29 agosto 2019

Oito livros da Darkside que devem ter um espaço obrigatório em sua estante

Apesar de pouco tempo no mercado editorial, menos de sete anos, a Darkside Books já lançou verdadeiras pérolas que deixaram os seus leitores extasiados. É evidente que a caveirinha também deu alguns tiros no pé com obras, digamos... nem tanto atrativas, mas a maioria de seus lançamentos acertaram o alvo.
Um dos referenciais da editora carioca é o layout de seus livros, quase sempre em capas duras, papel de excelente qualidade e ilustrações incríveis, capaz de enlouquecer qualquer colecionador. Resultado: estouro no cartão de crédito no final do mês, com certeza. Mas é importante frisar que o sucesso das obras da Darkside não se restringe apenas ao seu visual, mas também ao seu conteúdo.
Dando, com frequência, oportunidade para jovens escritores brasileiros, americanos e europeus lançarem os seus livros de terror, fantasia ou suspense, a editora se transformou num sucesso absoluto de vendas.

25 agosto 2019

As Ruínas


As páginas finais de As Ruínas (2006) – digo páginas finais porque o livro não é dividido em capítulos, o que na minha opinião, trata-se de uma falha enorme da editora – tem uma carga emocional muito grande. As situações vividas pelos personagens chegam ao extremo; trechos envolvendo automutilações, amputações a sangue frio, além de um terrível e sui generis vilão carnívoro que devora as suas vítimas sorrateiramente e sem piedade, minam a resistência do mais forte dos leitores, tanto é verdade, que perto do final fui obrigado a “dar um respiro” e deixar o livro sobre a mesa, quietinho, para prosseguir a leitura somente depois.
Costumo dizer que Scott Smith foi muito sádico ao escrever As Ruínas, porque além das cenas chocantes envolvendo a luta de cinco jovens contra um inimigo assustador e impiedoso, o autor também explorou ao máximo os medos, incertezas, ansiedades e conflitos de cada um dos personagens. Cara, você não imagina como a soma de tudo isso deixa o enredo tenso pra caráculas.

21 agosto 2019

“Os Portões de Pedra” de Patrick Rothfuss e a sua enigmática data de lançamento. Seria agosto de 2020?


Acredite é verdade. Todas as noites em minhas zapeadas pela Net, a primeira coisa que faço é vasculhar uma infinidade de sites literários brasileiros, americanos e europeus na esperança de encontrar alguma novidade com relação ao novo livro de Patrick Rothfuss: “The Doors of Stone” (Os Portões de Pedra) que fecha a trilogia do arcano Kvothe. Esta minha garimpagem virtual já dura muito tempo, acho que anos, tanto é verdade que acabou se tornando um hábito.
Durante todo esse período não encontrei nenhuma novidade; quero dizer... nenhuma novidade até a madrugada de ontem quando ao acessar dois sites tive uma grata surpresa com relação a uma possível data de lançamento.

17 agosto 2019

Cinco vilões assustadores dos livros de terror de Stephen King que me causaram calafrios


Já perdi muitas horas de sono por causa de alguns personagens criados por Stephen King. Ainda me lembro do dia, ou melhor, da noite, em que li “A Coisa”. Caraca! Mesmo que eu não tenha chegado ao ponto de ter pesadelos com Pennywise, confesso que em certos momentos preferia passar pelo tormento de encarar uma bexiga cheia do que me levantar, caminhar por um comprido corredor escuro, acender a luz, e dar uma gostosa ‘aliviada’. Verdade! Cheguei a fazer isso.
Mas Pennywise não foi o único com esse poder, como sou um leitor assíduo das histórias e contos do mestre do terror, conheci muitos outros personagens que atazanaram – no bom sentido – as minhas madrugadas. Por que madrugadas? Simples galera. É que tenho o hábito de ler nesse horário. Bem, mas vamos ao que interessa.

14 agosto 2019

“O garoto que seguiu o pai para Auschwitz” chega ao Brasil no dia 19 de gosto


Quem leu e gostou de histórias como “O Tatuador de Auschwitz”, “O Diário de Anne Frank” e “O Homem Que Venceu Auschwitz”, com certeza também gostará do lançamento da Objetiva que ‘aterrissa” nas prateleiras das livrarias em 19 de agosto próximo. “O Garoto Que Seguiu o Pai para Auschwitz” de Jeremy Dronfield é a mais recente aposta da editora. A obra que já está em pré-venda nas principais livrarias virtuais conta a saga dos judeus austríacos Gustav e Fritz Kleinmann que estiveram nos letais campos de concentração Auschwitz e Bergen-Belsen e conseguiram escapar para contar a história.
A família Kleinmann, judia, morava em Viena. Gustav Kleinmann era estofador e sua mulher, Tini, era dona de casa. O casal tinha quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt. Viviam uma rotina tranquila até o momento em que Adolf Hitler decidiu invadir a Áustria e anexá-la aos domínios da Alemanha nazista. A partir desse momento, a família Kleinmann passou a ser perseguida e estigmatizada. Os amigos com os quais conviviam, se tornaram inimigos, da noite para o dia e o pequeno negócio de Gustav foi expropriado pelos nazistas.

11 agosto 2019

Oito enciclopédias em fascículos que deixaram uma baita saudades


Pretendia escrever esse post há vários dias, mas sempre acabava empurrando com a barriga. Isto não quer dizer que o assunto não me inspirava. Pelo contrário, a sucessão de adiamentos tinha um outro motivo, bem mais sério.
Todas as vezes que tentava escrever esse post, me envolvia tanto com as lembranças dos anos 70 - que marcaram a minha geração de leitores e colecionadores de enciclopédias em fascículos - que acabava divagando e me esquecendo do post. Por exemplo, começava a escrever sobre “Conhecer” e já vinham as lembranças daquelas capas  maravilhosas de seus fascículos. Juntamente com essas lembranças, chegava a danada da dispersão, pois o outrora ‘menino’, aqui, retornava à sua infância ou adolescência e ‘perdia’, bem... prefiro dizer: ‘ganhava’, minutos preciosos recordando aquelas décadas, engatando lembranças de minha mãe, uma pessoa que sempre incentivou a minha leitura.
Lembrava, também, das antigas bancas de revista da minha cidade onde ficavam expostos os fascículos de tantas outras enciclopédias. E pronto! Lá vinham mais divagações.

07 agosto 2019

A Herdeira


No mês passado, enquanto estava lendo “A Herdeira” de Sidney Sheldon escrevi no Instagram que o único problema que enfrentamos ao depararmos com um livro do autor é que ele vicia. Por isso, somos obrigados a comprar outros, outros e mais outros e quando percebemos, a nossa estante já está repleta de Sheldon.
Foi isto que aconteceu comigo. Tinha “A Herdeira” perdida em minha estante há muitos anos e numa dessas manhas de inverno, após uma ressaca literária terrível – havia acabado de ler “O Cemitério” de Stephen King - resolvi dar uma quinada de 360 graus. Estava à procura de uma história romântica, tipo folhetim. Foi quando bati os olhos na capa hiper-brega da Record que tinha estampada a foto de uma mulher abraçando um homem e olhando voluptuosamente para ele. “É esse mesmo!”, disse eu, me referindo ao livro.
A minha intenção era ler apenas alguns capítulos, mesmo porque ainda não estava totalmente recuperado da ressaca causada pelo “O Cemitério” , mas quem disse que consegui abandonar a história? Quando percebi estava devorando o livro!

03 agosto 2019

Medicina dos Horrores


Ok, deixe-me contar um segredinho: na minha infância, sempre sonhei ser médico. E olha que esse sonho durou bastante, pelo que eu me lembre, até... os meus 18 anos. Tanto é que cheguei a me inscrever para o vestibular de medicina, mas depois desisti. Sei lá, simplesmente desisti e, então, acabei encontrando o que eu amo até hoje: o jornalismo.
Talvez por essa “paixão adolescente”, após décadas, eu ainda me amarro em livros que abordem temas relacionados a história da medicina, principalmente no que diz respeito a sua evolução através dos tempos. Desse modo, quando vi o lançamento de “Medicina dos Horrores” da escritora e doutora em história da ciência, Lindsey FitzHarris, não titubeei nem um segundo e já reservei o meu exemplar que na época estava em pré-venda.
O livro é fantástico, pois a autora numa linguagem fluída e descomplicada faz com que os leitores tenham uma ampla noção de como era a prática da medicina no século XIX e a luta de um jovem cirurgião chamado Joseph Lister em adotar métodos antissépticos que evitassem as infecções pós-operatórias que matavam milhares de pacientes naquela era.

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