27 julho 2016
Uhtred volta com tudo em “Guerreiros da Tempestade”. Lançamento do 9º volume das Crônicas Saxônicas já está em pré-venda
Por causa do acúmulo de trabalho
fui obrigado a menosprezar as tradicionais ‘zapeadas das madrugadas’ que fazia nos
sites das livrarias virtuais à procura de alguma obra interessante. Sem contar
que a minha lista de leitura está descontroladamente enorme e a grana curta
para novas aquisições.
Mas, ontem a noite resolvi
retornar a rotina normal de ‘zapeadas’ e para a minha felicidade fui brindado,
logo de cara, com uma surpresa pra lá de agradável.
Ao acessar o site de uma
conhecida loja virtual topei com o pré-lançamento de uma verdadeira jóia rara
chamada “Guerreiros da Tempestade” de Bernard Cornwell. Cara, toda a minha
euforia é plenamente justificável, já que se trata do 9º volume da lendária
saga “Crônicas Saxônicas” que vendeu milhões de livros em todo o mundo, além de
ter transformado Uhtred num dos personagens mais emblemáticos criados por
Cornwell. E o livro 9 das Crônicas chegará ‘babando’ nas livrarias brasileiras
no próximo dia 13 de agosto. Bem, os leitores mais ansiosos, como eu, poderão
reservar o seu volume em qualquer livraria virtual conhecida, já que “Guerreiros
da Tempestade“ encontra-se em pré-venda.
Confesso que como amante
fissurado na saga de Uhtred, Aethelflaed, Stiorra, Eduardo, Finan, Osfert,
Ragnar e tantos outros, já estava impaciente para saber qual o destino de
alguns personagens importantes. Não vejo a hora de conhecer o destino de Stiorra,
filha de Uhtred, que se casou com um suposto inimigo dos saxões. De que lado
penderá a lealdade do famoso guerreiro de Bebbanburg? Dos saxões ou dos pagãos?
E quanto a Aethelflaed? Será que conseguiu se manter no trono, ostentando o
título de “Senhora da Mércia”? Man, são tantas indagações!
Mas acredito que a grande
expectativa dos leitores brasileiros diz respeito as memoráveis batalhas
descritas por Cornwell, além das famosas e letais paredes de escudos.
Em “Guerreiros da Tempestade”,
uma paz frágil reina em Wessex, Mercia e Anglia, governados pelos filhos do rei
Alfredo: Eduardo e Aethelflaed. Mas por todos os lados, os guerreiros nórdicos
estão se unindo em um imenso exército para conquistar de uma só vez as terras
saxônicas.
Uhtred de Bebbanburg, o maior
guerreiro dos reinos saxônicos, controla o norte de Mércia, liderando as tropas
da cidade fortificada de Chester. Mas grupos imensos de guerreiros nórdicos
estão se reunindo contra ele. Tribos do norte aliadas à guerreiros irlandeses,
liderados pelo feroz rei Ragnall Ivarson, partem para conquistar os reinos
saxônicos. Apesar da ameaça do confronto, tanto Eduardo quanto Aethelflaed
estão relutantes em sair da segurança de suas fortificações, e confiam em Uhtred
para sua defesa. Porém, o casamento de sua filha com o irmão de Ragnall
Ivarson, coloca mais tempero ao enredo.
Enfim, é isso aí. Que 13 de
agosto chegue logo.
26 julho 2016
10 livros que o tempo esqueceu, mas que merecem ser lidos e relidos
É uma pena vermos, hoje em dia, tantos livros
fraquinhos ganharem o status de bestsellers. O pior é que alguns deles chegam
até mesmo a fazer a cabeça dos críticos. Cara, como isso dói. É claro que no
meio de tanta sucata, existem bons livros, mas sinto dizer que o número de tranqueiras
é maior. Enquanto isso, clássicos de um passado distante ficam relegados ao
limbo do esquecimento.
O tempo é cruel com os livros; os bons, quero dizer.
Ao longo de décadas foram publicados romances maravilhosos que encantaram
gerações, mas com o passar do tempo acabaram caindo no esquecimento. Sabem de
uma coisa? Estes livros são parecidos com nós, seres humanos: crescem, se
tornam conhecidos, caem no esquecimento e depois morrem. Como se eles tivessem
alma. Quando disse que eles morriam, me refiri ao encerramento definitivo de
novas publicações. Então, só resta aos leitores empedernidos buscarem auxílio
nos sebos, considerados o cemitério dessas obras. Fico pensando o que seria dos
devoradores de livros se não fossem os “santos” sebos. Eles são indispensáveis,
tanto que dediquei um post só para eles (confira aqui).
Hoje, gostaria de homenagear esses livros que o
tempo esqueceu, mas que no passado foram devorados por várias gerações. O que
me consola é que muitos leitores contemporâneos, alguns bem jovens – na casa
dos seus 14 o 15 anos – ainda sentem prazer na leitura dessas verdadeiras obras
de arte.
Vamos a elas:
01
– A Águia Pousou (Jack Higgins)
O livro escrito pelo inglês Jack Higgins foi campeão
de vendagens em 1975. O tema abordado pelo autor que misturou ficção com realidade
se transformou no principal assunto em várias ‘rodas sociais’ da década de 70.
Todo mundo discutia qual teria sido a reação da Inglaterra se, por acaso, o seu
primeiro ministro, Wiston Churchill se tornasse vítima de sequestro pelos
alemães nazistas na década de 40.
Apesar do livro ter sido escrito há mais de três e
meia após a 2ª Guerra Mundial, o tema abordado por Higgins continuou gerando
muita polêmica devido a participação decisiva de Churchill na vitória dos
aliados contra as tropas comandadas por Adolf Hitler. Ele realizou inúmeras viagens, costurou alianças e traçou
estratégias militares fundamentais para a vitória aliada. Agora, imagine se
esse famoso estadista do Reino Unido fosse seqüestrado pelas tropas nazistas?
Qual seria o rumo da 2ª Guerra Mundial? Pois é, Higgins pensou nessa
possibilidade e escreveu um verdadeiro ‘arrassa-quarteirão’ naquele ano.
O autor garante que cerca de
cinqüenta por cento dos fatos narrados em sua obra são historicamente
documentados. Ele explica a complexa operação
planejada pelo alto comando do Exército Nazista Alemão para seqüestrar o
Primeiro-Ministro inglês que se preparava para passar um final de semana
tranqüilo em Norfolk, interior da Inglaterra. A ação se passa em 1943. Sob o
comando de Hitler; Heinrich Himmler e os coronéis Max Radl, Kurt Steiner e Liam
Devlin levam suas tropas de pára-quedas a uma pequena cidade próxima de
Norfolk, disfarçados de soldados poloneses. O plano era perfeito. Ele só não
era capaz de prever uma paixão no meio da operação.
“A Aguia Pousou” teve ainda mais
duas edições em 1984 e 1986, depois... nada mais. Em 1991, Higgins escreveu “A
Aguia Voou”, uma continuação da história que não repetiu o sucesso da original.
02 – Pássaros Feridos (Collen McCullough)
Era o ano de 1985 e o SBT – canal
de Silvio Santos que estava em funcionamento há apenas quatro anos – colocava
no ar o primeiro capítulo da minissérie “Pássaros Feridos” com Richard
Chamberlain, na época um galã que arrancava longos suspiros da galera feminina.
A polêmica história de um padre que é apaixonado por uma moça que conhece desde
criança conseguiu uma verdadeira façanha naquele ano: vencer a toda poderosa
Rede Globo de Televisão.
Silvio Santos que não era bobo (e
continua não sendo) atrasava a exibição da minissérie – cujo horário normal era
as 21H30min – para não bater de frente com a novela Roque Santeiro da
concorrente platinada. Resultado: Quando ia ao ar, “Passaros Feridos” engolia
TV Pirata, Tela Quente, Magnum, enfim qualquer programa que fosse exibido
naquele horário. A surra era humilhante.
Esta minissérie exibida
originalmente pela rede norte-americana ABC – antes de ter os seus direitos
adquiridos pelo SBT – foi baseada no romance de Collen McCullough escrito em 1977.
À exemplo da minissérie, o livro foi um estrondoso sucesso e vendeu 30 milhões
de exemplares, sendo traduzido para vários idiomas. A edição mais recente do
romance de McCullough foi lançado em 2012 pela editora Bertrand, mas a sua
venda estava cotada em euros.
“Passaros Feridos” narra A história
do padre Ralph de Bricassart, que passa a vida no dilema de seguir na vida
religiosa ou abandoná-la e viver plenamente seu amor por Maggie, que conhece
desde criança, quando ela foi morar numa fazenda na Austrália de propriedade de
sua tia Mary Carson, apaixonada por Ralph. Maggie, depois de crescida, acaba se
casando com Luke O'Neill, enquanto Ralph segue em sua escalada rumo ao papado.Os
dois vivem infelizes.
Loucamente desejado há quase 40
anos, hoje essa jóia rara da literatura caiu no esquecimento de muitos leitores
viciados nas chamadas obras teens.
03 – O Enxame (Arthur Herzog)
O livro de 1976, lançado pela Artenova é fantástico
e volta e meia o releio ou então dou uma folheada em algumas partes. Herzog
usou um método inovador na época, deixando de lado introdução, prólogo,
prefácio e outros inícios convencionais de obras, para estampar na história,
logo de cara, notícias de ataques de abelhas africanas em várias partes do
mundo.
As duas páginas, antes do 1º capítulo, contem textos
jornalísticos sobre os estragos provocados pelas abelhas, além de relatos que
indicam o surgimento de uma nova espécie mortífera do animal.
Confesso que foi um golpe de mestre de Arthur
Herzog, pois logo no prólogo, ele já consegue fisgar a atenção do leitor, apresentando
escancaradamente o vilão: as temíveis abelhas africanas.
As abelhas de “O Enxame” são completamente do mal:
traiçoeiras, nervosas, descontroladas, ferroando homens e animais, mesmo sem
serem molestadas, pelo simples prazer de matar (ver mais na resenha do livro).
O livro teve uma única edição no Brasil, a de 1976
publicada pela Artenova com a clássica capa de um enxame atacando uma
metrópole, causando o maior alvoroço.
“O Enxame” agradou tanto a crítica literária quanto
os leitores da década de 70, mas atualmente, é um ilustre desconhecido.
04
– Os Invasores de Corpos (Jack Finney)
Viciante! É dessa forma que classifico “Invasores de Corpos”. Jack Finney misturou terror e ficção científica com maestria. O livro respira tensão, medo e suspense, sem apelar para descrições
sangrentas.
Enquanto os escritores convencionais ‘daqueles
tempos’ – o livro foi lançado originalmente em 1954 - ainda pegavam carona na idéia de H.G. Wells e
o seu fantástico “Guerra dos Mundos”, elaborando histórias de invasões
alienígenas com naves espaciais pilotadas por seres hediondos de outros
planetas; Finney deu chute nisso tudo e rodou a baiana. Ele substituiu as naves
espaciais e os viajantes interplanetários por vegetais alienígenas
que viajam pelo espaço durante milhares de anos em busca de um planeta onde
pudessem se reproduzir, substituindo seres vivos. E então, as ‘vagens-aliens’
encontram a Terra. Os organismos originais padecem, enquanto, de
dentro de vagens gigantes, irrompem clones desprovidos de emoção. Cara!! Finney
foi muito astuto. Imagine como uma idéia dessa natureza foi recebida naquela
época. Devido ao seu tom revolucionário, “Invasores de Corpos” foi um
verdadeiro blockbuster literário nos anos 50. No Brasil, a obra só teria a sua
primeira edição em 1978 pela editora Record. Em 1984, a Abril Cultura
relançaria a história. Os leitores ainda seriam brindados com mais duas edições
três anos depois (1987): uma de bolso e outra normal pela Nova Cultural. Depois
disso ‘Zéfini’, nenhuma outra editora dos tempos modernos decidiu republicar a
revolucionária história de ficção científica de Finney.
05
– Memórias de um Cabo de Vassoura (Orígenes Lessa)
Orígenes Lessa surpreendeu os leitores brasileiros
em 1969 ao lançar “Memórias de Um Cabo de Vassoura”. No livro, um cabo de
vassoura com um afiado senso crítico conta a sua trajetória desde a
transformação de árvore em madeira, até sua decepcionante incursão no mundo dos
homens e seu destino de utensílio de limpeza.
Na realidade, o cabo de vassoura representa a classe
social mais sofrida dos anos 60; ou será que você pensa que a coisa ‘tá braba’
somente no Brasil de agora? O livro de Lessa apresenta questões relacionadas a
desigualdade social, por isso acabou se transformando numa espécie de porta-voz
da geração mais sofrida daquela época.
Hoje, pouco se ouve falar sobre esse livro. Que
pena.
06
– O Dia do Chacal (Frederick Forsyth)
Frederick Forsyth criou dois personagens muito
carismáticos. O Chacal, apesar de ser
considerado vilão, tem o poder de seduzir o leitor. Ele é tão inteligente e
detalhista que em certos momentos da trama, sem perceber, você se vê torcendo
por ele. Então, entra em cena Label, tão inteligente e detalhista quanto o Chacal,
e lá vai você trocar de lado em sua torcida. Este vai e vem na ‘preferência
popular’ – bandido-mocinho, mocinho-bandido – para descobrir quem leva a
melhor no final é constante. O carisma de Chacal e Label são fod...
O “Dia do Chacal” é baseado em um fato
real: a tentativa de assassinar o presidente francês Charles de Gaulle, que
aconteceu em 1963, por obra de Jean Batistien-Thiry. O carro onde estava De
Gaulle chegou a ser metralhado. Thiry era um funcionário público francês
insatisfeito em perder seu cargo na Argélia em virtude da independência do país promovida
por De Gaulle.
Forsyth ‘agarrou’ esse fato para compor a sua trama,
com algumas modificações, é obvio. A principal delas foi trocar um funcionário
publico insatisfeito por um mercenário misterioso contratado com a missão de
eliminar o presidente francês.
O livro de Forsyth foi publicado no Brasil em 1971 e
devido a ótima receptividade ganhou mais 12 edições nos últimos 13 anos, a última
delas em 2010 pela Bestbolso. Depois a euforia acabou e nos últimos seis anos
nenhuma editora manifestou interesse em colocar, novamente, a obra no mercado.
07
– A Cabana do Pai Tomás (Harriet Bucher Stowe)
O livro de Harriet Bucher Stowe recebeu inúmeras adaptações
para a TV e o cinema em vários países, inclusive no Brasil. A Rede Globo exibiu
uma novela sobre o livro no período de 7 de julho de 1969 a 28 de fevereiro de
1970. O Pai Tomás foi vivido pelo ator Sérgio Cardoso que viria a morrer em
1972, aos 47 anos, vítima de um ataque cardíaco.
"A Cabana do Pai Tomás" é uma história de
fé, coragem, determinação, perseverança e luta. Stowe passa ao leitor um
sentimento de revolta e indignação ao apresentar detalhadamente o comércio
"legal" de seres humanos e a forma bruta e selvagem com que os
senhores tratavam os negros a fim de obterem mais lucros em suas propriedades.
Esta obra literária contribui intensamente para a
abolição da escravatura. Basta observar que, dois anos depois de seu
lançamento, surgiu o Partido Republicano, que abraçou a causa abolicionista. A
autora chegou até mesmo merecer do presidente norte-americano, Abraham Lincoln,
esta consideração: Foi a senhora que, com seu livro, causou essa grande guerra
(a guerra entre os estados).
Uma pena ver um livro tão importante como “A Cabana
do Pai Tomás”sem nenhuma edição recente.
A última foi lançada há 12 anos pela editora Madras.
08
– Presa (Michael Crichton)
Com certeza, “Presa” é o livro mais injustiçado de Michael
Crichton. Enquanto a crítica especializada e milhares de leitores endeusam “O
Parque dos Dinossauros”, “Mundo Perdido” e “O Enigma de Andrômeda”; “Presa”
caiu no esquecimento.
Quando o livro foi lançado em 2003, aconteceu algo
estranho, bem sui generis no meio literário. Vou tentar explicar. Todos que
leram a obra de Crichton acharam-na magnífica. A crítica amou, mas em menos de
quatro ou seis meses ninguém mais ouvia falar da obra! Falha de estratégia de
marketing? De fato, não sei o que ocorreu. O que posso dizer é que o livro foi
esquecido e acabou não vendendo o que merecia. Para que vocês entendam melhor,
bastar dizer que o post que escrevi sobre o livro (ver aqui) em 2011 é o que
tem menos acessos em todo blog, apenas: 66. Isto mesmo. Simplórios 66 acessos!
Aqueles que ainda não leram “Presa” estão perdendo
uma das melhores leituras de toda a sua vida.
Crichton explora num ritmo frenético (tipo
monta-russa) o polêmico tema nanotecnologia. Na história, um grupo de
cientistas que realizam experiências com nanopartículas num laboratório isolado
no meio do deserto de Nevada acabam cometendo um erro e uma nuvem dessas
nanopartículas escapam. Em pouco tempo, elas vão se tornando inteligentes,
auto-sustentáveis e auto-reprodutivas transformando os seres humanos em suas
presas, em seu alimento.
“Presa” foi publicado uma única vez pela Rocco, em
2003. Depois disso, anything.
09
- Os Eleitos (Tom Wolfe)
“Os Eleitos” reproduz a história de pilotos de
provas que se transformaram nos astronautas do primeiro projeto espacial
americano. Tom Wolfe usa uma linguagem de fácil assimilação fazendo com que até
mesmo os leitores que não estejam familiarizados com a história da corrida
espacial americana compreendam perfeitamente o texto.
O filme baseado em “Os Eleitos” fez muito sucesso na
época, 1983. A produção cinematográfica tornou-se
um clássico. Levado às telas em 1983, sob a direção de Philip Kaufman, com um
elenco com nomes como Sam Sheppard, Ed Harris, Barbara Hershey, Dennis Quaid e
Scott Glenn recebeu oito indicações ao Oscar (entre elas a de Melhor Filme),
levou as estatuetas de Melhor Trilha Sonora, Melhor Som, Melhores Efeitos
Sonoros e Melhor Montagem.
O livro de Tom Wolf só foi lançado no Brasil pela
editora Rocco em 1988, cinco anos depois do filme e vendeu o suficiente para ser reeditado por
mais duas vezes, sendo a terceira edição datada de 1992. Parou por aí.
10
– A Metade Negra (Stephen King)
Cara, livraço! “A Metade Negra” estourou em
vendagens na data de seu lançamento por aqui: 1991. Na época, a editora
Francisco Alves detinha os direitos de publicação das histórias de Stephen King
no Brasil. Acredito que aquele foi um dos melhores períodos para os fãs de King,
pois ele escreveu verdadeiras jóias lapidadas. Anotem aí: “Os Estranhos”, “Trocas
Macabras”, “Os Livros de Bachman” e outros. “A Metade Negra”, é claro, faz
parte dessa leva.
Que eu me lembre, parece que o livro só teve uma
edição, a de 1991. Depois nadica de nada. Fico P. da vida quando vejo o mercado
literário entupido de relançamentos de King ainda atuais. Caraca, a obra foi
lançada em 2015 e mal chegou 2016, já temos reedições?! E quanto aqueles livros
fenomenais – como “A Metade Negra” - que só tiveram uma oportunidade na vida e
depois sumiram?
É decepcionante!
24 julho 2016
Desejo de matar
Quando “Desejo de Matar” com o saudoso Charles
Bronson foi lançado nos cinemas em 1974, muitas pessoas sequer imaginavam que a
história havia sido baseada num romance policial publicado dois anos antes do
filme. Livro e filme são verdadeiros contrastes: o primeiro, um fiasco; o
segundo, um sucesso inquestionável.
A produção cinematográfica que elevou, na época, o
nome de Bronson a categoria de atores mais bem pagos de Hollywood fez tanto
sucesso que ganhou mais quatro sequências. A franquia de filmes só terminou em 1994
com “Desejo de Matar V: A Face da Morte”, durando exatos 20 anos.
Quanto ao livro... Infelizmente, ninguém se lembra.
Digo infelizmente porque a obra de Garfield é muito boa e por isso, não merecia
ter permanecido no limbo.
O autor conta a história de Paul Benjamin (no filme
o nome do personagem foi alterado para Paul Kersey), um pacato e obeso
arquiteto de Nova York que decide sair passando fogo na bandidagem depois que
sua família é violentamente atacada por um bando de marginais. A mulher de
Benjamin é espancada e morta. Quanto a filha, após sofrer nas mãos dos
criminosos, não suporta tanta brutalidade e acaba ficando em estado catatônico
para sempre, sendo internada num manicômio. Isto é demais para Benjamin que
percebendo a ineficiência da polícia que não consegue descobrir os autores do
crime, resolve fazer justiça com as próprias mãos.
Mas a sua justiça é distinta. Ele não sai em busca
de vingança contra os homens diretamente responsáveis pelo crime; pelo
contrário, Benjamin nunca os encontra. Furioso com o fato de os cidadãos
honestos serem prisioneiros numa sociedade dominada pelos marginais, o outrora
pacato arquiteto torna-se um justiceiro que passa fogo em todo e qualquer
bandido que encontre pela frente, punindo o crime em geral.
Este é o resumo do livro e também do filme, já que
ambos são semelhantes. Os produtores optaram por uma adaptação fiel da obra de
Garfield, excetuando o nome do personagem principal que foi trocado. Ah! A sua
forma física também, já que Paul Benjamin é um cara obeso, enquanto o Paul
Kersey de Bronson não tem nada de gordo.
Você que assistiu ao filme pode questionar: “Se
livro e filme são parecidos porque perder tempo lendo a história?” A resposta é
simples: lendo o romancevvocê vai acompanhar, em detalhes, as mudanças
psicológicas do personagem, o que não ocorre no cinema.
Garfield mostra a desconstrução de um perfil psicológico
e a construção de outro totalmente diferente. Não espere encontrar no livro a
mesma ação e tiros do filme. Nas páginas, a ação cede espaço para o drama, as
dúvidas, medo e revolta de Paul Benjamin, conhecido como “O Justiceiro”. O
leitor presencia a transformação de um homem pacato em uma pessoa psicótica que
quer eliminar todo ser humano, o qual julgue ser um criminoso, que cruze o seu
caminho. Basta o sujeito colocar a mão no bolso para retirar um maço de
cigarros ou a carteira que Benjamin já estará pensando que ele vai sacar um
revólver ou uma faca. O lado violento e racista do personagem também é
exacerbado no livro. Vejam só o seu raciocínio no momento em que viaja num
vagão de trem lotado de passageiros: “Surpreendeu-se
olhando para todos os rostos como se procurasse entre a multidão de passageiros
alguns que ainda pudessem ser salvos. Quem quisesse fazer alguma coisa a
respeito do excesso de população, ali era o lugar para começar. Contou as
cabeças e descobriu que dentre os cinqüenta e oito rostos, sete pareciam ser de
pessoas que tinham direito à sobrevivência. O resto era carne de canhão... Era
fácil ver nos corpos e rostos que não mereciam viver, que em nada contribuíam,
a não ser a sua catinguenta existência. Para que poderiam servir? Melhor seria
exterminá-los”
Já no filme, vemos um vigilante menos psicótico, já
que não temos acesso aos seus pensamentos mais intimos. A vantagem do romance é
que o autor deixou um pouco de lado as cenas de caçada aos criminosos – acho que
são quatro ou cinco e descritas de maneira bem sucinta – para investir na
composição do personagem.
Por isso galera, vale muito a pena sim, ler o livro.
23 julho 2016
Love Story (Uma História de Amor)
Os leitores que acompanham o blog há algum
tempo já conhecem a minha aversão por
novelizações de filmes. Eu, simplesmente, detesto. Se fosse padre, excomungaria
todos os autores que escrevessem as famigeradas novelizações. E talvez, eu não
esteja assim tão errado já que a maioria dos livros com essa característica
acabou naufragando, enquanto os filmes tornaram-se verdadeiros blockbusters. Em
2011 escrevi um post que explica muito bem a chamada maldição das novelizações.
Mas como para tudo nesse mundo existem as exceções,
no caso das novelizações não é diferente. Uma delas é o livro de Erich Segal,
“Love Story” que no Brasil recebeu o título de “Uma História de Amor”.
O romance lançado em 1970 foi o livro mais vendido
nos Estados Unidos e traduzido para 33 idiomas. Na época as livrarias
enfrentaram filas gigantescas de leitores que de tão desejosos em adquirir a
obra chegaram a dormir nas portas das lojas.
Então, como explicar toda essa histeria por uma
novelização? Bem, para decifrar esse mistério temos que voltar para 1969, ou
seja, um ano antes do lançamento do filme. Pois é, Segal havia escrito um roteiro sobre o envolvimento de um rapaz rico com
uma garota pobre que sofre de doença terminal. Os executivos da Paramount
‘amaram’ o enredo lacrimoso e sem pestanejar compraram o texto. Frisando: isto, em 1969. Para reforçar a divulgação do filme, a
produtora pediu que o autor escrevesse também um livro baseado no roteiro
cinematográfico, para ser lançado nas lojas no Dia dos Namorados do ano
seguinte, semanas antes de o longa ir para os cinemas. A estratégia funcionou.
"Love Story", estourou em vendagens e o filme com Ryan O’Neal e Ali MacGraw se tornou a sexta maior bilheteria na história do cinema americano. A frase dita pela personagem de MacGraw no filme: “amar é jamais ter que pedir perdão” se tornou antológica e uma marca registrada para aquela geração.
Portanto, acredito que o sucesso da novelização de Love Story deve-se a estratégia de marketing da Paramount que optou por lançar o livro bem antes do filme e numa data que tinha tudo a ver com a situação: o dia dos namorados. Acredito que por ter sido lançado antes da produção cinematográfica, o livro de Segal acabou perdendo o estigma de novelização.
"Love Story", estourou em vendagens e o filme com Ryan O’Neal e Ali MacGraw se tornou a sexta maior bilheteria na história do cinema americano. A frase dita pela personagem de MacGraw no filme: “amar é jamais ter que pedir perdão” se tornou antológica e uma marca registrada para aquela geração.
Portanto, acredito que o sucesso da novelização de Love Story deve-se a estratégia de marketing da Paramount que optou por lançar o livro bem antes do filme e numa data que tinha tudo a ver com a situação: o dia dos namorados. Acredito que por ter sido lançado antes da produção cinematográfica, o livro de Segal acabou perdendo o estigma de novelização.
Milhares de pessoas leram o livro antes de assistir
ao filme o que resultou num sucesso estrondoso da obra. Não deu outra: esses
mesmos milhares de leitores ficaram hiper-curiosos para ver como a história
escrita ficaria nas telonas. Cara, essa estratégia de marketing simples mas
eficaz, fez com que tanto livro quanto filme entrassem para o chamado rol da
fama das obras antológicas.
Como já disse, o livro foi o mais vendido em 1970 na
Terra do Tio Sam e lançado em mais de 30 países. Já a película cinematográfica
faturou cinco Globos de Ouro, incluindo melhor
filme e melhor atriz para Ali MacGraw, que pegou o papel por ser namorada de
Robert Evans, um poderoso produtor da Paramount.
Conseguiu sete indicações para o Oscar, mas só levou a melhor trilha sonora, para Francis Lai.
Conseguiu sete indicações para o Oscar, mas só levou a melhor trilha sonora, para Francis Lai.
“Love Story” também abriu caminho
nos cinemas para os chamados filmes românticos de doença, onde sempre um dos
protagonistas morria perto do fim. Afinal, onde você acha que “Como eu era
antes de você”, “A culpa é das estrelas”, “Diário de uma paixão” e tantos
outros se inspiraram?
Li o livro de Segal e também
assisti ao filme dirigido por Arthur Hiller e posso garantir que as diferenças
são praticamente inexistem. Obra literária e produção cinematográfica podem ser
consideradas irmãs gêmeas.
Como já havia assistido ao filme há
décadas - na minha infância - não me recordo de muitas coisas, por isso, as
páginas de “Love Story” ainda conseguiram me prender; caso contrário, seria
difícil.
Na trama temos um rapaz rico que
estuda direito em Harvard e uma garota de classe baixa que dá um duro danado
para pagar uma faculdade de menor prestígio. A família dele se opõe ao romance,
mesmo assim, eles se casam e Oliver perde a ajuda financeira paterna.
Tempos depois, o choque: ela tem uma doença incurável. O roteiro não deixa claro, mas é leucemia. Quando a doença se agrava, ele acaba se reaproximando do pai que por sua vez, revê a sua forma de encarar o relacionamento do casal. Mas, já é tarde demais.
Tempos depois, o choque: ela tem uma doença incurável. O roteiro não deixa claro, mas é leucemia. Quando a doença se agrava, ele acaba se reaproximando do pai que por sua vez, revê a sua forma de encarar o relacionamento do casal. Mas, já é tarde demais.
Um ótimo livro, desde que você não se recorde do
filme.
17 julho 2016
Como eu era antes de você
Olha, sinceramente? Eu deveria ter lido “Como eu era
antes de você”, antes da obra de Jojo Moyes ter ficado famosa e conquistado milhares
de leitores no Brasil. Deveria ter sido um dos primeiros a agarrar o livro logo
quando o danadão entrou em pré-venda, mas o tonto aqui, esperou uma eternidade
para adquiri-lo. Resultado: O final da história já estava sendo propalado aos
quatro ventos pelas redes sociais. PQP!! Então, pra f... de vez, a editora Intrínseca
lança “Depois de Você” (a sequência da história), sem se dar ao trabalho de
ocultar qual foi o destino de Will Trynor e Louisa Clark. PQP, novamente! A
sinopse da editora escancara, descaradamente, o que aconteceu com o pobre
coitado, infeliz, azarado, seja lá o que for do personagem. Quanto a Louisa,
simplesmente revelou que ela... Cara, quer um conselho? Se você, por algum milagre, ainda
desconhece o destino do casal, não leia em hipótese alguma a
sobrecapa de “Depois de você” e muito menos o release promocional que a editora
distribuiu para as livrarias virtuais.
Não faça como o inocente, aqui, que leu o livro
sabendo, por tabela, tudinho o que rolou com Will, Lou e companhia limitada.
Mas apesar desse fiasco, percebi que o livro é bom.
Porque mesmo com o festival de spoilers que literalmente me derrubou, consegui
me emocionar. E muito. Ah! Ri bastante, também. Caramba! Como me surpreendi com
a qualidade de escrita de Moyes, principalmente na composição dos diálogos.
Conheço autores que são verdadeiros desastres na hora de ‘colocar palavras’ na
boca de seus personagens. Tanto é que eles evitam ao máximo escreverem diálogos
longos, optando mais pela descrição. E quando se arriscam a criar alguma ‘coisa’
mais comprida... Ohohohohoh!! A cobra fuma! Alguns passam verdadeiros vexames.
E olha que tem gente famosa que tinha grandes dificuldades em escrever
diálogos. Quer um exemplo? Ok, se segura aí na cadeira men: H.P. Lovecraft foi
um deles. Verdade! Este escritor considerado uma verdadeira lenda se enrolava
todo em seus diálogos. Antes que me esculhambar, já aviso que o dono dessa
afirmação foi o mestre do terror, Stephen King, e não eu.
Pois é, Moyes é por demais competente na formação de
diálogos. Eles são perfeitos. Ela demonstra muita segurança ao escrever páginas
inteiras somente com trocas de palavras entre os personagens de seu romance.
Quanto ao enredo de “Como eu era antes de você”,
mesmo sendo água com açúcar – aliás, qual história de amor não é? – agradou-me
muito.
Nem mesmo os spoilers que tomei conhecimento antes
de ler o livro, me impediram de se emocionar com a história de Lou e Will. A
autora consegue fazer isso, graças aos diálogos perfeitos. É como se você
estivesse, de maneira invisível, ao lado dos personagens presenciando as suas
interações.
Não cheguei a
chorar como fiz ao ler as páginas finais de “Marina” do grande escritor
espanhol Carlos Ruiz Zafón, mas garanto que me emocionei, sim.
Moyes conta a história de Louisa Clark, ou
simplesmente Lou, uma garota de 26 anos sem muitas ambições. Ela mora com ao pais,
a irmã solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes
desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete
num café de sua pequena cidade – um emprego que não paga muito, mas ajuda com
as despesas – e o namoro com um cara chato e arrogante ‘pra mais de metro’
chamado Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que
ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a
procurar emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de
um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado.
Preso a uma cadeira de rodas depois de ter sido atropelado por uma moto, o
antes ativo e esportista Will agora desconta toda a sua amargura em quem
estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser
levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma forma de acabar com esse
sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse em sua vida. Entonce...
Recomendo a leitura. Muuuuito melhor do que “A Culpa
é das Estrelas” e outras histórias de amor genéricas.
Inté!
14 julho 2016
Autora de “P.S. Eu Te Amo” lança novo livro: “O Ano em que Te Conheci”. Confira os primeiros capítulos
Hoje, ao chegar em casa e acessar o meu e-mail topei
com uma cartinha da editora Novo Conceito
que certamente deve estar recheando a caixa postal eletrônica de
milhares de blogueiros. Caramba, elas sempre fazem isso quando lançam algum
livro no qual apostam todas as suas fichas! É a chamada campanha virulenta na
Web. Portanto, se você fez o seu cadastro no site dessa editora - visando
participar de sorteios ou então, se inscrever em projetos de parcerias,
sonhando ganhar alguns livrinhos de graça para resenhar - com certeza já deve
ter sido brindado com os primeiros capítulos de “O Ano em que Te Conheci”, novo
livro da escritora irlandesa Cecelia Aherm
A área de marketing da Novo Conceito caprichou na
divulgação da obra que acabou de ‘desembarcar’ nas principais livrarias físicas
e virtuais de todo o País. O marketing caprichado fica evidente no livro
virtual que foi repassado, via e-mail, aos blogueiros cadastrados. Cara, é
muito show de bola! Não há como negar e certamente você concordará comigo, após
ter acesso aos primeiros capítulos do romance. É men! Verdade! Vou liberar no
final do post, o link pra você ler as primeiras 66 das 336 páginas do livro.
Acredito que será o suficiente para lhe inspirar a comprar a obra ou não.
Confesso que não li e provavelmente não irei ler, já
que não tenho o hábito de fazer a chamada ‘leitura picada’, do tipo ‘leia as
primeiras páginas, depois... se gostar, compre’. Sabem é meio complicado, pelo
menos na minha concepção. Neste caso, teria de abandonar outras leituras de
minha lista para encarar algo que não está completo. Além do mais quem
acompanha esse blog já sabe da minha ojeriza de ler livros em Pdf na tela de um computador, tablet ou similares.
Bem, mas vamos ao que interessa: dar alguns detalhes
da escritora e de sua obra.
Para quem não sabe, Ahern foi muito elogiada pelo
seu livro anterior: “P.S. Eu Te Amo”. Ele foi escrito em 2004 e fez tanto
sucesso que acabou indo parar nas telas dos cinemas quatro anos depois. A
autora ficou conhecida como a “Nicholas Sparks” de saias já que o seu estilo
tem alguma semelhança com o conhecido escritor americano, nascido em Nebraska.
“P.S. Eu Te Amo” caiu tanto no agrado popular que a
Novo Conceito decidiu relançar a história de Ahern 12 anos depois de a editora Relume
Dumará ter publicado a história no Brasil..
Agora, a expectativa dos leitores é de que “O Ano em
que Te Conheci” repita o sucesso de “P.S. Eu Te Amo”.
O novo romance da autora irlandesa de 34 anos segue
a mesma linha lacrimosa de seus livros anteriores. De acordo com a sinopse
fornecida pela editora, ‘Jasmine e Matt
são vizinhos, mas não têm o menor interesse em tornarem-se amigos, além de nunca
terem se falado antes. Estavam sempre ocupados demais com suas carreiras para
manter qualquer tipo de contato. Jasmine, mesmo sem nunca tê-lo encontrado, tem
motivos para não suportar Matt. Ambos estão em uma licença forçada do trabalho
e sofrendo com seus dramas familiares, precisando de ajuda. Na véspera de
Ano-Novo, os olhares de Jasmine e Matt se encontram de forma inusitada pela
primeira vez. Conforme as estações do ano passam, uma amizade improvável
lentamente começa a florescer.’
Segue abaixo o link onde vocês poderão ‘pescar’ os
primeiros capítulos de “O Ano em que Te Conheci”. Se gostarem, fiquem à vontade
para adquiri-lo; caso contrário, também fiquem à vontade para dispensá-lo.
Inté!
Link dos primeiros capítulos:
·
http://goo.gl/MMQE9w
12 julho 2016
Neil Gaiman lançará livro sobre mitologia nórdica
Acredito que os fãs de Neil Gaiman que são
fissurados em mitologia nórdica acabaram de ter um treco. Em alguns, a pressão
subiu ou baixou; em outros, as batidas cardíacas dispararam e por aí vai. A
empolgação foi a causa de todas essas alterações fisiológicas. A galera que
curte o barbudão Odin e companhia limitada de Asgard e de quebra são fãs
incondicionais de Sandman, estão explodindo de alegria com a notícia de que o escritor
britânico estará lançando em fevereiro de 2017 o livro “Norse Mythology” onde
irá recontar a mitologia nórdica.
Gaiman fará uma releitura em forma de romance de
mitos famoso sobre os deuses de Asgard. O livro irá explorar os nove mundos
nórdicos, que são habitados por duendes, demônios de fogo, os deuses Vanir,
seres humanos, anões, gigantes e mortos. Há ainda gigantes de gelo e elfos,
além de divindades bem conhecidas como Thor, Odin e Loki, além do assustador e
apocalíptico cenário do Ragnarok, onde os deuses lutam contra um gigante de
fogo com sua espada em chamas, em uma batalha que levará ao fim do mundo.
Man!!! Pode acreditar! E toda essa odisséia contada
“a maneira Gaiman”. Isso vale um tremendo e sonoro Ihauuuuuu!! Só mesmo quem é
fã do cara e já leu sua obra prima Sandman para entender o motivo de tanta empolgação
com relação a “Norse Mythology”.
O próprio Gaiman tornou pública a sua expectativa
com o livro: “Ter a oportunidade recontar
os mitos e poemas que herdamos dos nórdicos era quase bom demais para ser
verdade. Espero que o uso da mitologia esteja bom, mas muito mais do que isso,
espero que tenha recontado essas histórias como elas merecem ser lidas: algumas
vezes profundas, às vezes engraçadas, às vezes heróicas, às vezes
sombrias, e sempre inevitáveis.”
Vale lembrar que o autor já chegou a utilizar alguns
temas dos mitos nórdicos em suas obras de fantasia como: “Deuses Americanos”, “Odd
e os Gigantes de Gelo” e “O Oceano no Fim do Caminho”. Ah! “Sandman”
também conta com a participação de três feras da mitologia nórdica: Loki, Odin
e Thor.
Enfim, vamos aguardar a chegada dessa grande
novidade. Pena que ainda tem chão para a chegada de fevereiro de 2017. E um
pouquinho mais de chão, ainda, para a obra ser traduzida e lançada no Brasil.
Mas com certeza valerá a pena esperar.
07 julho 2016
Os 15 livros infantojuvenis mais vendidos no Brasil no 1º semestre de 2016
Podem falar o que for. Desprezar, humilhar, tirar o
sarro, sei lá; vale qualquer coisa. Mas não adianta, eu adoro literatura
infantojuvenil. Sou como o Marcos que nem sequer esquentou a cabeça com a
‘tiração’ de sarro do Mirtinho Chupa-Cabras (quer saber mais sobre isso clique
aqui) e continuou lendo, de maneira imperturbável, o seu “As Crônicas de
Nárnia”.
Para aqueles que torcem o nariz para os livros
infantojuvenis, lembro que a Revista veja decidiu criar um ranking específico
para as obras do gênero, reconhecendo a sua importância.
E quando o assunto é “Paradão de Livros”, não tem
prá ninguém, a Veja domina o território e o seu toplist é considerado
referência em todo o País.
No post de hoje vou publicar os 15 livros
infantojuvenis mais lidos aqui na terrinha, segundo pesquisa realizada pela
Veja em mais de 90 livrarias espalhadas por todo o País. Segue também um breve
resumo da obra.
Vamos ao listão!
15º
Lugar: As Coisas Mais Legais do Mundo
Autora:
Karol Pinheiro
Editora:
Verus
Há 11 anos, uma jornalista desconhecida chamada Karol
Pinheiro começou a experimentar a plataforma dos blogs. Foi assim
que encontrou a possibilidade de publicar conteúdos de caráter
mais pessoal, explorando as crônicas e os textos reflexivos que tanto
gosta. A garota foi acumulando experiência e os seus textos caíram na
graça das internautas, a maioria, adolescentes do sexo feminino. Não deu outra:
Recebeu um convite para hospedar um novo blog dentro do site da Capricho,
onde trabalhou por sete anos como editora de comportamento.
A idéia de transformar tudo isso em um site é
mais recente - desde 2013, milhares de fãs acessam suas publicações
sobre moda, beleza, comportamento e estilo de vida.
A editora Verus viu em Karol um grande potencial de
vendas e resolveu convidá-la para escrever um livro baseado nas suas
experiências pessoais e profissionais.
14º
Lugar: Papo de Menina
Autoras:
Mariany Petrin Martins e Nathany Petrin Martins
Editora:
Astral Cultural
Elas têm 12 e 13 anos e uma rotina igual a qualquer
menina de sua faixa etária: vão à escola, fazem lição de casa, passeiam, cuidam
da beleza e de vez em quando simplesmente não fazem nada. Foi justamente o jeito“garota
da minha rua” que fez dessas mineiras um fenômeno de popularidade na internet
(mais de 1 milhão de inscritos!). Em Papo de Menina, Mariany e Nathany falam
sem parar. Falam sobre as dúvidas que todo adolescente tem, os pequenos dramas
desta fase e ainda dão dicas sobre estilo, receitas e até sugestões de desafios
para fazer com a irmã (ou o irmão, o vizinho, o amigo da escola...). Em todos
os capítulos, você participa da conversa e interage com as meninas.
13º
Lugar: Muito Mais que 5inco Minutos
Autora:
Kéfera Buchmann
Editora:
Paralela
Com 22 anos, Kéfera Buchmann reúne quase doze
milhões de seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e
Instagram). Só o seu canal no YouTube, "5inco minutos" (procura aí na
internet), tem cinco milhões de assinantes e é o quarto mais visto do
Brasil.
Ela ainda recebe diariamente centenas de mensagens
de fãs do Brasil todo e é parada na rua a todo momento. Alguns dizem que se, de
fato, o YouTube é a nova televisão, hoje
Kéfera é o equivalente aos antigos astros globais. Tão conhecida e amada quanto
eles. Neste livro, Kéfera parte de sua
vida para falar de relacionamentos, bullying, moda, gafes e conta uma série de
histórias que aconteceram em sua vida.
12º
Lugar: Só a Gente Sabe o Que Sente
Autor:
Frederico Elboni
Editora:
Saraiva
Caraca! Afinal de contas quem é esse tal Frederico
Elboni? Mêo, juro que não o conheço. Por isso, como fiz com Mariany, Nathany
Petrin, Karol e Kéfera, tive que apelar para a sabedoria da “Dona Internet”.
Cara, confesso que meu gosto literário do gênero está mais para obras do tipo
“Os Três Mosqueteiros”, “As Crônicas de Nárnia”, “Viagem ao Centro da Terra”,
“20 Mil Léguas Submarinas” e outros da velha-guarda. Man, não li nada dessa
leva contemporânea! Por isso tive que rebolar a fim de encontrar subsídios para
fazer resenhas relâmpagos das obras, evitando ‘imprimir’ a minha opinião
pessoal, mesmo porque não as li.
Bem, chega de explicações e vamos tentar dar para
vocês uma rápida noção sobre esse livro e seu autor que, repito, não
conheço.
Ok, Em 2011, o tal Frederico Elboni decidiu criar um
blog. Ele queria que o seu se destacasse dos demais que entupiam – e continuam
entupindo a blogosfera. Leitor assíduo de revistas femininas, Fred começou a
imaginar um conteúdo que fosse, ao mesmo tempo, delicado e maduro. Horóscopo,
dietas malucas e dicas para arranjar um namorado não teriam espaço. O jovem
queria textos inteligentes, divertidos e que incorporassem o dia a dia da
mulher moderna. Foi dessa teia de desejos que surgiu o "Entenda os Homens",
que hoje contabiliza 1,5 milhão de acessos por mês e quase 300 mil “curtidas” no Facebook.
Gostou? Então vai lá e compra o livro do cara. Não
gostou? Guarde o seu dinheiro para outra coisa.
11º
Lugar: As Crônicas de Nárnia
Autor:
C.S. Lewis
Editora:
Martins Fontes
Originalmente, “As Crônicas de Nárnia” é uma saga de
sete livros escritos por C.S. Lewis no período de 1949 a 1954.
O autor lançou inicialmente “O Leão, A Feiticeira e o
Guarda-Roupa” sem ter a intenção de produzir uma série de livros. Entretanto,
encorajado pelas críticas positivas do público e de amigos
(incluindo J.R.R. Tolkien), o ele decidiu prosseguir, no ano seguinte,
escrevendo outros livros contando outras histórias do mundo de Nárnia.
A edição especial com mais de 750 páginas lançada
pela Martins Fontes em 2009 agrega todos os sete livros.
Gostei tanto das histórias de Lewis que resolvi
escrever uma resenha. Você pode conferir a minha opinião aqui.
10º
Lugar: Dois Mundos, Um Herói
Autor:
Rezendeevil
Editora:
Suma de letras
Cara, a onda agora é convidar jovens que estão
fazendo sucesso nos faces, blogs, instagrans e twitters ‘da vida’ para escrever
livros. Basta ter um grande numero de seguidores. Quanto ao conteúdo? Olha, pra
ser sincero, qualquer coisa vale, desde joguinhos, moda, beleza à narração de rotinas
de vida. Bem, é claro que nesse ultimo caso, a sua rotina deve ser bem sui
generis para despertar a atenção da galera.
Bem, voltando ao que interessa. Na realidade, o
Rezendeveil que assina esse livro se chama Pedro Afonso. Ele tem 19 anos, é de
Londrina e mantem um canal de vídeo no YouTube com mais de 30 milhões de
visualizações por mês. A Suma de Letras achou o conteúdo ou o numero de
visualizações interessante e contratou o rapaz para o seu time de escritores.
O carro-chefe
de Pedro no YouTube são suas séries sobre "Minecraft", fenômeno entre
os jogadores mais jovens. Usando diversas modificações para o game, ele
trabalha com as ferramentas de criação do jogo para contar histórias que vão
desde uma versão do programa de TV "The Walking Dead" a uma
interpretação da Arca de Noé – sempre sem palavrões e com foco no público
infantil.
09º
Lugar: Segredos da Bel para Meninas
Autora:
Bel
Editora:
Gente
Depois da Karol, da Mariany, Nathany, Kéfera e do
Pedro, chegou a vez da Bel. Entonce, vamos falar da Bel, uai! Ela é uma menina
de apenas oito anos e com um canal de sucesso no YouTube.
Apontado pelo Google como o maior canal kids do
Brasil e um dos 10 mais vistos em todo o território nacional, não deu outra:
foi convidada por uma editora para colocar num livro as suas experiências da
Net. Bel foi a primeira criança brasileira a conquistar a marca de 1 milhão de
inscritos no YouTube e conta, atualmente, com mais de 1,4 milhão seguidores e
580 milhões de visualizações.
Seu canal de origem, o “Penteados para Meninas”, e o
de sua irmã, “Nina para Meninas”, onde Bel também aparece, já contam com um
total de 2,5 milhões de seguidores e 800
milhões de visualizações. Os assuntos abordados nos vídeos são variados:
desafios, teatrinhos, novelinhas de temas do cotidiano, todos de forma
divertida e uma linguagem própria para crianças.
08º
Lugar: Orfanato da Srta Peregrine para Crianças Peculiares
Autor:
Ramsom Riggs
Editora:
Leya Brasil
Pela sinopse fornecida pela editora Leya, parece ser
um livro infantojuvenil bem pesadinho, bem denso. Vejam só: “Tudo está à espera para ser descoberto em 'O orfanato
da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares', um romance que tenta misturar
ficção e fotografia. A história começa com uma tragédia familiar que lança
Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País
de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças
Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica
claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente
peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um
bom motivo. E, de algum modo - por mais impossível que possa parecer - ainda podem
estar vivas”. Eu heeinn?!
Apesar do climão, me interessei
pela história. Antes que me esqueça: Hollywood já comprou os direitos do livro
para filmagem. O diretor será ninguém menos do que Tim Burton. Conhecem?
07º
Lugar: Tá Todo Mundo Mal
Autor:
Jout Jout
Editora:
Companhia das Letras
My God!! As
grandes e médias editoras, de fato, sucumbiram à febre dos youtubers. Agora
chegou a vez de falarmos escrevermos sobre Jout Jout. Japonesa? Chinesa?
Francesa? Esqueça. A moça é brasileira da gema, sendo esse nomezinho esquisito,
apenas o apelido de Julia Tolezano da Veiga.
O livro é inspirado em um vídeo do canal
joutjoutprazer que fez muito sucesso em 2014. Confiram a sinopse fornecida pela
Companhia das Letras. É claro que se trata de uma sinopse para divulgação do
produto e por isso, mesmo, coloca a obra nas alturas. Compre por sua conta e
risco. Anotem: “Do alto de seus 25 anos, Julia
Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De
achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em
Tá todo mundo mal, ela reuniu as suas ‘melhores’ angústias em textos tão
divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, ‘Jout Jout,
Prazer’.
Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!”
Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!”
Terminou.
06º
Lugar: De Volta ao Jogo
Autor:
Rezendeevil
Editora:
Suma de Letras
Olha ele novamente aí. Parece que o primeiro livro
do Rezendeevil vendeu bem, já que a Suma de Letras arriscou investir novamente
no garoto. Seguem os dizeres que estão no release de divulgação da editora: “Depois de acordar um dia dentro do jogo e conhecer o
próprio avatar, o Rezende virtual, ele agora mal pode esperar pela próxima
aventura. Desta vez, porém, ao se ver no mundo quadrado que adora, Pedro não
reconhece muita coisa. Onde está? De quem é aquela mansão mal-assombrada que vê
à distância? E onde estão seus amigos? É hora de mergulhar em uma nova aventura
para salvar o mundo que criou. Mais uma vez, Pedro e Rezende precisam se unir,
pois um vilão de olhos brilhantes ameaça a vida de todos, e apenas o Herói
Duplo poderá derrotá-lo.”
Belê?!
05º
Lugar: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autor:
J.K. Rowling
Editora:
Rocco
“Harry Potter e a Pedra Filosofal é o início de
tudo. O livro serve de introdução aos personagens principais: Harry, Hermione
Granger, Ron Weasley, Draco Malfoy, Severo Snape, Dumbledore, Voldemort e
tantos outros. A leitura do livro é fundamental para que você possa seguir
lendo os demais da saga, pois tudo começa nele, a infância de Harry, a tragédia
envolvendo seus pais, sua iniciação na escola de bruxaria de Hogwarts, seus
primeiros laços de amizade, o surgimento de Voldemort, etc. A autora britânica
J.K. Rowling escreveu sete livros dependentes um do outro.
Gostei muito da obra, tanto é que depois optei pela
compra dos outros seis livros da saga. Confira resenha da obra aqui.
04º
Lugar: Authenticgames – Vivendo Uma Vida Autentica
Autor:
Authenticgames
Editora:
Alto Astral
Mais um youtuber na área! E mais um pra falar sobre
Minecraf. Caraquíssima das caracas!! O mineiro Marco Túlio Matos Vieira lançou há
aproximadamente cinco anos, um canal para falar – despretensiosamente – sobre os
seus games de Minecraft. Resultado: Além do canal do YouTube chamado
Authenticgames, um dos 20 mais populares do país, ele administra um website e
uma página no Facebook, que já atingiu a marca de tem 1,4 milhão fãs.
A editora Alto Astral cresceu os olhos no grande número
de seguidores do Marcão e saiu correndo atrás do garoto.
Neste livro, os fãs vão saber como
surgiu o projeto do canal, quem são os amigos da internet que o Authentic levou
para a vida real e outras cositas. Fiquem a vontade para comprar ou não.
03º
Lugar: Herobrine – Alenda
Autores:
Pac e Mike
Editora:
Geração Jovem
Nãaaaaaaaaaaaaaaoooooooooo!!!! Mais Minecraft e
youtubers na lista!!!!!! Nãaaaaaaaaooooo!!! PQP, assim eu não agüento! Cara,
como estou muito esgotado e enjoado, vou publicar – sem tirar, nem por vírgula –
a sinopse fornecida pela Geração Editorial e que Deus ajude a todos nós. Vamos
lá. ‘O TazerCraft é um dos maiores sucessos da
internet brasileira. Trata-se de um canal no YouTube que mobiliza milhões de
jovens, diariamente, em histórias que prendem até o último segundo. No total,
são mais de 1,5 bilhão de visualizações, sendo 20 milhões da série Herobrine- a
lenda , 4,5 milhões de inscritos e uma aventura que não poderia ficar restrita
apenas às telas dos computadores. Por isso, essa webserie (e filme) ganhou
livro, para contar, com mais profundidade, com novos acontecimentos, com muito
mais batalhas e emoção, uma história cheia de tensão, reviravoltas e o melhor
ingrediente do mundo- aventura! Sem perder o charme dos vídeos e o conhecido
jeito irreverente de Pac e Mike. Para melhorar, a dupla mostrou todo o talento
num texto leve e empolgante, que envolve o leitor da primeira até a última
página. Em Herobrine- a lenda, o amado quarteto está de volta- Felipe, Peter,
João e Victor! Os quatro amigos viverão uma aventura que nem o mais crente dos
habitantes de Mine poderia imaginar. Para os fãs, a edição conta com mais 30
ilustrações impressionantes que fazem os personagens saltarem – literalmente –
no decorrer do livro.’
Zéfini!
02º
Lugar: A Coroa
Autores:
Kiera Cass
Editora:
Seguinte
Como não li o livro e também não tenho interesse em
lê-lo, vou publicar no post apenas a sinopse da editora Seguinte: ‘Em A herdeira, o universo de A Seleção entrou numa
nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se
apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria
Seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e
cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o
coração prega peças… E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais
difícil — e importante — do que esperava. America Singer e o príncipe Maxon se
apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria
Seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e
cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o
coração prega peças… E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais
difícil — e importante — do que esperava.’
É só isso.
01º
Lugar: O Diário de Larissa Manoela
Autores:
Larissa Manoela
Editora:
Haper Collins Brasil
Para quem não sabe, Larissa Manoela é a protagonista
da novela “Carrossel” do SBT, em que viveu a enjoada Maria Joaquina, e também
de “Cúmplices de um Resgate” na qual interpreta gêmeas, uma boa e outra má.
Larissa é a atriz que mais aparece no horário nobre da TV brasileira.
Se Xuxa, Mara, Capitão Asa e outros foram os grandes
ídolos de gerações passadas de crianças; não podemos negar que Larissa Manoela
se tornou um fenômeno de popularidade entre as crianças e adolescentes de hoje.
Prova disso é que o seu livro encabeça a lista dos mais vendidos da Veja.
Nesta obra, Larissa recorda episódios da infância,
conta como brincava de interpretar personagens em casa ainda bem pequena, fala
do primeiro beijo, do bullying que sofreu na escola.
Pelo release distribuído pela Haper Collins Brasil,
o livro é uma biografia da garota narrada em primeira pessoa, ou seja, por ela
mesma.
É isso aí pessoal, se vocês gostam de literatura
infanto-juvenil, vejam a lista, analisem e escolham as suas obras preferidas.
Inté!
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