30 janeiro 2016

O Rock Errou?

Acredito que nunca li um livro tão rápido como esse.  Verdade! Foi “vapt-vupt’ como dizia o saudoso Chico Anysio na Escolinha do Professor Raimundo. As lendas urbanas e teorias da conspiração no mundo do rock descobertas e narradas por Sérgio Pereira Couto em “O Rock Errou?” são ‘viciantes’. A cada novidade ‘devorada’, você quer mais, mais e mais. Caraca, elas são o máximo. Tudo bem que algumas revelações chegam a beirar o surreal como o implante de uma língua de vaca na boca do líder e baixista do Kiss, Gene Simmons ou que Stevie Nicks, a diva e líder do grupo Fleetwood Mac seja, na realidade, uma bruxa; ocorre que esses boatos são descritos de uma maneira tão fluida e convincente que acabam conquistando o leitor.
Acredito que um dos trunfos usados pelo autor para não transformar esses tresloucados boatos em motivo de chacota foi o fato de apresentar os motivos que originaram essas teorias da conspiração. Por exemplo, vocês irão descobrir porque, de fato, a língua de Simmons é tão comprida; e porque a loiraça do Fleetwood Mac ganhou fama de bruxa nos bastidores do rock.
Sérgio Couto, primeiro joga o anzol, depois fisga o peixe, que somos nós. Golpaço de mestre do sujeito; não dá pra dizer outra coisa.
Mas enganam-se aqueles que pensam que “O Rock Errou?” se resume somente aos boatos e lendas envolvendo cantores e bandas do meio. A obra é muito mais profunda e serve também como fonte de informações históricas sobre os bastidores do rock. O autor conta como ocorreu o encontro entre Os Beatles e Elvis Presley nos anos 60 e ainda dá detalhes sobre as origens do mais famoso grupo de rock que o mundo já conheceu. Com relação a Elvis, Sérgio Couto dá detalhes importantes sobre a sua carreira nos anos 50, 60 e 70, incluindo a sua volta triunfal aos palcos que aconteceu em Las Vegas em 1969, após oito anos de afastamento voluntário.
O livro tem 13 capítulos. Os nove primeiros pertencem à personalidades lendárias do mundo do rock, incluindo Jim Morrison, John Lennon, Elvis Presley, Pink Ployd, entre outros.
Já os quatro últimos capítulos são dedicados a nomes, digo... menos lendários do rock, mas nem por isso menos importantes, como The Mamas and The Papas, Marylin Manson, Van Halem e Grace Slick, ex-vocalista do Jefferson Airplane.
Bem, agora para aguçar um pouco a curiosidade dos leitores vou citar algumas lendas urbanas que são exploradas no livro. Confiram aí;
·        Keith Richards trocou todo o sangue do corpo para desintoxicar-se das drogas pesadas que o estava matando
·        Elton John, Mick Jagger, Fred Mercury e outros poucos astros do rock são adeptos de uma mania conhecida por ‘bomba de estômago’. O que é isto? Cara, nem queira saber. Brrrrrrr!
·        Uma das vocalistas do grupo Mamas and The Papas morreu engasgada com uma coxa de frango, enquanto assistia televisão deitada em sua cama.
·        Jim Morrison do The Doors está vivo, já que simulou a própria morte porque não agüentava mais o universo do rock’n roll.
Cara, confesso que me deliciei com a leitura.

Valeu!

26 janeiro 2016

Após um mês de seu lançamento, “Crônicas de Miramar – O Segredo do Camafeu de Prata” ainda é o assunto principal de muitos blogs literários

Os autores Flávio St Jayme (direita) e Wemerson Damasio
Dia desses estava sapeando e zapeando a Net, olhando o conteúdo de alguns blogs literários. Fiquei feliz com o que vi; por exemplo, a atitude de alguns blogueiros em realizar resenhas honestas, apesar das parcerias que mantém com algumas editoras. Tá na cara que tanto os blogs quantos as editoras saem ganhando com essa decisão. Honestidade é tudo na vida, inclusive na blogosfera.
O blogueiro não tem que firmar uma parceria pensando apenas em ganhar uma montanha de livros em troca de sua falsa opinião, acompanhada de seus falsos elogios. E o compromisso com os seguidores de seu blog, como é que fica? Cara, isto seria o mesmo que se vender por alguns poucos livros.
Tá bem, mas isso é assunto, quem sabe, para um novo post. Hoje eu quero ‘falar’ de um outro lance dessas minhas zapeadas noturnas na Net e que me deixou muito feliz: o sucesso duradouro das “Crônicas de Miramar – O Segredo do Camafeu de Prata”. Cara, sempre ‘explodo’ de alegria quando vejo um livro nacional, escrito por um jovem autor, conquistando elogios da galera e dos críticos. Afinal de contas, o nosso País está ganhando mais um grande nome da literatura que pode no futuro, quem sabe, pode se tornar um novo Luis Fernando Veríssimo, uma Clarice Lispector, um Cristóvão Tezza ou até mesmo um Carlos Drumond de Andrade. Querm sabe? Por isso, fico muito feliz.
“Crônicas de Miramar – O Segredo do Camafeu de Prata” – que fará parte de um trilogia – mostra que os autores Flávio St Jayme (jornalista) e o  Wemerson Damasio (professor) começaram a galgar os primeiros degraus dessa enooorme e tão difícil escadaria da fama.
Cerca de um mês após seu lançamento oficial, “Crônicas de Miramar” continua polarizando as atenções, tanto dos blogs literários quantos dos leitores. De acordo com a editora portuguesa Chiado, de dezembro de 2015 para cá, muitos exemplares já foram vendidos e a aventura dos super-heróis brasileiros contemporâneos já conquistou seguidores e fãs.
Prova disso foram os diversos sites e blogs literários que visitei nos últimos dias, quero dizer... nas últimas madrugadas. Eles pontuam positivamente os diálogos e a estrutura da narrativa. Das criticas que li, todas  foram positivas. Algo difícil, convenhamos.
Como já expliquei numa resenha publicada no blog (ver aqui) St Jayme e Damasio criaram uma estória que resgata os áureos e inesquecíveis tempos da famosa série “Vagalume”.
Já Rodrigo Costa do site Livrai-nos, destacou as referências pop e a amizade entre os personagens, além dos temas atuais discutidos na história, como preconceito e sexualidade: “A narrativa é envolvente, pois é divertida, simples e atual. Há muitas referências musicais, de celebridades, filmes e séries, o que nos deixa totalmente à vontade e arranca até algumas risadas. É fácil durante a trama se pegar torcendo para que a amizade prevaleça, a união e o respeito dentro da família. Para que o preconceito contra a diversidade seja vencido e a igualdade das raças possa ser um tema a qual nem precisasse mais de discussão.”
Outros sites, como Menino Literário, destacam a leitura fácil e envolvente: “A escrita dos autores fora tão leve e fluída, que quando percebi já tinha terminado o livro em exatamente dois dias. Eles alternaram a narração entre os cinco jovens, mas de uma forma espetacular que em momento algum eu me senti perdido.”, e o gostinho de “quero mais” ao final da história, que pretende ser a primeira parte de uma trilogia.
“As Crônicas de Miramar – O Segredo do Camafeu de Prata” é o primeiro livro do gênero exclusivamente brasileiro, lançado em dezembro no Brasil e Portugal pela editora Chiado.
A obra dos escritores paranaenses St Jayme e Damásio foi financiada em um projeto de “vaquinha virtual” e teve concorrido evento de lançamento em Curitiba.

Agora fica a expectativa com relação ao lançamento do segundo volume da trilogia. Tomara que a dupla de autores paranaenses, novamente, acerte as mãos.

23 janeiro 2016

“O Rock Errou”, um livro muito louco e irresistível

Comecei a ler o livro "O Rock Errou?" do jornalista Sérgio Pereira Couto. A obra lançada pela editora Matrix em 2013 é uma verdadeira viagem. Puro divertimento e do melhor! O livro aborda os maiores boatos, lendas e teorias da conspiração do mundo do rock. Se você é fã de Paul Mccartney, Jim Morrison, John Lennon, Pink Floyd, Elvis e companhia, não pode deixar de comprar esse livro.
Agora me responda uma pergunta: mesmo que você ache as famosas teorias de conspiração, sobre diversos assuntos, uma grande bobagem, será que nunca em sua vida, você ficou curioso para bisbilhotar algumas lendas urbanas envolvendo grandes astros do rock? Confessa, vai.
Será que Paul McCartney morreu em 1966 após um acidente de moto e por isso teve de ser substituido nos Beatles - na surdina - por um sósia chamado Billy Shears que teve de passar por uma cirurgia plástica para ficar ainda mais parecido com o "morto"? E quanto a Keith Richards? Será que o musico dos Rolling Stones passou por um processo revolucionário e secreto - já que está em testes - de purificação de sangue? Tipo assim: o cara estava tão intoxicado por drogas de todos os tipos que para não morrer, concordou em ser cobaia de uma experiência médica que trocou todo o seu sangue! E quanto a famosa 'lingua comprida ' daquele vocalista do Kiss? 
Cara, o livro é puro divertimento e o leitor ainda fica conhecendo as origens desses boatos: como eles surgiram e porque alguns artistas fizeram questão de sustentá-los como se fossem verdades absolutas. E de bônus, você ‘ganha’ detalhes da vida profissional e pessoal dessas verdadeiras lendas do rock.
Assim que concluir a leitura - que está indo de vento em pôpa - posto a resenha no blog.

Inté!

22 janeiro 2016

O Garoto no Convés

O livro de John Boyne é uma versão romanceada do famoso motim do navio inglês HMS Bounty que aconteceu no dia 29 de abril de 1789. O fato se deu nas primeiras horas da manhã, quando o Bounty fazia sua viagem de regresso à Jamaica e depois Inglaterra, trazendo um carregamento de mais de mil (1000) mudas de fruta-pão. A idéia seria plantar esta fruta na Jamaica para fazer dela um alimento bom e barato para os escravos.
Parte da tripulação se rebelou contra o comandante, o tenente William Bligh, obrigando-o juntamente com outros 18 homens que permaneceram fiéis ao seu comando, embarcarem numa lancha de apenas 7 metros de comprimento e serem ‘jogados a própria sorte’ no meio do oceano.
Em “O Garoto no Convés”, Boyne conta os fatos históricos sob o ponto de vista de um personagem fictício, o adolescente órfão chamado John Turnstile, que agarra a chance de trocar  a prisão por um trabalho subalterno no Bounty. Atrevido e inteligente, porém ingênuo em diversos aspectos, Turnstile vai aos poucos conhecendo os pitorescos marujos que, de modo geral, não perdem uma chance de lembrá-lo de sua absoluta insignificância. Contudo, a aproximidade constante do capitão lhe permite não apenas ficar a par das múltiplas intrigas a bordo, mas também estabelecer uma relação de crescente lealdade com o seu chefe.
Achei o livro fantástico porque o autor mesclou ficção com fatos históricos, não deixando assim, a histórica ficar cansativa. E esta foi a grande sacada de Boyne. Verdade! Cá entre nós, se você quiser saber apenas o lado histórico do motim do HMS Bounty, basta acessar o “Santo Google” ou a “Santa Wikipédia” que você encontrará todos os dados e Zefini! E juro que a história é a mesma, não muda. Esta recheada de dados históricos, mas falta algo que toda narrativa histórica não tem: emoção.
Então o que Boyne fez? Ele criou um personagem hiper-carismático, o adolescente John Turnstile; narrando os seus dramas, dificuldades e afins, em seguida o inseriu na narrativa histórica. Quer mais? O autor ‘deu vida’ a personagens reais, desenvolvendo-os além dos dados históricos. Resultado: eles ficaram muito mais interessantes. Por exemplo, o tenente Bligh ganhou uma personalidade que vai muito além do que está escrito nos livros e textos de história. Boyne dá aos seus leitores a oportunidade de conhecer profundamente o comandante do Bounty,  as suas qualidades e também os seus defeitos. O mesmo acontece com os imediatos John Fryer e Christian Fletcher que tem papéis importantes no motim – um a favor e outro contra o capitão. Como ele ‘temperou’ esses personagens históricos com gotas de ficção? Não sei. Na realidade, não me interessa. O importante é que o autor deu vida a esses personagens e também a narrativa. Com isso, o leitor acaba devorando as 492 páginas do livro num piscar de olhos.
“O Garoto no Convés” foi dividido em cinco capítulos: “A Proposta” que fala sobre as circunstancias que levaram Turnstile a embarcar no HMS Bounty; “A Viagem”, narrando as peripécias e os perigos da tripulação em alto mar; “A Ilha”, que narra as origens do motim, como tudo começou; “A Barca”, que descreve as aventuras dos 18 tripulantes do Bounty e do capitão Bligh que, após o motim, foram abandonados numa pequena lancha em alto mar e finalmente “O Retorno”, que é o desfecho de todas essas peripécias.
Um livro que recomendo ‘mil vezes’.Uma empolgante mistura de fatos históricos e ficção.


20 janeiro 2016

“O Segredo de Mary Reilly” é o enredo revisitado de “O Médico e o Monstro”. Após ter assistido ao filme, ataco o livro.

Já há algum tempo estava a procura de um livro que abordasse a história de de Robert Louis Stevenson, "O médico e o Monstro",  sob um outro ângulo. Por exemplo, alguém que tivesse conhecido o Dr. Jekyll e se dispusesse a fazer a sua narrativa, revelando a experiência de ter vivido com uma pessoa tão misteriosa e de dupla personalidade como o famoso personagem. Foi, então, que me lembrei de um filme que assisti nos anos 90 chamado "O Segredo de Mary Reilly" com a Julia Roberts e John Malkovich. A história foi baseada no livro Mary Reilly escrito por Valerie Martin.
Nesta semana, enquanto tomava banho, tive um 'insght' (esses insights só chegam nessa hora, engraçado não é?) e o nome do livro e também do filme "brotaram' do nada em minha memória. Fucei nas livrarias e descobri que a obra de Martin encontra-se praticamente esgotada. Algumas livrarias que ainda tem o produto, em inglês, chegam a comercializá-lo a preços nada convidativos que variam de R$65,00 a R$ 85,00. Mas para a nossa felicidade existem os sebos e por lá, o livro de Martin (editora Rocco com a capa do filme) está simplesmente jorrando do manancial à preços módicos, como por exemplo R$ 4,00. Isto mesmo, R$ 4,00 !! Ohohohohoh!! Santa Estante Virtual!
Adivinhe se não comprei o meu rapidinho. Saibam que as fontes dos mananciais também secam. Por isso é sempre bom não deixar para amanhã o que você pode fazer hoje. A  preguiça pode causar eternas frustrações literárias.
O filme com a Julia e o John – essa dupla de atores fantásticos – foi exibido nos cinemas em 1996 e alcançou um sucesso relativo, bem menos do que merecia, já que a produção dirigida por Stephen Frears é de primeira qualidade. Lembro que fiquei com os olhos colados na telinha – como já disse assisti ao filme bem depois de seu lançamento quando passou na televisão – vivendo o drama daquela moça tímida que acabou mergulhando de cabeça num amor impossível e perigoso.
Mary Reilly é uma garota de origem humilde com um passado recheado de violência. Seu pai tinha o ‘hobby’ de espancá-la, além de cometer atrocidades inimagináveis com a filha. Certa vez, ele chegou a trancá-la em um pequeno armário junto com ratos. Quando ela começa a trabalhar na casa de Jekyll, este fica bastante interessado nas profundas cicatrizes que a moça exibe no pescoço e nos braços. Ele indaga sobre a origem das cicatrizes, e ela prefere não responder. Ele não desiste. Em outras ocasiões, volta a perguntar e, enfim, obtém uma resposta. Reilly conta sobre sua infância, sobre o pai e sobre como sua mãe a levou para longe dele. E, então, Jekyll pergunta se ela odeia o pai. E a resposta o surpreende: `Não`.

A partir daí, Jekyll se torna atraído pela garota, sua atração vindo de uma necessidadede ser aceito. E se tem alguém que pode aceitá-lo e ao seu `segredo`, este alguém é Mary Reilly. Ele passa a exigir a presença dela ao seu lado por um tempo cada vez maior. Isso deixa o mordomo Poole enciumado. De onde vem a simpatia de seu patrão por aquela moça vulgar? Ele não entende. E nem Reilly. Mas isso não importa. Ela também está atraída pelo Dr. Jekyll.
A partir daí, a paixão vivida pelos dois personagens vai crescendo e ganhando cada vez mais contornos de mistério que vão sendo desvendados aos poucos.

Bem, agora, vamos ver como o livro de Martin se saí. Não tenho dúvidas de que será tão brilhante quanto o filme de Frears.

18 janeiro 2016

“Todo Seu” de Sylvia Day já está em pré-venda. Livro poderá ser o último da saga Crossfire

Ohohoh!! Fico pasmado com o ‘piripaque’ da Simone e do Dú – um casal, amigo meu, fissurado na saga Crossfire – quando souberam que o 5º e último volume da coletânea de Sylvia Day, já estava em pré-venda nas livrarias virtuais de todo o País. Sempre brinco com a Si e o Du, dizendo se eles são as cópias perfeitas do Gideon Cross e a Eva Tramell. A resposta vem sempre com um sorriso e jamais com palavras. Gosto muito deles.
A alegria dos dois deve ser a mesma de milhares de leitores brasileiros que se tornaram fãs incontestes dos livros escritos por Day e que lhe renderam uma verdadeira fortuna. Hoje, graças a um enredo erótico que saiu de sua cabeça num momento de inspiração, a autora não precisa mais se preocupar com os preços do feijão, arroz, enlatados e outras ‘cositas mas’ quando visita os supermercados da terra do Tio Sam. Gideon e Eva lhe possibilitaram essa regalia.
Mas os fãs da saga não querem nem saber se Day está milionária ou bilionária, para eles o que interessa é que finalmente “Todo Seu”, 5º livro de Crossfire saiu do prelo. A obra – que como já disse acima, está em pré-venda – será lançada, oficialmente, no Brasil em 13 de abril de 2016.
Caraca, fico imaginando o fuzuê nas portas da maioria das livrarias nesse dia. Por isso meu amigo, quer um conselho? Reserve já o seu.
Tudo bem que eu não tenha nenhuma empatia com a saga – tanto é que não li nenhum dos quatro livros lançados até agora, e não me arrependo nem um pouco -  mas não posso negar que a história do famoso casal se transformou num verdadeiro fenômeno literário. E os números estão aí para provarem: mais de um milhão de livros vendidos somente no Brasil. Imagine então nos outros países!!
Confiram a sinopse de “Todo Seu” fornecida pela editora Paralela:
“Me apaixonar por ele foi a coisa mais fácil que eu já fiz. Aconteceu instantaneamente. Completamente. Irrevogavelmente.
Me casar com ele foi um sonho se tornado realidade. Ficar casada com ele é a luta da minha vida. O amor transforma. O nosso é tanto um refugio contra a tempestade quanto a mais violenta das tempestades. Duas almas danificadas entrelaçados em uma só.
Temos descoberto os mais profundos, e mais feios segredos um do outro. E Gideon é o espelho que reflete todos os meus defeitos e… toda a beleza que eu não podia ver. Ele me deu tudo. Agora, eu preciso provar que eu posso ser sua rocha de segurança, o abrigo que ele é para mim. Juntos, poderemos lutar contra aqueles que trabalham de forma brutal para ficar entre nós.
Mas a nossa maior batalha pode estar dentro dos próprios votos que nos dão força. Comprometer-se com o nosso amor era o começo. Lutar por isso, é o que irá nos libertar ou separar.
Dolorosamente e sedutoramente pungente, Todo Seu é o eletrizante e aguardado final da Série Crossfire, uma história de amor ardente, que cativou milhões de leitores em todo o mundo.”
Fica agora, aquela tradicional perguntinha no ar: “Será que ‘Todo Seu” será, de fato, o último livro da saga?

Veremos.

16 janeiro 2016

Autor do polêmico e proibido “Roberto Carlos em Detalhes” lança nova biografia do Rei em 2016

Autor Paulo César de Araújo
Olha...  Acho que vem por aí nova biografia não autorizada do Roberto Carlos. Acho, não. Tenho certeza. Já que o próprio autor e a própria editora confirmaram a publicação da ‘dita cuja’ para 2016. Não me perguntem o dia, o mês e tampouco as horas e os segundos, porque nem eles sabem. A única certeza é que os novos segredos do “Rei’ chegam bombando neste ano.
E tudo indica que o tal livro será muito polêmico, afinal de contas, o seu autor, Paulo César de Araújo, foi o mesmo que escreveu “Roberto Carlos em Detalhes”, em 2006, e que provocou um verdadeiro vendaval no meio literário com revelações bombásticas sobre a vida do cantor, levando o biografado a entrar na Justiça solicitando a interdição da obra e consequentemente o recolhimento de todos os livros já distribuídos. A coisa foi braba, uma polemica que rendeu uma verdadeira disputa judicial. No final, os livros foram obrigados a sumir das prateleiras das livrarias físicas e virtuais de todo o Brasil e porque não, do mundo.
Vale lembrar que o caso de censura da obra se tornou um marco na discussão sobre a publicação de biografias não autorizadas, levando o Supremo Tribunal Federal (STF) a derrubar em junho de 2015, a obrigatoridade de autorização prévia do biografado ou de seus herdeiros.
Pois é, essa decisão do Supremo abriu as portas para Araújo fazer aquilo que ele vinha sonhando há quase dez anos: biografar a vida de Roberto Carlos, mas dessa vez, com a certeza de que o livro não será recolhido como aconteceu com o anterior.
A obra, ainda sem título, será lançada pela editora Record, onde o autor já havia publicado “Eu Não Sou Cachorro, Não”, em 2002.
Araújo afirma que mesmo após a proibição de sua obra em 2006, nunca parou de pesquisar e que os seus arquivos sobre a MPB continuam atualizados.
Livro lançado em 2006 que foi proibido e recolhido
Os advogados do “Rei’ admitiram que uma nova obra não tem restrição quanto a publicação, mas que o cantor não abre mão de avaliar o livro após a sua publicação. Eles disseram que o novo texto será examinado como uma nova obra, e se, por acaso, houver violação da honra do cantor, entrarão na Justiça, já que o STF definiu a possibilidade da analise de cada caso. Esta é a argumentação dos advogados do artista.
Por sua vez, o autor está confiante que Roberto Carlos não dará sequência à disputa judicial. Para ele, o cantor deve se preocupar com outros assuntos, como por exemplo compor e gravar “lindas canções e preparar o esperado disco de inéditas”.
Agora, voltando um pouquinho a nossa atenção ao polêmico livro de 2006, publicado pela Planeta, o escritor entrevistou dezenas de músicos e amigos do cantor durante mais de uma década. Depois de todo esse trabalho, ele viu a sua obra ser retirada das livrarias em 2007. Na época, Roberto Carlos fez um acordo judicial com a editora , que previa multa se o livro não fosse recolhido. Na queixa-crime, o “Rei” reclamou de 14 passagens da obra. Dez delas diziam respeito a assuntos amorosos. Os relatos do acidente que o fez perder a perna e da morte de Maria Rita também eram trechos sensíveis que desagradaram o cantor.
Araújo frisa que a biografia a ser lançada pela Record neste ano será totalmente nova e não um reaproveitamento do livro antigo, o qual continua proibido pela Justiça.
Agora só resta aguardar com muita expectativa a chegada das novas linhas do famoso biografado.


10 janeiro 2016

Guerra Civil

Você que acompanha o blog há algum tempo, já sabe do meu repúdio as chamadas novelizações de filmes. Antes de ler alguma, já estou correndo quilômetros de distância. Por isso, demorei para encarar a leitura do livro de Stuart Moore que na realidade é uma novelização da famosa história em quadrinhos “Guerra Civil” de  Mark Millar.
Pensei comigo: - “Tudo bem, não é a novelização de um filme, mas o processo é o mesmo!!”
Para aumentar a minha dúvida, a maioria dos comentários que eu lia eram favoráveis a adaptação do enredo. Depois de algum tempo, seduzido pela oferta irresistível de uma livraria, resolvi comprar o livro e iniciar a leitura. Achei a história fantástica, muito bem escrita. Talvez esta minha empatia com o enredo adaptado por Moore deva-se em grande parte ao meu desconhecimento da saga nos quadrinhos. Sei lá; mas na realidade gostei.
Com certeza, você leitor de carteirinha, perceberá no ato quando um livro é bom ou ruim; e “Guerra Civil” é bom. Muito bom. Como eu tinha apenas uma noção do ‘Universo Marvel’ - incluindo a história idealizada por Millar - o livro serviu para que me aprofundasse mais no assunto e conhecesse melhor as características, personalidades e peculiaridades de vários super-heróis. Por exemplo, você sabia O Capitão América é o grande ídolo do anti-herói O Justiceiro? O respeito do cara chega a tal ponto em que ele aceita levar uma surra do Capitão, se negando a reagir. Logo ele, O Justiceiro!! Em Guerra Civil, Moore, em poucas palavras, explica como nasceu esse respeito por parte de Frank Castle.
Outro ponto positivo da trama foi a opção do autor em ceder espaço, também, para personagens pouco conhecidos da Marvel, como “Manto”, “Adaga”, “Estatura”, “Patriota”, “Tigresa” e outros que ao lado de figurinhas carimbadas como Homem de Ferro, Capitão América, Quarteto Fantástico, Homem Aranha e Cia puderam mostrar a sua importância na trama.
“Guerra Civil” vai além dos confrontos eletrizantes entre super-heróis conhecidos. Muito além. As relações conflituosas entre os personagens e as dúvidas sobre o que certo ou errado permeiam todo o enredo, fazendo com que o leitor, ora torça para o suposto mocinho, ora para o suposto vilão.
Quanto a batalha final, PQP!! Não dá para largar o livro um segundo sequer. Nunca imaginei que um dia em minha vida poderia ver o Homem-Aranha enfrentando com toda sua raiva e vontade o (...) ou então, o Demolidor querendo arrebentar a (...) e por aí vai: um festival de enfrentamentos  inusitados o que dá ainda mais tempero a trama. Não se esquecendo da participação de Namor, o Príncipe Submarino, que passa a ser decisiva para um dos lados no confronto final.
A relação do casal fantástico: Richard e Sue também é testada aos limites quando um evento ocorrido na trama acaba provocando o  rompimento dos dois. Mais do que isso, ao rompimento do Quarteto fantástico, fazendo com que cada um de seus integrantes escolha lados opostos: Capitão América ou Homem de Ferro.
No enredo adaptado, após uma trágica batalha envolvendo heróis inexperientes e um grupo de vilões, ter deixado um buraco no centro de Stamford, Connecticut, matando centenas de pessoas; o governo americano reage rapidamente, ordenando que todos os super-heróis – e vilões – revelem sua identidade e registrem seus poderes. Para Tony Stark, o Homem de Ferro, é um passo lamentável, porém necessário. Ele se voluntaria para supervisionar o processo de registro.
Mas para o Capitão América, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Inconformado, ele recruta sua própria equipe de rebeldes super-heróis, que passa a agir fora da lei. Resultado: a Guerra Civil entre a comunidade dos super-humanos.
Leitura fluida e prazerosa.

Inté!

06 janeiro 2016

O Palácio da Meia-Noite

Não gostei. Putz! Como é triste dizer isto de uma obra escrita por Carlos Ruiz Zafon. Você não imagina o quanto. Pelo menos para mim. O cara é um gênio e provou isso por duas vezes, em “Marina” e “A Sombra do Vento”. Estes dois livros, certamente, merecem entrar para a galeria das obras antológicas de todos os tempos. Mas “O Palácio da Meia Noite”... ficou devendo, e muito.
Sabem quando a história não tem ‘punch’? Pois é, falta aquela pegada no enredo que atrai o leitor logo nas primeiras páginas. O vilão Jawahal não assusta, tampouco provoca aquele arrepiozinho de medo na base da coluna. Ele não passa de um espectro incendiário; nem mesmo perto do final do livro quando as suas maldades ficam mais exacerbadas, o vilão convence. A falta de carisma atinge também os outros personagens, no caso, a ‘galera do bem’. Os garotos que fazem parte de um grupo, definido por eles como Chowbar Society são...como eu poderia definir...acho que amorfos. Se eles fossem atores de televisão ou de cinema, ganhariam facilmente o status de canastrões.
Mas o que mais me decepcionou foram as famosas ‘viradas’ na trama, das quais Zafon é gênio. Lembram-se do que ele aprontou em “Marina”? Cara, eu cheguei a me debulhar em lágrimas com o final da história. Fiquei pasmo, mas um pasmado satisfeito, porque reconheci todo o talento do autor naquela mudada de curso na história. Com relação ao seu outro livro “ A Sombra do Vento”, pelo amor de Deus! Ele te engole! Cada capítulo tem uma surpresa, um suspense a mais. Costumo dizer que se Zafon fosse um jogador de cartas, ele sempre teria um ‘As’ escondido na manga. Julian Carax de “A Sombra do Vento” que o diga. Aliás, os personagens de “Marina” e “A Sombra do Vento’ são tão especiais que após o fim da leitura, a impressão que se tem é que você perdeu a companhia de pessoas queridas de carne e osso.
Tudo isso faltou em “O Palácio da Meia Noite”. As mudanças de curso na trama envolvendo Jawahal com o objetivo de provocar aquele óohhhhh de surpresa acabou se transformando num tiro no pé.
O vilão passou por duas metamorfoses drásticas no enredo: ambas não emplacaram, mas a segunda foi brava. Na condição em que o autor o colocou, ele jamais poderia fazer tantas maldades contra Ben e Sheere. Zafon foi muito inverossímil.
Por tudo isso, repito o que escrevi no início desse post, não gostei.
Em “O Palácio da Meia Noite”, o escritor espanhol narra a história dos irmãos gêmeos Ben e Sheere, cujos caminhos se separaram logo após o nascimento: ele passou a infância num orfanato, enquanto ela seguiu uma vida errante junto à avó, Araymi Bosé. Os dois se reencontraram quando estavam prestes a fazer 16 anos: juntos precisam escapar das garras de Jawahal, um espírito diabólico.
Os irmãos acabam contando com a ajuda da Chowbar Society, um grupo formado por Ben e outros seis órfãos que se reúnem numa construção em ruínas batizada por eles de o “Palácio da Meia Noite”. Há algum tempo, eles haviam feito um pacto de ajudar e proteger uns aos outros em qualquer situação.
Resumidamente, a ‘mola mestra’ do livro de Zafon é essa aí. Pena que a mola emperrou.
Escrevi nas minhas redes sociais (facebook e twitter) que devemos dar o devido desconto para o autor já que “O Palácio da Meia Noite” foi escrito em 1994, quando Zafon ainda estava engatinhando como escritor. Sua obra máxima, “A Sombra do Vento” só chegaria sete anos depois.
Quer dizer, tudo é uma questão de evolução, de aprendizado.

Inté! 

04 janeiro 2016

10 livros que serão lançados em 2016 com garantia de sucesso

Quero agradecer ao Marquinhos, um colega meu, pelo ‘nascimento’ desse post. Foi graças à ele que o texto surgiu. Este meu amigo é fissurado em listas, mas listas cinematográficas. No início de semana, ele me perguntou todo empolgado sobre as novidades dos cinemas para 2016. – Jam, quais serão os 10 filmes mais aguardados para 2016?! Com certeza, hoje a noite vou vasculhar na Net para descobri! – Foi tiro e queda; quando ele acabou de pronunciar essas palavras, tive o ‘insight’ de criar um post, mas ao inverso, ou seja: saem os filmes e entram os livros.
É certo que se os grandes estúdios de Hollywood tem as suas apostas para esse ano, o mesmo acontece com as grandes editoras de livros. Assim, fui correndo pesquisar, fuçando os sites de “N” editoras em busca de informações. E olha... descobri muitas novidades. Posso dizer que teremos um 2016 recheado de blockbusters literários. E vamos à eles.
01 – Mr. Mercedes (Stephen King)
Cara, espera um pouco que o meu coração disparou... Finalmente, um dos romances mais comentados, elogiados, aguardados e amados do mestre do terror chegará ao Brasil? É isto mesmo?! Pois é galera, felizmente é verdade.
A Suma de Letras, responsável pela publicação das obras de Stephen King no Brasil, confirmou para março de 2016 a publicação de “Mr. Mercedes” que faz parte de uma trilogia com o detetive Bill Hodges. A editora aproveitou também para anunciar que adquiriu os direitos  de “Finders Keepers”, segundo volume dessa trilogia.
Os dois livros já lançados nos states conquistaram rasgados elogios da crítica especializada – que nem sempre é favorável a King – e também dos leitores. “Mr. Mercedes” fez tanto sucesso que acabou garantindo uma série de televisão. A Sonar Entertainment anunciou que vai adaptar o livro para as telinhas.
“Mr. Mercedes” é um thriller de mistério. No contexto está o policial aposentado, Bill Hodges, que acaba saindo do ostracismo para encontrar um assassino psicótico chamado Mr. Mercedes que cometeu um assassinado em massa dirigindo seu Mercedes anos atrás. Como já disse, o livro é a primeira parte de uma trilogia planejada para o personagem que já está em seu segundo volume.
02 – Guerreiros da Tempestade (Bernard Cornwell)
Se o título traduzido para o português não for este, pelo menos estará bem próximo. O livro “Warrior of the Storm”, 9º volume das “Crônicas Saxônicas” de Bernard Cornwell foi lançado com grande estardalhaço nos Estados Unidos e Inglaterra. Afinal, os amantes da saga envolvendo Uhtred, Aethelflaed, Stiorra, Eduardo, Finan, Osfert, Ragnar e tantos outros já estavam impacientes para saber qual o destino de alguns personagens importantes. No meu caso, não vejo a hora de saber o destino de Stiorra, filha de Uhtred, que se casou com um suposto inimigo dos saxões. De que lado penderá a lealdade do famoso guerreiro de Bebbanburg? Dos saxões ou dos pagãos? E quanto a Aethelflaed? Será que conseguiu se manter no trono, ostentando o título de “Senhora da Mércia”?
Mas acredito que a grande expectativa dos leitores brasileiros está relacionada as memoráveis batalhas descritas por Cornwell e também as famosas e letais paredes de escudos.
Em “Warriors of the Storm”, uma paz frágil reina em Wessex, Mercia e Anglia, governados pelos filhos do rei Alfredo: Eduardo e Aethelflaed. Mas por todos os lados, os guerreiros nórdicos estão se unindo em um imenso exército para conquistar de uma só vez as terras saxônicas.
Uhtred de Bebbanburg, o maior guerreiro dos reinos saxônicos, controla o norte de Mércia, liderando as tropas da cidade fortificada de Chester. Mas grupos imensos de guerreiros nórdicos estão se reunindo contra ele. Tribos do norte aliadas à guerreiros irlandeses, liderados pelo feroz rei Ragnall Ivarson, partem para conquistar os reinos saxônicos. Apesar da ameaça do confronto, tanto Eduardo quanto Aethelflaed estão relutantes em sair da segurança de suas fortificações, e confiam em Uhtred para sua defesa. Porém, o casamento de sua filha com o irmão de Ragnall Ivarson, coloca mais tempero ao enredo.
O livro deve chegar ao Brasil no segundo semestre deste ano. Aguardemos...  e roendo as unhas.
03 – A Corôa (Kiera Cass)
Se você é freqüentador assíduo do blog já deve saber que não curto distopias, salvo raríssimas exceções, entre as quais “O Jogo do Exterminador” e “Admirável Mundo Novo”. No mais, olha, definitivamente, fecho os olhos para esse tema, mas por outro lado, não sou tão brucutu, ao ponto de não reconhecer o sucesso do gênero.
Enredos distópicos vendem uma barbaridade no Brasil e estão enriquecendo uma pá de jovens escritores, alguns nem tão talentosos. São apenas autores razoáveis, mas que tiveram sorte ao criar contextos mirabolantes e personagens surreais que consquistaram o público teen.
Kiera Cass é uma dessas autoras. Ela é a idealizadora da série “A Seleção” que já está em se 4º livro. A saga que conta a história de América e também da herdeira Eadlyn vendeu ‘horrores’ em todo o mundo. No Brasil, então, vichiii! Estuporou de vendas.
Agora, finalmente, Cass decidiu colocar um ponto final na saga ao anunciar o 5º e ultimo livro que irá se chamar “A Coroa” (The Crown). O comentário que rola nas redes sociais é que a obra será lançada simultaneamente em vários países, inclusive no Brasil, no dia 03 de maio de 2016.
04 – A Ditadura Acabada (Elio Gaspari)
Durante três décadas, o jornalista Elio Gaspari reuniu documentos inéditos e fez uma exaustiva pesquisa sobre o governo militar no Brasil. O resultado desse meticuloso trabalho gerou um conjunto de quatro volumes que compõe uma obra sobre a história recente do país. A série é formada por quatro livros: A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Escancarada, A Ditadura Derrotada e a Ditadura Encurralada .
Gaspari vai fundo em suas pesquisas e desencava temas delicados como a edição do AI-5, no final de 1968, que suspendeu direitos constitucionais dos brasileiros, dando início a ditadura militar. Reconstitui os momentos mais tenebrosos do regime, como a prática da tortura contra os opositores do sistema e a violência empregada contra os guerrilheiros do Araguaia, um dos últimos núcleos de resistência política. O assassinato do jornalista Wladimir Herzog em outubro de 1975, nas dependências de uma unidade do Exército também é abordada de maneira profunda. Enfim, Gaspari faz revelações surpreendentes. Tão surpreendentes que os livros chegaram a ganhar status de Best Seller.
E agora, depois dos quatro volumes publicados nos quais tratou do surgimento da ditadura, sua radicalização, o início de sua abertura e seu declínio; o conhecido jornalista volta com um novo tomo: “A Ditadura Acabada”. Dessa vez, Gaspari vai tratar do final do regime militar. Serão duas histórias: uma sobre os últimos 14 meses do governo Geisel; outra, sobre o governo Figueiredo.
A editora Intrínseca deve lançar “A Ditadura Acabada” no mês de junho.
05 – Vozes de Chernobyl (Svetlana Alexievich)
Em março – após 18 anos - chega ao Brasil “Vozes de Chernobyl”, o livro mais famoso da bielorussa Svetlana Alexievich, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2015.
A obra publicada, originalmente, em 1997 conta com o Prólogo de Lyudmilla Ignatenko, mulher de um bombeiro morto por causa da explosão do reator nuclear de Chenobyl e intitula-se Uma Voz Humana Solitária.
"Vozes de Chernobyl" documenta as vivências orais sobre o trauma causado pela maior catástrofe nuclear da história da humanidade e que evidenciou a ameaça que o fracassado projeto soviético representava para o resto do mundo.
Tudo começou no dia 26 de Abril de 1986 quando uma anomalia inesperada provocou várias explosões no reator 4 da central nuclear de Chernobyl, o qual acabou entrando em combustão. Ninguém soube como lidar com o problema. Os bombeiros foram enviados para o local sem qualquer tipo de proteção, ficando expostos a um nível de radiação letal.
O livro revela que os bombeiros desmaiavam com freqüência e a maioria teve de ser entubada. Os médicos, por sua vez, diziam que eles tinham sido contaminados com gás. Ninguém, absolutamente ninguém falou de radiação. A cidade foi imediatamente inundada com veículos militares, e todas as estradas foram encerradas. 
Absolutamente nenhuma autoridade falava de radiação, mas por outro lado, somente os militares usavam máscaras nas ruas da cidade.
“Vozes de Chernobyl”, com certeza, será um verdadeiro sucesso literário no Brasil.
06 – Os Ventos do Inverno (George R.R. Martin)
Um dos editores das “Crônicas de Gelo e Fogo”, na Espanha, deu uma declaração muito animadora para os fãs da saga idealizada por George R.R. Martin. “Os Ventos do Inverno”, 6º volume da famosa série literária deve chegar às livrarias tupiniquins ainda em 2016, provavelmente antes da 6ֺª temporada da série de televisão. Este editor chamado Alejo Cuervo trabalha nas Ediciones Gigamesh, a editora que detém os direitos dos livros na Espanha e conhece Martin pessoalmente. Ele garantiu que “Os Ventos do Inverno” desembarca por aqui neste ano: "A não ser que caia um meteorito", reforçou em uma entrevista de rádio.
Cuervo tem autoridade no assunto e provavelmente não daria uma declaração com tamanho teor de certeza se não tivesse provas concretas do que estava dizendo. Mas todos sabem que Martin tem um histórico de adiar a conclusão de seus livros. É fato que ele tem evitado aparições públicas, recusado entrevistas e até mesmo fugido de convenções como a Comic Con, que ele tanto gosta. Tudo isso para se concentrar ao máximo em sua escrita e terminar logo as “Crônicas de Gelo e Fogo”. Por isso, aguardemos com ‘alguma’ certeza.
07 – Carlos Lacerda (Mário Magalhães)
Autor Mário Magalhães
Antes de ‘entrar’ no assunto propriamente dito, gostaria de dizer que Mário Magalhães é o cara. Para quem não sabe, ele foi o autor da premiada biografia de Carlos Marighella. E agora, o seu novo trabalho vai contar os últimos 13 anos de Carlos Lacerda, de 1964 a 1977, período em que esteve na oposição a ditadura militar, cuja implantação ele apoiara no primeiro momento.
O autor estará revelando os bastidores da espionagem contra o ex-governador carioca e já conseguiu reunir 4 mil páginas de documentos sobre o assunto, antes sigilosos, produzidos pelas inteligências brasileira, americana e soviética. Vale lembrar que Lacerda foi um dos protagonistas do Golpe de 1964.
Ainda hoje Lacerda estimula paixões, contra e a favor. Magalhães disse que o seu propósito, como na biografia “Marighella'', não será escrever um editorial, decretando sentenças, mas contar escrupulosamente a trajetória de Carlos Lacerda, contribuindo para que cada leitor possa formar seu próprio juízo.
O livro deve sair no fim do ano de 2016.
08 – P.S. Ainda Amo Você (Jenny Han)
Este livro que será lançado pela editora Intrínseca em 21 de janeiro - Ihhh! Tá pertinho! – é a continuação de “Para Todos os Garotos que já Amei”, também da autora Jenny Han, publicado em 2015 pela mesma editora.
“P.S. Ainda Amo Você” conta a história de uma garota chamada Lara Jean, que já teve vários namorados, mas... esses relacionamentos aconteceram somente em sua cabeça.
Para cada garoto por quem se apaixonou e desapaixonou platonicamente, ela escreveu uma bela carta de despedida. Cartas muito dela, muito pessoais, que de repente e sem explicação foram parar nas mãos dos destinatários.
Em “Para Todos Os Garotos Que Já Amei”, Lara Jean não fazia idéia de como sair dessa enrascada, muito menos sabia que o namoro de mentirinha com Peter Kavinsky, inventado apenas para fugir do total constrangimento, se transformaria em algo mais. Agora, em “P.S.: Ainda Amo Você”, Lara Jean tem que aprender como é estar em um relacionamento que, pela primeira vez, não é de faz de conta. E quando ela parece estar conseguindo, um garoto do passado cai de paraquedas bem no meio de tudo, e os sentimentos de Lara por ele também retornam.
“P.S. Ainda Amo Você” chegou ao segundo lugar na lista de mais vendidos do The New York Times na semana do lançamento. Outra prova do sucesso da autora dos livros é que os direitos de adaptação “De Para Todos Os Garotos Que Já Amei”  para o cinema foram adquiridos pela produtora do ator Will Smith, a Overbrook Entertainment.
09 – A Sereia (Kiera Cass)
Olha ela aí novamente! Kiera Cass volta a atacar. Como não bastasse “A Corôa” – livro que fecha a saga “A Seleção” – os fãs da autora terão mais um livro para se deliciarem nesse novo ano. Trata-se de “A Sereia”, primeiro livro que a autora escreveu de maneira independente. Depois de algum tempo, quando já estava hiper-famosa, graças ao sucesso do segundo volume da saga “A Seleção”, ela decidiu reescrever a história que será publicada no Brasil pela editora Seguinte. A previsão é de que “A Sereia’ ‘aterrisse’ nas livrarias brasileiras em 26 de janeiro.
Desta vez, Cass deixa a distopia de lado para explorar a mitologia das sereias numa história de amor. E cá entre nós, gostei do enredo. Confira:
Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli.
Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.
E aí, gostou? Então aguarde 26 de janeiro.
10 – Depois de Você (Jojo Moyes)
Milhares de leitores ficaram com o coração apertado ao terminarem a leitura de “Como eu era antes de você”. A galera queria saber o que aconteceu com Lou, personagem que não teve um final feliz no romance. A escritora e jornalista britânica Jojo Moyes recebeu milhares de cartas e e-mails, além de uma verdadeira enxurrada de mensagens nas redes sociais exigindo que contasse o que Lou fez após o fim da história. Por isso, ela resolveu escrever a aguardada sequência que chega às livrarias em 15 de fevereiro.
Moyes explica que essa questão fez com que a personagem nunca saísse de sua cabeça como outros personagens, geralmente, saem. Um dia, a autora acordou com uma idéia e então soube que tinha que escrever a continuação.
No livro, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga a voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la.
Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.
Espero que esse post tenha lhe ajudado na escolha de boas leituras para 2016.
Inté!


01 janeiro 2016

10 livros sobre invasão alienígena ao planeta Terra

"Se os alienígenas nos visitassem, as consequências seriam semelhantes às [que aconteceram] quando [Cristóvão] Colombo desembarcou na América, algo que não acabou bem para os nativos"
Responda-me uma coisa. Você já parou para pensar como seria um primeiro contato entre alienígenas e terráqueos? Se parou, por acaso, a sua conclusão foi a mesma descrita acima? Pois é amigo, o assunto é preocupante e quem chegou a conclusão de que a vinda de seres de outros planetas ou galáxias à Terra estaria mais para invasão do que para uma visitinha amigável foi ninguém menos do que o gênio Stephen Hawking.
Segundo o famoso físico britânico, autor de “Uma Nova História do Tempo”, os seres humanos deveriam evitar contato com alienígenas, pois os ETs poderiam simplesmente vir para Terra roubar recursos e ir embora.
Seguindo a teoria de Hawking, decidi elaborar uma lista indicando 10 livros onde os contatos entre humanos e alienígenas não terminaram de maneira pacífica. Como dizia o saudoso Kid Tourão: “esse encontro vai feder chifre queimado”. E fedeu mesmo, pelo menos nesses livros. Vamos à eles.
01 – A Guerra dos Mundos (H.G.Wells)
Não poderia deixar de abrir essa lista com o clássico de ficção científica de H.G. Wells. Apesar de ter sido escrito há mais de 100 anos, “A Guerra dos Mundos’ não perdeu a sua atualidade quando o assunto é ufologia, principalmente para os estudiosos que defendem uma ‘invasão’ alienígena e não uma ‘visita’.
Lançado em 1898, o romance do escritor inglês tem versões em dez línguas e foi adaptado para o cinema três vezes. Quer mais? Ok, eu conto. Rendeu uma polêmica esquete de rádio – produzida e apresentada pelo próprio Wells – simulando uma invasão marciana. Este programa de rádio baseado no romance “A Guerra dos Mundos” – no formato de noticiário - levado ao ar numa noite de 30 de outubro de 1938 pela CBS, causou uma histeria coletiva nos moradores que sintonizavam o programa, provocando fuga em massa e reações desesperadas de moradores de Nova Jersey, Newark e Nova York. 
“A Guerra dos Mundos” tornou-se um arrepiante relato da nossa fragilidade, se houvesse uma invasão alienígena com uma raça bem mais evoluída do que a nossa com fins nada pacíficos.
No livro de Wells tudo começa quando astrônomos detectam fortes luzes na superfície de Marte. Eles discutem possíveis causas para o fenômeno, sem se dar conta de que os clarões são disparos de esferas metálicas em direção à Terra, provocados pela ação de criaturas inteligentes que habitam o planeta vermelho. A intenção dos marcianos é invadir a Terra, roubar os seus recursos naturais e escravizar os seres humanos.
Informações Técnicas
Autor: HG Wells
Páginas: 240
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Alfaguara
Ano: 2007
02 – O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)
Trata-se de uma coleção de cinco livros e já nas primeiras páginas do volume 1, o planeta Terra é destruído para a passagem de uma estrada hiperestelar. Putz! Que grupo de alienígenas mais safados e FDP! Na história, trataram o nosso planeta como se fosse uma titica de galinha que não prestasse para nada.
Apesar da ‘veia’ trágica, a saga do “Mochileiro das Galáxias”, principalmente o primeiro livro da série é hilária. Acredito que esta seja a versão mais divertida do fim mundo. Impagável.
Na história de Adams, o personagem Arthur Dent recebe a informação de que a sua casa será demolida pelo governo que pretende construir uma via de acesso no lugar. O cara desesperado decide se deitar na frente dos tratores para impedir a demolição do imóvel. Ford Perfect, amigo de Dent, consegue tirá-lo de lá e lhe dá uma outra notícia; um verdadeiro soco no estômago: “O planeta terra será destruído daqui a pouco por uma raça alienígena!”
Na realidade, Perfect também é um ser alienígena – mas do bem – que vive na terra há 15 anos. Ele conta ao seu amigo que por ser um viajante galáctico possui uma mochila com um equipamento especial que descobriu o plano dos aliens da raça Vogons. Segundo Perfect, o Governo Galático tem intenção de construir uma via de acesso na Via Láctea e a Terra está no meio do trajeto. Resultado: o planeta será destruído em poucos minutos e não há nada que se possa fazer!
Os dois, então, tem que tentar fugir pegando uma carona sabe onde? Na nave dos Vogons!
Informações Técnicas
Autor: Douglas Adams
Páginas: 208
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Arqueiro
Ano: 2009
03 – A 5ª Onda (Rick Yancey)
No romance de Rick Yancey, lançado recentemente pela editora Fundamento, o ataque dos seres extraterrestres ao nosso planeta chega de maneira seqüencial, dividida em partes ou se preferirem, em ondas de ataques.
Na primeira onda, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos.
Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, uma adolescente precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar num planeta perto da devastação.
Cassie Sullivan, uma das sobreviventes, conta cada etapa desse ataque e as suas conseqüências. A garota, juntamente com outros amigos que conseguiram escapar decidem formar um grupo de resistência e enfrentar os invasores.
O romance de Yancey foi adaptado para os cinemas e estréia no Brasil no dia 21 de janeiro de 2016.
Informações Técnicas
Autor: Rick Yancey
Páginas: 384
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Fundamento
Ano: 2013
04 – Animorphs – A Invasão (K.A. Applegate)
Trata-se de uma saga de três volumes sobre invasão alienígena lançada pela editora Fundamento que pelo jeito, está se especializando no tema.
No enredo, a Terra está sendo invadida, mas (quase) ninguém sabe disso. A raça alienígena dos Yeerks está entre nós. Eles são criaturas capazes de "possuir" outros seres e estar em nosso meio sem serem percebidos. Os Yeerks já escravizaram civilizações inteiras com essa tática de invasão silenciosa.
O enredo centra-se em cinco adolescentes: Jake, Rachel, Tobias, Cassie e Marco que numa noite ao cortar caminho para chegar em suas casas, encontram uma nave extraterrestre e seu piloto moribundo que lhes dá um aviso: os terráqueos devem se cuidar porque os Yeerkes estão preparando sua invasão. Eles se infiltram nos cérebros humanos e depois dominam seus corpos. 
O extraterrestre que está quase morrendo, após ter tentado lutar contra os Yeerks, decide ajudar os cinco adolescentes dando a eles o poder de morfar, ou seja, depois de tocar um animal, podem se transformar nele.
E é assim que eles assumem a missão de combater os invasores. Só que isso não será uma tarefa fácil. Afinal, como eles conseguirão identificar um inimigo que pode ser qualquer um? Como enfrentar um invasor que dominou o corpo de alguém que você conhece? Jake e seus amigos precisam achar essas respostas.
Informações Técnicas
Autor: K.A. Applegate
Páginas: 128
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Fundamento
Ano: 2014
05 – O Fim da Infância (Arthur C. Clarke)
Em plena Guerra Fria, enquanto russos e americanos se preparam para a corrida espacial, imensas naves surgem sobre as principais capitais do mundo, revelando um dos grandes mistérios da humanidade: O homem não está sozinho no universo.
Seus ocupantes, chamados de Senhores Supremos, dominam a Terra de forma pacífica e melhoram substancialmente as condições de vida. A ignorância, a guerra e a pobreza deixam de existir, dando início a uma era de ouro. Porém, uma dúvida assombra a humanidade: quais seriam os verdadeiros objetivos dos Senhores Supremos? Até quando suas políticas iriam coincidir com o bem-estar dos homens? As respostas para essas questões podem revelar uma verdade aterradora.
O livro é dividido em três atos distintos: ‘A Chegada dos Senhores Supremos’, ‘A Era do Ouro’ e ‘O Desfecho’.
Informações Técnicas
Autor: Arthur C. Clarke
Páginas: 224
Edição: 2ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Aleph
Ano: 2015
06 – O Jogo do Exterminador (Orson Scott Card)
“O Jogo do Exterminador” é uma obra absurdamente fantástica e mereceu todos os prêmios que ganhou, incluindo o “Hugo” e o “Nebula”, as duas principais premiações literárias do gênero ficção científica.
Orson Scott Card narra a história de uma criança de seis anos de idade que é recrutada para a escola de Combate Espacial. No futuro idealizado pelo autor, a humanidade está em guerra com uma raça de alienígenas que quer invadir a terra para super povoá-la. Numa dessas tentativas de invasão, quase os alienígenas conseguem atingir o seu objetivo. Com muita dificuldade, o combate foi vencido, graças ao heroísmo de um comandante que conseguiu explodir a nave-mãe dos invasores e assim, desativar todas outras naves menores. Desde então, o respeitado coronel Graff e as forças militares terrestres treinam as crianças mais talentosas do planeta desde pequenas, no intuito de prepará-las para um próximo ataque. Ender Wiggin, um garoto tímido e brilhante, é selecionado para fazer parte da elite. Na Escola da Guerra, ele aprende rapidamente a controlar as técnicas de combate, por causa de seu formidável senso de estratégia. Não demora para Graff considerá-lo a maior esperança das forças humanas.
Em certos momentos, “O Jogo do Exterminador” se torna uma leitura pesada, pois mostra o processo de brutalização imposto à crianças na Escola de Combate, onde são tratadas como qualquer recruta adulto.
Li a obra de Card há algum tempo e gostei muito. Os interessados poderão conferir a resenha completa aqui
Informações Técnicas
Autor: Orson Scott Card
Páginas: 384
Edição: 4ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Devir
Ano: 2013
07 – Irmandade de Copra (Caroline Defanti)
Uma das melhores aventuras de ficção científica que já li. Fico feliz por isso, porque se trata de uma autora nacional, e eu mais do que ninguém torço para surjam jovens escritores talentosos aqui na terrinha.
No enredo de Caroline Defanti, em um futuro distante, a quase extinção dos seres humanos - diga-se de passagem por culpa de suas atitudes bélicas - fez com que os poucos que restaram lutassem pela sobrevivência em colônias construídas na lua e em Marte. Entretanto, uma raça alienígena se apossa da Terra e a curam, mas os homens desejam ter o seu planeta e suas vidas de volta. Ocorre que os seres não parecem dispostos a abrir mão de seu novo lar. Por isso, os homens  criam novos soldados capazes de combater essas criaturas e recuperar o planeta. Assim nasce a Irmandade de Copra.
“Irmandade de Copra” já começa a conquistar o leitor em seu Prólogo, onde a autora carioca em apenas três páginas, explica numa narrativa cheia de suspense como são criados os super-soldados que irão combater os alienígenas que se apossaram do planeta Terra. A transformação de Gabriel em Arcanjo e de Aeris em Musa, de fato prende o leitor, e já dá uma noção de como funciona o polêmico e questionado projeto que une o DNA alienígena ao dos humanos, alterando toda a sua genética e conferindo-lhes  poderes especiais, mas não sem antes cobrar um alto preço por isso.
Defanti explica de uma maneira crua – sem meias palavras – o processo de ‘amadurecimento forçado’ desses jovens que ao ingressarem na escolinha da Irmandade são obrigados a esquecer que são crianças ou adolescentes para se tornarem adultos prematuros, queimando etapas importantes de suas vidas. Neste aspecto, a autora foi muito feliz ao beber na mesma fonte de Orson Scott Card e seu fantástico ‘O Jogo do Exterminador’.
Confira resenha completa do livro “Irmandade de Copra” aqui.
Informações Técnicas
Autor: Caroline Defanti
Páginas: 432
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Arwen
Ano: 2015
08 – A Hospedeira (Stephenie Meyer)
Nesta estória de Stephenie Meyer, o planeta Terra foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim.
Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.
O livro de Meyer bombou na preferência popular – apesar do blogueiro, aqui, não ter gostado – e conseguiu rasgados elogios, tanto é que ganhou uma adaptação cinematográfica em 2013.
Informações Técnicas
Autor: Stephenie Meyer
Páginas: 560
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
09 – Os Invasores de Corpos (Jack Finney)
O que falar de um livro que ganhou três adaptações para o cinema, duas delas com o status de antológicas ou lendárias, como preferirem. Os filmes Vampiros de Almas (1956) e Invasores de Corpos (1978) são daquelas para entrar na galeria dos melhores filmes de todos os tempos. Quanto a “Invasores de Corpos – A Invasão Continua” (1993), esqueça. A produção é uma verdadeira bagaceira e jamais deveria ter acontecido.
“Os Invasores de Corpos” escrito por Jack Finney em 1955, exerceu em mim o mesmo fascínio da série televisiva ‘Os Invasores’ que foi ao ar na década de 60. Acho que por ter a mesma premissa da série de TV, ou seja, não mostrar monstros alienígenas, mas sim alienígenas com ‘casca humana’ acabei me interessando pela obra.
Confesso que comecei ler o livro sem muitas pretensões, mas conforme a leitura ia evoluindo, acabava preso num enredo fantástico que não me deixava largar a obra em hipótese alguma. Quando percebi, havia devorado todas as páginas em menos de dois dias. E olha que na época estava entupido de serviço. Oh Man!! A obra literária é boa demais! Viciante! E o mais importante, nada de cabeças rolando, membros decepados, mutilações a mil e sangue para todos os lados. O livro de Finney respira tensão, medo, suspense e terror, sem apelar para descrições sangrentas e apelativas.
O autor conta a estória de vegetais alienígenas que atravessam o espaço durante milhares de anos em busca de um planeta onde possam se reproduzir, substituindo os seres vivos. As tais pragas – para a nossa infelicidade – acabam encontrando a Terra. Então, o estrago está feito. Os organismos originais padecem, enquanto, de dentro de vagens gigantes, irrompem clones desprovidos de emoção que assumem o lugar dos humanos.
Confira resenha completa do livro “Os Invasores de Corpos” aqui.
Informações Técnicas
Autor: Jack Finney
Páginas: 208
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Abril Cultural
Ano: 1984
10 – PDM (Stephen Wallenfells)
Antes de tudo: PDM significa ‘Pérolas da Morte’. Agora, você deve estar se perguntando o que essas tais pérolas aprontam. Ok, vamos lá. São esferas negras e brilhantes que aparecem por todos os lados, soltando seus raios e abduzindo todos os seres vivos nas ruas.
PQP! Olha os ‘marditos’ alienígenas , novamente, aprontando com a gente. Quando um ET dá pra ser do bem, ele é supimpa, mas quando o danado é sangue ruim, sai de baixo! E os alienígenas criados por Wallenfells são verdadeiras ‘vacas bravas’, só que eles não esperavam encontrar um grande grupo de seres humanos ‘cabras da peste’, dispostos a defender o seu planeta custe o que custar.
Taí galera, em poucas palavras essa é a premissa do livro de estréia de Wellenfells e que foi muito bem recebido pela crítica e também pelos leitores.
PDM apresenta a história de dois adolescentes que lutam para escapar de um ataque alienígena. Alternando a narrativa entre a voz de Megs e a de Josh, o autor revela ao leitor o quanto a humanidade é capaz de lutar pela sobrevivência e como os seres humanos podem acabar se mostrando inimigos ainda mais perigosos do que os invasores desconhecidos.
Inicialmente pensado para ser volume único, o livro conquistou tantos admiradores ao redor do planeta que o seu autor entregou há poucos meses a continuação. Segundo o próprio autor, o segundo vai chocar ainda mais os leitores. Hoje, PDM já passou de vinte edições lançadas.
Informações Técnicas
Autor: Stephen Wallenfells
Páginas: 280
Edição: 1ª
Tipo de capa: Brochura
Editora: Alfaguara
Ano: 2014

Belê? Portanto, mãos a obra! Você que se liga na temática ‘invasão alienígena’ escolha os seus livros preferidos.

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