29 agosto 2021
Mestre do crime também? Stephen King lança seu novo livro: Billy Summers
Eu como grande fã de Stephen King estou contando nos
dedos a chegada do dia 29 de setembro. E se você também curte de maneira
incondicional os livros do mestre do terror, com certeza, já “matou” o motivo
dessa minha ansiedade. Tá na cara que tanta expectativa diz respeito ao novo
livro que o autor estará lançando no finalzinho de setembro.
Billy
Summers mostra um King se aventurando, novamente, num gênero diferente
do qual está acostumado, bem distante do chamado “terror gela ossos” do qual pode
ser considerado o mestre dos mestres. Desta vez, ele se envereda nas teias de
um thriller noir. Um motivo a mais para que o meu interesse pela obra fique
ainda mais latente.
O livro conta a história de Billy Summers, um
assassino de aluguel e um dos melhores atiradores do mundo. Mas ele tem um
critério: só aceita o serviço se o alvo for realmente uma pessoa ruim.
Agora, Billy quer se aposentar, mas antes precisa
realizar um último trabalho. Veterano da guerra no Iraque e um mágico quando se
trata de desaparecer depois do crime, o hábil assassino tinha tudo planejado.
Então, o que poderia dar errado? Basicamente tudo.
Quando Billy se acomoda em uma cidadezinha do
interior, disfarçado como um escritor tentando superar um bloqueio criativo
enquanto espera seu alvo ser transferido para julgamento, ele não imagina a
trama de traições, perseguições e vingança que o aguarda.
A redenção é o tema central do romance. Billy sempre
disse a si mesmo que só mata homens maus que merecem morrer, mas, quando começa
a ter dúvidas sobre seu último trabalho, ele se distrai escrevendo a história
de sua vida.
Vale lembrar que King já havia mergulhado em thrillers
noir e de detetive recentemente com a trilogia “Mr. Mercedes ”, “ The Outsider
” e “Depois”. E, cá entre nós, se saiu muito bem. Por isso, desconfio que além de
mestre do terror, King já pode ser chamado de um dos mestres dos thrillers
policiais. “Billy Summers” pode provar isso, já que as opiniões de leitores e
críticos americanos e britânicos – a obra foi lançada nos States e no Reino
Unido em 03 de agosto – estão sendo muito favoráveis.
Esperemos a chegada de 29 de setembro quando a Suma
nos presenteará com esse diamante lapidado.
Inté galera!
25 agosto 2021
10 grandes revistas especializadas do passado que deixaram saudades
No final de semana passado, enquanto tentava colocar
em ordem o porão de casa onde se encontra uma “porção” de caixas repletas de
arquivos “mortos” - ainda da época em
que as maquinas de mimeógrafos eram a bola da vez - encontrei duas revistas
Amiga dos anos 70. Cara, na hora, bateu uma nostalgia daquela época... Período
em que os livros eram a internet e as cartas eram o nosso celular, como diz a
letra da música Reza a Lenda de Fiduma e Jeca.
Por esse motivo resolvi fugir um pouco da
característica habitual do blog que é abordar assuntos literários para publicar
uma lista sobre revistas. Isso mesmo, mas revistas que marcaram as gerações dos
anos 70 e 80 e que hoje, infelizmente, não existem mais. Com o advento da
internet, várias dessas editoras optaram por encerrar as edições impressas e
transferir as suas matérias para a blogosfera ou então, simplesmente pararam de
circular devido aos custos elevados.
De uma forma ou de outra, as edições impressas dessas publicações
marcaram época há muuuuitos anos e hoje gostaria de homenageá-las no “Livros e
Opinião” contando um pouquinho de sua história.
01
– Amiga
Em 26 de maio de 1970, chegava às bancas de todo o
Brasil a primeira edição da revista Amiga editada pela Bloch Editores. Na
primeira capa, as presenças de Regina Duarte e Cláudio Marzo, estrelas de Véu
de Noiva, novela de Janete Clair.
Amiga,
toda semana trazia notícias da TV, rádio, disco e do show business em geral. As
sessões de fofocas e fotonovelas (duas por edição) eram os destaques da década
de 70 na revista.
Silvio Santos e Carlos Imperial (super plá do
Imperial) tinham cada um, uma coluna sobre o mundo artístico.
Na época, eu era fã dessa revista que abordava o
universo das celebridades e dos bastidores da televisão, com entrevistas e
reportagens. Também publicava os resumos dos capítulos das telenovelas.
Com o surgimento de novas publicações concorrentes no
gênero como a Ti Ti Ti e Minha Novela e a crise na Bloch Editores
que acarretaria no fim da empresa, a Amiga
foi perdendo espaço e parou de ser publicada pouco antes da falência da Bloch,
em 2000.
02
– Sétimo Céu
Taí mais uma revista publicada pela Bloch Editores. Sétimo Céu surgiu bem antes de Amiga, em 1958 e atingiu o seu auge no
período da jovem guarda.
Era uma revista voltada para o mundo artístico,
apresentando em cada edição, uma fotonovela. Com uma proposta inovadora, frente
as demais revistas do gênero, produzia aqui mesmo no Brasil suas fotonovelas
ao invés de importar as produções
italianas.
No começo os atores eram desconhecidos, somente depois
é que os cantores da Jovem Guarda como Jerry Adriani, Roberto Carlos, Vanusa e
Wanderley Cardoso, além de artistas famosos da televisão, entre eles, Francisco
Cuoco, Vera Fischer e Regina Duarte passaram a protagonizar as histórias e
melodramas românticos. Uma das edições mais famosas de Sétimo Céu, publicada em
agosto de 1966, chegou a ter o cantor Roberto Carlos como protagonista da
história.
Fica aqui, uma curiosidade: o cantor e compositor
Chico Feitosa, de outro movimento musical surgido pouco antes chamado Bossa
nova, iniciou sua carreira como repórter, chegando a trabalhar na revista em
1959.
Sétimo
Céu circulou
até o final dos anos 90 e deixou muitas saudades nas gerações setentistas e
oitentistas de leitores.
03
– Vruum
Revista considerada a mais inovadora de sua época e
por isso caiu imediatamente no agrado do público jovem, a chamada galera teen
dos anos 70.
Vruum
foi lançada em abril de 1976 pela Editora Abril e considerada uma publicação diferente
de tudo que havia até então. Destinada principalmente aos adolescentes, trazia
matérias sobre carros, aviões, motos, barcos, os mais variados tipos de
veículos, num projeto gráfico super moderno para a época.
Teve somente seis números, e mais um álbum de
figurinhas, mas até hoje é reverenciada por amantes da cultura pop. Em sua
primeira edição trouxe na última capa fichas técnicas com fotos de navios de
guerra da Marinha do Brasil. A maioria dos leitores daquele período deram a
esse exemplar o status de antológico.
Vruum ainda
poder ser encontrada por colecionadores no portal Mercado Livre.
04
– Cinemin
No tempo em que a internet era apenas um sonho, Cinemin era a minha revista preferida
quando queria ficar sabendo das novidades do cinema. Além de um fanático
devorador de livros, o “menino”, aqui, também tinha um apetite insaciável por filmes.
Cinemin dava todas as informações de
que precisava. Ainda me lembro que ia devorando a revista no buzão que
transportava estudantes universitários que estudavam em outras cidades da
região. Não estava nem aí para o pessoal que ficava gritando: - Apaga logo o
seu zoinho!!” – O tal “zoinho”, na realidade, era a luz de leitura que ficava
acima da poltrona dos ônibus. A galera queria dormir enquanto eu queria ler
(rs).
A saudosa Cinemin,
publicada entre novembro de 1982 e outubro de 1993, foi pioneira no gênero, o
melhor conteúdo já escrito sobre o tema no Brasil até hoje. A revista abordava
todos os gêneros e épocas, com o mesmo cuidado e dedicação, com coberturas
impressionantemente detalhadas de cerimônias de premiação e festivais, dos mais
badalados aos menos conhecidos. Eu ouso dizer que foi a melhor publicação sobre
cinema no mundo.
05
– Manchete
A Manchete surgiu
em abril de 1952 e foi tida como a segunda maior revista brasileira de sua
época, atrás apenas da revista O Cruzeiro.
Empregando uma concepção moderna, a revista tinha como fonte de inspiração a publicação
ilustrada parisiense Paris Match e utilizava, como principal forma de
linguagem, o fotojornalismo.
Em seu auge, a equipe de jornalistas e colaboradores
tinha nomes como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira,
Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, David Nasser, Nelson Rodrigues e Irineu
Guimarães entre outros. O fotógrafo e cinegrafista francês Jean Manzon era o
responsável pelas principais imagens da revista.
A Manchete atingiu rápido sucesso e em poucas semanas
chegou a ser a revista semanal de circulação nacional mais vendida do país,
destituindo a renomada e, até então, hegemônica O Cruzeiro. Em 2000, com a falência de Bloch Editores, a revista
deixou de circular, sendo depois relançada com outros donos, de maneira
esporádica, tendo sua última edição publicada em 2007.
06
– Ele & Ela
Acho que eu tinha “uns” 18 anos quando tive, pela
primeira vez, nas mãos essa revista. Peguei assim meio que... escondido. Tudo
bem que já estava no “auge” dos meus 18 anos, mas ter 18 anos nos anos 70,
mesmo no final daquela década era, digamos... meio complicado
Ser pego em flagrante lendo revistas masculinas em
público pegava mal. Com a chegada do novo milênio, essa mentalidade mudou, e
muito, tanto é que nos anos 2000, enquanto circulou, a revista Playboy era
presença marcante nas mesas e porta-revistas dos consultórios médicos e
barbearias. Ela estavam lá, toda “belae formosa” no meio de outras publicações
de gêneros diferentes. Mas na década de 70, o caldo engrossava um pouco.
Lembro que minha mãe vivia gritando pelos quatro
cantos da casa: - Quem anda comprando revista de mulher pelada aqui?!!! É claro
que os meus dois irmãos e muitos menos eu, não assumiam a “culpa”.
Hoje, posso revelar que na realidade quem comprava essas
revistas era o meu irmão mais velho e eu, evidente, não perdia tempo e já
emendava, em segredo, a leitura dessas publicações. A preferida do meu irmão
era Ele & Ela.
Esta revista masculina publicada pela Editora
Manchete, empresa que havia comprado os títulos da antiga Bloch Editores, onde
foi editada por mais de trinta anos, era muito popular nas décadas de 1970 e
1980. A publicação encarava de igual para igual a Playboy.
Ele
& Ela, lançada em 1979, visava a um público mais
sofisticado, embora a revista fizesse mais concessões para o vulgar do que
concorrentes como as revistas Playboy,
da Editora Abril, e Status, da
Editora Três.
Ao contrário da Playboy,
Ele & Ela não apresentava
frequentemente mulheres famosas posando nuas. Todavia, diversas mulheres que
vieram a ser bastante famosas posaram peladas para a revista, dentre elas Xuxa,
que posou diversas vezes, Monique Evans, Myrian Rios e Luíza Brunet.
Um dos principais atrativos da publicação era a seção
de cartas, intitulada Fórum, que depois tornou-se um suplemento destacado da
revista, embora fosse vendida com a mesma. No Fórum eram publicadas cartas,
onde os leitores narravam suas aventuras e fantasias eróticas.
Em 2019, a versão impressa de Ele & Ela saiu de circulação após 40 anos, devido a problemas
financeiros. Porém, o conteúdo continuou disponível em seu site oficial.
07
– Fatos e Fotos
Cara, a edição histórica da revista Fatos e Fotos de Julho de 1969 tem o
poder de deixar arrepiado todos os cabelos do meu corpo. Que imagem! A emoção
de ver o módulo da Nasa já pousado na lua com um dos astronautas pisando no
solo lunar ainda permanece muito atual e capaz de despertar fortes emoções;
imagine então naquela época quando a edição chegou às bancas?!
Fatos
& Fotos (ou em alguns períodos Fatos & Fotos/Gente) registrou
muitos outros momentos importantes depois da chegada do homem à lua. A revista
semanal de variedades foi editada pela Editora Bloch, do Rio de Janeiro, e
circulou entre as décadas de 1960 e 1980 (a partir de 1983 deixou de ser
semanal, para ter edições esporádicas).
A revista estava dirigida a reportar, com grandes
fotografias e pouco texto, dramas sociais, atualidades, artes, vida pessoal de
pessoas famosas e do mundo da televisão.
Esses artigos eram publicados em seções que tinham por
nomes os temas que retratavam e se distribuíam pelas sessenta e seis páginas da
revista. Com uma diagramação inovadora, nela as imagens deixavam de ser um
elemento acessório da matéria jornalística, e passaram a ter o papel de
destaque a partir das quais a matéria se desenvolvia.
08
– O Cruzeiro
Esta é antológica! Acredito que até os leitores de
gerações contemporâneas ouviram falar dessa revista lançada em 1928 e que
sobreviveu até julho de 1975 quando publicou o seu último número.
A revista ilustrada - editada pelos Diários
Associados, de Assis Chateaubriand - foi um marco para o jornalismo cultural e
fotojornalismo no Brasil. Uma das primeiras do gênero de variedades no país,
com páginas sobre cinema, saúde, literatura, notícias da semana, política e até
humor. O Cruzeiro promoveu diversas
inovações no ramo, fosse pelo design gráfico, a abundância de imagens ou as
grandes reportagens.
Na redação, os jornalistas costumavam trabalhar em
duplas, com um repórter para o texto e outro para as fotos - a mais conhecida
foi entre o francês Jean Manzon e o brasileiro David Nasser, mais tarde elevado
ao cargo de diretor da revista após a morte de Chateaubriand em 1968.
Como uma revista ilustrada, O Cruzeiro privilegiava bastante as imagens em suas reportagens.
Para conseguir as imagens, além de ter seu próprio time de fotojornalistas, a
revista tinha parceria com agências estrangeiras como a Atlantic Photo Berlim e
Consortium Paris.
Foi também na revista que o cartunista Péricles de
Andrade Maranhão criou o personagem O Amigo da Onça, que seguiu sendo publicado
com grande sucesso entre o público mesmo após o suicídio do seu criador, em
1961. Depois disso, O Amigo da Onça passou a ser ilustrado por outros membros
da equipe.
A revista chegou ao fim em 1975, após o declínio das
vendas e o crescimento de concorrentes, como a Manchete, Realidade e Fatos & Fotos, mais atualizadas e em
expansão ao longo da década de 1960.
09
– Intervalo
Nas décadas de 1950 e 1960, apesar dos poucos canais
disponíveis na TV, acompanhar tudo ou saber quando ia passar seu programa
favorito era complicado. Nessa época as novelas começaram a ganhar destaque,
mas eram os programas musicais que mais faziam sucesso.
Aproveitando o início da polarização da televisão, em
1963, surgiu a primeira revista especializada em assuntos de TV: Intervalo, editada pela Abril teve projeção
nacional. Até o início dos anos 1970 ela reinou quase absoluta. Toda semana trazia
os horários da programação de todas as emissoras, incluindo sempre matérias
muito interessantes sobre programas, séries e novelas.
A publicação da Abril dominou as bancas nesta época,
sendo a preferida da grande massa de leitores que ficavam alvoroçados para
saber das novidades que rolavam na TV, principalmente em seus bastidores.
Foi somente a partir dos anos 1970 com o lançamento da
revista Amiga, pela Editora Bloch que
a Intervalo começou a perder terreno.
Depois de duas tentativas de mudança de formato, em 1972 a Intervalo deixou de circular, mas sua importância como registro de
uma era ficou definitivamente marcada na memória de grande parte dos leitores.
10
– Kripta
Posso afirmar, sem medo de errar, que a revista Kripta lançada em 1976 pela editora RGE
revolucionou os quadrinhos de terror no Brasil. Foram ao todo 60 edições. Idealizada
pelo editor Luis Felipe Aguiar, a emblemática Kripta é até hoje considerada a melhor revista do gênero publicada
no Brasil.
Com 68 páginas, capa colorida e miolo em preto e
branco, a RGE investiu também em uma campanha publicitária incluindo rádio e
TV, que eternizou a frase “Com Kripta, qualquer dia é sexta-feira, qualquer
hora é meia-noite”. Em 1981, a publicação chegava ao fim.
Kripta
sempre manteve o mesmo número de páginas, mas mudou o formato por duas vezes. Até
a edição 26 adotou um formato intermediário entre o magazine e o formato
americano (17 x 24 cm); entre os números 27 e 50 o formatinho (13,5 x 20,5 cm)
e em seguida passou para o mini-formatinho (13,5 x 19 cm) até o seu
encerramento.
Uma revista que marcou época e certamente deixou
muitas saudades. Li muitas ‘Kripta’s’ em minha adolescência, com medo, mas lia.
Valeu pessoal, espero que tenham viajado um pouco ao
passado com essas revistas antológicas.
21 agosto 2021
Sabrina, Júlia e Bianca: um pouco mais sobre os famosos romances de banca
Tive uma colega de trabalho – não vou revelar o seu
nome, pois não sei se ela gostaria – que adorava ler romances de banca,
principalmente “Sabrina” e “Júlia”. Tanto é verdade que após o fim dessas
publicações, ela continuou a sua peregrinação pela internet, na esperança de
encontrar alguns sites que disponibilizassem o download dos enredos.
Na época em que escrevi um post sobre o assunto, isso
em 2011, ainda nos primórdios do blog, ela me disse que eu poderia ter se aprofundado
mais nas origens dessas duas publicações. Pois é, o tempo passou, foram
surgindo outros temas e a sugestão – muito boa por sinal - dessa minha
ex-colega de trabalho ficou para trás. Acredito que se tivesse escrito um post
complementando aquele de 2011, o retorno teria sido garantido. Isto porque, a
postagem que fiz há 10 anos (essa aqui) continua sendo a mais acessada pelos
leitores do blog com 201.429 acessos.
Mas tudo bem, antes tarde do que nunca. Esta minha
colega tinha curiosidade em saber o que teria levado a editora Nova Cultural a
escolher os nomes Sabrina, Julia e Bianca para as suas publicações. Ainda me
lembro que certo dia ela deixou no ar o seguinte questionamento: - Será que
algum editor importante ou então o dono da editora tinha alguma filha, mãe, tia
ou avó que se chamava Sabrina ou Bianca e resolveu “batizar” a série com esses
nomes? – Ela foi mais além e soltou outra pérola: - Será que eles se inspiraram
no dono da fábrica de palitos Gina?! – Dei muita risada com essas colações,
pois a Maria – nome fictício da minha colega – era muito alto astral.
Portanto, optei por iniciar esse post explicando a
origem dos nomes dos dois mais famosos romances de bancas publicados no Brasil.
Tudo começou no período de 1935 a 1960 quando a Companhia Editora Nacional, de
São Paulo, publicou três coleções de livros chamadas: Coleção Azul, Coleção
Rosa e Coleção Verde.
Os enredos dos romances eram dirigidos ao público
feminino e ficaram conhecidos, na época, como livros para moças. Dentre as três
coleções, a mais popular foi a Coleção Verde, também conhecida como Biblioteca
das Moças, que contou com 175 títulos.
Os romances geralmente eram ambientados na França e
possuíam enredos com estrutura bem definida: o herói nobre e rico e a heroína
plebeia e pobre, perfazendo uma trama complexa que finalizava com o casamento
feliz, tal qual nos contos de fada. O casamento era apresentado como a redenção
da mulher, e todos os romances terminavam com o encontro do herói com a
"mocinha".
A partir da década de 70 – para ser mais exato, a
partir de 1977 – a Nova Cultural passou a publicar esses romances, mas ao
herdar as publicações da Companhia Editora Nacional, a nova editora também
herdou um grande problema de origem cultural. Eu explico melhor: as mulheres na
década de 70 já haviam assumido um papel mais significativo na sociedade,
muitas delas opinando sobre diversos assuntos. Dessa maneira, os editores da
Nova Cultural acharam que o nome “Biblioteca para Moças” não cairia bem para
uma série de publicações direcionadas ao público feminino digamos que... um
pouco mais crítico. Sendo assim, a editora escolheu classificá-las de acordo
com a peculiaridade de cada narrativa, optando por utilizar nomes femininos
comuns da época (Sabrina, Julia e Bianca) para dar vida e nome a suas classes
literárias. Capiche?
Ok, terminando esse bolo: Os nomes foram escolhidos
aleatoriamente e não herdados de familiares ou donos da Nova Cultural. Quem
sabe, eles não procuraram a relação dos nomes femininos nos anuários de recém-nascidos
da década de 70 e depois fizeram algumas comparações para descobrir quais foram
os nomes mais escolhidos pelos pais. Juro que pensei nessa hipótese enquanto
escrevia essa postagem.
Definidos os nomes das publicações, o próximo passo da
editora foi dividir esses nomes, ou seja, esses títulos em castas com cada um
deles atingindo um grupo de leitoras específico. Dessa maneira, as
protagonistas da série Sabrina eram mais atuais e o cenário mais moderno. As
histórias mostravam conflitos do dia-a-dia gerados por mal-entendidos e ciúme,
sempre coroados com um final feliz. Prova disso é que Jaine Florido,
editora-executiva da Nova Cultural, disse numa entrevista em 1998 que os mil
números de “Sabrina” tiveram final feliz. É mole?! Uma curiosidade é que nas
primeiras "Sabrinas", não havia romances entre descasados e
solteiras. Os homens eram, no máximo, viúvos. Ah! Quanto ao sexo, algo bem
light e trivial, nada que assustasse (rs).
A série Bianca seguia as mesmas características
apostando em histórias que seguiam a temática onde as protagonistas eram
românticas e sonhadoras; a única diferença estava relacionada ao cenário, quase
sempre antigo. Os relacionamentos amorosos dos personagens eram descritos de
maneira bem sutil e poética.
Já os romances do segmento Júlia mandavam ver. Os
enredos eram picantes na maioria das vezes explorando romances proibidos. As
personagens eram mulheres maduras, decididas e sexy.
É importante frisar que mesmo sendo um pouco mais
liberais do que Sabrina e Bianca, os enredos de Julia e Mirella não fugiam do
estilo recatado da série de livros de banca.
Os trechos envolvendo cenas de sexo eram descritos e jamais
chamavam os órgãos genitais pelo nome biológico, se referindo ao órgão feminino
como a ― “feminilidade” ou ao “triângulo cheio de pelos”; ao órgão masculino, as autoras davam o nome “membro enrijecido” e “ereção”. Penis, vagina, clitóris, orgasmo e cia nem pensar. A cada romance lido, era possível encontrar outros adjetivos usados para identificar os órgãos genitais como por exemplo: “afastando-lhe as pernas esguias e bem torneadas, James acomodou-se entre elas, encaixando o sexo vibrante na flor latejante e úmida”.
As tramas eram muito variadas, como a empregada que
apaixonava pelo patrão, a mulher pobre que amava secretamente o patrão, a viúva
que desejava o amor de seu humilde empregado, etc.
Quanto as capas, geralmente eram sensuais e mostravam
casais apaixonados em clima romântico.
“Sabrina” foi a grande pioneira. Foi esta série, a
primeira a ser lançada em 1977, mais de uma década e meia após o encerramento
das atividades da Companhia Editora Nacional com as suas coleções azul, rosa e
verde.
“Sabrina” revitalizaria o romance de banca em nosso
País, que já era considerado um gênero praticamente morto e enterrado. Os
primeiros livros fizeram tanto sucesso que no ano seguinte, 1978, a Nova
Cultural colocaria no mercado a série “Julia”; e em 1979, a série “Bianca”. Assim,
os donos da Nova Cultural estavam praticamente copiando uma fórmula que havia
dado certo em 1935 com a Editora Nacional, ou seja, lançar uma série de livros
com três selos diferentes. Com isso, “Sabrina” substituiria o selo verde;
“Julia”, o rosa e “Bianca”, o azul.
As autoras das tramas era o menos importava no
esquema. Quer uma prova? Então lá vai. Será que você que foi leitora assídua
das “Sabrinas”, “Julias’ e “Biancas” se recorda de nomes como Anne Hampson,
Sara Craven, Margery Hilton, Violet Winspear e outras? Se você disser que
conhece uma dessas escritoras; com certeza estará mentindo.
Quando uma escritora era convidada a escrever um
enredo para qualquer um dos três selos da Nova Cultural, ela tinha de seguir
uma estrutura narrativa única e que pouco ou quase nada mudava. Uma verdadeira
cartilha. Ah! Eram contratadas apenas escritoras desconhecidas da grande massa
de leitor. Muitas delas sem nenhuma bibliografia na Net.
A Nova Cultural continuou distribuindo “Sabrina”,
“Julia” e “Bianca” nas bancas até 2011. Depois disso passou a vender os livros
da série apenas no site da editora.
E para finalizar, gostaria de acrescentar que muitas
pessoas eram fãs tão ardorosas da série de romances de banca da Nova Cultural
que na época chegaram a batizar os seus filhos com os nomes Sabrina, Bianca ou
Júlia.
18 agosto 2021
Torto Arado e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo: dois novos bebês que acabaram de chegar
Não deveria ser esta postagem, deveria ser outra. Na
verdade, pretendia escrever sobre um assunto diferente, uma complementação de
um post sobre romances de banca que publiquei em 2011, nos primórdios do blog (veja aqui).
Estava tudo planejado. Pretendia chegar em casa, hoje, mais cedo do trabalho,
tomar uma ducha rápida e já sentar na frente do notebook para escrever sobre o
tema, mas... ao sair do banho tocaram o interfone de casa. Ao atender, adivinhe
só. Surpresa!
Logo ali, na porta, haviam dois novos bebês. Assinei o
recibo de entrega da “Dona Cegonha Transportadora” e voltei para o aconchego da
minha sala feliz da vida!! Quando Lulu chegou do trabalho, contei-lhe a
novidade.
- Lulu temos dois novos filhos.
- Como se chamam?
- Torto Arado e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo –
respondi.
- Oba! Quero ler Arado Torto depois – Lulu sempre
inverte o título desse livro.
- Querida, é Torto Arado não Arado Torto – corrigi.
- Tanto faz isso ou aquilo, o arado está torto do
mesmo jeito – respondeu ela com uma expressão marota no rosto.
Pois é galera, a chegada desses dois bebês fez com que
eu mudasse os meus planos e optasse por adiar para sábado ou domingo a postagem
sobre os romances de banca. Aproveitei o clima de felicidade no ar e mandei ver
nesse texto que vocês estão lendo agora. Quero contar o que me levou a comprar
essas duas obras.
Tudo começou com o post que publiquei anteriormente; a
lista literária apontando os 12 livros mais vendidos na primeira semana de
agosto. Este post aqui. Ao ver a listagem de indicações do portal PublishNews,
me interessei pela obra do escritor e geógrafo baiano Itamar Vieira Junior e
pela história de Taylor Jenkins Reid.
Ao pesquisar nas redes sociais sobre esses dois livros,
fiquei ainda mais interessado e no final acabei esquecendo da minha lista
enorme de leituras e pimba! Confirmei a compra.
Os dois livros estão recebendo rasgados elogios. Cara,
é espantoso: ‘todo mundo’ tá falando bem!
Vieira Junior venceu em 2018 o Prêmio LeYa com o seu Torto Arado, um romance que ele quase
não se lembrava mais de ter inscrito no concurso.
O Prêmio LeYa de Romance é entregue desde 2008 a
autores lusófonos que concorrem anonimamente a € 100 mil e um contrato de
publicação com o Grupo Editorial LeYa. Vieira Junior é o segundo brasileiro a
arrebatar o prêmio. O mineiro Murilo Carvalho venceu a primeira edição do
concurso literário com o romance O rastro
do jaguar. O manuscrito vitorioso é escolhido por um júri composto de sete
figuras destacadas do mercado editorial lusófono.
No ano passado, estavam entre os jurados o editor brasileiro
Paulo Werneck, a poeta angolana Ana Paula Tavares e o escritor português Manuel
Alegre, vencedor do Prêmio Camões e presidente do júri.
Itamar Vieira Junior |
Torto
Arado, cuja edição brasileira foi publicada pela Todavia,
narra a vida dos trabalhadores rurais da fictícia Água Negra, uma fazenda na
região da Chapada Diamantina, interior da Bahia. Os trabalhadores de Água Negra
não recebem salário para arar a terra, apenas morada, ou melhor, o direito de
construir casebres de paredes de barro e telhado de junco (construções de
alvenaria são proibidas), e o direito de cultivar roças no quintal, quando não
estivessem plantando e colhendo cana-de-açúcar e arroz nas terras do patrão. Só
ganham algum dinheiro quando vendem na feira a abóbora, o feijão e a batata que
cultivam no quintal ou quando conseguem a aposentadoria rural.
Quanto a Os Sete
Maridos de Evelyn Hugo, a história diz respeito a uma lendária estrela de
Hollywood chamada Evelyn Hugo. Ela sempre esteve sob os holofotes – seja
estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou,
simplesmente, aparecendo com um novo marido... pela sétima vez. Agora, prestes
a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a
famigerada atriz decide contar a própria história – ou sua "verdadeira
história" –, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante
e até então desconhecida, seja a entrevistadora.
Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem
repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso – e que suas trajetórias
podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
Acabei me interessando por essa obra por dois motivos:
primeiro porque a sua autora escreveu também o mega-sucesso Daisy Jones & The Six que foi muito elogiado
por críticos e público. O segundo motivo é que enredos sobre bastidores de
cinema, principalmente da época de ouro de Hollywood – mesmo que os personagens
sejam ficcionais – sempre me atraíram. Adorei os filmes “Crepúsculo dos Deuses”
(1950) e ED Wood (1994) e agora, pretendo ter a mesma atitude com os livros. Os Sete Maridos de Evelyn Hugo será a
minha primeira leitura do gênero. Espero que goste, da mesma forma que gostei
dos filmes.
Inté!
15 agosto 2021
12 livros mais vendidos na primeira semana de agosto
A princípio pretendia fazer uma listagem dos livros
mais vendidos da Amazon, mas acontece que aquele Portal atualiza a relação de
obras mais comercializadas de hora em hora. Pelo menos é o que está escrito no
cabeçario do site. Se eu optasse por essa metodologia, o post ficaria furado e
principalmente, depois de algumas horas, desatualizado.
Minha segunda opção foi o top list da Revista Veja,
mas apesar da publicação trazer os livros mais vendidos da primeira quinzena de
agosto, eles estão divididos por categorias – autoajuda, ficção, não ficção e
infanto-juvenil. Pensei comigo: - Caráculas, para preparar um toplist fiel vou
ter que fazer quatro postagens ou então dividir o post em categorias. Meu! “isso”
vai ficar muito comprido e cansativo!
Foi então que surgiu uma terceira opção e diga-se, uma
opção bem da hora. Estou me referindo ao portal Publishnews que além de trazer
uma listagem por categorias também apresenta uma relação geral com a publicação
dos livros mais vendidos em todos os segmentos. Viram só que achado?!
Mas você pode estar se perguntando: - Será que esse
levantamento é tão confiável quanto o da Veja e o da Amazon? - Cara, quanto a
isso, fique tranquilo. O PublishNews é especializado em notícias e informações
sobre a indústria do livro. Foi criado em 20 de julho de 2001 pelo editor e
consultor Carlo Carrenho. Fiquei sabendo pelas redes sociais que o site publica
a lista de mais vendidos mais completa e sua aferição é considerada pelas
editoras a mais confiável do país, sendo uma referência para os livreiros
brasileiros. Por isso, os mais desconfiados podem ficar tranquilos quanto a
idoneidade dessa top list.
Além do ranqueamento das obras optei por escrever um
resumo da história para dar mais subsídios aos leitores na hora da escolha.
Este toplist se refere aos mais vendidos na semana de agosto. A pesquisa reúne
informações de 23 livrarias conhecidas no País, incluindo algumas lojas
virtuais como Submarino e Americanas. E vamos que vamos!
01
– Batman / Fortnite - Voume 3
Autor:
Christos Gage
Editora:
Panini
Categoria:
Ficção
Páginas:
24
Resumo:
Após compreender como sair do mundo de Fortnite, o Homem-Morcego se torna cada
vez mais determinado a encontrar seu caminho de volta para casa. O grande problema
é que pouca coisa em tal reino acontece sem o aval de uma misteriosa
organização de controladores. E para deter os avanços de Batman rumo à sua
liberdade, as pessoas por trás de tudo o que está acontecendo tratam de
providenciar um inimigo perfeito para deter o herói: o soldado Snake Eyes (sim,
aquele mesmo dos G.I. Joes). Acompanhe o embate entre os dois lutadores em uma
das edições mais eletrizantes dessa minissérie.
02
– As aventuras de Mike – O Livro Interativo
Autores:
Gabriel Dearo / Manu Digilio
Editora:
Planeta
Categoria:
Infantojuvenil
Páginas:
144
Resumo:
Em As Aventuras de Mike — O livro Interativo (Editora Planeta; R$ 33,90 na
Amazon), a garotada deve responder a testes sobre os personagens e si mesmos,
montar caça-palavras, desenhar e pintar. O destaque fica para a criação de um
projeto de casa na árvore, como a do protagonista e seu melhor amigo, Nando.
Os livros de Mike e sua turma já venderam mais de 200
000 exemplares e viraram desenho animado no YouTube, com cerca de 7 milhões de
visualizações. Vale lembrar que a dupla
de autores Gabriel Dearo e Manu Digilio reúnem cerca de 12 milhões de
seguidores nas redes sociais.
03
- Mentirosos
Autor: E. Lockhart
Editora:
Seguinte
Categoria:
Infantojuvenil
Páginas:
272
Resumo:
Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está
em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o
patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão
em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira -, seus
primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos
formam um grupo chamado Mentirosos. Um acontecimento mudará para sempre a vida
desses amigos inseparáveis. Livraço. Confira a resenha aqui. Um dos finais literários mais emocionantes que já li.
04
– Escravidão – Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de Dom
João ao Brasil - Volume 2
Autor: Laurentino Gomes
Editora:
Globo Livros
Categoria:
Não Ficção
Páginas:
512
Resumo: Se, no primeiro volume, o autor explorou a
maneira como se organizou o tráfico de escravos e concentrou boa parte do livro
na África, é agora o Brasil do século 18 que vem à tona, com o emprego de
homens e mulheres cativos no sustento da economia calcada, sobretudo, na
extração do ouro e na lavoura. O século 18 representa o auge da escravidão no
continente americano, em particular no Brasil. Seis milhões de homens e
mulheres foram traficados, marcados a ferro e transportados em navios negreiros
em um intervalo de 100 anos. O Brasil recebeu dois milhões desse total.
05
– Mais esperto que o diabo
Autor: Napoleon Hill
Editora:
Citadel
Categoria:
Autoajuda
Páginas:
200
Resumo:
O livro foi escrito em 1938, após uma das maiores crises econômicas, e
precedendo a Segunda Guerra Mundial. Para muitos, a obra não somente é uma
fonte de inspiração e coragem, mas também um manual para todas aquelas pessoas
que desejam ser mais espertas que seus medos, problemas e limitações, pois,
como o próprio autor fala - em toda adversidade existe uma semente de benefício
equivalente.
06
– Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
Autor: Clarissa Pinkola Estes
Editora:
Rocco
Categoria:
Não Ficção
Páginas:
576
Resumo:
Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje
assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas
terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de
Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista
junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres
vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da
natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de
impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que correm com os lobos,
ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos. Abordando 19
mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do
Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo
domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam.
Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural,
apareça a corajosa loba que vive em cada mulher. O livro é o primeiro de uma
série de longsellers da Rocco a ganhar edição com novo projeto gráfico e capa
dura.
07
– Vermelho, branco e sangue azul
Autor:
Casey McQuiston
Editora:
Seguinte
Categoria:
Infantojuvenil
Páginas:
392
Resumo:
Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se
tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com
personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e
conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas logo Alex tem que
encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, o príncipe mais
adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado — e que ele não
suporta. O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, para evitar um
desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos
e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia
imaginar — e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?
08
– Torto arado
Autor: Itamar Vieira Junior
Editora:
Todavia
Categoria:
Ficção
Páginas:
264
Resumo:
Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma
velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um
acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar
ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa,
o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.
09
– O poder da autorresponsabilidade
Autor:
Paulo Vieira
Editora:
Gente
Categoria:
Negócios
Páginas:
160
Resumo:
Muitas pessoas têm consciência de que precisam assumir as rédeas da própria
vida, porém não sabem como fazer isso na prática. De acordo com release
fornecido pela editora, o livro traz ao leitor o conceito de
autorresponsabilidade. Trata-se de um manual que apresenta a metodologia das 6
leis para a conquista da autorresponsabilidade, de modo que o leitor assuma o
comando de sua vida, saindo de um estado não satisfatório para uma vida de
abundância e de sucesso.
10
– Do mil ao milhão
Autor:
Thiago Nigro
Editora:
Harper Collins
Categoria:
Negócios
Páginas:
192
Resumo:
Em seu primeiro livro, Thiago Nigro, criador da plataforma O Primo Rico, ensina
aos leitores os três pilares para atingir a independência financeira: gastar
bem, investir melhor e ganhar mais. Por meio de dados e de sua própria
experiência como investidor e assessor, Nigro mostra que a riqueza é possível
para todos – basta estar disposto a aprender e se dedicar.
11
– Vade Mecum Saraiva 2021 – 31ª Edição
Autor:
Editora Saraiva
Editora:
Saraiva Jur
Categoria:
Negócios
Páginas:
2.568
Resumo:
A Saraiva Jur é a editora pioneira na atualização de Códigos e Legislação, como
comprova o avançado número de suas edições e versões. A cada nova edição o
conteúdo é selecionado e revisto com base na grade curricular das principais
faculdades de direito e em editais de concursos públicos para carreiras
jurídicas. Nesta 31ª Edição, o Vade Mecum Saraiva traz o Mapa da Legislação
Emergencial 2020, que facilita ainda mais a consulta das principais mudanças
legislativas ocorridas ao longo do ano anterior. Além de outros destaques,
entre os quais: Código Penal Militar, Código de Processo Penal Militar e
Estatuto dos Militares, Legislação Previdenciária, Principais Convenções
Internacionais e Regimentos Internos do STF e do STJ.
12
– Os sete maridos de Evelyn Hugo
Autor:
Taylor Jenkins Reid
Editora:
Paralela
Categoria:
Ficção
Páginas:
360
Resumo:
Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes - seja estrelando uma produção
vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo
marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em
seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria
história - ou sua “verdadeira história” -, mas com uma condição: que Monique
Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao
embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de
que nada é por acaso - e que suas trajetórias podem estar profunda e
irreversivelmente conectadas.
Taí galera! Escolham a sua obra preferida e boa
leitura!