, fez tudo isso em nome do amor, ou seja, para proteger alguém que ela amava. Foi uma atitude muito bonita e corajosa porque rompia paradigmas considerados imutáveis na época em que ela estava no auge de sua carreira. Bem... leiam o livro e vocês, com certeza, entenderão muitas das atitudes da personagem nesse sentido.

Este lado que eu acabei apelidando de “lado coragem” de Evelyn conquista tanto o leitor que ele acaba relevando algumas de suas condutas antiéticas para promover um filme ou então conseguir determinados papéis de destaque. Pelo menos, foi o que aconteceu comigo. Resumindo: Evelyn Hugo é uma personagem muito complexa para você rotulá-la apenas como vilã ou mocinha. Ela vai muito além disso.

Outro tempero delicioso na obra é a narrativa fluida de Taylor Jenkins que prende o leitor como uma teia de aranha. Você acaba se envolvendo tanto com os personagens que se torna quase impossível largar o livro. Fiquem preparados para um segredo bombástico que acontece perto do final da história. Daqueles que derrubam o queixo de qualquer leitor

No livro, aos setenta e nove anos, Evelyn Hugo é uma lenda do cinema. Com seu icônico cabelo loiro e dona de uma beleza de dar inveja, seguiu um roteiro digno dos filmes que protagonizou: deixou para trás a origem simples para se alçar ao estrelato e se transformar na grande sensação das telas nos anos 1960. Nos bastidores, levou uma vida igualmente agitada, incluindo sete casamentos e muitos escândalos nos tabloides de fofocas.

Já a trajetória da jovem Monique Grant está longe de ter esse glamour. Apesar dos esforços, seu trabalho numa grande revista não tem lhe rendido muitos frutos, e o amor vai de mal a pior. Então, o inesperado acontece quando a famosa e inacessível atriz que tem o hábito de não falar com ninguém e muito menos com a imprensa, decide dar uma entrevista exclusiva – desde que seja para Monique e ninguém mais. Intrigada com a proposta e determinada a alavancar sua carreira, a jornalista passa a se encontrar com Evelyn para ouvir a história que a mídia nunca mostrou. Monique sente uma conexão muito forte com a atriz e desconfia que os seus caminhos possam estar mais interligados do que imagina. O plot twist final pega não só Monique, mas todos os leitores de calças curtas. Ele chega de uma maneira bem abrupta apanhando toda a galera de surpresa.

Valeu a leitura e como valeu!



09 outubro 2021

Oito livros de Stephen King que viraram filmes de grande sucesso

 

É do conhecimento de todos os fãs de Stephen King que o mestre do terror teve vários livros transformados em verdadeiras bombas nos cinemas. Filmes horríveis e que devem ter deixado o autor P. da Vida com os responsáveis por tais ‘ojerizas’. Por outro lado, não podemos negar que fomos brindados, também, com verdadeiras joias raras e lapidadas, ou seja, adaptações cinematográficas fantásticas à altura de seus livros.

Nesta postagem escolhi oito livraços escritos por King que foram adaptados para os cinemas com todo o esmero rendendo filmes de qualidade e elogiados, tanto pela crítica quanto pelo a eles:

01 – O Iluminado

Abro a nossa lista com o livro que gerou um filme muito curioso que estourou nas bilheterias e agradou em cheio os cinéfilos. Curioso por quê? Eu respondo. A adaptação para as telonas de O Iluminado em 1980, apesar de ser considerado um clássico do cinema de terror e adorado por críticos e cinéfilos, foi odiado por Stephen King. Tão odiado que, em 1997, o autor decidiu produzir uma minissérie para a TV que seguiu à risca a história de seu livro. King achou que o diretor Stanley Kubrick ‘gag...’ em sua obra. 

Pois é, independentemente dessa divergência, o filme de 1980 foi considerado uma das melhores obras de terror de todos os tempos.

O Iluminado acompanha a história de Jack Torrance um escritor e alcoólatra que é contratado para tomar conta de um hotel gigante rodeado de muita neve e que só abre as portas para clientes no verão. Jack se muda para o hotel desabitado com sua esposa e filho. O trabalho no hotel assombrado deixa Jack perturbado da cabeça até coisas bem estranhas começarem a acontecer.

02 – O Corpo

O filme “Conta Comigo” lançado nos cinemas em 1986 foi inspirado no conto O Corpo de Stephen King, publicado na coletânea As Quatro Estações, o qual também continha a história que deu origem a um outro sucesso cinematográfico: “Um Sonho de Liberdade”. Cada conto representava uma estação, e a história de onde “Conta Comigo”  foi retirado era o Outono da Inocência. O livro estourou em vendas em vários países o que certamente apressou uma adaptação para os cinemas.

Ao contrário do que aconteceu com O Iluminado, Stephen King elogiou muito a adaptação de O Corpo que narra a trajetória de quatro amigos que decidem procurar por um corpo, apenas pela curiosidade infantil, mas acabam passando por eventos que mudam completamente suas vidas. O filme serviu de inspiração para a criação de uma série de TV de enorme sucesso: “Stranger Things”.

A produção cinematográfica custou 8 milhões de dólares e rendeu 52 milhões de dólares, ficando em 2º lugar na arrecadação de bilheteria durante um bom tempo.

03 – Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank

Mais um filme baseado num conto escrito por Stephen King que faz parte da coletânea As QuatroEstações. Neste livro, quatro diferentes contos são relatados. Na primeira parte da obra – Primavera Eterna – somos apresentados ao conto Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank que nos cinemas brasileiros virou “Um Sonho de Liberdade”.

Dirigido e roteirizado por Frank Darabont, o filme de 1994 relata as experiências de um ex-banqueiro na prisão de Shawshank depois de ser preso por um assassinato que não cometeu.

Estrelado por Tim Robbins e Morgan Freeman, o filme tece diversas críticas e reflexões ao sistema carcerário ao trazer uma história delicada e ao mesmo tempo brutal. Considerado por diversos críticos como um dos melhores filmes de todos os tempos, o longa bombou em audiência nas telonas de todo o mundo.

04 – A Espera de Um Milagre

Filmaço! Já assisti várias vezes e pretendo assistir outras várias. Produção que foi um grande sucesso de público e crítica nas telonas.

Baseado num dos livros de grande prestigio de Stephen King, o filme lançado em 1999 conta a história de John Coffey (Michael Clarke Duncan), um homem capaz de absorver dores, mazelas, doenças e sensações de outras pessoas de maneira estranha e inexplicável.

O rapaz é condenado à morte por um crime que não cometeu, e sua história é inspirada em um caso real de um garoto de 14 anos sentenciado à cadeira elétrica injustamente.

A história escrita por King oi originalmente lançada em seis volumes, intitulados O Corredor da Morte. Posteriormente, várias editoras relançaram o conteúdo num único volume com o título do filme.

O livro é narrado em primeira pessoa por Paul Edgecombe (interpretado por Tom Hanks no cinema), um idoso que vive em um asilo. Paul regressa em suas memórias e narra suas experiências como chefe dos guardas no corredor da morte da penitenciária de Cold Mountain durante a Grande Depressão, onde conheceu John Coffey.

05 – It: A Coisa

Vários fãs do mestre do terror consideram It (A Coisa) o seu livro mais assustador. Concordo. A leitura nos deixa tensos. Sei lá, é um tipo de história que incomoda.

Os dois filmes baseados no livro também apresentam o mesmo clima. “It: Uma Obra-Prima do Medo”, lançado em 1990, inicialmente como uma série norte-americana de TV e posteriormente como um telefilme, apesar dos efeitos toscos, foi bem recebida pelos cinéfilos. Já “It” que chegou às telonas em duas partes – 2017 e 2019 – teve efeitos especiais de última geração. A produção que foi aguardada com muita expectativa por leitores e cinéfilos não decepcionou.

Ambos os filmes de 2017 e 2019 foram dirigidos por Andy Muschietti e adaptados pelos roteiristas, Chase Palmer, Cary Joji Fukunaga e Gary Dauberman.

King narra a história de um grupo de crianças que se une para investigar o misterioso desaparecimento de vários jovens em sua cidade. Eles descobrem que o culpado é Pennywise, um palhaço sobrenatural e cruel que se alimenta de seus medos e cuja violência teve origem há vários séculos.

Já adultos, eles devem se reunir novamente para enfrentar, mais uma vez, o terrível palhaço que retorna com sede de sangue e vingança.

06 – Carrie: A Estranha

Carrie:A Estranha foi o primeiro grande sucesso da carreira de Stephen King e teve, até agora, quatro versões cinematográficas (1976, 1990, 2002 e 2013). A primeira, de 1976, foi a melhor de todas e ganhou o status de antológica. O filme dirigido por Brian De Palma e estrelado por Sissy Spacek e John Travolta é impressionante; tão forte quanto o próprio livro escrito por King.

Nesta adaptação do romance de King, a quieta e sensível adolescente Carrie White enfrenta insultos dos colegas na escola e abuso em casa de sua mãe, uma fanática religiosa. Quando estranhos acontecimentos começam a acontecer em torno de Carrie, ela suspeita que tem poderes sobrenaturais. Convidada para o baile da escola pelo autoritário Tommy Ross, Carrie tenta relaxar, mas as coisas tomam um rumo sombrio e violento.

07 – Christine

Clássico dos cinemas nos anos 80 que meteu um medo danado em todos os cinéfilos daquela geração. O roteiro que chegou aos cinemas em 1983 é bem fiel ao livro escrito pelo mestre do terror, lançado no mesmo ano da produção cinematográfica.

Christine traz o dia a dia do personagem Arnie Cunnigham, um jovem que sofre com a indiferença das garotas, a gozação dos amigos do colégio e com a baixa autoestima. Bem... isso, até o momento em que surge em sua vida um carro modelo Plymouth Fury 1958. Já sabe qual é o nome da máquina, né? A partir desse estranho relacionamento, Cunnigham vai transformando a sua personalidade aos poucos e passa a desfrutar da liberdade com uma força sobrenatural, iniciando a sua saga maligna ao volante, deixando um rastro de sangue por onde passa!

Christine que parece ter vida própria começa a exercer uma influência sinistra na vida de Cunnigham como se fosse uma “pessoa” ciumenta e maléfica. Nos cinemas brasileiros a trama ganhou o nome de “Christine – O Carro Assassino”.

08 - A Hora da Zona Morta

Filme de 1983 que recebeu rasgados elogios de críticos e espectadores. Nesta adaptação homônima do livro de King, roteirizado por Jeffrey Boam e dirigido por David Cronenberg, um professor de literatura que estava prestes a se casar, sofre um acidente de carro e fica cinco anos em coma. Ao retomar à consciência, descobre que perdeu sua carreira e sua noiva, mas em compensação ganhou poderes paranormais que o permitem prever o futuro. Assim, ele tem o poder de alterar o curso dos acontecimentos e este é o seu dilema: interferir ou sofrer sozinho, sabendo das tragédias que estão por acontecer.

Em uma dessas “visões” ele prevê um evento avassalador quando entra em contato com uma personalidade da política local, o futuro presidente dos Estados Unidos.

É isso aí galera, espero que tenham gostado das sugestões. Aconselho ler e assistir aos oito livros e filmes. Com certeza, vocês irão gostar.

03 outubro 2021

O Senhor da Guerra, O Único Avião no Céu e A Sociedade da Neve: três novas aquisições apesar da lista de leitura enorme

Todo leitor inveterado é uma mer... bem, vou ficar apenas no “uma mer...” (rs). E para o conhecimento geral de todos que acompanham o blog, eu também faço parte da tchurma dos inveterados. Prova disso é que apesar de estar com a minha lista entupida de obras que ainda não li, acabei comprando mais três livros. Juro que tentei lutar contra aquele vício que invade todos os poros do corpo de um leitor inveterado quando ele vê um, dois, três ou mais livros com preços convidativos nas livrarias, cujos temas despertam aquele interesse repentino. Coisa do tipo: “olhei-gostei-comprei”. Pois é, foi o que aconteceu comigo neste final de semana ao ver O Único Avião no Céu, de Garrett Graf; A Sociedade da Neve, de Pablo Vierci e O Senhor da Guerra, 13º volume das Crônicas Saxônicas que fecha com chave de ouro a badalada saga escrita por Bernard Cornwell.

Confesso que as obras de Graf e Vierci foram amores à primeira vista, quanto as Crônicas já vinha namorando há alguns dias e hoje à tarde saiu o casamento (rs).

Como um verdadeiro fã de carteirinha de Uhtred (tenho os 12 livros da saga) não poderia nem pensar em deixar de comprar o volume que conclui a história da formação da Inglaterra narrada pelo guerreiro pagão. Desde o primeiro volume amei o estilo narrativo de Cornwell que optou por contar a história da Inglaterra mesclando personagens reais com personagens fictícios. As batalhas com as famosas paredes de escudos descritas por Uhtred são tão reais que transmite ao leitor a sensação de estar lá no meio da contenda sentindo o cheiro de suor e medo dos guerreiros que lutam nessas temíveis paredes.

Este último exemplar traz o desfecho dos personagens da saga além do nascimento da Inglaterra com a unificação dos seus reinos. Dessa forma, o sonho do Rei Alfredo, desde o começo, está quase a ponto de se realizar. 

Porém, como nada na vida do nosso protagonista Uhtred é fácil, ainda vamos vê-lo lutar algumas batalhas. Quem já leu a obra – vi vários comentários na Amazon e no Skoob – disseram que se trata do melhor livro de toda a saga, com um final épico e ao mesmo tempo emocionante.

Estou ansioso para iniciar a leitura de suas 378 páginas. Com certeza, será o primeiro a ser lido das três novas obras que comprei.

Quanto a O Único Avião no Céu o que me despertou o interesse foi a maneira como o jornalista e historiador Graf Garrett conta os eventos do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 que abalou mundo.  A história é narrada nas palavras de quem vivenciou o ataque às torres gêmeas do World Trade Center em Nova York.

Com base em transcrições nunca antes publicadas, documentos recentemente tornados públicos, entrevistas e relatos de quase quinhentos funcionários do governo, bombeiros, testemunhas, sobreviventes, amigos e familiares das vítimas, Graff pinta um retrato vívido e humano do 11 de Setembro. Assim, ouvimos a voz dos funcionários do aeroporto que, sem saber, conduzem terroristas para seus voos, e também a dos comissários de bordo dentro dos aviões sequestrados.

De acordo com release da editora Todavia, O Único Avião no Céu é a história de como pessoas comuns lutaram contra eventos extraordinários: o pai e o filho trabalhando na Torre Norte, pegos em extremos diferentes da zona de impacto; o bombeiro em busca de sua esposa que trabalhava no World Trade Center; a telefonista que promete compartilhar as últimas palavras de um passageiro com a família dele.

Deve ser um livraço! Também não vejo a hora de tê-lo em mãos para começar a devorá-lo.

E finalmente, A Sociedade da Neve, outro livro jornalístico com características semelhantes a O Único Avião no Céu. A obra do escritor uruguaio Pablo Vierci traz os depoimentos dos sobreviventes da Tragédia dos Andes.

Em outubro de 1972, um avião fretado da Força Aérea do Uruguai que rumava para o Chile se choca contra uma montanha nos Andes. Das 45 pessoas a bordo - a maioria fazia parte de um time de rúgbi amador -, 29 sobrevivem ao impacto, mas apenas dezesseis foram resgatadas, depois de improváveis 72 dias. Durante esse longuíssimo período, os sobreviventes ficaram cercados por rocha e gelo, sem roupas apropriadas, sob temperaturas de até trinta graus negativos, abrigados no que restara da fuselagem depois da colisão. Famintos, lançam mão de um recurso extremo: alimentar-se dos corpos dos amigos mortos.

Já havia lido o livro Milagre nos Andes, lançado em 2006, e escrito por Nando Parrado, outro sobrevivente do acidente. Amei a obra, amei tanto que resolvi comprar ‘na lata’ a publicação de Vierci. Pelo que fiquei sabendo através de comentários nas redes sociais é que os depoimentos presentes nos dois livros são diferentes, além do estilo narrativo.

Vierci adotou uma forma criativa de relatar a história que comoveu o mundo em 1972.  Num capítulo, conta a história; já no capítulo seguinte apresenta o depoimento de um sobrevivente. Segue assim até concluir a obra, com os depoimentos comoventes e que surpreendem pela crueza e sinceridade.

Taí galera, compra feita, lista de leitura enorme, mas feliz da vida porque vou ler o que eu quero e não o que as editoras querem. Absolutamente livre para elogiar se gostar ou criticar se não gostar. Ufa!! Inda bem!

Fui, galera!

Instagram