29 dezembro 2020

A Espada dos Reis (Crônicas Saxônicas - Livro 12)

Caramba! Que apuro!! Aconteceu a poucos minutos e tenho de contar para alguém. Aliás, preciso contar; para dar vazão a adrenalina que ainda está correndo nas veias. Agora, logo no início de noite, eu estava no cruzamento de duas vias muito movimentadas em minha cidade quando ao fazer uma curva, simplesmente, a correia, o tensor e companhia limitada foram para o saco, deixando imediatamente a direção hidráulica dura e incontrolável. Para complicar ainda mais o barraco, no momento em que estava desviando de um outro carro que vinha a toda velocidade, acabei entrando numa via... advinha? Falou contramão? Hahahaha! Acertou! Na lata!

25 dezembro 2020

Oito livros que adorei neste ano e por isso indico as suas leituras para 2021

Antes de tudo, um feliz Natal!!! Obrigado a todos vocês que estiveram comigo, juntos, aqui no Livros e Opinião, lendo e comentando as postagens que fiz neste ano. Valeu, mesmo, galera. Obrigadão! Como já disse em posts anteriores, aos poucos, estou voltando com o ritmo normal das publicações. Ufaaaa! O sufoco profissional - e que sufoco! - está indo embora. Graças a Deus! Com certeza, a partir de agora, voltarei a ter mais tempo para cuidar do blog.

Sabemos que nesta época do ano, os blogs literários exploram temas semelhantes, mas com matizes diferentes. Geralmente são listas de melhores leituras do ano, livros que serão lidos ou lançados no ano vindouro e por aí afora. Como já escrevi sobre os lançamentos que estarão bombando nas livrarias brasileiras em 2021 (ver aqui), no post de hoje gostaria de compartilhar a experiência que tive ao ler, neste ano que já chegando ao fim, obras que achei o máximo e por isso gostaria de indica-las para a galera que sempre passa por aqui para dar uma zapeada nos textos que escrevo. Vamos a elas.

20 dezembro 2020

Cinco livros que serão lançados em 2021 com expectativa de sucesso

Cara, bêbado como um peru, com uma ressaca desnorteadora. Daquelas que te deixam tonto com a sensação de uma zambumba vomitando uma batucada loucamente frenética há milímetros de sua orelha. É assim que me sinto neste final de ano. Caráculas! Caiu tudo de uma vez! Prazo de migração de AM para FM, da empresa onde trabalho, quase estourando; redução do quadro de funcionários e consequentemente aumento de trabalho para aqueles que foram salvos pelo gongo; elaboração de novos programas jornalísticos; reuniões e mais reuniões, tanto presenciais quanto  virtuais; tudo isso regado há muita tensão. E advinha quem mais sofreu as consequências dessa avalanche de... não de problemas, mas digamos de... situações imprevistas e tensas? Se você respondeu que foi o blog, acertou na lata.

Peço mil perdões para todos que acompanham esse espaço há quase dez anos, mas não tive tempo sequer para abrir a interface do Livros e Opinião ou então a caixa de e-mail para interagir com os leitores que sempre escrevem comentando sobre as minhas postagens. Escrever um post, então, nem pensar. Já estava prevendo de que tudo isso iria acontecer neste mês, tanto é que cheguei a avisar a galera de que postaria menos em dezembro (ver aqui), mas não imaginava que o menos seria tão menos assim,

09 dezembro 2020

Um Paciente Chamado Brasil

 

Quando comprei Um Paciente Chamado Brasil, um ex-colega de trabalho me questionou: - Jam, você vai ver a situação somente pelo ponto de vista do Mandetta - O que ele estava dizendo é que o livro teria um enredo unilateral que favorecia apenas um lado, ou seja, o lado do ex-ministro da Saúde.

Concordei, em parte, com esse meu colega, somente em parte. O livro, de fato, mostra os bastidores da luta contra o coronavírus no Brasil apenas sob a ótica de Mandetta, mas... veja bem, pelo menos para mim, o ex-ministro é uma pessoa confiável e isso ficou evidente na forma como ele lidou com a crise desencadeada pela pandemia, abrindo o jogo nas entrevistas coletivas, dando todos os números, não escondendo nada da população. Além disso, que eu me lembre não vi o Mandetta falando mal do governo nenhuma vez, nem mesmo nos momentos que antecederam a sua demissão da pasta. Ah! Mas você pode dizer - teve aquela entrevista que ele deu para o Fantástico. - Tudo bem, ele pode até ter errado em conceder, na época, uma entrevista exclusiva para um canal de TV, ainda mais a Globo que bate de frente com o presidente Bolsanaro – aliás, em seu livro, o ex-ministro cita os motivos que o levou a dar essa tão comentada entrevista – mas nem mesmo naquele momento ele falou mal do governo. Ele disse apenas que Ministério da Saúde e Presidência da República teriam de começar a falar a mesma língua para evitar confundir os brasileiros.

05 dezembro 2020

O Cemitério dos Livros Esquecidos, uma saga com personagens que ficarão guardados para sempre na memória dos leitores.

Existem sagas que marcam as nossas vidas de leitores. Sagas que ficam guardadas para sempre em nossas memórias, por isso podem passar anos e até mesmo décadas que mesmo assim, não iremos esquecer determinados personagens. Você, por acaso, se esqueceu de Harry Potter, do professor Snape, de Edmond Dantes ou de Gollum e o seu “precioso”? Tenho certeza que não; da mesma forma que não me esqueci de Daniel Sempere, Julián Carax, Fermin e Alicia Gris.

A saga “O Cemitério dos Livros Esquecidos” mexeu com todos os meus sentimentos, provocando uma verdadeira revolução. Senti revolta, fiquei feliz, triste e me emocionei... muuuito. Torci desesperadamente por alguns personagens, odiei outros, embarquei no clima loucaço de aventura, enfim, a saga provou um verdadeiro rebuliço em meus sentimentos.

28 novembro 2020

Os Intrusos

Mesmo gostando de comprar os meus próprios livros, além de ter uma estante com várias obras ainda não lidas, não perdi o hábito de frequentar a biblioteca pública de minha cidade. Conhecem aquela música do Roberto Carlos, “Força Estranha”? Pois é, algo parecido com aquilo. Aliás acho que os verdadeiros devoradores de livros acabam tornando-se vítimas dessa força estranha que volta e meia os arrastam para dentro de uma biblioteca.

Em uma das minhas visitas acabei me deparando com um livro chamado  Os Intrusos de uma autora chamada Pat Montandon da qual nunca havia ouvido falar. No momento em que estava para devolver, novamente, o livro em seu lugar na estante, escuto a voz da bibliotecária que diz:

- Este livro é muito bom. Gosto de histórias de terror verdadeiras. Essa aí é do tipo aquela casa assombrada que enxotou os seus moradores para fora. – Pronto, depois dessa pequena explicação da moça que estava sentada, tranquiliamente, atrás de uma mesa e que parou de ler um livro para falar comigo, a minha curiosidade ficou a mil por hora, afinal de contas amei a tal casa mal-assombrada a qual ela se referiu. Trata-se de Horror em Amityville, um dos meus preferidos.

22 novembro 2020

Trocas Macabras chegou. Leland Gaunt veio me visitar no sábado

Depois de quase uma semana, estou de volta com uma nova postagem. Reconheço que nos últimos dias tenho quebrado a regra de publicar dois posts semanais no blog, mas tenho um motivo justo para isso. Se quiserem saber, acessem aqui onde dou mais detalhes. Mas o importante dentro desse contexto é que esse atraso não será vitalício. Tão logo consiga concluir o trabalho que estou fazendo – a previsão é para dezembro, bem antes do Natal – voltarei ao esquema normal de postagens. Mas mesmo entupido de trabalho até pescoço se sobrar algum tempinho extra, claro, que pintarão por aqui duas ou mais postagens semanais.

16 novembro 2020

Suicidas

Não se comprar com JantarSecreto. E nem tem como, pois quando escreveu Suicidas, Raphael Montes tinha apenas entre 16 e 19 anos, sendo esse o seu primeiro livro. Você deve estar se perguntando: “Por não se compara com Jantar Secreto? Suicidas é ruim? Eu respondo: “Não, não é”. A escrita de Montes, apesar de ter sido o seu debut no concorrido e ao mesmo tempo desprestigiado mercado literário brasileiro, é fluida e faz com que o leitor se interesse pela trama. Tá bem, a trama... vamos lá, então. O início do enredo tem um clima de tensão e expectativa fodásticos.  Nove jovens são encontrados mortos no porão de uma casa de campo após terem participado de uma roleta-russa. O que ninguém consegue entender é por que esses jovens, aparentemente felizes e privilegiados, decidiram se envolver em um jogo tão tenebroso.

Em meio a esse contexto, o autor vai criando subtramas envolvendo os nove personagens e seus familiares, com direito a alguns plot twists, revelando aos poucos os seus segredos e a personalidade de cada um. Cara, não tem como deixar de devorar as páginas. No meu caso, estava desesperado para saber qual teria sido a motivação desses jovens para participarem de um jogo tão macabro. Estas subtramas e os plot twists aguçavam ainda mais a minha curiosidade.

11 novembro 2020

Trocas Macabras de Stephen King já está em pré-venda. Livro chega ainda neste mês.

A espera acabou. Depois de exatos dois anos e seis meses os fãs de Stephen King, assim como eu, poderão realizar o sonho de ter em suas estantes o tão aguardado Trocas Macabras. Por que após dois anos e seis meses? Simples. A Suma vinha anunciando o relançamento dessa obra rara do mestre do terror desde 15 de maio de 2018, mas o tempo foi passando, passando e nada do prometido livro chegar, até que acabou caindo no esquecimento. Muitos leitores já estavam rotulando o anúncio da editora como uma falsa promessa. Mas eis que a tal falsa promessa acabou se transformando na mais doce realidade para todos nós fãs King. Desta vez, Trocas Macabras vem e vem de verdade. O selo Suma pertencente a editora Companhia das Letras confirmou o relançamento do livro, que já está em pré-venda nas livrarias virtuais, para o dia 20 de novembro. Ele fará parte da coleção “Biblioteca Stephen King” que já conta com os títulos: Cujo, A Hora do Lobisomem, O Iluminado, A Incendiária e A Metade Sombria

08 novembro 2020

Oito trechos de livros que judiaram do meu estômago

Há livros que nos obrigam ter estômago forte para aguentar alguns trechos pesados. O pesado que me refiro está relacionado a repugnância, ou seja, algo que você lê para logo depois o seu estômago se transformar numa verdadeira montanha russa, literalmente embrulhado.

É importante frisar que essa emoção não tem nada a ver com medo ou terror. Fazendo uma comparação a grosso modo, enquanto o terror mexe com a parte de trás de seu corpo, provocando calafrios na espinha; os trechos pesados os quais me referi no início do post mexem com a parte da frente, ou seja, o seu estomago. Eles podem estar camuflados no enredo e quando o leitor menos espera, eles aparecem de surpresa ou ainda podem ter seus arautos que avisam aos leitores incautos que algo ‘denso’ irá acontecer nas próximas linhas ou páginas. Neste caso, temos a escolha de prosseguir a leitura por conta e risco do nosso estômago ou então pularmos aquele trecho ou capítulo.

Fui pego várias vezes de surpresa por esses trechos sinistros, mesmo porquê o enredo não tinha essas características, mas por outro lado, também já encarei verdadeiros trucões sabendo com o que iria “trombar”.

No post de hoje escolhi oito livros, cujos trechos me provocaram verdadeiros rebuliços na “parte da frente” do meu corpo. Não recomendo a postagem para as pessoas impressionáveis e de estômago, digamos... fraco.

Vamos a eles!

03 novembro 2020

Conan – O Bárbaro (Livro III)

Atrasei um pouco né galera? Na verdade, deveria ter publicado este post há uma semana, isso se quisesse respeitar o cronograma de postagens do blog que é o de publicar pelo menos dois assuntos semanais. Olha, querer eu queria, mas com esse lance de migração de emissoras de rádios AM para FM, confesso que estou ficando louco de pedra. 

Estou planejando a nova grade de jornalismo da emissora onde trabalho e agora como ficamos sem um funcionário, por motivo de doença, tive que assumir também as suas funções. Dessa maneira, acabou sobrando para o blog. Como estou chegando em casa tarde e cansado, às vezes não tenho pique para escrever uma postagem por mais curta que seja. Com essa correria, o encontro diário com os meus livros também foi prejudicado. O sono e a fadiga fizeram com que eu desacelerasse o ritmo de leitura. Resultado: continuo devorando as minhas obras, mas em sistema de dieta. Acredito que já no início de dezembro essa correria terá terminando e então, poderei voltar ao meu ritmo normal tanto no blog quanto nas leituras dos meus livros.

Mas vamos ao que interessa. Terminei de ler, na semana passada, o volume 3 de Conan, O Bárbaro e assim conclui a leitura da trilogia do Cimério lançada pela Pipoca & Nanquim. Fodasticamente fodástica. Que trilogia! Para quem curte aventura, essa saga é obrigatória. Já para aqueles que são fãs do gênero ‘espada e feitiçaria’, a leitura da trilogia torna-se mais do que uma obrigação, passando a ser uma convocação.

25 outubro 2020

Vai trocar o seu blog literário por um canal no YouTube? Saiba que os blogs continuam vivos e fortes


Cada vez que vejo nas redes sociais que algum blogueiro decidiu deixar de lado seu blog o qual vinha mantendo há cinco, oito ou até dez anos para trocá-lo por um canal no Youtube fico muito triste, mas triste, de fato. Há também aquelas pessoas que influenciadas por comentários na web que afirmam que os ”blogs já eram”, não os abandonam definitivamente, mas decidem manter os dois: blog e YouTube; o que na minha opinião – se o blogueiro não tiver alguém ou uma equipe para lhe ajudar - será um grande erro, já que tanto o seu blog quanto o seu canal internet ficarão apenas meia boca, mas falarei mais detalhadamente sobre isso no decorrer desse texto.

Durante a semana passada, por acaso, vi algumas opiniões na web que afirmavam que a era dos blogs já havia terminado e que agora estamos vivendo o advento do Youtube. Alguns desses comentários iam mais além, declarando que aqueles que insistissem em manter as suas raízes blogueiras, resistindo em migrar para o Youtube, amargariam um triste destino com a perda de seguidores, além de cair no esquecimento.

22 outubro 2020

Seis fatos interessantes sobre a vida de Jane Austen

 


Orgulho e Preconceito de Jane Austen se tornou ao longo dos anos uma das obras mais famosas da literatura mundial o que lhe valeu, merecidamente, o status de antológica. O sucesso do livro fez com que crescesse a curiosidade dos leitores com relação ao nome de Austen; e curiosidade, você sabe muito bem, significa segredos. Dessa forma, as histórias, digamos, mais particulares da autora foram aguçando a curiosidade dos devoradores de livros contemporâneos que aprenderam a admirar as obras de Austen. Estava na cara que mais cedo ou mais tarde, alguém iria escrever uma biografia sobre a sua vida. E não deu outra, em 2011, Catherine Reef lançou Jane Austen – Uma Vida Revelada. O livro de 224 páginas foi publicado no Brasil pela Novo Século e vendeu “horrores”. Dessa maneira, os fãs da criadora de Orgulho e Preconceito puderam conhecer vários detalhes mais íntimos de sua vida.

19 outubro 2020

De amputações tresloucadas a medicamentos bizarros. Três livros que mostram os horrores da medicina no passado


O meu sonho quando criança sempre foi o de ser médico. Este sonho durou até os meus 18 anos quando surgiu uma segunda paixão em minha vida: o jornalismo. Esta paixão teve início de uma maneira avassaladora, tão logo comecei a trabalhar na rádio da minha cidade. Apesar de jovem, já me escalaram, de cara, no setor de jornalismo. Comecei como office de redação, depois repórter, depois produtor e assim foi indo. Ao ver a engrenagem do sistema responsável pela transformação de fatos em notícias, pirei. – Cara, é isso que eu quero! – exclamei na época. Mas confesso que a paixão pela medicina ainda permanece escondidinha bem no fundo do meu coração. Sabe aquela pequena brasa que sobrou de uma imensa fogueira? Pois é, coisa desse tipo.

15 outubro 2020

A Bailarina da Morte; mais um livro que mostra os horrores da gripe espanhola que assolou o Brasil no início do século XX

Para ser sincero deveria ter publicado este texto ontem, mas não deu. Tentei galera, juro que sim, mas não deu. O motivo? Por acaso você tem hemorroidas? Pois é... eu tenho; em segundo grau com exteriorização, mas por enquanto, elas estão voltando sozinhas. Tudo bem, as vezes elas são teimosas, birrentas e demoram para retornar à sua casinha. E nesses momentos... Misericórdia!! O sujeito tem que ter CDF para aguentar o tranco, uma verdadeira fragelação.

Quando fui operado de uma fístula perianal (ver aqui) eu já deveria ter incluído no pacote a cirurgia dessas três hemorroidas (duas internas e uma externa), mas tremi na base. O pós-operatório da fístula já estava me assustando pacas. Todo mundo falava que era um ‘martírio em cruz’ e que eu me preparasse. Como não sou muito resiliente a dor, pensei comigo: “Uma cruz eu carrego na marra quase parando, mas duas... Deus me livre!” resultado: fiz somente a cirurgia da fístula. Livrei-me de uma cruz, mas fiquei com outra (rs).

Cara, ontem estava numa crise FDP, mas hoje a dor deu uma melhorada após algumas pomadas, anti-inflamatórios e vasodilatadores. Por isso, estou aqui, sentando numa almofada e digitando esse texto que deveria ter sido publicado ontem.

11 outubro 2020

Contos Clássicos de Terror, uma antologia imperdível de Poe a King

As vezes alguns bons livros acabam escapando. O que estou querendo dizer é que algumas vezes só temos a oportunidade conhecer determinadas obras especiais depois de um bom tempo após o seu lançamento. Sei lá, isso pode acontecer por distração nossa ou simplesmente por uma má campanha de divulgação da editora que para economizar alguns reais optou por não investir tanto no marketing do livro. Resultado: devido a campanha promocional feita nas coxas nem todos os leitores ficaram sabendo da chegada de determinado livro.

Acho que foi isso o que aconteceu com a obra Contos Clássicos de Terror lançado pela Companhia das Letras há dois anos. Galera, podem acreditar, só fui tomar conhecimento da existência dessa coletânea ontem. Verdade! Fiquei surpreso por não ter sabido que o livro havia sido lançado em 2018. Adoro contos de terror e sou grande fã da maioria dos autores que fazem parte da referida antologia. Infelizmente quando tomei conhecimento do seu lançamento já tinha realizado as minhas compras de livros do mês. Agora terei de esperar a chegada de novembro e torcer para que essa coletânea não se esgote.

08 outubro 2020

Um blog todo torto


Galera, perceberam algo diferente no blog? Não? Ok, vou dar uma dica, uma não, duas dicas, e vocês vão descobrir. Olhem com atenção para o slide da primeira página. Agora, desçam um pouco a vista e vejam o link “Você Pode Gostar Também” que fica logo abaixo das postagens. E aí, descobriram? Pois é... parte do blog ficou desconfigurado; em outras palavras, ele ficou torto.

As fotos do slide estão fora de medidas, algumas maiores e outras menores. Já os títulos dessas fotos extrapolam as imagens. Ah! Tem ainda o widget com as fotos do Instagram que ficou desatualizado. As imagens recentes que eu publico no Insta do Livros e Opinião deixaram de aparecer na minha página.

04 outubro 2020

Dom Casmurro ganha relançamento luxuoso. Livro chega pela Antofagica Editora em novembro

 
Aqueles que pensam que Dom Casmurro é famoso só no Brasil se enganam redondamente. O romance, que muito críticos consideram o mais importante na carreira literária de Machado de Assis, foi publicado em 15 idiomas, incluindo o catalão, estoniano e servo-croata, fazendo sucesso em todos eles. Resumindo: Bentinho e Capitu conquistaram leitores não só no Brasil, mas também em diversas partes do mundo. Por isso afirmo que é uma pena que muitos brasileiros adeptos das obras contemporâneas – que engloba na maioria das vezes enredos água com açúcar - fizeram vista grossa para o livro, taxando-o de uma linguagem rebuscada. Enquanto essas pessoas se afundam nesses comentários, os leitores de outros países se deliciam com uma história maravilhosa.

01 outubro 2020

Seis livros imperdíveis com mais de mil páginas


Quando topamos com um calhamaço de páginas bem alí, na nossa frente, a primeira reação é coçar a cabeça, depois colocar a mão no queixo e finalmente virar a costas para aquele “pesadelo” e continuar a caçada por uma obra menos robusta. Resultado: saímos da livraria com “algo” em torno de... 300 páginas, no máximo e, ainda, assustados com aquela “bíblia” que deixamos para atrás.

Ocorre que nem todos os calhamaços devem ser desprezados. Cara, tem muitos livros com 800, 900 ou até mesmo com mais de 1.000 páginas espetaculares capazes de proporcionar viagens maravilhosas para os seus leitores. 

26 setembro 2020

Depois de “A Espada dos Reis”, uma nova aquisição: “Um Paciente Chamado Brasil”

Eu deveria ter postado este texto hoje pela manhã, mas como tirei o dia para ‘atacar’ de mestre cuca, acabei deixando para escrever o post agora a noite.  Logo cedinho, disse para Lulu que a cozinha neste sábado seria minha. Estava com vontade de preparar algumas receitas – cozinhar é uma das minhas paixões, só não gosto de lavar os utensílios (rs) – e assim surgiu uma torta de frango com massa podre, além de duas sobremesas: um prestigio gelado e um sorvete de morango. Adorei! Deu prá arejar a cabeça. Na minha opinião, para quem gosta, é claro, cozinhar é uma baita higiene mental.

Mas vamos ao que interessa, ou seja, aos livros.

Neste final de mês tive de incluir mais uma despesa extra no meu já estorricado cartão de crédito: a compra de dois livros, um deles nem sequer foi lançado; o outro chegou nas livrarias hoje. A Espada dos Reis, 12° volume da saga Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell chega nas livrarias em 19 de outubro e Um Paciente Chamado Brasil do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já desembarcou nas prateleiras físicas e virtuais neste sábado (26). O primeiro reservei há cerca de duas semanas, já o livro de Mandetta ‘pesquei’ ontem (25) dia de seu lançamento oficial com direito a muitas entrevistas dadas pelo autor.

22 setembro 2020

Assassinato no Expresso do Oriente

Como disse no post anterior, o “gatilho” que me fez ler E Não Sobrou Nenhum de Agatha Christie foi Assassinato no Expresso do Oriente. Se achei o final do primeiro livro forçado e sem o impacto que esperava, o mesmo não aconteceu com a aventura de Hercule Poirot. Cara, que final soberbo! E não somente o final, mas o livro todo.

Em Assassinato no Expresso do Oriente, a ‘Rainha do Crime’ dá uma verdadeira lição de como se escreve um thriller policial investigativo. O leitor fica ansioso para descobrir quem é o assassino no Expresso e com isso as páginas vão sendo devoradas uma atrás da outra. Caráculas, e quando chegam as páginas finais, mestre Poirot - com a sua mente dedutiva - arrebenta e brinda os leitores com final inimaginável. Um verdadeiro plot twist.

Pelo “The End” da obra literária ser semelhante ao do filme de 2017, dirigido por Kenneth Branagh, recomendo que você leia primeiro o livro, já que os seus personagens são bem mais profundos e complexos do que aqueles apresentados no cinema.

19 setembro 2020

E Não Sobrou Nenhum

Li muito Agatha Christie em minha adolescência e juventude, muito mesmo, mas o livro da autora que me conquistou e que jamais esquecerei foi “Assassinato no Expresso do Oriente. Caráculas que final!! Não esperava por aquele desfecho, mas nunca.

Não lia Agatha há muito tempo – cheguei até mesmo a ganhar uma coleção com suas histórias, mas estava focado em outros livros – então surgiu E Não Sobrou Nenhum. Vi tantos comentários positivos que classificavam o seu enredo como o melhor já escrito pela ‘Rainha do Crime’ que resolvi encarar, mas acredito que o chamado gatilho que despertou o meu interesse pela leitura foi mesmo Assassinato no Expresso do Oriente. Pensei comigo: “Poxa, se esse livro for ainda melhor do que o do Hercule Pirot vai ser o céu!”  E lá vou eu compra-lo, já que não o encontrei na biblioteca municipal de minha cidade; contando nos dedos os dias que faltavam para a sua chegada.

16 setembro 2020

Escrito nas Estrelas


Galera, às vezes do nada aparece aquela vontade incontrolável de ler ou reler um livro antigo de Sidney Sheldon. Então leio o livro, passam-se alguns meses ou muitos meses e lá vem a tal vontade incontrolável, novamente. Será que já aconteceu algo semelhante com você que lê esse post agora? Engraçado é que não tenho esse tesão pelos livros mais novos do autor, apenas pelos mais antigos, os da chamada “época de ouro” de Sheldon que durou de 1970 até o meio da década de 1990, período em que foram lançadas verdadeiras obras primas. Depois disso, na minha opinião, os seus enredos foram ficando cada vez mais água com açúcar.

Olha, já li e reli AOutra Face, Um Capricho dos Deuses, Nada Dura para Sempre, Se Houver Amanhã, O Reverso da Medalha, além de outros e posso garantir que cada leitura representa uma viagem especial com personagens carismáticos e suas sagas inesquecíveis.

12 setembro 2020

12º volume de Crônicas Saxônicas, “A Espada dos Reis”, chega ao Brasil em outubro

Sou um grande fã de Uthred e não abro mão. Tanto é verdade que tenho os 11 volumes da saga Crônicas Saxônicas em lugar de destaque na minha estante. Uhtred é fantástico, ou melhor, fodástico. Ironia, coragem, e arrogância são palavras chaves em seu dicionário, mas sempre acompanhadas de uma virtude: a lealdade. Uhtred é sempre fiel aos seus juramentos. Quando o guerreiro pagão é amigo de alguém, ele é – como diz o ditado – “amigo até debaixo d’água”; quanto aos seus inimigos, preparem-se para a sua língua ferina recheada de escarnio acompanhada de sua espada afiada. Aliás, acho que muitas vezes, as chacotas e o sarcasmo que saem da boca do guerreiro doem mais nos seus adversários do que uma estocada de metal.

Na minha opinião. o grande sucesso da saga literária deve-se também a dois fatores: os inimigos enfrentados por Uhtred ao longo dos onze livros - os seus adversários são muito carismáticos e confiantes, além de excelentes excelentes guerreiros e espadachins – e a descrição majestosa das cenas de batalhas. Uhauuuuu! Bernard Cornwell dá um show nesse sentindo, assim como deu nos três livros da série As Crônicas de Artur (O Rei de Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur)

09 setembro 2020

Cinco livros de terror dos anos 80 que se tornaram cult


Tenho o hábito de dizer para os amigos da minha geração que os anos 80 só fabricaram ‘coisas’ boas. Exemplo disso são as músicas, filmes, séries de TV e claro, livros. Tivemos livros maravilhosos na década de 1980, muitos deles lançados pela saudosa editora Círculo do Livro. Tenho muitas dessas preciosidades em minha estante.
No post de hoje selecionei cinco livros de terror que foram lançados nos anos 80 e se tornaram grandes fenômenos de venda. Estas obras literárias fizeram tanto sucesso, mas tanto sucesso que chegaram a ganhar o status de antológicas ou cults. Vamos a elas.

06 setembro 2020

Confissões de um blogueiro literário que pensou seriamente em parar


Já escrevi alguns posts sobre os desafios de manter um blog literário. Quando digo manter, estou querendo dizer com posts atualizados e trabalhados; porque não adianta nada você ter um blog com postagens a cada dez ou quinze dias ou então, com assuntos copiados de releases de editoras sem a sua opinião. Fazer isso é fácil, o problema é que o seu cantinho literário não vai deslanchar por mais atraente que seja visualmente. Verdade. Ele pode ter o melhor layout de toda a blogosfera, mas se o conteúdo for “zero”, blau blau.
Acredito que a maioria dos leitores quando acessam um blog querem conhecer a opinião do blogueiro com relação a certas obras por isso, o texto deve ter a marca de quem escreve. Por outro lado, quando vamos produzir uma lista literária, o tempo dedicado à pesquisa deve ser amplo. Já demorei mais de uma semana para escrever algumas listas, pois tinha que pesquisar muito nas redes sociais para encontrar informações e curiosidades sobre autores ou livros.

29 agosto 2020

Horas Decisivas – A história real do mais ousado resgate marítimo


Comecei a ler Horas Decisivas – A história real do mais ousado resgate marítimo influenciado pelo excelente livro de Sebastian Junger chamado A Tormenta: A história real de uma luta de homens contra o mar. As duas obras literárias tratam de resgates marítimos. A primeira relacionada a dois petroleiros que se romperam ao meio durante uma violenta tempestade na Nova Inglaterra, no nordeste dos Estados Unidos, e o de Junger sobre a tentativa de resgate de vários pescadores, cujos barcos enfrentaram, em outubro de 1991, uma tempestade criada por uma combinação de fatores que os meteorologistas consideraram a “tempestade perfeita” ou a “tempestade do século”. A tormenta atingiu várias cidades de Massachusetts, mas a pior parte ficou reservada para os pescadores de espadarte do porto de Gloucester, principalmente aqueles que no momento do fenômeno se encontravam com os seus barcos em alto mar.  A Tormenta dá uma certa ênfase a tragédia envolvendo o capitão e os tripulantes do barco de pesca Andréa Gail que naufragou na costa da Nova Escócia vítima dessa tempestade. Todos os seus tripulantes morreram.

26 agosto 2020

Brigitte Montfort, a emblemática agente da CIA. Conhecendo melhor essa mulher estonteante


Ok galera, reconheço que estou sendo repetitivo, pois já abordei esse assunto algumas vezes no blog, mas me perdoem, afinal de contas não estou me referindo a qualquer personagem, mas simplesmente a estonteante Brigitte Montfort. Ela mesma, a superespiã que aparecia em posses sensuais - quase sempre segurando uma arma - nas capas dos livros de bolso da Editora Monterrey e que enlouquecia os adolescentes de décadas atrás. Sendo assim, por se tratar dessa personagem emblemática dos anos 60 e 70, acho que posso voltar a ser repetitivo, afinal foi ela que me ajudou a se transformar num devorador de livros.
Na postagem de hoje quero, simplesmente, apresentar essa adorável espiã da CIA aos leitores que não tiveram a oportunidade de conhece-la ou então, com o passar dos anos, acabaram se esquecendo de algumas de suas características.

23 agosto 2020

“Em Busca de Um Novo Amanhã” e “Um Amanhã de Vingança”: duas obras que esculhambaram Tracy Whitney


Existem personagens sagrados que devem ser deixados quietos no seu canto. Eles conseguiram revolucionar o sentimento de tantos leitores que se tornaram verdadeiros ícones da literatura ficcional. Resumindo: eles cumpriram o seu papel, de maneira brilhante, sem a necessidade de uma saga ou série, mas apenas um livro para contar a sua história.
Infelizmente existem familiares de escritores que na ânsia de ganhar mais dinheiro com o espolio do morto famoso concordam em deixar que outros autores mexam em sua obra e com isso cometam o sacrilégio de criar novos enredos para personagens emblemáticos que já tinham fechado o seu círculo de aventuras com chave de ouro, sem a necessidade de nenhuma continuação. Resultado: a imagem, antes irrepreensível, desse personagem acaba ficando maculada e muitas vezes, ele acaba caindo no ridículo.

18 agosto 2020

HarperCollins irá publicar no Brasil o novo livro de Rhonda Byrne, autora de “O Segredo”


Vocês se lembram de Rhonda Byrne? Com certeza, a maioria se lembra. Ela é a autora do fenômeno global chamado O Segredo. Confesso que passei longe desse livro; fugi mesmo. Aqueles que acompanham as postagens do blog já sabem que não fã de livros de auto ajuda – com raras exceções, entre elas, alguns livros de Augusto Cury; vejam bem, eu disse “alguns” – mesmo assim, por insistência de uma amiga acabei lendo O Segredo, pelo menos tentei, já que não consegui termina-lo.
Achei o livro repetitivo do começo ao meio – apenas meio, já que não cheguei ao fim – sempre martelando as mesmas informações, os mesmos pensamentos positivos. Ufa! Cansa e enjoa.

15 agosto 2020

Garota Exemplar


Que final murcho! Verdade; um final broxante. Dou toda a razão para os leitores – e são muitos – que execraram o “The End” de Garota Exemplar. A impressão que tive foi que a escritora Gillian Flynn estava com muita pressa para terminar a sua história e simplesmente deu uma ‘matada’ nas páginas finais, ou melhor, na página final. Faltou criatividade, sair da mesmice, do algo comum.
E sabe o que é que dói na alma do leitor nisso tudo? Garota Exemplar é um livro incrível; muito bom mesmo. O enredo tem viradas inesperadas que surpreendem, a primeira delas, inclusive, merece o status de “derruba queixo” já que que muda tudo o que você pensava sobre determinado personagem. Aliás, Flynn provou ser uma manipuladora de leitores. Ela vai te conduzindo por um caminho, faz com que você acredite ser um caminho seguro, mas então, em cima da hora, você percebe que esse caminho te conduz a uma curva fechada que você não esperava encontrar. Ao topar com essa curva inesperada, você diz: “Puxa! A autora me enganou direitinho!”

10 agosto 2020

Batman – Os Arquivos Secretos do Homem-Morcego


Como grande fã do “Homem Morcego”, desde a época em que devorava os saudosos formatinhos da editora Ebal com os quadrinhos do herói; isso lá nos idos de 76, gostei. Aliás, gostei muito da edição luxuosa de Batman – Os Arquivos Secretos do Homem-Morcego. Quando descobri o lançamento da Leya Omelete, comprei, na mesma hora, e não me arrependo. Livraço! Os fãs do Morcegão irão amar.
Matthew K. Manning teve uma sacada muito feliz ao desenvolver o enredo de sua obra no formato de um diário de Bruce Wayne. O milionário de Gothan City chega a uma conclusão interessante: “imagine se um dia eu morrer e nunca mais poder vestir a minha fantasia de morcego e sair por aí, pela madrugada afora, caçando essa plêiade de amalucados perigosos e também fantasiados”? Pois é acredite, Bruce estava tão preocupado que Gothan perdesse o seu famoso vigilante noturno e por isso, decidiu escrever um diário secreto narrando todos os seus segredos e que servisse de guia para a próxima pessoa que concordasse vestir a roupa do Batman.

07 agosto 2020

Uma Sombra Passou por Aqui


Na minha opinião existem dois gêneros de ficção científica: raiz e poético. O primeiro é representado por uma miscelânea de naves espaciais, seres alienígenas, guerras interestelares, disputas por planetas, poderosas armas laser, etc. Já o segundo, procura inserir num futuro bem distante situações cotidianas vividas em nosso dia a dia, mas com pouca ou quase nenhuma pirotecnia espacial, excetuando algumas poucas naves e foguetes.
“Guerra do Velho” (John Scalzi), “Tropas Estelares” (Robert A. Heinlein) e “O Jogo do Exterminador” (Orson Scott Card) são exemplos latentes de ficção raiz. Quanto ao poético, considero Ray Bradbury o seu representante máximo; do tipo: “não tem prá mais ninguém”. O cara é fera.
Por isso, quando você ler qualquer enredo escrito por Bradbury não espere muita ação, mas histórias para refletir sobre vários problemas e situações que sempre afligiram os seres humanos ao longo de sua história. Algumas dessas situações, inclusive, bem contemporâneas, apesar do período em que foram escritas.
O próprio Bradbury dizia ser um “escritor de ideias”, não de ficção científica, como ficou conhecido após criar sucessos como Crônicas Marcianas (1950), O Homem Ilustrado (1951), ou o romance Farenheit 451 (1953). Seu método consistia em associar palavras a ponto de lhes dar uma história inteira, algo assemelhado ao da poesia. Por isso que ficou conhecido no meio literário como o “Poeta da Ficção Científica”.
Uma Sombra Passou por Aqui ou O Homem Ilustrado é o exemplo mais claro desse gênero dentro da ficção científica criado por Bradbury. As histórias, apesar dos discretos foguetes e avanços científicos, parte de situações cotidianas do nosso dia a dia e criam situações assustadoras e inquietantes. Várias delas, com certeza, já enfrentadas por alguns de nós.

03 agosto 2020

Realidades Adaptadas traz 7 contos de Philip K. Dick que viraram filmes


Eu sou e acredito que continuarei sendo por muito tempo ainda um grande fissurado em livros que tiveram os seus enredos adaptados para o cinema ou televisão. Prova disso é que há dez anos, nos primórdios da minha humilde sala de leitura, eu tinha apenas livros que já haviam virado filmes ou séries. Por isso, ontem ao dar as minhas habituais zapeadas nas livrarias virtuais à procura de novidades acabei topando com um livro de Philip K. Dick que amei. Trata-se de Realidades Adaptadas. E como não bastasse, tinha acabado de assistir na TV ao filme “O Vidente” com o Nicolas Cage e a Jessica Biel que adorei; um filmaço baseado em um dos contos do livro! Pronto, juntou a fome com a vontade de comer e deu no que deu, ou seja, quebra de uma promessa e mais um livro na minha já entupida lista de leituras.
Há dois meses tinha prometido que não compraria mais nenhum livro, por mais tentador que fosse, até ter reduzido uma lista enorme com várias leituras em atraso, mas entonce apareceu o livro de Dick e... já sabe né.

28 julho 2020

Graphic novel sobre o maior serial killer da França chega ao Brasil em agosto. “Henri Désiré Landru” já está em pré-venda


A editora Pipoca e Nanquim não está para brincadeiras, depois de verdadeiras obras primas como a trilogia com as aventuras de Conan, O Bárbaro e os quadrinhos de Beowulf, agora ataca com outra super novidade e que certamente irá agradar os leitores, fãs de graphic novels, que apreciam histórias sobre serial killers.
Chega no dia 21 de agosto nas livrarias brasileiras a edição luxuosa em quadrinhos de Henri Désiré Landru. E bota luxuosa nisso: formato grande, capa dura com verniz localizado, lombada redonda e 148 páginas em preto e branco, impressas em papel offset de alta gramatura.
A obra de Christophe Chabouté, reverenciado quadrinista francês de Solitário, Um Pedaço de Madeira e Aço e da adaptação Moby Dick, destrincha todos os detalhes relacionados à vida e aos crimes do assassino em série que chocou os franceses no início do século XX. 

25 julho 2020

O Conde de Monte Cristo (texto integral)


Algumas pessoas que leram o texto integral de O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas acharam a história maçante e com isso acabaram abandonando a leitura. Vejam que eu disse apenas “algumas pessoas” porque a grande maioria amou o enredo. Fui um desses que devorou o livro. Amo histórias com muitos diálogos. Prefiro esse tipo enredo ao invés daqueles com excesso de descrições. Sei lá, acho esse tipo de texto muito cansativo, por isso quando leio alguma obra com uma torrente de diálogos entre os seus personagens, caráculas! Como me deleito! Taí o motivo de ter me dado tão bem com o Conde.
Posso dizer que no livro de Dumas, os personagens conversam à vontade, sem nenhuma vergonha. E isso deixa evidente o quanto o autor era bom; um verdadeiro gênio, porque escrever um enredo com mais de 1.300 páginas recheadas de diálogos não é para qualquer um. Tenho o hábito de dizer que você conhece um escritor diferenciado quando ele consegue colocar na boca de seus personagens frases interessantes. Na minha opinião, um autor que tem dificuldades para escrever diálogos é um profissional limitado, com raríssimas exceções, sendo uma dessas exceções – aliás, a única que eu conheço – um dos mestres do terror chamado H.P. Lovecraft que sofria uma atrapalhação danada quando ia compor alguns diálogos para os personagens de suas histórias; e quando conseguia, eles eram, simplesmente, sofríveis. Por isso, os seus livros são tão descritivos, aliás, descritivos a exaustão. Mesmo assim, Lovecraft conquistou – merecidamente – o seu espaço na galeria dos escritores diferenciados.

22 julho 2020

10 novelas brasileiras baseadas em livros


O post de hoje irá agradar os chamados noveleiros de plantão. Acredito que muitos de vocês já assistiram várias novelas famosas sem sequer imaginar que um dia elas estiveram presentes nas páginas de um livro. O que estou dizendo é que os enredos de muitas telelágrimas, na realidade não tiveram nada de originais, sendo adaptados de obras literárias de grande sucesso.
Confiram essa postagem onde cito 10 novelas brasileiras que tiveram os seus roteiros baseados em livros de grande sucesso. Vamos lá!

18 julho 2020

Alexandre Dumas (pai) e Alexandre Dumas (filho); matando a curiosidade desses dois escritores


Não sei se ocorreu algo parecido com a maioria da galera que acompanha esse blog, mas no meu caso sempre fiz uma confusão danada com dois escritores. Estou me referindo a Alexandre Dumas (pai) e Alexandre Dumas (filho). Caráculas! ‘Quem é quem nesse bolo?!’ Eu exclamava cada vez que lia algo desses escritores, principalmente do Dumas “pai”. A partir daí me interessei pela história da dupla e decidi pesquisar.
As perguntas que sempre vinham a minha mente eram: “o famoso Dumas de Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo teve um filho?!”, “Como ele nasceu?”, “Como era o seu relacionamento com o pai?”, “Como o filho se tornou um escritor?”; além de muitos outros questionamentos.
Durante minhas pesquisas nas redes sociais descobri detalhes interessantes, entre eles que Dumas (filho) era fruto de uma união ilegítima de Dumas (pai) e que foi tirado de sua mãe, praticamente à força, e que grande parte de seus personagens femininos foram inspirados nesse momento trágico vivido por ele quando ainda era uma criança. Estas descobertas aguçaram ainda mais a minha curiosidade e assim, resolvi ir mais a fundo o que acabou dando origem a essa postagem.

15 julho 2020

8 livros com enredos capazes de tirar o fôlego de qualquer leitor

Existem livros com o poder de tirar o nosso fôlego graças aos seus enredos estonteantes. A montanha russa envolvendo ação, suspense ou plot twists se torna viciante. Basta ter uma boa narrativa para deixar, todos nós, leitores roendo as unhas, sem nenhuma vontade ou capacidade de interromper aquela viagem literária. Quer saber qual o resultado depois disso? Uma baita ressaca literária! Daquelas com direito a taquicardia por causa das emoções vividas.

No post de hoje separei oito livros que são verdadeiros maremotos de emoções. Bem... pelo menos foram para mim. Li todos eles e adorei! Vamos à lista.

12 julho 2020

Contos Inacabados de Númenor e da Terra Média, de J.R.R. Tolkien, chega às livrarias brasileiras em 15 de julho


Os fãs de J.R.R. Tolkien estão em polvorosa. O motivo? Simples. O lançamento de mais um livro do autor; dessa vez Contos Inacabados de Númenor e da Terra Média. A obra chega com todo aquele esmero da Harper Collins que já se tornou uma marca registrada da editora: capa dura, páginas em papel de altíssima qualidade, além de um pôster.

09 julho 2020

Que vontade de reler "As Mil e Uma Noites"


Sabe quando bate, de repente, aquela vontade de reler determinado livro que você já teve em mãos e adorou? ‘Entonce’ essa tal vontade acabou de bater na porta da minha casa. Hoje, enquanto tomava o café da manhã, veio de uma hora para outra em minha cabeça os momentos especiais que o livro As Mil e Uma Noites me proporcionou há quase dez anos. Aliás, se pudesse existir mais de uma pedra fundamental, essa obra seria uma delas, já que foi uma das primeiras que adquiri tão logo comecei montar a minha estante. Prova disso é que As Mil e Uma Noites foi uma das primeiras resenhas que escrevi no blog em 2011.
Pois é, mas essa vontade chegou ‘rasgando’ e por isso, acho, que terei de atrasar ainda mais a minha lista de leitura que já está enorme. E diga-se de passagem, que ainda estou encarando o segundo Tomo de O Conde de Monte Cristo da editora Zahar com as suas mais de 1.300 páginas. Fazer o que, né?
Como já escrevi na resenha de As Mil e Uma Noites, desde criança, passando pela minha adolescência e agora na fase adulta, me encanto com essas histórias tão simples, mas ao mesmo tempo tão mágicas. Ainda me lembro que criança não perdia um filme sobre “Simbad – O Marujo”, “Ali Baba e os 40 Ladrões” ou então qualquer outro que tivesse tapetes voadores, califas, torres mágicas e marinheiros que navegassem por mares bravios.
Essa fissura não terminou quando me tornei – como diz um velho ditado – ‘um homem de calças compridas’, pelo contrário, continuei admirando esse tipo de literatura. Foi assim que há mais de dez anos, dei de cara na Net com uma edição luxuosa das As Mil e Uma Noites, publicada pela Ediouro, com direito a dois livros num box incrível, contando ainda com uma apresentação do grande Malba Tahan. Não pensei e tão pouco refleti... simplesmente, comprei e, correndo!
Hoje esses dois livros que formam um só, estão numa posição de destaque em minha humilde biblioteca. Esta edição é uma versão muito bem elaborada pelo orientalista Antoine Galland que ficou famoso por fazer a tradução para o francês dos famosos contos árabes e orientais em 1704.
Apesar de ter lido a obra há tanto tempo, não tem como esquecer das aventuras do califa Harun al-Rachid, Aladim, Ali Baba, do sultão Shahryar e tantos outros.
São contos de aventuras de cavalaria e guerra, histórias de amor e intriga de namorados, romances de viagens, lendas cheias de crueldades, cenas de zombaria, histórias de erudição e muito mais. Cara, me responda: como não se prender e consequentemente reler uma obra com todas essas características. E é, exatamente, o que irei fazer tão logo termine o calhamaço – que por sua vez, está maravilhoso – de O Conde de Monte Cristo.

05 julho 2020

10 livros que encontrei nas bibliotecas em minha adolescência e me fizeram viajar


Certo dia estava recordando minha época de leitor adolescente, quando eu era um verdadeiro rato de biblioteca. Foi uma recordação muito gostosa, tão gostosa que me prendi a ela e não queria mais soltá-la. Época em que saía da escola e me engolfava no meio daquele ‘mar’ de livros das bibliotecas municipal ou então da minha antiga escola ginasial. É claro que tinha os meus momentos para paquerar ou frequentar brincadeiras dançantes nos porões das casas dos meus amigos regadas ao som dos saudosos vitrolões; mas confesso que estar no meio daquele montão de ‘bebês’ era algo pra lá de especial.
Por isso, hoje resolvi compartilhar essa recordação com a galera, escrevendo um post com os dez livros que marcaram esse momento especial em minha vida. Dez livros que conheci nas biblioteca dos anos 70 em minha cidade e amei. Vamos a eles:

30 junho 2020

Juízo Final


Não gostei. Sinto dizer isso de um dos meus autores preferidos, mas achei o enredo de Juízo Final tosco, estranho, algo bem destoante daquele material de qualidade produzido por Sidney Sheldon, o qual que estou acostumado a ler. Juro que ao terminar o livro tive a impressão de que a obra havia sido escrita por um outro autor com características diferentes de Sheldon.
Juízo Final é uma mistureba danada de ficção científica, alienígenas, espionagem e para engrossar o caldo: um romance mal resolvido. Tudo isso somado a personagens centrais nada carismáticos.
Desculpem-me aqueles que leram o livro e gostaram, mas no meu caso, infelizmente não posso dizer o mesmo.
Juízo Final é dividido em duas partes. Na primeira, o personagem Robert Bellamy que trabalha para o serviço secreto americano tem como missão viajar para a Suíça e procurar por testemunhas da queda de um balão meteorológico que na realidade não é um balão, mas é algo completamente diferente e inusitado. 

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