30 maio 2019
“O Hobbit” – edição ultra luxuosa da HarperCollins chega ao Brasil em julho
Mesmo já tendo adquirido “O Hobbit” há muito tempo e
relido a história do antológico Bilbo Bolseiro várias vezes, não posso negar
que estou louco para comprar o livro novamente. Parece loucura, não é? “Você já
tem o livro, já leu a história três, quatro ou cinco vezes, e mesmo assim quer
compra-lo de novo”.
Pois é, a culpa dessa vontade maluca é da editora
HarperCollins que decidiu relançar a obra, em 15 de julho próximo, com todos os
aparatos de uma popstar. Verdade! É como se essa nova edição fosse uma popstar
famosa e cheia de talentos que todo mundo estivesse desesperado para assistir a
sua apresentação. Sei que a comparação é amalucada, mas fazer o que? Acho que o
sentido da ‘coisa’ é por aí mesmo.
26 maio 2019
Os Mitos de Cthulhu viram HQ. Obra será lançada pela Pipoca e Nanquim em junho
Antes de contar a novidade, deixe-me fazer uma
pergunta. Sabiam que... Cara, pensando bem, não vou perguntar mais nada, aliás
estou começando a bancar o tonto, não o índio, aquele amigo do Zorro – que por
sinal era muito inteligente – mas o tonto, de fato. É! O paspalho, o aluado ou
sei lá mais o que. Afinal de contas, o título do post já é a essência do próprio
post, não precisando explicar mais nada. Portanto, não irei enrolar muito no
texto, apenas estarei complementando algumas cositas.
23 maio 2019
“SOBs – Os Implacáveis” do coronel Nile Barrabás teria sido a inspiração para “Os Mercenários” de Stallone?
Coronel Nile Barrabás |
Sabe quando você vê algo e esse algo faz com que você
se lembre de um outro algo? No meu caso, esse “algo” foi um filme. No início do
mês assisti ao primeiro “Os Mercenários”, aquele com o Sylvester Stallone e uma
pá de atores famosos do cinema de ação. Duvido que os fãs do eterno Rambo
desconhecem a sinopse, mas não custa resumi-la por aqui. Na película, Barney
Ross – vivido por Stallone – lidera um grupo de mercenários numa missão
secreta: invadir um país sul-americano e derrubar o seu ditador.
Apesar do filme ter sido lançado há quase 10 anos, eu
ainda não tinha assistido, o que só fiz agora, recentemente. Então, de repente
no meio da exibição, acabei tendo aquela estranha sensação de déjà vu.
– Epa! Já vi
isso antes em algum lugar... – após ter dado essa divagada, acabei me lembrando
– Caraca! SOBs, Implacáveis, Barrabás, O Executor... – Estes nomes tão
estranhos para as gerações contemporâneas de leitores começaram a pipocar na
minha mente sem parar.
19 maio 2019
10 livros sobre viagens no tempo que não podem faltar em sua estante
Sempre fui fissurado em enredos sobre viagens no
tempo. Confesso que não dá pra resistir aos enredos sobre grupos de
aventureiros corajosos que embarcam numa máquina do tempo para explorar épocas
aquém ou além daquelas na qual estão acostumados viver. Conhecer novos ou
antigos povos, encarar hábitos desconhecidos e assim por diante. Cara,
simplesmente, adoro essas histórias!
Por isso hoje, comecei o domingo inspirado para
escrever um post sobre o assunto. Estarei indicando 10 livros que envolvem
viagens no tempo e que com certeza também fizeram muitos leitores viajarem no
mundo da fantasia. Vamos a eles.
15 maio 2019
“A Guerra do Lobo”, 11º livro das Crônicas Saxônicas, já entrou em pré-venda
Não adianta galera, elas são superpoderosas e tratam
todos nós, humildes leitores, como simples mortais, afinal de contas, as
grandes editoras, pelo menos a maioria, se consideram puros sangues. Por que
estou dizendo isso? Cara, não sei quantas vezes tentei me comunicar com a
Record, interessado em saber se havia uma data prevista para o lançamento no
Brasil do 11º livro da saga Crônicas Saxônicas, chamado “A Guerra do Lobo”,
escrito por Bernard Cornwell. Só recebi geladeira. Pensei que talvez o problema
poderia ser comigo, então propus que outros amigos blogueiros também
questionassem a editora. E adivinhem? Nada da tão aguardada resposta.
Geladeira, novamente.
Entonce, sem mais nem menos e sem nenhum estardalhaço,
a Amazon coloca em pré-venda o tão aguardado livro. Sabem como fiquei sabendo
dessa novidade? Através de um internauta que viu uma postagem que escrevi sobre
o assunto (essa aqui) e gentilmente comentou no blog. Ao ver o comentário do
Glaidson – cara, acredite, sou muito grato a você – tomei conhecimento de que “A
Guerra do Lobo” tinha entrado em pré-venda nesta quarta-feira (15).
14 maio 2019
Darkside relança “Pequenas Realidades”, primeiro livro escrito por Tabitha, mulher de Stephen King
Tabitha e Stephen King |
Quando a palavra King é citada em rodas de conversas
de leitores, com certeza, o assunto está relacionado ao mestre do terror
Stephen King. Cara, é batata! O famoso escritor está na boca de 10 em cada 10
leitores de histórias de terror. O nome de King se tornou tão lendário que
chegamos ao ponto de esquecer ou pelo menos, camuflar um outro nome tão
lendário quanto o dele e que pouco ou quase nada aparece quando um livro da
fera é lançado. Estou me referindo a Tabitha Jane-Frances Spruce ou
simplesmente Tabitha King, esposa do escritor.
Sabiam que se não fosse o bom senso dessa mulher,
talvez hoje King não existiria como escritor? Foi Tabitha que salvou do lixo o
original de “Carrie – A Estranha”.
11 maio 2019
Dois livros e um causo
Na semana passada ao comprar um livro sobre o naufrágio
do Titanic lembrei de um ‘causo’ que aconteceu comigo no final dos anos 90.
Naquela época, para ser mais exato em 1998, o filme Titanic com o Leonardo DiCaprio
e a Kate Winslet havia se transformado numa verdadeira epidemia. Quando as
lojas anunciaram a chegada da produção cinematográfica em VHS duplo com um
encarte trazendo fotos e informações adicionais, um colega meu, o Renato, fez
questão de comprar o box, mesmo sabendo que o sistema VHS já estando perto de
decretar a sua morte com a chegada do DVD.
O Renatinho tinha acabado de instalar na sala da
casa de seus pais um sistema de som com caixas amplificadas e de última geração
para aquela época. Combinamos de assistir ao filme logo após a saída do nosso
trabalho.
Até aí tudo bem, se não fosse... a dona Mirtes – que
Deus a tenha – vizinha da mãe do Renatinho e que não saia de sua casa. Ela
tinha toda aquela pompa de recato, austeridade, seriedade, etc. A mulher
parecia uma freira – o que lhe valeu, inclusive, esse mesmo apelido - e todos
evitavam falar frases picantes, fazer brincadeiras, enfim, qualquer coisa que
ferisse a imaculada dona Mirtes. Palavrão, então... vote, vote, vote, vote mil
vezes.
08 maio 2019
Márcio ABC lança seu sexto livro: “Delação”
Márcio ABC - um jornalista e escritor que já conheço há
um bom “par de anos”, pois estudamos juntos e também defendemos a nossa tese de
graduação juntos - estará lançando no dia 16 de maio, em Bauru, o seu sexto
livro: "Delação". Se eu tivesse uma lista, daquelas que eu pudesse
rotular com a frase "Esse é o cara", Márcio ABC seria um deles. O
camarada escreve muito.
Todos aqueles que acompanham a fanpage do "Livros
e Opinião" sabem que eu, mais do que ninguém, perco o controle da alegria
quando surge um escritor talentoso em nosso País.
Foi assim, por exemplo, com o César Bravo, quando o
cara conseguiu lançar um livraço de terror (Ultra Carnem) pela Darkside, uma
das editoras brasileiras mais respeitadas do momento. Foi assim com Flávio St
James e Wemerson Damásio que publicaram, depois de muita luta, "As
Crônicas de Miramar" - Uhauuu! Que livro!. Foi assim com Lennon Lima que
me estonteou (no bom sentido) com "Angustia na Cidade do Caos". Foi
assim... foi assim... e foi assim com tantos outros talentos. E há pouco tempo,
voltou a ser assim com Márcio ABC. O cara é muito bom; bom, de fato. Seguindo o
mesmo caminho do Bravo - um dos nomes mais respeitados do terror nacional, pelo
menos para mim - mas optando por um gênero diferente, Márcio ABC "a cada
dia" vem surpreendendo. Os seus enredos são fantásticos e exploram o
cotidiano, hábitos, crenças e manias do povo brasileiro de várias regiões do
nosso imenso Brasilzão. Pode ser metrópole, agreste ou sertão, qualquer cenário
serve para render uma boa história, como também qualquer personagem – seja ele
executivo, colono, mocinho ou bandido.
06 maio 2019
10 livros que falam sobre acidentes marítimos
Depois que li e assisti “O Destino do Poseidon” fiquei
com um receio tão grande de cruzeiros transatlânticos que passei a recusá-los
todos, dos mais longos aos mais curtos. Lulu dá boas risadas na minha cara
desse medo bobo, mas fazer o que, não dá. Se eu já tinha medo do mar antes,
depois da obra literária de Paul Gallico e do filme com Gene Hackman e Ernest
Borgnine que catapultou filas e mais filas nos cinemas de 1972, esse medo
transformou-se em pânico.
Encaro avião e até mesmo aqueles busões mal
acabados, mas navio ou qualquer outra coisa que se mantenha ‘sobre’ ou ‘sob’ o
mar, simplesmente, dispenso.
Ontem, depois do jantar, Lulu perguntou se o meu
pavor “das águas”, como ela costuma dizer, tinha melhorado, respondi que não. –
Acho difícil isso acontecer. – Acrescentei. Não são sei o motivo da pergunta,
nem o que ela quis dizer, mas acho que tinha um “meio planejamento” de alguma
viagem transatlântica passando na cabeça de Lulu. Sei lá, a minha única certeza
é que essa conversa me rendeu um insight. – Caraca! Acidentes marítimos! Isto
dá um post e tanto – exclamei.
Fiquei com vergonha e receio de contar o meu insight
para a Lulu porque no mínimo, viria mais tiração de sarro para o meu lado.
Coisa do tipo: “PQP! Quer passar o seu medo para os outros, agora?!!” ou então
“Tá bancando o corvo Jam! Só porque tem medo de encarar um cruzeiro, agora fica
azarando a viagem dos outros?!” Pois é, conheço muito bem a minha cara metade.
Por isso fiquei na minha, mas não vai adiantar grande coisa, já que ela lê
todos os meus posts e por isso, certamente saberá de onde tirei a inspiração
para escrever esse texto.
Ok, chega de enrolação e vamos ao que interessa, ou
seja, “a postagem sobre “10 livros que falam sobre acidentes marítimos”.
02 maio 2019
A Metade Sombria
Relançamento recente da editora Suma |
Fico imaginando o plot de “A Metade Sombria” nas mãos
de um outro autor que não fosse Stephen King. Acredito que a obra teria uma
chance enorme de entrar no rol das mais ridículas do século, e encabeçando a
lista. Digo isto porque a essência do enredo é muito inverossímil, algo
amalucado, completamente fora da realidade. Falar o que de uma história onde um
escritor famoso, de repente, vê o seu alter ego se “despregar” de sua alma e
sair por aí aprontando poucas e boas? Tudo isso sem nenhuma explicação plausível.
Ah! Lembrando ainda que o tal alter ego é de carne e osso, ou seja, ele não é
nenhum fantasma ou alma penada, pelo contrário, o espertinho é bem consistente.
Juro que estava com uma cisma danada de “A Metade
Sombria”, pois já conhecia esse plot maluco e fiquei temeroso em comprar a
obra. Estava quase chegando ao ponto de adquirir o livro somente pelo seu layout
e também para complementar a coleção “Biblioteca Stephen King” lançada pela
Suma e que já se encontra em seu 5º volume. Juro que não pretendia lê-lo. Ocorre,
galera, que o homem que deu vida a esse plot esquisito se chama Stephen King. Pois
é, levando-se em consideração o nome do autor, resolvi comprar e ler o livro;
aliás, acabei de ler.
E quer saber? Simplesmente, quebrei a cara. O livro é
maravilhoso. King mostrou porque é considerado um dos melhores escritores – se
não, o melhor – do gênero terror em todo o mundo. Ele transformou um enredo
maluco e inconcebível em algo próximo da realidade. Acredite, King chegou ao
ponto de buscar informações científicas que comprovam ser possível partes de um
irmão gêmeo já morto - olhos, unhas, dedos ou dentes - sobreviverem no
organismo do outro gêmeo que conseguiu se manter vivo. Loucura, não? Mas o
autor consegue envolver o leitor com tanta intensidade que ele acaba
acreditando em seus argumentos. A partir daí a leitura passa a fluir de uma
maneira maravilhosa e até conseguimos esquecer do plot que momentos antes
achávamos inverossímil.
Mesmo tendo alguns trechos cansativos – acho que King
poderia ter enxugado um
pouco mais a história e deixado com bem menos páginas
do que as 464. Achei alguns diálogos e interações de personagens desnecessários,
mas nem esse detalhe consegue tirar os mérito da obra que são muitos.
Lançamento original de 1991 |
Em a “Metade Sombria”, King conta a história de um
conceituado escritor chamado Thad Beaumont que após sofrer um bloqueio
literário, decide adotar um pseudônimo e escrever romances policiais violentos,
fugindo completamente de seu estilo clássico. Surge, assim, George Stark que é
completamente diferente da sua outra metade. Explicando melhor: Ao criar o seu alter
ego, Thad decidiu torna-lo o mais próximo possível da realidade. Para isso, ele
escreveu até mesmo uma falsa biografia para Stark – um ex-presidiário,
arrogante, violento e que só escrevia os originais de seus livros com lápis
preto já que não sabia datilografar. O segredo de que Thad e Stark são a mesma
pessoa é conhecido apenas pela sua mulher de Thad e o seu editor.
A ideia deu certo e os livros de Stark tornaram-se
verdadeiros best-sellers, mas acontece que Thad estava a cada dia incorporando
os hábitos nada salutares de sua “cara” metade. Após algum tempo, Thad resolve
escrever um livro com o seu nome verdadeiro e aproveita a oportunidade para se
livrar do “escritor maldito”, revelando que ele e George Stark são a mesma
pessoa. Pronto, a partir daí começam os problemas na vida de Thad.
“A Metade Sombria” tem um enredo muito tenso e essa
tensão vai aumentando com o desenrolar da história. O final é apoteótico,
daqueles que ficam guardados muito tempo em nossa memória.
É importante frisar que a obra foi lançada no Brasil,
originalmente em 1991, pela editora Francisco Alves como parte da coleção
"Mestres do Horror e da Fantasia. Desde então, encontrava-se esgotada em
todo o País. Há poucas semanas, a Suma relançou a história numa versão luxuosa
de encher os olhos.
Antes que me esqueça, depois que li o livro fiquei com
muita cisma de pardais, ao ponto de me assustar com essas aves tão inofensivas.
Inofensivas? Será?! Após o “The End” de “A Metade Sombria” vocês ficarão
sabendo o motivo do meu receio.
Inté!
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