27 janeiro 2013

Noite Eterna (Trilogia da Escuridão – Volume III)



“Noite Eterna”, livro que fecha a polêmica “Trilogia da Escuridão” pode ser definido como uma obra de redenção. Isso mesmo, redenção de um único personagem que começou a história como um verdadeiro líder aglutinando seguidores com uma facilidade ímpar, mas que ao longo de dois anos (período temporal da história) foi se alquebrando até se tornar um ser fraco, impotente, desprezível e ainda por cima viciado. Quem concluiu a leitura dos três livros da trilogia - “Noturno”, “A Queda” e “Noite Eterna” – sabem à quem estou me referindo. Não poderia ser outro, senão o renomado biólogo Ephfrain Goodweather ou simplesmente Eph.
Por respeito àqueles que ainda pretendem ler os três livros de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan, é evidente que não vou revelar aqui os motivos que levaram Eph a se transformar num verdadeiro trapo humano. Nada de spoilers! Basta dizer que o personagem não conseguiu superar certos problemas familiares que surgiram ao longo de sua vida e acabou se entregando aos vícios, se tornando um fraco.
O que o leitor presencia, enquanto vai virando as páginas do romance é a desmistificação de um mito, cujo poder e liderança, antes de seus problemas particulares, eram absolutos. Eph era um autentico líder. Seguro e firme em suas decisões. As outras pessoas o seguiam espontaneamente, pois tinham a certeza de que as decisões tomadas eram as mais corretas e coerentes. Eph tinha o que chamamos de memória em flash, ou seja, ao surgimento de um problema, ele não pensava mais do que segundos para tomar a decisão. Analisava as possíveis soluções e imediatamente escolhia aquela que considerava mais coerente.
Cara! É triste vermos essa quebra gradativa de entidade do personagem que atinge o ápice em “Noite Eterna”, onde ele perde o respeito e a confiança de todas as pessoas que formam o grupo de resistência à invasão dos vampiros. Nessa parte da história, vemos o surgimento de um novo líder: Vasiliy Fet, que no início do enredo não passava de um bronco exterminador de ratos dos esgotos de Manhattan. Nem mesmo a atraente e corajosa Drª Nora Martinez, que via em Eph o sentido de sua vida, seguindo-o cegamente onde quer que ele fosse, consegue suportá-lo depois de sua mudança. Ela chega ao ponto de trocá-lo por Vasiliy. Por aí já é possível imaginar como é grande a queda de Eph. Costumo dizer para os meus amigos que a derrota do biólogo foi pior do que a queda do morcego no filme de Nolan. A sensação que temos quando o personagem de Del Toro e Hogan chega ao fundo o poço é semelhante ao triste episódio em que o estropiado Batman – completamente desesperado – joga aqueles foguinhos de artifício inofensivos em Bane, tentando fugir da surra eminente. É assim que vi o Dr. Ephraim Goodweather  em Noite Eterna.
Mas à exemplo do filme do morcegão, Eph também consegue dar a volta por cima, conquistando a confiança de seu grupo e voltando a ser o antigo líder. Esse é o seu momento de redenção na história, E olha amigo... não há como você evitar aquele grito de Valeuuuuuuuuuu!!! È muito gostoso ver o ex-chefe do Centro de Controle de Doenças de Manhattan voltar a ser o velho líder. É graças a sua decisão final que... que... Putz! Quase solto um spoiler! Melhor esquecer.
Se os tateadores – aquelas crianças vampiras cegas, verdadeiras aberrações que se deslocam agilmente “de quatro” – foram a bola da vez em “A Queda”, a ‘redenção’ de Eph foi o momento mais importante em “Noite Eterna”.
O livro que fecha a Trilogia da Escuridão também é o mais denso de todos eles. Os autores vão descrevendo de uma maneira angustiante a destruição do nosso planeta, ou seja, a extinção da raça humana. Cara! Del Toro e Hogan falam dessa destruição de uma maneira tão convincente que o leitor passa a não enxergar nenhuma esperança de reconstrução. Os próprios personagens que compõem o grupo de resistência perdem a ilusão de que o mundo em que viviam voltará a ser como antes. “A esta altura, é tipo... para que estamos fazendo isso? Estamos tentando salvar o mundo?  O mundo já era. Se os vampiros desaparecerem amanhã, o que nós faríamos? Reconstruir? Como? Para quem?!” Esse questionamento, feito por um dos personagens, mostra o caos em que o planeta terra se transformou após o alastramento do vírus vampírico.
Outro momento pesado e que provoca certo mal estar no leitor é o trecho em que Gus, um dos integrantes da resistência decide manter a sua mãe transformada em vampira presa numa masmorra. Todos os dias, ele desce até o porão onde a monstruosidade está encarcerada, faz um corte no braço e lhe dá o seu próprio sangue como alimento. Arghhhh!
O trecho em que uma astronauta é obrigada a ficar mais de dois anos presa numa estação espacial, impossibilitada de descer na terra, também é angustiante. Del Toro e Hogan, descrevem detalhadamente o processo de deterioração da moça. “A maior parte dos músculos desaparecera , com os tendões atrofiados. A coluna vertebral, os braços e as pernas haviam se dobrado em ângulos esquisitos e perturbadores...” E isto é apenas o início do sofrimento da pobre astronauta perdida no espaço, sem poder voltar para o nosso planeta que se encontra quase que destruído.
“Noite Eterna” é isso aí... Sufocante, denso, pesado e mais isso e aquilo. Quanto a ação, fique tranqüilo. Há muitas batalhas de tirar o fôlego. O final, então... Caramba!! É apocalíptico, com direito até mesmo a intervenções divinas.
Quer saber?? Vou parar por aqui. Leia porque vale a pena. Agora, se você está pensando em encarar a trilogia de Del Toro e Hogan de maneira não cronológica, pode esquecer. O ideal é que se leia o primeiro, o segundo e o terceiro livro na sequência, bem bonitinhos...
Inté!

19 janeiro 2013

Michael Crichton lança livro póstumo no mesmo estilo de “O Parque dos Dinossauros”.



Um dos momentos mais tristes de minha vida como leitor, aconteceu em novembro de 2008: mês e ano - o dia não me lembro - em que Michael Crichton morreu. Olha, confesso que foi um tapa com a mão aberta no meio da ‘oreia’. Mas um tapa do tipo espalmado, daqueles que pega bem no centro do ‘escutador de novelas’ e que deixa o sujeito tonto, surdo e sem ação. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi a de que jamais iria ler, novamente, um livro com a magia de “O Parque dos Dinossauros”, “Mundo Perdido”, “Presa” ou “Linha do Tempo”.
Eu sou fissurado nas obras de Crichton. Ele tinha o dom de convencer os seus leitores usando argumentos científicos razoáveis que tornavam confiáveis qualquer enredo de ficção, que à primeira vista se pareciam com uma viagem ou loucura psicodélica. Foi assim com “Linha do tempo”, quando ele criou um jeito de transportar um grupo de estudantes e cientistas para o Século XIV. Não uma viagem no tempo amalucada com um enredo bisonho e fraco; mas utilizando dados científicos, provando ser possível fazer essa viagem. Foi assim, também, em “O Parque dos Dinossauros” e “ O Mundo Perdido”, quando convenceu a sua grande legião de leitores de que não era nenhum bicho de sete cabeças reproduzir animais pré-históricos extintos há milhares de anos, fazendo uso da biotecnologia.
Pensei comigo: _ “Puxa vida, qual escritor vai conseguir fazer algo pelo menos parecido com Crichton...” E a resposta era sempre a mesma: “Ninguém será capaz disso”. Portanto, pelo menos para mim, o legado das histórias fantásticas com o “selo” Crichton tinha, definitivamente, chegado ao fim.
Juro que vinha aguardando com esperança e ansiedade o lançamento de um livro no mesmo estilo de “ O Parque dos Dinossauros”. Sei lá, algum escritor que fosse fã de Crichton e decidisse prestar uma homenagem ou então, algum jovem autor da nova safra que desenvolvesse uma história que se aproximasse daquele enredo mágico. Mas o tempo foi passando e nada. Nestes quatro anos, não surgiu nenhuma novidade. E quando já estava me conformando, eis que na terça-feira passada, por acaso, fiquei sabendo que a Editora Rocco estará lançando um livro póstumo de Crichton. Ihauuuuuuuuu!!! Cara! O Ihauu que gritei não foi qualquer Ihauuu; foi um Iahuuu com todas as nuances fonéticas: uivado, gritado, soprado, gorgolejado, em Ré, em Dó, em Fá. Sei lá. Foi um Ihauuu danado de bom. Isso eu posso garantir.
Veja bem, além de saber que Crichton lançaria um livro póstumo, também descobri  que esse livro teria as características de “ O Parque dos Dinossauros”!!! Cara; agora pára e pensa. Será que toda a minha euforia não é merecida? Juda eu, pô!!!
Gente, o novo livro de Crichton se chama ‘Micro’ e a previsão é de que a Editora Rocco o lance em terras brasileiras no dia 31 de janeiro próximo.
Segundo release da editora, a trama começa no sofisticado e selvagem mundo das grandes corporações. Em um escritório trancado nos arredores de Honolulu, no Havaí, três corpos são encontrados, sem quaisquer sinais de luta a não ser cortes ultrafinos no corpo. A cena do crime não tem instrumentos ou armas capazes de produzir tão estranhos ferimentos, nem sinais de invasão ou arrombamento.
Enquanto isto, em Cambridge, sete promissores estudantes são convidados por Eric Jansen, irmão de um dos alunos, e pelos altos executivos da Nanigen MicroTechnologies, INC a se juntarem à pioneira empresa. Com a promessa de conhecer a tecnologia de ponta que será responsável por abrir um novo horizonte e mudar a ciência da forma como conhecemos, os jovens são levados para uma experiência na floresta tropical de Oahu.
A partir daí, o talento de Michael Crichton e de Richard Preston cria um novo mundo, tão sedutor e crível quanto a Ilha Nublar de O parque dos dinossauros. Os autores apresentam uma tecnologia radical e ultramoderna, capaz de reduzir a matéria a tamanhos microscópicos. Os sete estudantes são obrigados a enfrentar perigos extremos e surpreendentes na luta pela sobrevivência, tirando forças de si e da natureza.
Espionagem industrial, assassinatos, ganância e traição são os elementos de fundo de uma ficção científica de primeira. Com Micro, os fãs de Crichton conhecem um novo universo surpreendente e muito mais selvagem do que se poderia imaginar.
Pelo release da Rocco, fica no ar se o autor não estará desenvolvendo algum tema científico relacionado à miniaturização. Algo do tipo, os personagens principais – no caso, esses sete estudantes – acabam, por algum motivo, passando por um processo de miniaturização, sendo assim, reduzidos a tamanhos microscópicos, tendo de enfrentar um ambiente totalmente adverso e hostil as suas novas formas.
Bem, mas vamos deixar as especulações de lado e falar escrever sobre o que já é fato nesta “volta” triunfal de Crichton ao mercado editorial.
Há algum tempo, alguns familiares diretos de Crichton descobriram, após a sua morte, o original de um novo livro. Crichton já havia escrito  um-terço de ‘Micro’. Foi então que essas pessoas responsáveis pelo espólio do autor procuraram Richard Preston, amigo pessoal da família, para saber de seu interesse em dar sequência ao enredo iniciado pelo autor falecido. Preston concordou, houve interesse da editora e pronto! “Micro” já estava confirmado como o mais novo lançamento de Crichton.
"Michael estava escrevendo em sua melhor forma, com um grande senso de aventura, em um mundo estranho que parece quase além da imaginação", disse, "Para mim foi um desafio irresistível terminar a história e fui guiado por um desejo de honrar o trabalho e a criatividade de um dos autores mais visionários." Disse Preston que é conhecido por um livro de não ficção sobre o vírus Ebola: “The Hot Zone”.
Bem, tai pessoal! Vamos aguardar em contagem regressiva a chegada do dia 31 de janeiro para termos em mãos essa verdadeira jóia rara. Um livro que, certamente, tem tudo para se transformar em mais um grande sucesso de Crichton, mesmo tendo dividido o livro com outro autor.
Inté!

16 janeiro 2013

“Inferno”, novo livro de Dan Brown será lançado em maio de 2013



Nem Judas, nem moedas de Judas. Nada disso. Esqueça o controverso personagem bíblico e direcione a sua atenção para um escritor, poeta e político italiano que escreveu uma obra épica chamada “A Divina Comédia”. Estou me referindo ao lendário Dante Alighieri.
É isso aí pessoal, o tão esperado livro de Dan Brown que se chamará “Inferno” será inspirado na obra de Alighieri e será lançado nos Estados Unidos e Canadá no dia 14 de maio de 2013. Pelo menos, foi o que informou a editora Doubleday. Vale lembrar que no Brasil, a obra será lançada pela Arqueiro. Quanto a data, ainda não há uma previsão, mas tudo indica que não será muito distante do lançamento nos states. Quem sabe não pode pintar por aí um lançamento simultâneo? Afinal de contas, esperança é sempre a última que morre.
Com relação a Robert Langdon - personagem carismático criado por Brown e que esteve presente nos livros “O Código da Vinci”, “Anjos e Demonios” e “O Símbolo Perdido” -  os seus fãs podem ficar tranqüilos, pois o famoso simbologista da Universidade de Harvard já foi confirmado nessa nova história.
Mas o que levou o autor norte-americano a optar por esse tema, deixando Judas de lado? Bem, numa rápida entrevista, Brown explicou que, pesquisando na cidade italiana de Florença, entendeu "a persistente influência" no mundo contemporâneo do mito do inferno evocado por Dante Alighieri em sua obra, escrita no início do século 14. Ele chegou a conclusão que o tema daria um ótimo romance fundindo história, arte, símbolos e quebra-cabeças.
Cara, sei não. A princípio parece que “Inferno” vai beber na mesma fonte de “O Código da Vinci”, com a história levando o leitor a uma viagem através de códigos, símbolos e segredos.
Muito pouco foi revelado sobre o enredo do novo livro. O pouco que se sabe é que a obra acompanhará as aventuras de Langdon "no coração da Europa", onde ele será "tragado para um mundo centrado em uma das obras-primas literárias mais misteriosas da história".
Uma das ilustrações de "A Divina Comédia"
O autor revelou em comunicado oficial que apesar de ter lido Dante quando estudava;  apenas recentemente, durante uma pesquisa em Florença, é que começou a apreciar a duradoura influência de seu trabalho no mundo moderno. Finalizou dizendo que "com esse novo romance, pretende levar os leitores em uma jornada a um lugar misterioso... um panorama de códigos, símbolos e muitas passagens secretas."
Sei que é chato ficar especulando coisas sem ter certeza, a impressão que fica é que estamos disparando para todos os lados sem enxergarmos o alvo. Mas pelo título do livro, tudo indica que Brown deverá dar prioridade ou até mesmo exclusividade à primeira parte do poema épico A Divina Comédia, chamada “Inferno”. As outras duas partes são: Purgatório e Paraíso.
Em A Divina Comédia, Dante inicia uma viagem ao inferno guiado pelo poeta romano Virgilio. No poema, o inferno é descrito com nove círculos de sofrimento localizados dentro da Terra. Na obra de Dante, o inferno torna-se mais profundo a cada círculo, pois os pecados são mais graves.
A curiosidade dos leitores é como Brown irá ‘trabalhar’ essa parte de A Divina Comédia em seu novo livro. Curiosidade que certamente será satisfeita no dia 14 de maio.
Aguardemos!

14 janeiro 2013

Dois lançamentos que prometem agitar 2013: O terceiro diário de Bridget Jones e o novo livro do autor de O Caçador de Pipas



Não seria exagero de minha parte se afirmasse que um dos momentos mais marcantes da  minha vida de leitor inveterado foi o dia em que li o livro “O Caçador de Pipas”, do escritor e médico afegão Khaled Hosseini. Seguramente, uma das melhores histórias que li em toda a minha vida. Me emocionei pra caramba, mas prá caramba mesmo! Me respondam uma coisinha: É vergonha um homem chorar enquanto lê um romance? Se for, então eu paguei o maior mico, porque me debulhei em lágrimas. Aliás, quem não se emocionar com a história de Amir e Hassan é porque tem o coração de pedra, ou melhor, não tem coração.
Bem, do outro lado da ponta de “O Caçador de Pipas”, mas com o mesmo peso do livro de Hosseini, está “O Diário de Bridget Jones”. Outra jóia rara que li. Quando digo escrevo “do outro lado da ponta” estou me referindo ao contexto da história e não a sua importância. Enquanto “O Caçador de Pipas” tem um enredo dramático; “O Diário de Bridget Jones” possui um clima leve, bem teen, mas nem por isso, menos importante.
O 3º diário de Bridget Jones deve ser lançado no Brasil em outubro de 2013
O livro de Helen Fielding me ajudou muito num período de minha vida em que eu precisava desestressar. Estava entupido de reportagens e pautas ‘pesadas’: homicídios violentos, misérias sociais, rebeliões e isso e mais aquilo. E como não bastassem esses temas “atrativos” direcionados pelo meu editor, naquela época, a minha vida particular estava um pouco que, digamos, às avessas, com problemas de saúde em família, conflitos no emprego, etc. E somando tudo isso, já viu o que dá né? Mas aí, você me pergunta, o que o primeiro livro de Bridget Jones tem a ver com tudo isso? A resposta é simples. “É uma leitura leve e engraçada”. Tão leve e engraçada que aprendi a chamar a obra de Fielding de gargalhante. A personagem Bridget Jones trata os seus problemas e neuras de uma maneira hilária, por isso aprendi muito com ela.
E antes que os leitores metidos à machões comecem a dar aquele sorriso torto com o canto da boca, murmurando: “Esse cara é cuecão de coooouro!!” Eu digo que “O Diário de Bridget Jones” é uma leitura ‘unisex’ que serve para ambos os sexos.
Por esses detalhes, considero “O Caçador de Pipas” e “O Diário de Bridget Jones”, dois livros especiais em minha vida. Então, adivinhem qual foi a minha reação quando fiquei sabendo que Hosseini e Fielding iriam lançar novos livros? Nem preciso dizer, não é?
O novo romance do médico afegão que um dia decidiu se enveredar pelos caminhos da literatura – com muito sucesso, diga-se de passagem – vai se chamar And The Mountains Echoed (algo como "E As Montanhas Fizeram Eco", em tradução livre). A obra deverá ser lançada pela Globo Livros que também republicará, brevemente – “O Caçador de Pipas”. Vale lembrar que os títulos do autor vinham sendo editados pela Nova Fronteira que agora “passa” a batuta ou “perde” a batuta, sei lá o que houve nos bastidores editoriais, para a Globo Livros.
Como ocorre com o terceiro livro da personagem Bridghet Jones – que se nada for alterado, deverá ser lançado aqui no Brasil pela Record – a editora Globo deu ínfimos detalhes sobre a nova história de Hosseini. O que se sabe – e da boca do próprio autor – é que o enredo se centrará numa saga familiar. Pinçando um pouco aqui e ali, deu para descobrir que será uma história sobre várias gerações de uma família, girando em torno de irmãos e irmãs; das maneiras com que amam, machucam , traem, honram e sacrificam-se uns pelos outros.
Escritor e médico afegão Khaled Hosseini
A previsão de lançamento no Brasil de And The Mountais Echoed é para o primeiro semestre deste ano. Isto significa que até junho próximo ou quem sabe antes, poderemos encontrar em qualquer livraria a nova promessa de sucesso literário de Hosseini.
Já o terceiro livre de Bridget Jones vai demorar um pouco mais para chegar em terras tupiniquins. Se o cronograma dos editores não sofrerem nenhum furo, a obra de Fielding estará aterrissando nas livrarias brasileiras somente em outubro de 2013. Mas antes de ficar emburrada com o atraso, pense de uma maneira positiva, ou seja, mais importante do que o atraso é a confirmação de que a obra chegará bem traduzidinha por aqui.
A autora inglesa disse em entrevista para rádio BBC que o livro irá explorar "uma etapa diferente da vida de Bridget" e que a história será desenvolvida em Londres.  A famosa solteira revelará a sua obsessão  por seus seguidores no Twitter. Isso fará com que Bridget consulte, com exagerada freqüência,  aquela rede social  para verificar se o número de seguidores aumentou ou não e também o que estão ‘twittando’ sobre ela.  Por sua vez, o  tabaco,  o álcool e as calorias ingeridas continuarão  sendo as causas das maiores preocupações da protagonista. Fielding disse que Bridget Jones seguirá tentando deixar a bebida, o tabaco e continuará  com a dieta.
A escritora não revelou o título do novo livro e nem ao menos comentou se os personagens Mark Darcy e Daniel Cleaver, os dois homens com os quais Bridget tentou encontrar o amor nos livros anteriores, aparecerão nessa nova fase da protagonista. Revelou apenas que “alguns personagens permanecerão e outros desaparecerão.
Bem galera, agora só resta contar nos dedos a chegada de outubro para curtir a terceira sequência do hilariante diário de Bridget Jones. Quanto ao novo livro de Hosseini, acredito que a espera será bem menor. Já nesse primeiro semestre poderemos nos deliciar com E As Montanhas Fizeram Eco.

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