30 novembro 2021
Cinco sagas literárias de sucesso que brilharam nos cinemas
Nesta postagem (aqui) selecionei cinco sagas
literárias de grande sucesso que fracassaram nos cinemas, agora vou fazer o
oposto. Por sugestão de Lulu que é uma grande fã de filmes – desde que sejam
bons, né (rs) – baseados em séries de livros, resolvi publicar uma lista com
outras cinco sagas, mas que desta vez deram certo nos cinemas. Vamos a elas:
01
– O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)
Filmes:
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres e O
Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
Começo com a aclamada trilogia de O Senhor dos Anéis. Não dá para dizer que uma adaptação
cinematográfica que conquistou 17 Oscars tenha sido um fracasso. Agir dessa
forma seria muita hipocrisia. Cara, O
Senhor dos Anéis teve uma produção impecável e um elenco fantástico. Enfim,
uma adaptação perfeita, sem nenhum ‘se não’.
O
Senhor dos Anéis é um clássico da literatura. J.R.R
Tolkien é um dos maiores autores que já existiu por sua genialidade de criar
universos únicos e enriquecedores. Portanto, uma trilogia antológica e até
mesmo mítica merecia filmes à altura.
A primeira adaptação veio em 2001 com O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
pelas mãos de Peter Jackson e, nos anos seguintes, a trilogia se completou nas
telas com As Duas Torres e O Retorno do Rei e se tornou um
clássico.
02
– Jogos Vorazes (Suzanne Collins)
Filmes:
Jogos Vorazes, Jogos Vorazes: Em Chamas, Jogos Vorazes: A Esperança (Parte 1) e
Jogos Vorazes: A Esperança (Parte 2)
A escritora Suzanne Collins teve uma sacada incrível
ao misturar em sua trilogia: reality show, desigualdade social e um líder de
estado insano. Tudo isso num futuro distópico. A saga literária tornou-se um
sucesso em diversos países, com adaptações para filmes bem-sucedidos em
bilheteria.
Acredito que além da feliz escolha de Jennifer
Lawrence para interpretar a heroína Katniss, as mudanças no roteiro foram
fundamentais para o grande sucesso da adaptação cinematográfica.
Sabemos que a trilogia da escritora Suzanne Collins é
carregada de detalhes, por isso o roteirista Gary Ross que contou com a
assessoria de Collins, optou por cortar a maioria desses detalhes, deixando os
filmes muito mais dinâmicos.
Uma das coisas que chama a atenção também, é a visão
da Capital na adaptação, já que o livro é narrado em primeira pessoa e tira um
pouco dessa experiência. Já a adaptação tem a liberdade de explorar ainda mais
o outro lado, o que foi ótimo para situar os fãs na história.
03
– Crepúsculo (Stephenie Meyer)
Filmes:
Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer (Parte 1) e Amanhecer (Parte 2)
Crepúsculo
foi
o primeiro romance escrito por Stephenie Meyer e vendeu uma barbaridade de
livros em todo o mundo. A história de amor entre uma garota comum (Isabella
Swan) e um vampiro (Edward Cullen) conquistou um grande número de leitores e
acabou se transformando numa verdadeira coqueluche mundial com a galera teen
formando milhares de fã-clubes dedicados ao novo “casal literário” sensação
daquela época. Resultado: o lançamento de mais três livros o que formou uma
saga literária de quatro volumes.
O sucesso desses livros foi tanto que a história foi
parar nos cinemas. Nas telonas não foi diferente. A adaptação cinematográfica
da saga de Meyer foi um verdadeiro fenômeno, alçando Kristen Stewart e Robert
Pattinson ao estrelato.
04
– 50 Tons de Cinza (E.L. James)
Filmes:
Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons de Cinza Mais Escuros e Cinquenta Tons
de Liberdade
Tudo bem que não tenha agradado os leitores mais
puritanos, mas não podemos negar que a saga 50 Tons de Cinza, lançado em 2011, foi
um grande sucesso mundial, tornando-se a publicação mais vendida da década
passada, além de ter ganhado três adaptações para o cinema.
A saga de E.L. James (Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta
Tons de Cinza Mais Escuros e Cinquenta
Tons de Liberdade) fez a cabeça de muita gente e conseguiu balançar as
estruturas do mercado editorial ao misturar paixão e ingredientes picantes.
Para se ter uma ideia, nas seis primeiras semanas de lançamento do primeiro
volume foram vendidos mais de 10 milhões de exemplares.
A trama fala de uma jovem virgem de 21 anos que cursa
literatura na faculdade. Ela passa a ter um relacionamento com o magnata
Christian Grey depois de entrevista-lo para o jornal da instituição. Durante o
namoro, é iniciada no mundo do sadomasoquismo. Como todo bom fenômeno, teve
duas sequências que ampliaram a dimensão dos fãs dessa quase releitura da
história da Cinderela, mas com bondage, sadismo e masoquismo. E claro que não
demoraria tanto para a saga virar três filmes de sucesso.
05
– Harry Potter (J.K. Rowling)
Filmes: Harry
Potter e a Pedra Filosofal (2001), Harry Potter e a Câmara Secreta, Harry
Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Harry Potter e o Cálice de Fogo, Harry
Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Harry Potter e
as Relíquias da Morte: Parte 1 e Harry
Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2.
Fecho a nossa lista com esta saga literária que é
considerada um dos maiores fenômenos editoriais do mundo e que conquistou
adultos e crianças. As aventuras do jovem bruxo proporcionaram livros, filmes,
roupas, colecionáveis, parques temáticos e outros tantos produtos que surgiram
dessa franquia milionária e que continua cativando os fãs ao redor do mundo.
Após o lançamento do primeiro volume, outros vieram
com o mesmo destaque, o que potencializou o sucesso da série ao redor do mundo.
Em 2018, segundo o Pottermore – blog oficial sobre o universo Harry Potter –
foram vendidos meio bilhão de livros de toda a saga.
A obra foi traduzida para mais de 80 idiomas
diferentes e continua sendo lançada em diversos formatos, seja com capas
variantes, edições de colecionador, novas ilustrações ou audiobooks. Ao todo
são sete livros lançados oficialmente.
Com o sucesso que a saga estava fazendo, a Warner
Bros. não pensou duas vezes para começar a produzir um longa sobre o bruxo.
Assim como os livros, os filmes seguiram o mesmo formato, com exceção do
último, Harry Potter e as Relíquias daMorte, que foi dividido em duas partes.
Não dá para negar que Harry Potter é uma das sagas que
mais renderam nos cinemas e também no mercado editorial.
E agora, para finalizar essa lista, fica aqui um
conselho bem diferente daquele que eu dei na postagem anterior. Lá vai: Leiam
esses cinco livros e também assistam aos filmes. Vale muito a pena.
27 novembro 2021
Cinco sagas literárias de sucesso que fracassaram nos cinemas
Tivemos sagas literárias famosas que foram adaptadas
com maestria para os cinemas. “Harry Potter”, “O Senhor dos Anéis” e “Crepúsculo”
são exemplos inquestionáveis disso, mas por outro lado, tivemos alguns
diretores e roteiristas açougueiros que moeram grandes narrativas fazendo
filmes horrorosos, mas tão horrorosos, que alguns ficaram só na primeira parte
já que o público excomungou essas adaptações.
No post de hoje, vou publicar 5 sagas literárias que
conquistaram os leitores de ponta a ponta mas terminaram naufragando nos
cinemas.
Por isso, o melhor é ficar apenas com a leitura dos
livros e esquecer os filmes. Mas, se por acaso, você quiser assisti-los por
curiosidade, já aviso de antemão: a “coisa” é braba.
01
– As Aventuras do Caça-Feitiço (Joseph Delaney)
Filme:
“O Sétimo Filho”
As
Aventuras do Caça-feitiço é uma série romântica de livros
infanto-juvenis de aventura, suspense e fantasia escrita pelo britânico Joseph
Delaney e publicada no Brasil pela editora Bertrand Brasil. A série é sobre
Thomas J. Ward, o sétimo filho de um sétimo filho, que pode ver criaturas das
trevas e outras coisas que os outros não podem. Ele está sendo ensinado para
ser um "Caça-feitiço" e aprender a lidar e enfrentar criaturas malignas
das trevas que colocam em risco a segurança dos moradores de seu condado.
Foram escritos, até o momento, treze livros da série, sendo
que no Brasil apenas os onze primeiros foram lançados. Quer saber? Todos os 11
foram campeões de vendas por aqui. Mas enquanto, os livros arrebentaram a boca
do balão em todo o mundo, a adaptação cinematográfica da história foi um
verdadeiro desastre, tanto é, que morreu logo no primeiro filme lançado em
2013.
“O Sétimo Filho” conseguiu ser execrado tanto pelos
críticos quanto pelo público em geral. O filme fez questão de contratar grandes
atores, como Jeff Bridges e Julianne Moore, para interpretar o mentor e a vilã
da trama, respectivamente. Ainda assim, a produção cinematográfica recebeu
críticas devastadoras e desde então, nem se fala a respeito de continuações.
02
– Percy Jackson (Rick Riordan)
Filmes:
“Percy Jackson e o Ladrãos de Raios” e “Mar de Monstros”
Pois é, pegue um personagem parecido com Harry Potter,
tipo o “menino escolhido” e o transporte para o mundo contagiante da mitologia
grega. Quer fórmula melhor do sucesso do que essa? Foi o que fez o autor Rick
Riordan. Como fez bem feito, os cinco livros da saga venderam como água no
deserto. A partir daí, foi mais do que normal que surgisse uma adaptação
cinematográfica.
Quando foi revelado o nome do diretor do filme, críticos e cinéfilos vibraram muito, afinal, o eleito seria ninguém mais, ninguém menos do que Chris Columbus, o gênio por trás dos mega sucessos: “Harry Potter e a Pedra Filosofal” e “Esqueceram de Mim”. Todos acharam que o êxito da adaptação da história de Riordan estaria garantido. Certo? Não. Errado. Apesar de “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” ter contado com um polpudo orçamento de US$ 95 milhões e um elenco de peso — desde o protagonista Logan Lerman até os coadjuvantes Alexandra Daddario, Pierce Brosnan, Sean Bean, Uma Thurman e Rosario Dawson – teve apenas uma recepção morna da crítica e um faturamento decepcionante de US$ 200 milhões.
Mesmo assim, os produtores arriscaram uma sequência na esperança de salvar a franquia nos cinemas, mas não teve jeito. Apesar de repetir a bilheteria da produção anterior, “Mar de Monstros” agradou ainda menos a crítica, que destacou o clima excessivamente bobo da produção — tanto que a carreira cinematográfica do diretor Thor Freudenthal estagnou desde então. A recepção morna de público e crítica não empolgou os produtores, que engavetaram a saga cinematográfica.
Quanto a Rick Riordan, praguejou, esperneou, gritou e
finalmente... excomungou os diretores dos dois filmes que segundo ele, teriam
arrebentado a sua história.
03
– Os Instrumentos Mortais (Cassandra Clare)
Filme:
“Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”
A adaptação de Instrumentos
Mortais – Cidade dos Ossos, lançado nos cinemas em 2013 não foi tão bem nas
bilheterias como o esperado, tanto que a continuação, “Instrumentos Mortais -
Cidade das Cinzas”, teve sua produção esquecida.
A saga escrita por Cassandra Clare – Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de
Vidro, Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial – fez tanto
sucesso que ganhou inúmeros derivados, tais como: As Peças Infernais (três livros), Os Artifícios das Trevas (três livros) e As Últimas Horas (dois livros). Cara, com tantos livros e
derivados, as narrativas de Clare tinham tudo para bombar (no bom sentido – rs)
nas telonas, mas como diz o ditado: “o destino não quis assim”.
Com uma recepção gélida, tanto por parte do público
quanto da crítica, a saga rapidamente morreu nos cinemas e acabou enterrada
logo no primeiro filme. Porém, acabou virando uma minissérie televisiva
intitulada “Shadowhunters” que foi transmitida no Brasil pela Netflix. A
minissérie teve apenas três temporadas e apesar de seu cancelamento, os
episódios continuam disponíveis no canal de streaming.
Se no cinema, a adaptação foi um fiasco, pelo menos na
TV, teve uma recepção razoável. Vejam bem, eu disse razoável e não boa ou
excelente.
04
– O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)
Filme:
O Guia do Mochileiro das Galáxias
Cinco livros que estouraram em vendagens e um filme
fracassado. É dessa maneira que podemos resumir, em poucas palavras, a saga O Guia do Mochileiro das Galáxias.
O sucesso da saga literária criada por Douglas Adams foi
tanto que se transformou em um ícone da Cultura Pop reverenciada no mundo todo.
Com toda essa fama, evidentemente uma adaptação cinematográfica seria apenas
uma questão de tempo e pouco tempo. E foi que aconteceu. O sinal verde para a
produção foi dado pela Walt Disney Pictures em outubro de 2003, dois anos
depois do falecimento do autor. Pois é, quando foi confirmado que o primeiro
livro da saga iria parar nas telonas dos cinemas, a explosão de euforia dos fãs
foi enorme. Infelizmente, quando o filme estreou... toda a euforia broxou. A
produção foi um fracasso nas bilheterias.
Um dos principais problemas da adaptação foi a falta
de precisão ao transportar a essência do livro para o cinema. As piadas soam
mais genuínas nas páginas do que nas telas, ou seja, no cinema, elas soam
forçadas demais.
No livro de Adams, quando a Terra está prestes a ser
destruída, o personagem Arthur Dent é salvo pelo amigo Ford Prefect, um
extraterrestre que está coletando informações para um famoso manual: O Guia do
Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, a dupla inicia
uma alucinante aventura percorrendo o universo.
Saga literária fantástica, filme... bem, melhor
esquecer.
05
– Trilogia Fronteiras do Universo - A Bússola de Ouro, A Faca Sutil e A Luneta
Âmbar (Philip Pullman)
Filme:
A Bússola de Ouro
Baseada na saga literária conhecida no Brasil como Fronteiras do Universo formada pelos
livros A Bússola de Ouro, A Faca Sutil e A Luneta Âmbar, a série acompanha a menina Lyra Belacqua em suas
aventuras por universos paralelos e uma guerra celestial envolvendo ciência,
bruxaria e ursos-polares.
O primeiro volume da saga criada pelo escritor Philip
Pullman ganhou uma adaptação cinematográfica em 2006, no filme "A Bússola
de Ouro", estrelado por Nicole Kidman e Daniel Craig. Mas foi um grande
fracasso de bilheteria e o projeto não teve continuação, deixando a história
incompleta.
O principal motivo do fracasso do filme foi o roteiro
que mutilou a história. Os últimos capítulos do livro foram simplesmente
ignorados, deixando os fãs da trilogia enfurecidos. Além disso, não houve o
desenvolvimento adequado de personagens importantes. O resultado foi uma
recepção bem negativa de público e crítica. Por outro lado, os livros
explodiram em vendas.
E para você, leitor, que chegou até aqui, aceite um
conselho: se pretende assistir a qualquer um desses cinco filmes, esqueça;
melhor ler os livros.
20 novembro 2021
O Único Avião no Céu
16 novembro 2021
James Bond terá uma trilogia de livros escrita por uma mulher
O agente secreto mais famoso do cinema está mesmo
mudando. Os sinais estão aí bem à nossa frente. Vejamos: Nas décadas de 60 e 70
quando James Bond estava bombando nos cinemas, primeiramente, graças a Sean
Connery e depois a Roger Moore, não passava pela cabeça de ninguém que o
charmoso e viril 007 pudesse ser interpretado por uma mulher ou então por um
ator negro. Mas o tempo foi passando e ao chegarmos na ‘Era Bond’ dominada por
Daniel Graig todas essas barreiras preconceituosas foram caindo. Tanto é que já
se ventila a possibilidade de 007 ser, futuramente, vivido por uma mulher nos
cinemas, inclusive em “007 – Sem Tempo Para Morrer”, último filme de Graig no
papel do agente inglês, uma mulher acaba assumindo o manto do agente secreto. A
prova maior de que essas barreiras estão sendo rompidas é que a n ova 007 da produção
cinematográfica é uma atriz negra, a excelente Lashana Lynch que ficou
conhecida por interpretar Maria Rambeau, a melhor amiga de Carol Denvers no
filme “Capitã Marvel” (2019).
Mas os paradigmas estão caindo por terra não apenas
nas telonas mas também nos livros. Prova disso é que o próximo livro sobre 007será
escrito por uma mulher. Verdade!
Daniel Graig e Lashana Lynch |
A escritora britânica Kim Sherwood, de 32 anos,
anunciou que está escrevendo uma nova trilogia de romances de James Bond.
Segundo informações da BBC, a autora será a primeira mulher a escrever sobre o
personagem e pretende dar uma “perspectiva feminista” à história, a fim de
modernizar e expandir o universo 007.
Ainda de acordo com o site, o objetivo é continuar a
história a partir do último filme da franquia - ‘007- Sem Tempo Para Morrer’ -
quando o espião... Bem, melhor ficar calado; não quero soltar spoiler e muito
menos revelar o final do filme. Sendo assim, basta dizer que a nova história de
007 prosseguirá a partir do final do filme.
Escritora britânica Kim Sherwood
A contratação de Sherwood contou com a concordância de
todos os membros família de Ian Fleming, responsáveis pelo espólio do criador icônico
agente secreto. Vale lembrar que depois da morte de Fleming, vários autores
continuaram sua obra, mas esta é a primeira vez que uma mulher vai escrever as
aventuras de Bond.
Sherwood declarou ao jornal The Times: “Quando era
adolescente, eu escolhi Fleming quando meu professor de inglês nos pediu para
escrever sobre um autor que eu admirava — eu ainda tenho o boletim da escola.
Desde então, eu sonho em escrever James Bond“.
O primeiro volume da trilogia deve ser lançado em
setembro de 2022. Sherwood escreveu apenas um romance até agora, o elogiado e
premiado Testament.
Como Já assisti - ‘007- Sem Tempo Para Morrer’ e estou
a par do seu final, confesso que a minha curiosidade com relação a sequência da
história é grande. E como sou leitor de carteirinha estou ainda mais feliz que
essa sequência chegará no formato de um livro e não de um filme.
Aguardemos.
13 novembro 2021
Battle Royale: uma versão sangrenta e brutal de Jogos Vorazes
Quantas vezes você já acessou uma livraria virtual,
tipo Amazon, Submarino, Saraiva, Estante Virtual ou qualquer outra parecida,
com o propósito de comprar determinado livro e no final acabou se interessando
por outro de gênero completamente diferente?
Comigo, já aconteceu várias vezes, a última e bem
interessante ocorreu há menos de duas semanas quando pretendia comprar um
romance “água com açúcar” para dar um tempo nas leituras densas que havia
realizado, mas entonce... acabei dando de cara com Battle Royale do jornalista e escritor japonês Koushun Takami.
Cara, nunca tinha ouvido falar dessa obra, mas após
ler algumas sinopses e críticas na Internet, acabei me interessando, e assim
fui buscar mais informações em sites daqui e também de fora. Só então percebi
que o meu interesse por uma leitura mais leve tinha cedido lugar para uma
história pesada e chocante, mas em contrapartida muito elogiada pela crítica e
também pelos leitores de um modo geral.
Os elogios são tantos que confesso, estou balançando:
compro-compro. Sei não... acho que vou acabar comprando, mas ainda pretendo
aguardar um pouco mais, mesmo porque o saldo do meu cartão de crédito está
perto do estouro, mesmo a obra não custando tão cara: R$ 39,36 na Amazon, onde
até há poucos dias, inclusive, ocupavsa o primeiro lugar dos mais vendidos.
Battle Royale, escrito em 1997, é o romance de estreia de Takami que poir sua vez sofreu uma grande decepção. Não com o livro, mas com a forma como ele foi tratado num importante concurso literário. Eu explico melhor. O manuscrito de seu romance havia chegado à final do Japan Grand Prix Horror Novel, concurso literário voltado para a ficção de terror, mas acabou preterido. Embora habituado a tramas assustadoras, o júri se alarmou com a história do jogo macabro entre adolescentes de uma mesma turma escolar que, confinados numa ilha, têm de matar uns aos outros até que reste apenas um sobrevivente. Detalhe: o organizador da sangrenta disputa é o próprio Estado japonês, imaginado pelo autor como uma totalitária República da Grande Ásia Oriental.
Não deu outra: a ousadia de Takami custou caro e a sua
história acabou sendo preterida pelos críticos japoneses.
Battle
Royale só seria lançado em 1999 e fez bonito, dando o troco
no júri do concurso literário mais importante do Japão. A obra vendeu mais de
um um milhão de exemplares e foi comentada no Japão inteiro deixando um rastro
de polêmica.
A repercussão foi tão intensa que apenas um ano depois
já eram lançadas as adaptações da história para o cinema e para os mangás –
mais tarde, viriam sequências tanto na tela grande como nos quadrinhos. O
filme, que tem no elenco o ator e cineasta cult Takeshi Kitano, chegou ao
Brasil apenas em DVD, enquanto a série em mangá completa foi publicada aqui
entre 2006 e 2011.
Com o lançamento do filme não demoraram a surgir as
comparações com Jogos Vorazes baseado
na saga literária de Suzanne Collins. Leitores e espectadores do mundo todo que
leram os livros e assistiram aos filmes acusaram Collins de ter plagiado a
história do escritor japonês.
Apesar de o ponto de partida ser exatamente o mesmo –
jovens obrigados a se matar entre si como parte de um jogo –, a escritora alega
que só veio a saber da existência da obra japonesa quando o primeiro Jogos Vorazes já estava no prelo. De sua
parte, Takami, cordialmente, declarou que não pretende processar Collins, por
acreditar que cada livro tem algo novo a oferecer. Independentemente disso, a
questão tomou conta da internet, com milhares de páginas de fãs debatendo
semelhanças e diferenças entre as obras.
Para aqueles que conhecem as duas narrativas, de fato,
as semelhanças entre as histórias não são escassas: Em ambas, o governo envia
jovens para um local isolado, onde precisam se matar em um determinado período
de tempo. Todo o horror é transmitido para as massas, como uma espécie de
reality show macabro.
E claro, existem as regras: Se mais de uma pessoa
estiver viva até o fim do game, todos morrem, deixando a edição sem vencedores.
As comparações apenas aumentaram quando Jogos
Vorazes ganhou a sua primeira adaptação cinematográfica, protagonizada por
Jennifer Lawrence.
Mas apesar de terem premissas semelhantes, a execução
de seus conceitos é extremamente diferente. Jogos Vorazes, por mais violento
que seja, é uma franquia com foco no público adolescente. Já Battle Royale é uma jornada diferente: Tanto
o longa quanto o livro são indigestos e extremamente sangrentos sem nenhum
alívio narrativo.
10 novembro 2021
Will Smith dá detalhes da agressão do pai contra a sua mãe em autobiografia que já à venda
Sou fanzaço dele; mas fã, de fato! Por isso, ontem,
fiquei muito feliz enquanto fuçava nas livrarias virtuais. Will Smith, o cara,
acabou de lançar uma biografia, ou melhor, uma autobiografia já que o livro foi
escrito por ele em parceria com Mark Manson que foi o autor do best-seller A Sutil Arte de Ligar o F*da-se. E como
gosto muito do trabalho de Will, não tinha como não ficar feliz com a notícia.
Com o livro os fãs do autor – assim, como eu – terão a
oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a sua intimidade que já adianto
foi barra, aliás, uma grande barra.
O livro que se chama simplesmente Will e também ganhará uma versão audiobook – narrada pelo próprio artista
- foi lançado em 9 de novembro; portanto, acabou de sair do forno e vem
deixando a galera bem agitada.
A obra de 448 páginas lançada no Brasil pela editora
BestSeller conta a infância do ator e rapper da Filadelfia até atingir o
estrelato como um dos atores mais bem pagos de Hollywood. Para aqueles que não
sabem, Will Smith foi indicado duas vezes ao Oscar e ganhou quatro vezes o
Grammy.
Will Smith e seu pai Willard Smith |
Ele quebrou diversos recordes de bilheteria no cinema,
incluindo o de mais bilheterias consecutivas de 100 milhões de dólares (oito
filmes seguidos). Com a esposa, Jada Pinkett Smith, fundou a Will &; Jada
Smith Family Foundation, que oferece recursos de valor inestimável para
impulsionar iniciativas que fomentem o empoderamento individual e coletivo nas
áreas da educação e das artes, o empoderamento social, a saúde, o bem-estar e a
sustentabilidade.
Ontem à noite fiquei vasculhando em alguns sites e
blogs de outros países, principalmente da Terra do Tio Sam e li várias críticas
sobre o livro. Nelas, os seus autores dizem que Smith abriu o jogo e não
escondeu nada de sua vida, narrando, inclusive, os detalhes mais sórdidos que
presenciou em sua infância envolvendo as agressões do pai em sua mãe.
Um trecho da obra revelado pelo jornal US Today
apresenta os relatos de Smith sobre os horrores testemunhados por ele dentro de
casa quando era pequeno.
“O meu pai me atormentava”, escreveu o ator no livro.
“E ele também era um dos homens mais incríveis que conheci. Ele foi uma das
maiores bençãos da minha vida e também uma das minhas maiores fontes de
sofrimento”.
Willard Smith foi engenheiro e veterano do exército
dos Estados Unidos. Ele morreu em 2016, logo após ser diagnosticado com um
câncer. Ele teve Will e mais três filhos durante seu período casado com a
professora Caroline Bright.
Segundo o US Today, Smith conta no livro como os
abusos cometidos pelo pai, contra ele e a mãe, o impulsionaram a buscar o humor
como mecanismo de defesa.
Na sua autobiografia, Will Smith relembrou o episódio
mais traumático que viveu ao lado do seu pai, que foi quando sua mãe desmaiou
após ter sido agredida.
“Quanto eu tinha nove anos, vi meu pai socar a minha
mãe na lateral da cabeça com tanta força que ela desmaiou. Eu a vi cuspir
sangue. Aquele momento, naquele quarto, mais do que qualquer outro da minha
vida, provavelmente definiu quem eu sou hoje”, desabafou.
Por fim, Will afirmou que, tudo o que faz e os
reconhecimentos que recebe por seus trabalhos, é para tentar amenizar as dores
da sua mãe, que não conseguiu a defender no dia em que precisou. “Em tudo o que
tenho feito desde então — os prêmios e reconhecimentos, os holofotes e a atenção,
os personagens e as risadas — há
uma série de pedidos sutis de desculpa à minha mãe pela minha falta de ação
naquele dia. Por ter falhado com ela naquele momento. Por ter falhado em
enfrentar o meu pai. Por ser um covarde”, finalizou.
Taí galera, para os fãs de Will Smith, a autobiografia
é um prato cheio. Por isso, corram atrás de uma livraria. É isso aí, sebo nas
canelas (rs).
07 novembro 2021
Os 15 livros mais vendidos na Amazon
Estava lendo há poucos instantes O único avião no céu de Garret M. Graff que narra os depoimentos
dos sobreviventes do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 às Torre
Gêmeas do World Trade Center, mas resolvi dar um tempo na leitura para escrever
essa postagem.
Apesar da maioria dos leitores elogiarem esse livro ao
ponto de considera-lo perfeito, eu estou achando um pouco cansativo. Explicando
melhor: começou muito bem, mas agora está ficando cansativo. O problema é que a
obra é inteiramente composta por depoimentos, sem nenhuma linha narrativa.
Coisa do tipo: nome da pessoa, função, depoimento e só. Ah! Um detalhe: o livro
tem mais de 500 páginas; para ser mais exato: 560 páginas só de depoimentos!
É importante esclarecer que não estou achando o livro
em sua totalidade ruim, apenas cansativo em algumas partes. Tenho certeza que
se o autor resumisse esses depoimentos em pouco mais de 200 páginas, a
publicação seria excelente, mas...
Por isso, decidi parar, temporariamente, com a leitura
e mandar ver numa postagem para o blog. Então, vamos lá. Acredito que grande
parte dos leitores compram seus livros na Amazon, já que empresa oferece muitas
vantagens, principalmente para aqueles que são clientes “Prime”, incluindo o
frete grátis.
Assim, tive um ‘clic’ de escrever uma postagem sobre
os livros mais vendidos naquele portal durante a semana, lembrando que a
listagem é atualizada diariamente, mesmo assim, é possível termos uma noção das publicações que estão caindo no agrado da galera. A lista que fiz conta com os 15 mais
vendidos.
Vamos conferir? Então, segura aí.
15º
Lugar: Cartas de um diabo a seu aprendiz
Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz é considerada uma das produções mais fascinantes de C.S. Lewis. O livro foi dedicado a outro grande nome da literatura inglesa e também amigo particular de Lewis, J.R.R Tolkien.
Os críticos passaram a considerar obra, através dos
tempos, um clássico da literatura cristã. Trata-se de um retrato satírico da
vida humana, feito pelo ponto de vista do diabo e que tem divertido milhões de
leitores desde sua primeira publicação, na década de 1940. A história toma a
forma de uma série de cartas de um demônio sênior, Screwtape, a seu sobrinho,
um "tentador" aprendiz chamado Absinto (Vermelindo ou Vermebile), de
modo a aconselhá-lo sobre os métodos de garantir a condenação de um homem
britânico, conhecido apenas como "paciente ".
Devido ao grande sucesso, Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz, ganhou, recentemente, um novo
projeto gráfico, além de uma tradução mais atual. Revelando uma personalidade
mais espirituosa, Lewis apresenta um texto envolvente já escrito sobre
tentações — e a superação delas.
Ficha
Técnica
Autor:
C.S. Lewis
Editora:
Thomas Nelson Brasil
Ano
da edição: 2017
Número
de páginas: 208
Acabamento:
Capa dura
14º
Lugar: Torto Arado
Torto Arado, cuja edição brasileira foi publicada pela Todavia, narra a vida dos trabalhadores rurais da fictícia Água Negra, uma fazenda na região da Chapada Diamantina, interior da Bahia. Os trabalhadores de Água Negra não recebem salário para arar a terra, apenas morada, ou melhor, o direito de construir casebres de paredes de barro e telhado de junco (construções de alvenaria são proibidas), e o direito de cultivar roças no quintal, quando não estivessem plantando e colhendo cana-de-açúcar e arroz nas terras do patrão. Só ganham algum dinheiro quando vendem na feira a abóbora, o feijão e a batata que cultivam no quintal ou quando conseguem a aposentadoria rural.
O autor Itamar Vieira Junior venceu em 2018 o Prêmio
LeYa de Romance que é entregue desde 2008 a autores lusófonos que concorrem
anonimamente a € 100 mil e um contrato de publicação com o Grupo Editorial
LeYa. Vieira Junior é o segundo brasileiro a arrebatar o prêmio.
Ficha
Técnica
Autor:
Itamar Vieira Junior
Editora:
Todavia
Ano
da edição: 2019
Número
de páginas: 264
Acabamento:
Brochura
13º
O sonho de um homem ridículo
O protagonista desse livro é ridículo. As pessoas riem
dele, e talvez ele risse junto, se não tivesse pena delas, pena porque ele sabe
a verdade, e elas, não. Como é duro ser o único a saber da verdade. Envolto por
uma profunda melancolia, este homem decide tirar a própria vida, mas adormece
ao lado de seu revólver carregado.
No limiar entre a consciência e o sonho, o homem é
levado do abismo do suicídio para as planícies de um paraíso perdido, no qual é
introduzido a uma terra utópica em que a harmonia reina sobre o caos.
Escrita em 1877, após o período de trabalhos forçados
na Sibéria, essa é uma obra-chave para a literatura de Dostoiévski. Essa curta
narrativa fantástica condensa grandes obsessões que atravessam todo o trabalho
do autor, sobretudo a oposição entre sentimento e razão, e a contestação à
visão científica de mundo, que ele considera autodestrutiva para a humanidade.
Apesar de ainda não ter sido lançado – a obra está em
pré-venda na Amazon – O sonho de um homem
ridículo já ocupa a 11º posição dos mais vendidos no portal.
Ficha
Técnica
Autor:
Fiódor Dostoiévski
Editora:
Antofagica Editora
Ano
da edição: (26 de novembro de 2021)
Número
de páginas: 240
Acabamento:
Capa dura
12º
Lugar: É assim que acaba
Em É assim que
acaba, Colleen Hoover nos apresenta Lily, uma jovem que se mudou de uma
cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e abriu a própria floricultura.
E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle, um neurocirurgião
confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a
relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.
Quando os dois se apaixonam, Lily se vê no meio de um
relacionamento turbulento que não é o que ela esperava. Mas será que ela
conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?
É
assim que acaba é considerado pela crítica o romance mais
pessoal da carreira de Hoover, onde são abordados temas como violência
doméstica e abuso psicológico de forma sensível e direta.
Ficha
Técnica
Autora:
Colleen Hoover
Editora:
Galera
Ano
da edição: 2018
Número
de páginas: 368
Acabamento:
Brochura
11º
Lugar: 12 regras para a vida: um antídoto para o caos
Neste livro, o psicólogo clínico, Jordan Peterson, em
uma era de mudanças sem precedentes e polarização da política em que estamos
vivendo, nos conta porque meninos e meninas andando de skate devem ser deixados
em paz, que terrível destino aguarda aqueles que criticam com muita facilidade
e por que você sempre deve acariciar gatos ao encontrar um na rua. O que o
sistema nervoso das humildes lagostas tem a nos dizer sobre a relação entre
manter as costas eretas (e os ombros para trás) e o sucesso na vida? Por que os
antigos egípcios veneravam a capacidade de atenção como seu deus mais supremo?
Que terríveis caminhos as pessoas percorrem quando se tornam ressentidas,
arrogantes e vingativas?
Em 12 regras
para a vida: um antídoto para o caos, Peterson oferece doze princípios
profundos e práticos sobre como viver uma vida com significado.
Autor:
Jordan Peterson
Editora:
Alta Books
Ano
da edição: 2018
Número
de páginas: 448
Acabamento:
Brochura
10º
Lugar: As obras revolucionárias de George Orwell
Box luxuoso lançado pela editora Principis com texto
integral traduzido do original em inglês, contendo três dos maiores sucessos
escritos por George Orwell: A Revolução
dos Bichos, 1984 e Dentro da Baleia e Outros Ensaios.
Orwell é um dos escritores mais importantes do século
XX. Foi autor de romances, ensaios, críticas e artigos jornalísticos, com
textos de fácil compreensão, inteligentes e críticos, apontando as injustiças
sociais. Suas obras trazem oposição ao totalitarismo, o que as tornaram
influentes na cultura popular, mas também na política.
Ficha
Técnica
Autor:
George Orwell
Editora:
Principis
Ano
da edição: 2021
Número
de páginas: 640
Acabamento:
Box com três livros com capa em brochura
09º
Lugar: Talvez você deva conversar com alguém
De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para
melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros
sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já
paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele
auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia?
Terapeutas são gente como a gente, mostra a autora,
Lori Gottlieb, que atende em seu consultório em Los Angeles e assina a coluna
de conselhos “Caro Terapeuta” na revista The Atlantic. A obra traz revelações
surpreendentes.
Quando a autora se vê emocionalmente incapaz de
gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: “talvez
você deva conversar com alguém”. A narrativa combina histórias reunidas a
partir de sua rica trajetória de Gottlieb como terapeuta à sua própria
experiência como paciente.
Ficha
Técnica
Autora:
Lori Gottlieb
Editora:
Vestígio
Ano
da edição: 2020
Número
de páginas: 448
Acabamento:
Brochura
08º
Lugar: Os sete maridos de Evelyn Hugo
Imagine uma atriz famosa, reclusa, avessa a
entrevistas, uma verdadeira lenda viva do cinema, que de repente resolvesse
abrir o jogo sobre a sua vida, revelando os segredos mais escondidos, incluindo
os mais sórdidos –aqueles bem cabeludos capazes de fazer a mais santa e
inocente das pessoas exclamar: “PQP! Ela fez isso?!!!!!”. O espanto é grande
porque os tais segredos não combinam com a imagem da musa que você ama ver nas
telonas dos cinemas. Em resumo, esse é o eixo principal da narrativa do livro
de Taylor Jenkins Reid. E posso garantir, Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é contagiante. Prende você da primeira à última
página. Adorei o livro!
Jenkins conta a história da lendária estrela de
Hollywood, a fictícia Evelyn Hugo que sempre esteve sob os holofotes ― seja
estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou
aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar
oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada
atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas
com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então
desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a
jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas
trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
Autora:
Taylor Jenkins Reid
Editora:
Paralela
Ano
da edição: 2019
Número
de páginas: 360
Acabamento:
Brochura
07º
Lugar: A garota do lago
Um crime violento tem como palco a pequena e pacata
cidade de Summit Lake. Localizada entre as montanhas, Summit Lake é o tipo de
lugar, bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho
de água intocada.
Atraída instintivamente pela noticiado crime, a
repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso.
Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca
Eckersley foi brutalmente assassinada. Filha de um poderoso advogado, Becca
estava no auge de sua vida. Era trabalhadora, realizada na vida pessoal e tinha
um futuro promissor. Para grande parte dos colegas, era a pessoa mais gentil
que conheciam.
Agora, enquanto os habitantes, chocados, reúnem-se
para compartilhar suas suspeitas, a polícia não possui nenhuma pista relevante.
Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade
para investigar o caso. …
As pessoas que já leram o livro afirmam que o autor
Charlie Donlea caprichou nos plot twists, mas caprichou, de fato. Muitos
leitores ficaram boquiabertos com as revelações que acontecem no decorrer da
trama.
A
Garota do Lago ocupou por várias semanas o primeiro
lugar das listas de livros mais vendidos no Brasil.
Autor:
Charlie Donlea
Editora:
Faro Editorial
Ano
da edição: 2017
Número
de páginas: 296
Acabamento:
Brochura
06º
Lugar: Mulheres que correm com os lobos
Um livro sobre o empoderamento feminino. Os lobos
foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam
meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e
violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a
caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa
Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de
uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva
feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher
moderna.
Mulheres
que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de
mais vendidos nos Estados Unidos. Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada,
como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza
instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo
que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das
florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os
ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para
agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por
escavações psíquico-arqueológicas´´ nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto
em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a
corajosa loba que vive em cada mulher.
Clássico dos estudos sobre o sagrado feminino e o
feminismo, o livro é o primeiro de uma série de longsellers da Rocco a ganhar
edição com novo projeto gráfico e capa dura.
Autora:
Clarissa Pinkola Estés
Editora:
Rocco
Ano
da edição: 2018
Número
de páginas: 576
Acabamento:
Capa dura
05º
Lugar: Do mil ao milhão. Sem cortar o cafezinho
Em seu primeiro livro, Thiago Nigro, criador da
plataforma O Primo Rico, ensina aos leitores os três pilares para atingir a
independência financeira: gastar bem, investir melhor e ganhar mais. Por meio
de dados e de sua própria experiência como investidor e assessor, Nigro mostra
que a riqueza é possível para todos – basta estar disposto a aprender e se
dedicar.
Um blogueiro, amigo meu, leu o livro e gostou muito. O
Fernando me disse, durante um papo virtual – ele é do Rio – que sem sombra de
dúvidas foi um dos melhores livros sobre finanças que ele leu. Garantiu que
para as pessoas que estão se iniciando no mundo dos investimentos é um prato
cheio. Um excelente guia para os novatos no assunto começarem a entender melhor
o tão complicado universo das finanças.
Autor:
Thiago Nigro
Editora:
Harpercollins Brasil
Ano
da edição: 2018
Número
de páginas: 192
Acabamento:
Brochura
04º
Lugar: Mais esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso
Muitos críticos consideram Mais esperto que o diabo um livro de autoajuda. Aliás, Napoleon
Hill pode ser considerado o criador desse gênero literário. O livro foi lançado
bem antes do chamado boom de coaches motivacionais; todo este movimento que
vemos hoje, só que em forma de livro.
Nesta obra, inédita no Brasil, os leitores irão
descobrir, após 75 anos de segredo, por meio dessa entrevista exclusiva que o
autor fez, quebrando o código secreto da mente do diabo: Quem é o diabo? Onde
ele habita? Quais suas principais armas mentais? Quem são os alienados e de que
forma eles ou elas se alienam? De que forma o diabo influencia a nossa vida do
dia a dia? Como a sua dominação influencia nossas atitudes? O que é o medo?
Como nossos líderes religiosos e nossos professores são afetados pelo diabo?
Quais as armas que nós, seres humanos, possuímos para combater a dominação do diabo?
Qual a visão do diabo sobre a energia sexual? Como buscar uma vida cheia de
realizações, valorizando a felicidade e a liberdade?
Todas essas perguntas e muitas outras são respondidas
pelo próprio diabo, que se autodenomina "Sua Majestade", de acordo
com Hill. O seu propósito, escrito com suas próprias palavras, é ajudar o ser
humano a descobrir o seu real potencial, desvendando as armadilhas mentais que
os homens e as mulheres deste mundo criam para si mesmos, sabotando a sua
própria liberdade e o seu próprio direito de viver uma vida cheia de desafios,
alegria e liberdade. O livro foi escrito em 1938, após uma das maiores crises
econômicas, e precedendo a Segunda Guerra Mundial.
Autor:
Napoleon Hill
Editora:
Citadel
Ano
da edição: 2014
Número
de páginas: 208
Acabamento:
Brochura
03º
Lugar: Given – Volume 6
Given é
uma série de mangá japonesa escrita e ilustrada por Natsuki Kizu. É serializada
na revista de mangá bimestral Chéri+ desde 2013, e foi coletada em seis volumes.
A história segue um grupo de quatro alunos de uma banda de rock amadora e as
relações românticas que se formam entre eles: entre o guitarrista Ritsuka
Uenoyama e o vocalista Mafuyu Satō, e entre o baixista Haruki Nakayama e o
baterista Akihiko Kaji.
O mangá foi adaptado para uma série de anime de 11
episódios produzida pelo estúdio Lerche em 2019. O anime foi distribuido fora
do Japão pelo serviço de streaming Crunchyroll.
Nesse 6º volume, apesar de terem perdido a
oportunidade de se apresentarem no festival, Given recebeu uma proposta para
debutar. Ritsuka, que não tem nenhuma dúvida de que quer continuar a banda com
o Mafuyu, convida-o sem exitar, porém não recebe resposta. Ritsuka,
inconformado com a situação, recebe um pedido de Hiiragi, amigo de infância de
Mafuyu, para dar suporte como guitarrista. Porém, o pedido não era apenas para
dar suporte.
Para aqueles que estão na dúvida se Given, de fato, conseguiu conquistar
grande parte dos leitores tens, fãs de mangás no Brasil, basta dizer que apesar
do lançamento do 6º exemplar da série só acontecer em 31 de dezembro, já ocupa
o 3º lugar dos mais vendidos na lista da Amazon. O mangá está em pré-venda.
Autor:
Natsuki Kizu
Editora:
Newpop
Ano
da edição: 2021
Número
de páginas: 208
Acabamento:
Brochura
02º
Lugar: O homem mais rico da Babilônia
O Homem Mais Rico da Babilônia é um livro escrito por George S. Clason.
Trata-se de uma coletânea de parábolas escritas por
Clason a partir de 1926 e distribuídas, sob a forma de panfletos, em bancos e
companhias de seguro norte-americanas.
As parábolas são ambientadas na antiga Babilônia e
trazem ensinamentos sobre assuntos financeiros: planejamento financeiro, a
importância de se poupar, empréstimos, entre outros.
Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no
mundo todo, O homem mais rico da
Babilônia é um clássico sobre como multiplicar riqueza e solucionar
problemas financeiros, baseando-se nos segredos de sucesso dos antigos
babilônicos — os habitantes da cidade mais rica e próspera de seu tempo
Pode ser considerado como um dos melhores livros da
área de finanças, O Homem Mais Rico da
Babilônia alcançou excelente vendagem nos Estados Unidos e no Brasil.
Autor:
George S Clason
Editora:
Harpercollins Brasil
Ano
da edição: 2017
Número
de páginas: 160
Acabamento:
Brochura
01º
Lugar: Battle Royale
Em 1997, o jornalista e escritor japonês Koushun
Takami sofreu uma grande decepção. O manuscrito de seu romance de estreia havia
chegado à final do Japan Grand Prix Horror Novel, concurso literário voltado
para a ficção de terror, mas acabou preterido. Não era para menos. Embora
habituado a tramas assustadoras, o júri se alarmou com a história do jogo
macabro entre adolescentes de uma mesma turma escolar que, confinados numa
ilha, têm de matar uns aos outros até que reste apenas um sobrevivente.
Detalhe: o organizador da sangrenta disputa é o próprio Estado japonês,
imaginado pelo autor como uma totalitária República da Grande Ásia Oriental.
O livro, intitulado Battle Royale, só seria lançado em 1999, espalhando um rastro de
polêmica – vendeu mais de 1 milhão de exemplares e foi comentado no Japão
inteiro. A repercussão foi tão intensa que apenas um ano depois já eram
lançadas as adaptações da história para o cinema e para os mangás – mais tarde,
viriam sequências tanto na tela grande como nos quadrinhos.
O filme, que tem no elenco o ator e cineasta cult
Takeshi Kitano, chegou ao Brasil apenas em DVD, enquanto a série em mangá
completa foi publicada aqui entre 2006 e 2011. Para alento de quem assistiu ao
filme, acompanhou os mangás ou não fez nada disso – mas adora ficção juvenil de
primeira linha – a última lacuna está preenchida: com tradução direta do
japonês, assinada por Jefferson José Teixeira, o livro Battle Royale está à venda nas livrarias brasileiras. Na Amazon não
é diferente, já que ele ocupa há alguns dias, o primeiro lugar na lista dos
mais vendidos.
Autor:
Koushun Takami
Editora:
Globo Livros
Ano
da edição: 2014
Número
de páginas: 664
Acabamento:
Brochura
Taí galera, agora é só escolher as obras que mais lhe
agradam e partir para a leitura.
Inté!