30 novembro 2021

Cinco sagas literárias de sucesso que brilharam nos cinemas

Nesta postagem (aqui) selecionei cinco sagas literárias de grande sucesso que fracassaram nos cinemas, agora vou fazer o oposto. Por sugestão de Lulu que é uma grande fã de filmes – desde que sejam bons, né (rs) – baseados em séries de livros, resolvi publicar uma lista com outras cinco sagas, mas que desta vez deram certo nos cinemas. Vamos a elas:

01 – O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)

Filmes: O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei

Começo com a aclamada trilogia de O Senhor dos Anéis. Não dá para dizer que uma adaptação cinematográfica que conquistou 17 Oscars tenha sido um fracasso. Agir dessa forma seria muita hipocrisia. Cara, O Senhor dos Anéis teve uma produção impecável e um elenco fantástico. Enfim, uma adaptação perfeita, sem nenhum ‘se não’.

O Senhor dos Anéis é um clássico da literatura. J.R.R Tolkien é um dos maiores autores que já existiu por sua genialidade de criar universos únicos e enriquecedores. Portanto, uma trilogia antológica e até mesmo mítica merecia filmes à altura.

A primeira adaptação veio em 2001 com O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel pelas mãos de Peter Jackson e, nos anos seguintes, a trilogia se completou nas telas com As Duas Torres e O Retorno do Rei e se tornou um clássico.

02 – Jogos Vorazes (Suzanne Collins)

Filmes: Jogos Vorazes, Jogos Vorazes: Em Chamas, Jogos Vorazes: A Esperança (Parte 1) e Jogos Vorazes: A Esperança (Parte 2)

A escritora Suzanne Collins teve uma sacada incrível ao misturar em sua trilogia: reality show, desigualdade social e um líder de estado insano. Tudo isso num futuro distópico. A saga literária tornou-se um sucesso em diversos países, com adaptações para filmes bem-sucedidos em bilheteria.

Acredito que além da feliz escolha de Jennifer Lawrence para interpretar a heroína Katniss, as mudanças no roteiro foram fundamentais para o grande sucesso da adaptação cinematográfica.

Sabemos que a trilogia da escritora Suzanne Collins é carregada de detalhes, por isso o roteirista Gary Ross que contou com a assessoria de Collins, optou por cortar a maioria desses detalhes, deixando os filmes muito mais dinâmicos.

Uma das coisas que chama a atenção também, é a visão da Capital na adaptação, já que o livro é narrado em primeira pessoa e tira um pouco dessa experiência. Já a adaptação tem a liberdade de explorar ainda mais o outro lado, o que foi ótimo para situar os fãs na história.

03 – Crepúsculo (Stephenie Meyer‎)

Filmes: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer (Parte 1) e Amanhecer (Parte 2)

Crepúsculo foi o primeiro romance escrito por Stephenie Meyer e vendeu uma barbaridade de livros em todo o mundo. A história de amor entre uma garota comum (Isabella Swan) e um vampiro (Edward Cullen) conquistou um grande número de leitores e acabou se transformando numa verdadeira coqueluche mundial com a galera teen formando milhares de fã-clubes dedicados ao novo “casal literário” sensação daquela época. Resultado: o lançamento de mais três livros o que formou uma saga literária de quatro volumes. 

O sucesso desses livros foi tanto que a história foi parar nos cinemas. Nas telonas não foi diferente. A adaptação cinematográfica da saga de Meyer foi um verdadeiro fenômeno, alçando Kristen Stewart e Robert Pattinson ao estrelato.

 

04 – 50 Tons de Cinza (E.L. James)

Filmes: Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons de Cinza Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade

Tudo bem que não tenha agradado os leitores mais puritanos, mas não podemos negar que a saga 50 Tons de Cinza, lançado em 2011, foi um grande sucesso mundial, tornando-se a publicação mais vendida da década passada, além de ter ganhado três adaptações para o cinema.

A saga de E.L. James (Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons de Cinza Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade) fez a cabeça de muita gente e conseguiu balançar as estruturas do mercado editorial ao misturar paixão e ingredientes picantes. Para se ter uma ideia, nas seis primeiras semanas de lançamento do primeiro volume foram vendidos mais de 10 milhões de exemplares.

A trama fala de uma jovem virgem de 21 anos que cursa literatura na faculdade. Ela passa a ter um relacionamento com o magnata Christian Grey depois de entrevista-lo para o jornal da instituição. Durante o namoro, é iniciada no mundo do sadomasoquismo. Como todo bom fenômeno, teve duas sequências que ampliaram a dimensão dos fãs dessa quase releitura da história da Cinderela, mas com bondage, sadismo e masoquismo. E claro que não demoraria tanto para a saga virar três filmes de sucesso.

05 – Harry Potter (J.K. Rowling)

Filmes: Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), Harry Potter e a Câmara Secreta, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Harry Potter e o Cálice de Fogo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 e Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2.

Fecho a nossa lista com esta saga literária que é considerada um dos maiores fenômenos editoriais do mundo e que conquistou adultos e crianças. As aventuras do jovem bruxo proporcionaram livros, filmes, roupas, colecionáveis, parques temáticos e outros tantos produtos que surgiram dessa franquia milionária e que continua cativando os fãs ao redor do mundo.

Após o lançamento do primeiro volume, outros vieram com o mesmo destaque, o que potencializou o sucesso da série ao redor do mundo. Em 2018, segundo o Pottermore – blog oficial sobre o universo Harry Potter – foram vendidos meio bilhão de livros de toda a saga.

A obra foi traduzida para mais de 80 idiomas diferentes e continua sendo lançada em diversos formatos, seja com capas variantes, edições de colecionador, novas ilustrações ou audiobooks. Ao todo são sete livros lançados oficialmente.

Com o sucesso que a saga estava fazendo, a Warner Bros. não pensou duas vezes para começar a produzir um longa sobre o bruxo. Assim como os livros, os filmes seguiram o mesmo formato, com exceção do último, Harry Potter e as Relíquias daMorte, que foi dividido em duas partes.

Não dá para negar que Harry Potter é uma das sagas que mais renderam nos cinemas e também no mercado editorial.

E agora, para finalizar essa lista, fica aqui um conselho bem diferente daquele que eu dei na postagem anterior. Lá vai: Leiam esses cinco livros e também assistam aos filmes. Vale muito a pena.

 


27 novembro 2021

Cinco sagas literárias de sucesso que fracassaram nos cinemas

Tivemos sagas literárias famosas que foram adaptadas com maestria para os cinemas. “Harry Potter”, “O Senhor dos Anéis” e “Crepúsculo” são exemplos inquestionáveis disso, mas por outro lado, tivemos alguns diretores e roteiristas açougueiros que moeram grandes narrativas fazendo filmes horrorosos, mas tão horrorosos, que alguns ficaram só na primeira parte já que o público excomungou essas adaptações.

No post de hoje, vou publicar 5 sagas literárias que conquistaram os leitores de ponta a ponta mas terminaram naufragando nos cinemas.

Por isso, o melhor é ficar apenas com a leitura dos livros e esquecer os filmes. Mas, se por acaso, você quiser assisti-los por curiosidade, já aviso de antemão: a “coisa” é braba.

01 – As Aventuras do Caça-Feitiço (Joseph Delaney)

Filme: “O Sétimo Filho”

As Aventuras do Caça-feitiço é uma série romântica de livros infanto-juvenis de aventura, suspense e fantasia escrita pelo britânico Joseph Delaney e publicada no Brasil pela editora Bertrand Brasil. A série é sobre Thomas J. Ward, o sétimo filho de um sétimo filho, que pode ver criaturas das trevas e outras coisas que os outros não podem. Ele está sendo ensinado para ser um "Caça-feitiço" e aprender a lidar e enfrentar criaturas malignas das trevas que colocam em risco a segurança dos moradores de seu condado.

Foram escritos, até o momento, treze livros da série, sendo que no Brasil apenas os onze primeiros foram lançados. Quer saber? Todos os 11 foram campeões de vendas por aqui. Mas enquanto, os livros arrebentaram a boca do balão em todo o mundo, a adaptação cinematográfica da história foi um verdadeiro desastre, tanto é, que morreu logo no primeiro filme lançado em 2013.

“O Sétimo Filho” conseguiu ser execrado tanto pelos críticos quanto pelo público em geral. O filme fez questão de contratar grandes atores, como Jeff Bridges e Julianne Moore, para interpretar o mentor e a vilã da trama, respectivamente. Ainda assim, a produção cinematográfica recebeu críticas devastadoras e desde então, nem se fala a respeito de continuações.

02 – Percy Jackson (Rick Riordan)

Filmes: “Percy Jackson e o Ladrãos de Raios” e “Mar de Monstros”

Pois é, pegue um personagem parecido com Harry Potter, tipo o “menino escolhido” e o transporte para o mundo contagiante da mitologia grega. Quer fórmula melhor do sucesso do que essa? Foi o que fez o autor Rick Riordan. Como fez bem feito, os cinco livros da saga venderam como água no deserto. A partir daí, foi mais do que normal que surgisse uma adaptação cinematográfica. 

Quando foi revelado o nome do diretor do filme, críticos e cinéfilos vibraram muito, afinal, o eleito seria ninguém mais, ninguém menos do que Chris Columbus, o gênio por trás dos mega sucessos: “Harry Potter e a Pedra Filosofal” e “Esqueceram de Mim”. Todos acharam que o êxito da adaptação da história de Riordan estaria garantido. Certo? Não. Errado. Apesar de “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” ter contado com um polpudo orçamento de US$ 95 milhões e um elenco de peso — desde o protagonista Logan Lerman até os coadjuvantes Alexandra Daddario, Pierce Brosnan, Sean Bean, Uma Thurman e Rosario Dawson – teve apenas uma recepção morna da crítica e um faturamento decepcionante de US$ 200 milhões. 


Mesmo assim, os produtores arriscaram uma sequência na esperança de salvar a franquia nos cinemas, mas não teve jeito. Apesar de repetir a bilheteria da produção anterior, “Mar de Monstros” agradou ainda menos a crítica, que destacou o clima excessivamente bobo da produção — tanto que a carreira cinematográfica do diretor Thor Freudenthal estagnou desde então. A recepção morna de público e crítica não empolgou os produtores, que engavetaram a saga cinematográfica.

Quanto a Rick Riordan, praguejou, esperneou, gritou e finalmente... excomungou os diretores dos dois filmes que segundo ele, teriam arrebentado a sua história.

03 – Os Instrumentos Mortais (Cassandra Clare)

Filme: “Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”

A adaptação de Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos, lançado nos cinemas em 2013 não foi tão bem nas bilheterias como o esperado, tanto que a continuação, “Instrumentos Mortais - Cidade das Cinzas”, teve sua produção esquecida. 

A saga escrita por Cassandra Clare – Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial – fez tanto sucesso que ganhou inúmeros derivados, tais como: As Peças Infernais (três livros), Os Artifícios das Trevas (três livros) e As Últimas Horas (dois livros). Cara, com tantos livros e derivados, as narrativas de Clare tinham tudo para bombar (no bom sentido – rs) nas telonas, mas como diz o ditado: “o destino não quis assim”.

Com uma recepção gélida, tanto por parte do público quanto da crítica, a saga rapidamente morreu nos cinemas e acabou enterrada logo no primeiro filme. Porém, acabou virando uma minissérie televisiva intitulada “Shadowhunters” que foi transmitida no Brasil pela Netflix. A minissérie teve apenas três temporadas e apesar de seu cancelamento, os episódios continuam disponíveis no canal de streaming. 

Se no cinema, a adaptação foi um fiasco, pelo menos na TV, teve uma recepção razoável. Vejam bem, eu disse razoável e não boa ou excelente.

04 – O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Filme: O Guia do Mochileiro das Galáxias

Cinco livros que estouraram em vendagens e um filme fracassado. É dessa maneira que podemos resumir, em poucas palavras, a saga O Guia do Mochileiro das Galáxias.

O sucesso da saga literária criada por Douglas Adams foi tanto que se transformou em um ícone da Cultura Pop reverenciada no mundo todo. Com toda essa fama, evidentemente uma adaptação cinematográfica seria apenas uma questão de tempo e pouco tempo. E foi que aconteceu. O sinal verde para a produção foi dado pela Walt Disney Pictures em outubro de 2003, dois anos depois do falecimento do autor. Pois é, quando foi confirmado que o primeiro livro da saga iria parar nas telonas dos cinemas, a explosão de euforia dos fãs foi enorme. Infelizmente, quando o filme estreou... toda a euforia broxou. A produção foi um fracasso nas bilheterias.


Um dos principais problemas da adaptação foi a falta de precisão ao transportar a essência do livro para o cinema. As piadas soam mais genuínas nas páginas do que nas telas, ou seja, no cinema, elas soam forçadas demais.

No livro de Adams, quando a Terra está prestes a ser destruída, o personagem Arthur Dent é salvo pelo amigo Ford Prefect, um extraterrestre que está coletando informações para um famoso manual: O Guia do Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, a dupla inicia uma alucinante aventura percorrendo o universo.

Saga literária fantástica, filme... bem, melhor esquecer.

05 – Trilogia Fronteiras do Universo - A Bússola de Ouro, A Faca Sutil e A Luneta Âmbar (Philip Pullman)

Filme: A Bússola de Ouro

Baseada na saga literária conhecida no Brasil como Fronteiras do Universo formada pelos livros A Bússola de Ouro, A Faca Sutil e A Luneta Âmbar, a série acompanha a menina Lyra Belacqua em suas aventuras por universos paralelos e uma guerra celestial envolvendo ciência, bruxaria e ursos-polares.

O primeiro volume da saga criada pelo escritor Philip Pullman ganhou uma adaptação cinematográfica em 2006, no filme "A Bússola de Ouro", estrelado por Nicole Kidman e Daniel Craig. Mas foi um grande fracasso de bilheteria e o projeto não teve continuação, deixando a história incompleta.

O principal motivo do fracasso do filme foi o roteiro que mutilou a história. Os últimos capítulos do livro foram simplesmente ignorados, deixando os fãs da trilogia enfurecidos. Além disso, não houve o desenvolvimento adequado de personagens importantes. O resultado foi uma recepção bem negativa de público e crítica. Por outro lado, os livros explodiram em vendas.

E para você, leitor, que chegou até aqui, aceite um conselho: se pretende assistir a qualquer um desses cinco filmes, esqueça; melhor ler os livros.

 


20 novembro 2021

O Único Avião no Céu



Com certeza, novamente, irei na contramão da maioria das opiniões sobre determinado livro. Mas tudo bem, prefiro ser sincero com os meus leitores do que seguir a generalidade, contra a minha vontade, temendo ser criticado em massa. Feito essa ressalva, vou direto ao assunto: não gostei de O Único Avião no Céu de Garrett M. Graff. As poucas partes que conseguiram prender a minha atenção, isso, logo no início do livro, não foram suficientes para afirmar que gostei da obra num todo.

O Único Avião no Céu é um livro de depoimentos de pessoas que conseguiram sobreviver ao ataque de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas no World Trade Center. A obra traz ainda testemunhos de familiares das vítimas que estavam nos aviões e também de parentes e conhecidos dos bombeiros, policiais e paramédicos que morreram no momento em que as duas torres desmoronaram pouco tempo depois do impacto dos aviões.

Na manhã daquela terça-feira de setembro de 2001, quatro aviões comerciais americanos foram sequestrados na costa leste dos Estados Unidos.

Dois deles foram lançados contra as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), na ilha de Manhattan, em Nova York, um chocou-se com o Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington D.C.), e outro caiu numa área desabitada no Estado da Pensilvânia.

Ao todo, 2.977 pessoas foram mortas nos ataques, além dos 19 sequestradores dos aviões.

O 11 de Setembro é considerado o ataque com o maior número de mortos da história. Além disso, foi uma tragédia que mudou, em vários aspectos, os rumos do mundo.

Não resta dúvida que lançar um livro com depoimentos de pessoas que viveram esse momento, que viram tudo acontecer há poucos metros de distância e mesmo assim, conseguiram sobreviver a catástrofe foi uma grande sacada do autor.

Cara, seria o tipo de livro com potencial para despertar o interesse de qualquer leitor, mas...

Olha, o início de O Único Avião no Céu até que empolga o leitor, tanto é que cheguei a postar algumas passagens do livro no Instagran, mas o problema é que a narrativa de Graff vai cansando. Imagine um livro com aproximadamente 550 páginas baseado em mais de 500 relatos orais colhidos pelo autor.

Graff optou por não criar um enredo em cima desses relatos, mas publicou-os, simplesmente, na forma de depoimentos. Portanto são mais de 500 páginas seguindo o formato: “nome do depoente” – “função que o depoente desempenhava em 11 de setembro” – “depoimento”. Antes de cada capítulo, Graff faz uma pequena introdução – não mais de meia página – contextualizando as informações das testemunhas. E depois... tome relatos e mais relatos. Muitas vezes tive a impressão que estava lendo um calhamaço de depoimentos e não uma história com todos os elementos narrativos necessários para despertar o interesse do leitor.

Somando-se a isso, grande parte dos relatos não são tão interessantes e poderiam ter sido dispensados. Por exemplo, os capítulos que abordam o ataque ao Pentágono e a evacuação do Capitólio são por demais cansativos. Outro capítulo também trash e que exige muita paciência do leitor são aqueles relacionados ao Air Force One, avião presidencial que transportava o, então, presidente americano George W. Bush. Muitos testemunhos que rolaram no avião presidencial são vazios e poderiam ter sido cortados.

Como já escrevi no começo dessa postagem, os capítulos iniciais da obra relacionados ao ataque às torres gêmeas e ao trabalho de resgate das vítimas até empolgam, mas infelizmente depois, nos próximos capítulos, essa empolgação vai se esvaindo.



Confesso que os capítulos onde as pessoas pulam dos prédios atacados por dois aviões é um dos aspectos mais sombrios e sensíveis do livro. O mesmo vale para os capítulos com os relatos de bombeiros e demais socorristas que trabalharam no resgate das vítimas. Outra parte sensível da obra e que me emocionou muito, foram os capítulos onde os familiares das vítimas que estavam nos aviões revelam a última conversa que tiveram com seus entes queridos que estavam nas aeronaves antes de se chocarem contra as torres gêmeas, o Pentágono ou então caír – no caso, o avião onde alguns passageiros decidiram lutar contra os terroristas fazendo com que a aeronave se chocasse contra o solo.

É uma pena que sejam poucos capítulos porque depois, com o virar das páginas, os relatos vão se tornando desinteressantes e cansativos. Acredito que se O Único Avião no Céu tivesse menos páginas, o resultado seria muito melhor, mas uma média de 550 páginas... convenhamos é muito exagero para o estilo narrativo escolhido pelo autor.

Inté!


16 novembro 2021

James Bond terá uma trilogia de livros escrita por uma mulher

O agente secreto mais famoso do cinema está mesmo mudando. Os sinais estão aí bem à nossa frente. Vejamos: Nas décadas de 60 e 70 quando James Bond estava bombando nos cinemas, primeiramente, graças a Sean Connery e depois a Roger Moore, não passava pela cabeça de ninguém que o charmoso e viril 007 pudesse ser interpretado por uma mulher ou então por um ator negro. Mas o tempo foi passando e ao chegarmos na ‘Era Bond’ dominada por Daniel Graig todas essas barreiras preconceituosas foram caindo. Tanto é que já se ventila a possibilidade de 007 ser, futuramente, vivido por uma mulher nos cinemas, inclusive em “007 – Sem Tempo Para Morrer”, último filme de Graig no papel do agente inglês, uma mulher acaba assumindo o manto do agente secreto. A prova maior de que essas barreiras estão sendo rompidas é que a n ova 007 da produção cinematográfica é uma atriz negra, a excelente Lashana Lynch que ficou conhecida por interpretar Maria Rambeau, a melhor amiga de Carol Denvers no filme “Capitã Marvel” (2019).

Mas os paradigmas estão caindo por terra não apenas nas telonas mas também nos livros. Prova disso é que o próximo livro sobre 007será escrito por uma mulher. Verdade!

Daniel Graig e Lashana Lynch

A escritora britânica Kim Sherwood, de 32 anos, anunciou que está escrevendo uma nova trilogia de romances de James Bond. Segundo informações da BBC, a autora será a primeira mulher a escrever sobre o personagem e pretende dar uma “perspectiva feminista” à história, a fim de modernizar e expandir o universo 007.

Ainda de acordo com o site, o objetivo é continuar a história a partir do último filme da franquia - ‘007- Sem Tempo Para Morrer’ - quando o espião... Bem, melhor ficar calado; não quero soltar spoiler e muito menos revelar o final do filme. Sendo assim, basta dizer que a nova história de 007 prosseguirá a partir do final do filme.

Escritora britânica Kim Sherwood

A contratação de Sherwood contou com a concordância de todos os membros família de Ian Fleming, responsáveis pelo espólio do criador icônico agente secreto. Vale lembrar que depois da morte de Fleming, vários autores continuaram sua obra, mas esta é a primeira vez que uma mulher vai escrever as aventuras de Bond. 

Sherwood declarou ao jornal The Times: “Quando era adolescente, eu escolhi Fleming quando meu professor de inglês nos pediu para escrever sobre um autor que eu admirava — eu ainda tenho o boletim da escola. Desde então, eu sonho em escrever James Bond“.

O primeiro volume da trilogia deve ser lançado em setembro de 2022. Sherwood escreveu apenas um romance até agora, o elogiado e premiado Testament.

Como Já assisti - ‘007- Sem Tempo Para Morrer’ e estou a par do seu final, confesso que a minha curiosidade com relação a sequência da história é grande. E como sou leitor de carteirinha estou ainda mais feliz que essa sequência chegará no formato de um livro e não de um filme.

Aguardemos.


13 novembro 2021

Battle Royale: uma versão sangrenta e brutal de Jogos Vorazes

Quantas vezes você já acessou uma livraria virtual, tipo Amazon, Submarino, Saraiva, Estante Virtual ou qualquer outra parecida, com o propósito de comprar determinado livro e no final acabou se interessando por outro de gênero completamente diferente?

Comigo, já aconteceu várias vezes, a última e bem interessante ocorreu há menos de duas semanas quando pretendia comprar um romance “água com açúcar” para dar um tempo nas leituras densas que havia realizado, mas entonce... acabei dando de cara com Battle Royale do jornalista e escritor japonês Koushun Takami.

Cara, nunca tinha ouvido falar dessa obra, mas após ler algumas sinopses e críticas na Internet, acabei me interessando, e assim fui buscar mais informações em sites daqui e também de fora. Só então percebi que o meu interesse por uma leitura mais leve tinha cedido lugar para uma história pesada e chocante, mas em contrapartida muito elogiada pela crítica e também pelos leitores de um modo geral.

Os elogios são tantos que confesso, estou balançando: compro-compro. Sei não... acho que vou acabar comprando, mas ainda pretendo aguardar um pouco mais, mesmo porque o saldo do meu cartão de crédito está perto do estouro, mesmo a obra não custando tão cara: R$ 39,36 na Amazon, onde até há poucos dias, inclusive, ocupavsa o primeiro lugar dos mais vendidos.

Battle Royale, escrito em 1997, é o romance de estreia de Takami que poir sua vez sofreu uma grande decepção. Não com o livro, mas com a forma como ele foi tratado num importante concurso literário. Eu explico melhor. O manuscrito de seu romance havia chegado à final do Japan Grand Prix Horror Novel, concurso literário voltado para a ficção de terror, mas acabou preterido. Embora habituado a tramas assustadoras, o júri se alarmou com a história do jogo macabro entre adolescentes de uma mesma turma escolar que, confinados numa ilha, têm de matar uns aos outros até que reste apenas um sobrevivente. Detalhe: o organizador da sangrenta disputa é o próprio Estado japonês, imaginado pelo autor como uma totalitária República da Grande Ásia Oriental.

Não deu outra: a ousadia de Takami custou caro e a sua história acabou sendo preterida pelos críticos japoneses.

Battle Royale só seria lançado em 1999 e fez bonito, dando o troco no júri do concurso literário mais importante do Japão. A obra vendeu mais de um um milhão de exemplares e foi comentada no Japão inteiro deixando um rastro de polêmica.

A repercussão foi tão intensa que apenas um ano depois já eram lançadas as adaptações da história para o cinema e para os mangás – mais tarde, viriam sequências tanto na tela grande como nos quadrinhos. O filme, que tem no elenco o ator e cineasta cult Takeshi Kitano, chegou ao Brasil apenas em DVD, enquanto a série em mangá completa foi publicada aqui entre 2006 e 2011.

Com o lançamento do filme não demoraram a surgir as comparações com Jogos Vorazes baseado na saga literária de Suzanne Collins. Leitores e espectadores do mundo todo que leram os livros e assistiram aos filmes acusaram Collins de ter plagiado a história do escritor japonês.

Apesar de o ponto de partida ser exatamente o mesmo – jovens obrigados a se matar entre si como parte de um jogo –, a escritora alega que só veio a saber da existência da obra japonesa quando o primeiro Jogos Vorazes já estava no prelo. De sua parte, Takami, cordialmente, declarou que não pretende processar Collins, por acreditar que cada livro tem algo novo a oferecer. Independentemente disso, a questão tomou conta da internet, com milhares de páginas de fãs debatendo semelhanças e diferenças entre as obras.

Para aqueles que conhecem as duas narrativas, de fato, as semelhanças entre as histórias não são escassas: Em ambas, o governo envia jovens para um local isolado, onde precisam se matar em um determinado período de tempo. Todo o horror é transmitido para as massas, como uma espécie de reality show macabro.

E claro, existem as regras: Se mais de uma pessoa estiver viva até o fim do game, todos morrem, deixando a edição sem vencedores. As comparações apenas aumentaram quando Jogos Vorazes ganhou a sua primeira adaptação cinematográfica, protagonizada por Jennifer Lawrence.

Mas apesar de terem premissas semelhantes, a execução de seus conceitos é extremamente diferente. Jogos Vorazes, por mais violento que seja, é uma franquia com foco no público adolescente. Já Battle Royale é uma jornada diferente: Tanto o longa quanto o livro são indigestos e extremamente sangrentos sem nenhum alívio narrativo.

Um ponto comum entre muitas das resenhas que eu li na Internet é o de que em Battle Royale o autor se aprofunda com mais vigor no desenho psicológico dos numerosos personagens – a turma de estudantes tem 42 pessoas –, trazendo à tona informações sobre a história de cada um como forma de explicar seu comportamento e suas reações diante dos perigos do jogo pela sobrevivência. Na batalha de todos contra todos, há os que enlouquecem, os que se revoltam, os que extravasam os piores instintos, os que buscam se alienar – e até os que assumem com prazer a missão de eliminar pessoas que horas antes eram colegas de classe. Nesse ambiente, o fio do suspense se mantém esticado o tempo todo: é possível confiar em alguém? Do que um ser humano é capaz quando toda forma de violência 

10 novembro 2021

Will Smith dá detalhes da agressão do pai contra a sua mãe em autobiografia que já à venda

Sou fanzaço dele; mas fã, de fato! Por isso, ontem, fiquei muito feliz enquanto fuçava nas livrarias virtuais. Will Smith, o cara, acabou de lançar uma biografia, ou melhor, uma autobiografia já que o livro foi escrito por ele em parceria com Mark Manson que foi o autor do best-seller A Sutil Arte de Ligar o F*da-se. E como gosto muito do trabalho de Will, não tinha como não ficar feliz com a notícia.

Com o livro os fãs do autor – assim, como eu – terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a sua intimidade que já adianto foi barra, aliás, uma grande barra.

O livro que se chama simplesmente Will e também ganhará uma versão audiobook – narrada pelo próprio artista - foi lançado em 9 de novembro; portanto, acabou de sair do forno e vem deixando a galera bem agitada.

A obra de 448 páginas lançada no Brasil pela editora BestSeller conta a infância do ator e rapper da Filadelfia até atingir o estrelato como um dos atores mais bem pagos de Hollywood. Para aqueles que não sabem, Will Smith foi indicado duas vezes ao Oscar e ganhou quatro vezes o Grammy.

Will Smith e seu pai Willard Smith

Ele quebrou diversos recordes de bilheteria no cinema, incluindo o de mais bilheterias consecutivas de 100 milhões de dólares (oito filmes seguidos). Com a esposa, Jada Pinkett Smith, fundou a Will &; Jada Smith Family Foundation, que oferece recursos de valor inestimável para impulsionar iniciativas que fomentem o empoderamento individual e coletivo nas áreas da educação e das artes, o empoderamento social, a saúde, o bem-estar e a sustentabilidade.

Ontem à noite fiquei vasculhando em alguns sites e blogs de outros países, principalmente da Terra do Tio Sam e li várias críticas sobre o livro. Nelas, os seus autores dizem que Smith abriu o jogo e não escondeu nada de sua vida, narrando, inclusive, os detalhes mais sórdidos que presenciou em sua infância envolvendo as agressões do pai em sua mãe.

Um trecho da obra revelado pelo jornal US Today apresenta os relatos de Smith sobre os horrores testemunhados por ele dentro de casa quando era pequeno.

“O meu pai me atormentava”, escreveu o ator no livro. “E ele também era um dos homens mais incríveis que conheci. Ele foi uma das maiores bençãos da minha vida e também uma das minhas maiores fontes de sofrimento”.

Willard Smith foi engenheiro e veterano do exército dos Estados Unidos. Ele morreu em 2016, logo após ser diagnosticado com um câncer. Ele teve Will e mais três filhos durante seu período casado com a professora Caroline Bright.

Segundo o US Today, Smith conta no livro como os abusos cometidos pelo pai, contra ele e a mãe, o impulsionaram a buscar o humor como mecanismo de defesa.

Na sua autobiografia, Will Smith relembrou o episódio mais traumático que viveu ao lado do seu pai, que foi quando sua mãe desmaiou após ter sido agredida.

“Quanto eu tinha nove anos, vi meu pai socar a minha mãe na lateral da cabeça com tanta força que ela desmaiou. Eu a vi cuspir sangue. Aquele momento, naquele quarto, mais do que qualquer outro da minha vida, provavelmente definiu quem eu sou hoje”, desabafou.

Por fim, Will afirmou que, tudo o que faz e os reconhecimentos que recebe por seus trabalhos, é para tentar amenizar as dores da sua mãe, que não conseguiu a defender no dia em que precisou. “Em tudo o que tenho feito desde então — os prêmios e reconhecimentos, os holofotes e a atenção, os  personagens e as risadas    há uma série de pedidos sutis de desculpa à minha mãe pela minha falta de ação naquele dia. Por ter falhado com ela naquele momento. Por ter falhado em enfrentar o meu pai. Por ser um covarde”, finalizou.

Taí galera, para os fãs de Will Smith, a autobiografia é um prato cheio. Por isso, corram atrás de uma livraria. É isso aí, sebo nas canelas (rs).

07 novembro 2021

Os 15 livros mais vendidos na Amazon

Estava lendo há poucos instantes O único avião no céu de Garret M. Graff que narra os depoimentos dos sobreviventes do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 às Torre Gêmeas do World Trade Center, mas resolvi dar um tempo na leitura para escrever essa postagem.

Apesar da maioria dos leitores elogiarem esse livro ao ponto de considera-lo perfeito, eu estou achando um pouco cansativo. Explicando melhor: começou muito bem, mas agora está ficando cansativo. O problema é que a obra é inteiramente composta por depoimentos, sem nenhuma linha narrativa. Coisa do tipo: nome da pessoa, função, depoimento e só. Ah! Um detalhe: o livro tem mais de 500 páginas; para ser mais exato: 560 páginas só de depoimentos!

É importante esclarecer que não estou achando o livro em sua totalidade ruim, apenas cansativo em algumas partes. Tenho certeza que se o autor resumisse esses depoimentos em pouco mais de 200 páginas, a publicação seria excelente, mas...

Por isso, decidi parar, temporariamente, com a leitura e mandar ver numa postagem para o blog. Então, vamos lá. Acredito que grande parte dos leitores compram seus livros na Amazon, já que empresa oferece muitas vantagens, principalmente para aqueles que são clientes “Prime”, incluindo o frete grátis.

Assim, tive um ‘clic’ de escrever uma postagem sobre os livros mais vendidos naquele portal durante a semana, lembrando que a listagem é atualizada diariamente, mesmo assim, é possível termos uma noção das publicações que estão caindo no agrado da galera. A lista que fiz conta com os 15 mais vendidos.

Vamos conferir? Então, segura aí.

15º Lugar: Cartas de um diabo a seu aprendiz

Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz  é considerada uma das produções mais fascinantes de C.S. Lewis. O livro foi dedicado a outro grande nome da literatura inglesa e também amigo particular de Lewis, J.R.R Tolkien.

Os críticos passaram a considerar obra, através dos tempos, um clássico da literatura cristã. Trata-se de um retrato satírico da vida humana, feito pelo ponto de vista do diabo e que tem divertido milhões de leitores desde sua primeira publicação, na década de 1940. A história toma a forma de uma série de cartas de um demônio sênior, Screwtape, a seu sobrinho, um "tentador" aprendiz chamado Absinto (Vermelindo ou Vermebile), de modo a aconselhá-lo sobre os métodos de garantir a condenação de um homem britânico, conhecido apenas como "paciente ".

Devido ao grande sucesso, Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz, ganhou, recentemente, um novo projeto gráfico, além de uma tradução mais atual. Revelando uma personalidade mais espirituosa, Lewis apresenta um texto envolvente já escrito sobre tentações — e a superação delas.

Ficha Técnica

Autor: C.S. Lewis

Editora: Thomas Nelson Brasil

Ano da edição: 2017

Número de páginas: 208

Acabamento: Capa dura

14º Lugar: Torto Arado

Torto Arado, cuja edição brasileira foi publicada pela Todavia, narra a vida dos trabalhadores rurais da fictícia Água Negra, uma fazenda na região da Chapada Diamantina, interior da Bahia. Os trabalhadores de Água Negra não recebem salário para arar a terra, apenas morada, ou melhor, o direito de construir casebres de paredes de barro e telhado de junco (construções de alvenaria são proibidas), e o direito de cultivar roças no quintal, quando não estivessem plantando e colhendo cana-de-açúcar e arroz nas terras do patrão. Só ganham algum dinheiro quando vendem na feira a abóbora, o feijão e a batata que cultivam no quintal ou quando conseguem a aposentadoria rural.

O autor Itamar Vieira Junior venceu em 2018 o Prêmio LeYa de Romance que é entregue desde 2008 a autores lusófonos que concorrem anonimamente a € 100 mil e um contrato de publicação com o Grupo Editorial LeYa. Vieira Junior é o segundo brasileiro a arrebatar o prêmio.

Ficha Técnica

Autor: Itamar Vieira Junior

Editora: Todavia

Ano da edição: 2019

Número de páginas: 264

Acabamento: Brochura

13º O sonho de um homem ridículo

O protagonista desse livro é ridículo. As pessoas riem dele, e talvez ele risse junto, se não tivesse pena delas, pena porque ele sabe a verdade, e elas, não. Como é duro ser o único a saber da verdade. Envolto por uma profunda melancolia, este homem decide tirar a própria vida, mas adormece ao lado de seu revólver carregado. 

No limiar entre a consciência e o sonho, o homem é levado do abismo do suicídio para as planícies de um paraíso perdido, no qual é introduzido a uma terra utópica em que a harmonia reina sobre o caos.

Escrita em 1877, após o período de trabalhos forçados na Sibéria, essa é uma obra-chave para a literatura de Dostoiévski. Essa curta narrativa fantástica condensa grandes obsessões que atravessam todo o trabalho do autor, sobretudo a oposição entre sentimento e razão, e a contestação à visão científica de mundo, que ele considera autodestrutiva para a humanidade.

Apesar de ainda não ter sido lançado – a obra está em pré-venda na Amazon – O sonho de um homem ridículo já ocupa a 11º posição dos mais vendidos no portal.

Ficha Técnica

Autor: Fiódor Dostoiévski

Editora: Antofagica Editora

Ano da edição: (26 de novembro de 2021)

Número de páginas: 240

Acabamento: Capa dura

12º Lugar: É assim que acaba

Em É assim que acaba, Colleen Hoover nos apresenta Lily, uma jovem que se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.

Quando os dois se apaixonam, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento que não é o que ela esperava. Mas será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?

É assim que acaba é considerado pela crítica o romance mais pessoal da carreira de Hoover, onde são abordados temas como violência doméstica e abuso psicológico de forma sensível e direta.

Ficha Técnica

Autora: Colleen Hoover

Editora: Galera

Ano da edição: 2018

Número de páginas: 368                                 

Acabamento: Brochura

11º Lugar: 12 regras para a vida: um antídoto para o caos

Neste livro, o psicólogo clínico, Jordan Peterson, em uma era de mudanças sem precedentes e polarização da política em que estamos vivendo, nos conta porque meninos e meninas andando de skate devem ser deixados em paz, que terrível destino aguarda aqueles que criticam com muita facilidade e por que você sempre deve acariciar gatos ao encontrar um na rua. O que o sistema nervoso das humildes lagostas tem a nos dizer sobre a relação entre manter as costas eretas (e os ombros para trás) e o sucesso na vida? Por que os antigos egípcios veneravam a capacidade de atenção como seu deus mais supremo? Que terríveis caminhos as pessoas percorrem quando se tornam ressentidas, arrogantes e vingativas?

Em 12 regras para a vida: um antídoto para o caos, Peterson oferece doze princípios profundos e práticos sobre como viver uma vida com significado.

Autor: Jordan Peterson

Editora: Alta Books

Ano da edição: 2018

Número de páginas: 448

Acabamento: Brochura

10º Lugar: As obras revolucionárias de George Orwell

Box luxuoso lançado pela editora Principis com texto integral traduzido do original em inglês, contendo três dos maiores sucessos escritos por George Orwell: A Revolução dos Bichos, 1984 e Dentro da Baleia e Outros Ensaios

Orwell é um dos escritores mais importantes do século XX. Foi autor de romances, ensaios, críticas e artigos jornalísticos, com textos de fácil compreensão, inteligentes e críticos, apontando as injustiças sociais. Suas obras trazem oposição ao totalitarismo, o que as tornaram influentes na cultura popular, mas também na política.

Ficha Técnica

Autor: George Orwell

Editora: Principis

Ano da edição: 2021

Número de páginas: 640

Acabamento: Box com três livros com capa em brochura

09º Lugar: Talvez você deva conversar com alguém

De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia?

Terapeutas são gente como a gente, mostra a autora, Lori Gottlieb, que atende em seu consultório em Los Angeles e assina a coluna de conselhos “Caro Terapeuta” na revista The Atlantic. A obra traz revelações surpreendentes.

Quando a autora se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: “talvez você deva conversar com alguém”. A narrativa combina histórias reunidas a partir de sua rica trajetória de Gottlieb como terapeuta à sua própria experiência como paciente.

Ficha Técnica

Autora: Lori Gottlieb

Editora: Vestígio

Ano da edição: 2020

Número de páginas: 448

Acabamento: Brochura

08º Lugar: Os sete maridos de Evelyn Hugo

Imagine uma atriz famosa, reclusa, avessa a entrevistas, uma verdadeira lenda viva do cinema, que de repente resolvesse abrir o jogo sobre a sua vida, revelando os segredos mais escondidos, incluindo os mais sórdidos –aqueles bem cabeludos capazes de fazer a mais santa e inocente das pessoas exclamar: “PQP! Ela fez isso?!!!!!”. O espanto é grande porque os tais segredos não combinam com a imagem da musa que você ama ver nas telonas dos cinemas. Em resumo, esse é o eixo principal da narrativa do livro de Taylor Jenkins Reid. E posso garantir, Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é contagiante. Prende você da primeira à última página. Adorei o livro!

Jenkins conta a história da lendária estrela de Hollywood, a fictícia Evelyn Hugo que sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

Autora: Taylor Jenkins Reid

Editora: Paralela

Ano da edição: 2019

Número de páginas: 360

Acabamento: Brochura

07º Lugar: A garota do lago

Um crime violento tem como palco a pequena e pacata cidade de Summit Lake. Localizada entre as montanhas, Summit Lake é o tipo de lugar, bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada.

Atraída instintivamente pela noticiado crime, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso.

Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley foi brutalmente assassinada. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no auge de sua vida. Era trabalhadora, realizada na vida pessoal e tinha um futuro promissor. Para grande parte dos colegas, era a pessoa mais gentil que conheciam.

Agora, enquanto os habitantes, chocados, reúnem-se para compartilhar suas suspeitas, a polícia não possui nenhuma pista relevante. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso. …

As pessoas que já leram o livro afirmam que o autor Charlie Donlea caprichou nos plot twists, mas caprichou, de fato. Muitos leitores ficaram boquiabertos com as revelações que acontecem no decorrer da trama.

A Garota do Lago ocupou por várias semanas o primeiro lugar das listas de livros mais vendidos no Brasil.

Autor: Charlie Donlea

Editora: Faro Editorial

Ano da edição: 2017

Número de páginas: 296

Acabamento: Brochura

06º Lugar: Mulheres que correm com os lobos

Um livro sobre o empoderamento feminino. Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. 

Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos. Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações psíquico-arqueológicas´´ nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.

Clássico dos estudos sobre o sagrado feminino e o feminismo, o livro é o primeiro de uma série de longsellers da Rocco a ganhar edição com novo projeto gráfico e capa dura.

Autora: Clarissa Pinkola Estés

Editora: Rocco

Ano da edição: 2018

Número de páginas: 576

Acabamento: Capa dura

05º Lugar: Do mil ao milhão. Sem cortar o cafezinho

Em seu primeiro livro, Thiago Nigro, criador da plataforma O Primo Rico, ensina aos leitores os três pilares para atingir a independência financeira: gastar bem, investir melhor e ganhar mais. Por meio de dados e de sua própria experiência como investidor e assessor, Nigro mostra que a riqueza é possível para todos – basta estar disposto a aprender e se dedicar.

Um blogueiro, amigo meu, leu o livro e gostou muito. O Fernando me disse, durante um papo virtual – ele é do Rio – que sem sombra de dúvidas foi um dos melhores livros sobre finanças que ele leu. Garantiu que para as pessoas que estão se iniciando no mundo dos investimentos é um prato cheio. Um excelente guia para os novatos no assunto começarem a entender melhor o tão complicado universo das finanças.

Autor: Thiago Nigro

Editora: Harpercollins Brasil

Ano da edição: 2018

Número de páginas: 192

Acabamento: Brochura

04º Lugar: Mais esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso

Muitos críticos consideram Mais esperto que o diabo um livro de autoajuda. Aliás, Napoleon Hill pode ser considerado o criador desse gênero literário. O livro foi lançado bem antes do chamado boom de coaches motivacionais; todo este movimento que vemos hoje, só que em forma de livro.

Nesta obra, inédita no Brasil, os leitores irão descobrir, após 75 anos de segredo, por meio dessa entrevista exclusiva que o autor fez, quebrando o código secreto da mente do diabo: Quem é o diabo? Onde ele habita? Quais suas principais armas mentais? Quem são os alienados e de que forma eles ou elas se alienam? De que forma o diabo influencia a nossa vida do dia a dia? Como a sua dominação influencia nossas atitudes? O que é o medo? Como nossos líderes religiosos e nossos professores são afetados pelo diabo? Quais as armas que nós, seres humanos, possuímos para combater a dominação do diabo? Qual a visão do diabo sobre a energia sexual? Como buscar uma vida cheia de realizações, valorizando a felicidade e a liberdade?

Todas essas perguntas e muitas outras são respondidas pelo próprio diabo, que se autodenomina "Sua Majestade", de acordo com Hill. O seu propósito, escrito com suas próprias palavras, é ajudar o ser humano a descobrir o seu real potencial, desvendando as armadilhas mentais que os homens e as mulheres deste mundo criam para si mesmos, sabotando a sua própria liberdade e o seu próprio direito de viver uma vida cheia de desafios, alegria e liberdade. O livro foi escrito em 1938, após uma das maiores crises econômicas, e precedendo a Segunda Guerra Mundial.

Autor: Napoleon Hill

Editora: Citadel

Ano da edição: 2014

Número de páginas: 208

Acabamento: Brochura

03º Lugar: Given – Volume 6

Given é uma série de mangá japonesa escrita e ilustrada por Natsuki Kizu. É serializada na revista de mangá bimestral Chéri+ desde 2013, e foi coletada em seis volumes. A história segue um grupo de quatro alunos de uma banda de rock amadora e as relações românticas que se formam entre eles: entre o guitarrista Ritsuka Uenoyama e o vocalista Mafuyu Satō, e entre o baixista Haruki Nakayama e o baterista Akihiko Kaji.

O mangá foi adaptado para uma série de anime de 11 episódios produzida pelo estúdio Lerche em 2019. O anime foi distribuido fora do Japão pelo serviço de streaming Crunchyroll.

Nesse 6º volume, apesar de terem perdido a oportunidade de se apresentarem no festival, Given recebeu uma proposta para debutar. Ritsuka, que não tem nenhuma dúvida de que quer continuar a banda com o Mafuyu, convida-o sem exitar, porém não recebe resposta. Ritsuka, inconformado com a situação, recebe um pedido de Hiiragi, amigo de infância de Mafuyu, para dar suporte como guitarrista. Porém, o pedido não era apenas para dar suporte.

Para aqueles que estão na dúvida se Given, de fato, conseguiu conquistar grande parte dos leitores tens, fãs de mangás no Brasil, basta dizer que apesar do lançamento do 6º exemplar da série só acontecer em 31 de dezembro, já ocupa o 3º lugar dos mais vendidos na lista da Amazon. O mangá está em pré-venda.

Autor: Natsuki Kizu

Editora: Newpop

Ano da edição: 2021

Número de páginas: 208

Acabamento: Brochura

02º Lugar: O homem mais rico da Babilônia

O Homem Mais Rico da Babilônia é um livro escrito por George S. Clason.

Trata-se de uma coletânea de parábolas escritas por Clason a partir de 1926 e distribuídas, sob a forma de panfletos, em bancos e companhias de seguro norte-americanas.

As parábolas são ambientadas na antiga Babilônia e trazem ensinamentos sobre assuntos financeiros: planejamento financeiro, a importância de se poupar, empréstimos, entre outros.

Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo todo, O homem mais rico da Babilônia é um clássico sobre como multiplicar riqueza e solucionar problemas financeiros, baseando-se nos segredos de sucesso dos antigos babilônicos — os habitantes da cidade mais rica e próspera de seu tempo

Pode ser considerado como um dos melhores livros da área de finanças, O Homem Mais Rico da Babilônia alcançou excelente vendagem nos Estados Unidos e no Brasil.

Autor: George S Clason

Editora: Harpercollins Brasil

Ano da edição: 2017

Número de páginas: 160

Acabamento: Brochura

01º Lugar: Battle Royale

Em 1997, o jornalista e escritor japonês Koushun Takami sofreu uma grande decepção. O manuscrito de seu romance de estreia havia chegado à final do Japan Grand Prix Horror Novel, concurso literário voltado para a ficção de terror, mas acabou preterido. Não era para menos. Embora habituado a tramas assustadoras, o júri se alarmou com a história do jogo macabro entre adolescentes de uma mesma turma escolar que, confinados numa ilha, têm de matar uns aos outros até que reste apenas um sobrevivente. Detalhe: o organizador da sangrenta disputa é o próprio Estado japonês, imaginado pelo autor como uma totalitária República da Grande Ásia Oriental. 

O livro, intitulado Battle Royale, só seria lançado em 1999, espalhando um rastro de polêmica – vendeu mais de 1 milhão de exemplares e foi comentado no Japão inteiro. A repercussão foi tão intensa que apenas um ano depois já eram lançadas as adaptações da história para o cinema e para os mangás – mais tarde, viriam sequências tanto na tela grande como nos quadrinhos.

O filme, que tem no elenco o ator e cineasta cult Takeshi Kitano, chegou ao Brasil apenas em DVD, enquanto a série em mangá completa foi publicada aqui entre 2006 e 2011. Para alento de quem assistiu ao filme, acompanhou os mangás ou não fez nada disso – mas adora ficção juvenil de primeira linha – a última lacuna está preenchida: com tradução direta do japonês, assinada por Jefferson José Teixeira, o livro Battle Royale está à venda nas livrarias brasileiras. Na Amazon não é diferente, já que ele ocupa há alguns dias, o primeiro lugar na lista dos mais vendidos.

Autor: Koushun Takami

Editora: Globo Livros

Ano da edição: 2014

Número de páginas: 664

Acabamento: Brochura

Taí galera, agora é só escolher as obras que mais lhe agradam e partir para a leitura.

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