28 junho 2019
“O Labirinto do Fauno”: dos cinemas para as páginas. Livro de Guillermo del Toro chega às livrarias em julho
Uma das cenas mais chocantes que assisti no cinema foi
um corte feito na boca de um sujeito com uma navalha. Uma menina tascou uma
navalhada na lateral do rosto do cara,
acho que de dentro pra fora. Arghhhhh!! E o infeliz, ainda, ficava desfilando
em cena com aquele corte horroroso até pegar uma agulha com linha e unir numa
sutura b em rústica aquelas duas lapas de pele, mucosa e músculos. Cara, que
‘trucão’. Aliás, “O Labirinto do Fauno, lançado em 2006, é um verdadeiro trucão
pesado, tanto no que se refere a qualidade do filme quanto as suas cenas
chocantes.
Guillermo del Toro caprichou nesta obra. Não foi à toa
que há 13 anos, recebeu seis indicações para o prêmio Oscar, incluindo melhor
filme estrangeiro (Espanha/México). No final, acabou vencendo em três
categorias: melhor fotografia, direção de arte e maquiagem. E de fato, o visual
do filme é divinamente fantástico.
A boa notícia para os leitores é que o famoso
cineasta, roteirista e produtor mexicano juntamente com a escritora Cornelia
Funke decidiram transformar o filme em “um livro épico e uma fantasia
sombria para leitores de todas as idades”.
O livro que já está em
pré-venda na Amazon e com previsão de chegar as bancas em 10 de julho terá além
da história principal, outros contos fantásticos que contribuirão para ampliar
o universo de “O Labirinto do Fauno”. Ah! Outro detalhe. A obra terá várias
ilustrações.
O livro de Guillermo e
Cornelia é um conto de fadas que leva os leitores a um mundo sinistro, mágico e
destruído pela guerra, repleto de personagens ricamente desenhados, como faunos
trapaceiros, soldados assassinos, monstros comedores de crianças, rebeldes
corajosos e uma princesa há muito perdida, esperando se reunir com sua família.
25 junho 2019
Medicina dos horrores – Livro polêmico desvenda o sangrento e macabro mundo das cirurgias do século XIX
Ainda bem que não nasci no século XIX! Para ser mais
específico, antes de 1846. Caraca, fico imaginando como seria naquela época uma
cirurgia de fístula perianal. Por que? Simples, devo passar por essa
intervenção cirúrgica na próxima semana.
Após ter visto os releases da pré-venda de “Medicina
dos horrores” da historiadora Lindsey Fitzharris, obra que narra como era o
chocante mundo da cirurgia do século XIX, agradeci à Deus por ter chegado ao
mundo 115 anos depois. Ufaaa!!
23 junho 2019
O Cemitério
O livro “O Cemitério”, de Stephen King, é tão bom,
mas tão bom, que seria uma grande heresia estraga-lo com spoilers nessa
resenha. Por isso pretendo escrever o mínimo possível para evitar esse mal.
Aliás, estou escrevendo esse post especialmente para aquelas pessoas que ainda
não leram o livro e tampouco assistiram aos dois filmes (1989 e 2019) baseados
na obra.
Apesar da maioria dos “leitores-cinéfilos” já terem
lido o livro e assistido, pelo menos, a produção de 20 anos atrás, alguns ainda
desconhecem a história por completo, não sabendo quem morre, quem continua
vivo, qual o resultado da atitude de Louis Creed, no que aquele ou este
personagem se transforma. Bem, a resenha que você lê agora foi escrita para
essas pessoas, por isso, talvez, ela possa parecer bem superficial, mas...
paciência. Prefiro assim. Me perdoem aqueles que já estão calejados com o “Universo
Pete Sematary” e esperavam algo mais detalhado.
Considero “O Cemitério” o livro mais denso e
perturbador de King. Posso dizer que a morte é o personagem principal do
enredo. Não a morte como algo físico, mas metafísico – do jeito que ela é realmente,
agindo e mudando o comportamento dos personagens, influenciando em suas
decisões.
20 junho 2019
Titanic – A História Completa
Algo que me irrita demais são livros com capítulos
enormes. Daqueles que você começa a ler e parece não ter mais fim. Então, mesmo
que o enredo não seja ruim, aquela imensidão de letrinhas vai te esgotando,
esgotando até você não ver a hora de terminar o tão malfadado ‘capitulão’.
Cara, fico P. da Vida com esses autores ou editores que não tem a perspicácia
de dividir esses ‘super-capítulos’ em subcapítulos. É por isso que admiro cada
vez mais Stephen King. A maioria de seus livros – para não dizer todos – são
divididos em subcapítulos, deixando a leitura de suas obras muito mais
atrativa. Não é à toa que ele é conhecido como o mestre da escrita e... claro,
mestre do terror, também.
Pois é, “Titanic – A História Completa” do escritor e
historiador francês Philippe Masson, infelizmente, se enquadra na categoria dos
livros com capítulos longos ao extremo e sem nenhuma subdivisão. Não sei se
essa escolha partiu do autor ou de seus editores, o que sei é que tal atitude
matou grande parte do enredo.
Talvez, acontece o mesmo com vocês, não gosto de
interromper temporariamente a leitura sem terminar um capítulo. Quando sou
obrigado a parar no meio daquele mar de letras por algum motivo, me sinto
perdido quando retorno a leitura já que o enredo do “capitulão” foi ‘podado’-
por mim - sem o autor completar a sua linha de raciocínio. Resultado: fico
perdidão e acabo tendo de voltar vários parágrafos para pegar o embalo,
novamente.
16 junho 2019
10 livros eróticos para você que leu e gostou de Cinquenta Tons de Cinza
A literatura erótica a cada ano está ocupando um
espaço maior nas estantes das livrarias e também nas bienais. Com certeza se
esses livros tivessem sido pulicados num passado distante seriam motivos de
escândalos, e se a publicação acontecesse num passado mais remoto ainda, eles fariam
uma rápida e definitiva viagem para a fogueira... juntamente com os seus
‘heréticos’ autores. Mas como estamos no século XXI, os hábitos, costumes e
ideologias são outros e com isso, tais obras puderam aparecer livremente nas
prateleiras das livrarias físicas e virtuais, além das comentadas bienais
paulistas e cariocas.
Com novas autoras, a literatura erótica ganhou força
em blogs e redes sociais, fazendo nascer ou renascer o desejo de ler sobre
sexo, sem o medo de ser pego no flagra, neurose que dominava os leitores e
principalmente as leitoras de tempos idos, e muitos idos.
Não podemos esquecer também daquelas escritoras que
ajudaram romper o tabu desse gênero literário num período onde tudo era
proibido. Exemplo disso foi Cassandra Rios (1932-2002). Conhecida como “Safo
dos Perdizes”, ela foi a primeira autora brasileira a atingir a marca de 1
milhão de livros vendidos – e escrevendo sobre sexo em plena ditadura
militar. Que coragem!
Décadas após a ditadura, o tabu de que a literatura
erótica não podia ser consumida pelo público feminino, em hipótese alguma, ficou
para trás. Hoje, histórias carregadas de ousadia e sensualidade acabaram
virando coisa de mulher – como atesta o estrondoso sucesso da série Cinquenta
Tons de Cinza.
12 junho 2019
A Sangue Frio
Mesmo não sendo fã do “new journalism” ou jornalismo
literário, tanto faz, acabei gostando de “A Sangue Frio”, tida como a obra
máxima de Truman Capote que também pode ser considerado o criador desse estilo
literário.
Por que não gosto, mas gostei? Ok. Vou tentar explicar
essa confusão criada por mim. Não gosto do new journalism porque mistura
jornalismo com literatura, ou seja, joga os fatos reais dentro de um enredo
ficcional, possibilitando que o jornalista insira um pouco de literatura em
suas matérias.
Acho um pouco arriscada essa fórmula que surgiu no
final dos anos 50 com Capote, porque o jornalista corre o risco de se ser mais
ficcionista do que repórter criando cenas e diálogos que não existiram na
realidade. Resultado; a cabeça do leitor vira um trevo mal sinalizado, fazendo
com que não saiba qual caminho deva seguir: o da realidade ou o da ficção. Com
isso, a leitura acaba ficando, estranha, esquisita. Volta e meia você divaga e
pensa que aqueles personagens e aquelas situações reais são todos fictícios.
Então, pimba!! Você sai das divagações e cai na real por alguns minutos. – Epa,
pera aí! Isto aqui, não é ficção não, é realidade!!
09 junho 2019
O Júri
Demorei mais do que o habitual para terminar a
leitura de “O Júri” de John Grisham. Demorei porque o início do livro cansa e
confesso que pensei em mesclar a sua leitura com um outro livro. Não iria
cometer o sacrilégio de abandonar uma obra de Grisham, jamais; mas estava
fortemente propenso a desacelerar a leitura e me dedicar, simultaneamente, a um
outro enredo mais... digamos, mais instigante. Galera, de fato, as primeiras
páginas de “O Júri” por pouco não me deram sono, mas resisti e fui em frente,
esquecendo até mesmo a ideia de pegar uma obra suplementar. Como diz o ditado
popular: “resolvi agarrar o touro a unhas”. E quer sabe de uma coisa? Valeu a
pena! Um pouco antes da metade do livro quando a personagem Marlee entra em
cena, o enredo se transforma numa verdadeira caixa de conspirações cheia de surpresas.
Se tivesse deixado o livro de lado teria perdido uma história e tanto, pelo
menos da metade em diante.
06 junho 2019
“O Cemitério” e “O Mundo de Lore – Criaturas Estranhas”: dois bebês que chegaram hoje
Cara, estou muuuuito feliz! Os meus dois bebês que estava
aguardando com muita expectativa chegaram hoje pela manhã. Nossa, como eles são
bonitinhos! Um se chama Saraiva e outro se chama... Ahahahaha!! Nada disso
galera, apesar de gostar de crianças, não pretendo ter filhos; e muito menos
Lulu. Os bebês a que me refiro são dois livros que já vinha namorando há muito
tempo. O primeiro chegou pela Saraiva e o outro pela Amazon. Por isso que os
chamo de bebês Saraiva e Amazon.
03 junho 2019
10 livros sobre o naufrágio do Titanic que você deve ler
Estou lendo “Titanic – A História Completa” de
Philippe Masson – e, simplesmente, adorando. Cara, é como se eu estivesse
dentro do famoso transatlântico, conhecendo os seus segredos, a intimidade de
seus passageiros e tripulantes, enfim, uma obra fantástica. Pelo menos até a
parte onde parei para escrever esse post.
Por estar gostando bastante da história, tive a ideia
de fazer uma postagem sobre dez livros especiais que abordam fatos e
curiosidades sobre o RMS Titanic, considerado o navio mais luxuoso e seguro da
sua época, chegando ao ponto de ser considerado "inafundável". Mas
quis o destino que o ‘super-transatlântico’ colidisse com um iceberg, no Oceano
Atlântico e.., deixasse de ser “inafundável”. A tragédia aconteceu às 23h40min
do dia 15 de abril de 1912. O grande navio com parte da lateral do casco rasgado
agonizou até a madrugada do dia seguinte, quando por volta das 2H20min desceu
para as profundezas do oceano. Foi um dos maiores desastres marítimos em tempos
de paz de toda a história. De, aproximadamente, 2.224 pessoas a bordo,
apenas 700 conseguiram sobreviver ao naufrágio.
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