Não tenho o hábito e também não gosto de opinar sobre livros
que ainda não li, baseando-me apenas nas opiniões de outros leitores. Sou
assim, meio que São Tomé, ou seja, ver para crer. Mas acontece, que os
comentários nas redes sociais sobre VHS:
Verdadeiras Histórias de Sangue são tantos que hoje, apenas hoje, resolvi
quebrar essa regra e escrever alguma ‘cosita’ sobre o novo livro de César Bravo.
Mas não foi apenas a enxurrada de comentários positivos que me levou fazer essa
postagem, antes mesmo de ler a obra. Conheço Bravo desde 2013 quando, naquela
época ainda nos primórdios do “Livros e Opinião”, ele me enviou o pdf de Calafrios da Noite para que eu lesse e
depois publicasse uma resenha. Comecei a ter consideração pelo cara a partir do
momento que ele me pediu para ser sincero em meus comentários. Se, por acaso,
eu não gostasse da história deveria dizer isso com todas as letras e sem
rodeios. “Faça isso, estou pedindo”, disse ele. Ainda me lembro que lhe
respondi que nem precisava me pedir isso, pois se eu, realmente, não achasse o
livro razoável, escreveria a verdade n o blog. Aproveitei também para explicar
que não gostava dos chamados “livros virtuais”; para mim, sentir a textura e o
cheiro de uma história era muito importante. É importante destacar que naquela
época, o autor só lançava ebooks através da Amazon; mas tudo bem, lá fui eu,
meio a contragosto, ligar o meu notebook para ler “Calafrios da Noite”.
Cesar Bravo |
Foram vários anos de luta, enquanto os seus ebooks
arrebentavam em vendas na Amazon; até que de repente, Pimba!!!! Nem média, nem
pequena, mas uma grande editora, aliás, uma das maiores do Brasil acabaria
aterrissando na vida de Bravo. Estou me referindo a Darkside que acabou
reconhecendo o seu talento. Quando soube da novidade, comemorei muito, pois o sujeito
merecia muito aquilo, afinal, ele já vinha correndo atrás desse sonho há muito
tempo.
Por toda a sua luta para ser reconhecido como um dos
nomes do gênero terror mais respeitados no Brasil – como, de fato, é hoje –
resolvi fazer um post de VHS: Verdadeiras
Histórias de Sangue, sem lê-lo antes.
Os comentários nas redes sociais e blogs literários
são os mais favoráveis possíveis. Difícil ver uma crítica negativa, prova de
que a galera que leu Ultra Carnem
(2016) também curtiu muito VHS. Na
opinião da galera, os contos, dessa vez, são mais sombrios do que o seu livro de
estreia, provocando uma dose maior de calafrios, principalmente Chuva Forte e Branco como Algodão que, segundo aqueles que leram, arranham os
nervos.
Em seu novo livro, segundo sinopse da editora, o autor
paulista guia os leitores até os cantos mais sombrios de suas mentes. O palco,
onde tudo acontece, é a cidadezinha de Três Rios, localizada no noroeste
paulista — um ponto de encontro de todas as coisas estranhas que rolam nas
redondezas. O inferno corre por essas águas e lança suas sementes naquela cidade.
A prova de que Bravo se tornou um dos escritores de
terror mais respeitados no Brasil é que a Darkside não economizou no visual de
seu segundo livro físico. Pelo o que eu pude ver na Net, VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue chegou na livrarias com um projeto gráfico ousado, incluindo ilustrações
incríveis.
Taí, agora só resta ler a obra. Estou tentando
controlar a expectativa até o momento de comprar o livro.
Inté!
2 comentários
Jammmm, meu velho amigo de guerra. Me emocionei lendo sua postagem. Poxa vida, você não faz ideia de como me sinto contente se ter você por perto. Mais uma vez, só posso agradecer pela atenção (e torcida) ao meu trabalho e à literatura de uma maneira geral. Sinto que esse livro logo estará em suas mãos :)
ResponderExcluirAbração
E quem diria que em tão pouco tempo, você iria se transformar num dos grandes nomes da literatura de terror, com um grande numero de fãs.
ExcluirParabéns!!