30 janeiro 2025
“O Visconde de Bragelonne” já está nas livrarias, Zahar dividiu a antológica sequência de “Os Três Mosqueteiros” em três volumes
E aí galera? Tudo bem? Por aqui, estou me preparando
para uma colonoscopia. Arghhhhh! Só em pensar no tal preparo para o exame que
se resume em dois dias fatídicos regados há muito, mas muito laxantes já me
arrepia. Estou quase concordando com Lulu que sugeriu forrar um plástico na
cama (rs). Por enquanto, estou proibido de usar o sofá ‘xique nu úrtimu e nu úrtimu
grau’ que compramos recentemente. Ele estará liberado para mim somente após a
colono, isto significa que terei cartão verde apenas no sábado. Portanto, só
mesmo virando os copos de bebida para afogar as mágoas, e quando digo bebida
quero dizer laxantes e daqueles bem turbinados do tipo Picoprep.
Mas deixando as brincadeiras de lado, vamos para a
postagem de hoje. Aliás, me desculpem pela divagação, mas sinceramente, tenho
que relaxar um pouco porque na realidade estou sim, preocupado com o exame e
também com a cirurgia que, provavelmente, terei que fazer. Por isso, resolvi
escrever essa postagem para espairecer as ideias.
Quero “falar” sobre um famoso visconde que me fez
comer uma baita barriga. Cobrei tanto as editoras, ou melhor, a Zahar para que
publicasse a história do tal visconde (ver aqui) mas por causa de alguns
contratempos que rolaram na saúde e também na minha área profissional acabei me
esquecendo de acompanhar nas redes sociais informações sobre uma possível republicação
da obra. Resultado: o livro foi relançado e o menino, aqui, só foi tomar
conhecimento do fato dois meses depois.
Cara, quando “bati” os olhos no portal da Amazon, após
as minhas tradicionais zapeadas literárias, e vi o livraço O Visconde de Bragelonne, juro que levei um choque pois não esperava
que a Zahar ou nenhuma outra editora fosse capaz de relançar o antológico
enredo de Alexandre Dumas.
Os 10 volumes de "O Visconde de Bragelonne" lançados pela editora Fittipaldi em 1959
A principal dificuldade que postergava esse
relançamento era o tamanho da história que foi publicada, originalmente no
formato de folhetim – como aconteceu com O
Conde de Monte Cristo (aqui e aqui). Décadas depois, quando foi lançada no
formato de livro chegou a ter 10 volumes com aproximadamente 300 páginas cada.
Agora me respondam: como publicar nos tempos atuais um enredo com mais de três
mil páginas?! Qual editora se arriscaria a topar essa aventura, ou se
preferirem... essa loucura?
Pois é, para a felicidade de todos os leitores que
amaram a saga Os Três Mosqueteiros e Vinte Anos Depois, a editora Zahar
decidiu encarar esse desafio. Uma decisão que na minha opinião, vale uma
bateria de fogos com direito a um show pirotécnico. Muitos admiradores de Dumas,
principalmente os fãs de carteirinha de Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan,
sempre acalentaram o sonho de que alguma editora relançasse essa história que
fecha a saga de Os Três Mosqueteiros.
A maneira encontrada pela Zahar para resolver o
complicado ‘problema das três mil páginas’ de O Visconde de Bragelonne - distribuídas em 10 volumes - foi ‘enxugar
o texto original com uma nova tradução e relança-lo em três livros com
aproximadamente 600 páginas, cada.
A aguardada continuação de Os Três Mosqueteiros (aqui e aqui) e Vinte Anos Depois, faz parte da coleção Clássicos
Zahar e conta com edição traduzida e comentada por Jorge Bastos.
No livro, descobrimos que trinta anos se passaram na
vida de D’Artagnan, Aramis, Porthos e Athos, o quarteto mais famoso da
literatura ocidental, desde os eventos ocorridos em Os Três Mosqueteiros. Os quatro amigos inseparáveis, agora estão grisalhos
e melancólicos; mosqueteiros representantes de valores medievais em franca
decadência. Neste primeiro livro, o quarteto de amigos apadrinha um jovem
companheiro: Raoul, filho bastardo de Athos, o Visconde de Bragelonne.
Na despedida de uma das sagas mais longevas e
memoráveis de todos os tempos, novos conflitos, reviravoltas, anseios e
disputas entram em cena. Como o envolvimento do visconde com Louise de La
Vallière, sobretudo numa época em que o destino das nações está em jogo, mas
cujos rumos são tantas vezes decididos a partir de intrigas, fofocas, rixas e
conchavos, ironizados por Alexandre Dumas.
O que mais podemos adiantar sobre “O visconde”? Vamos
lá. O segundo volume da saga se chamará Louise
de la Vallière e o terceiro, O Homem
da Máscara de Ferro, que serão publicadas separadamente. Neste primeiro
momento, apenas o primeiro volume está disponível ao público.
E aí? Gostaram da novidade? Com certeza, os leitores
que devoraram Os Três Mosqueteiros e Vinte Anos Depois amaram.
26 janeiro 2025
1822 (2º Volume da Trilogia Família Real no Brasil)
Pois é, oito dias sem nenhuma postagem. Galera, não
esqueci do blog, não. Os motivos do “menino”, aqui, ter ficado mais de uma
semana sem postar nada foram dois: o primeiro diz respeito a uma cirurgia que
serei obrigado a fazer. Isso mesmo, obrigado, porque não tenho mais
escapatória, não tenho mais onde me agarrar, portanto é agora ou agora. E os
exames preparatórios para essa cirurgia demandam muito tempo e energia, já que
o meu médico é muito meticuloso e graças a Deus por sê-lo. O segundo motivo está
relacionado com o Projeto de Lei 5332 que, de maneira surpreendente e
inesperada, foi vetado pelo Sr. Lula que desferiu um verdadeiro tapa na cara de
todos os aposentados por invalidez permanente. Como os congressistas estarão se
reunindo, provavelmente, em fevereiro para analisar se derrubam ou não o Veto
38, passo grande parte do meu tempo escrevendo para deputados e senadores,
telefonando para os seus assessores pedindo apoio para a derrubada desse veto.
Agora se você juntar esses dois motivos, garanto-lhes que toma muito do meu
tempo. Espero ter justificado esses oito dias sem ter postado nada. Mas, com
certeza, essa maré vai passar e no final de março voltarei ao esquema normal de
publicações de posts. Não estou “dizendo”
que até lá não publicarei nada. Longe disso. Sempre estarei por aqui e também
nas minhas redes sociais comentando, resenhando, divagando ou publicando as
minhas listas literárias. Com menos frequência, mas estarei. Mas depois, no mês
de março, tudo voltará ao normal, se Deus quiser e com certeza Ele quer.
Mas agora, vamos ao que interessa, vamos escrever
sobre livros. Galera, há mais ou menos uma semana, conclui a leitura de 1822, segundo volume da trilogia Família Real no Brasil, premiada saga do
jornalista Laurentino Gomes com mais de 4 milhões de exemplares vendidos e
vencedora do prêmio Jabuti. A saga formada pelos livros 1808, 1822 e 1889 que contam de uma maneira divertida
mas real a história da construção do Estado brasileiro no século XIX é
considerada um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
Adorei a leitura de 1808 que narra a chegada da família real ao Rio de Janeiro que sai
praticamente fugida de Portugal após ser acossada pelas tropas do imperador
francês Napoleão Bonaparte. O livro aborda também as transformações feitas por
D. João VI no Brasil colonial e a criação do Reino Unido de Brasil, Portugal e
Algarves, que colocou um ponto final no período colonial brasileiro, dando
início ao processo de independência do País. Como “disse” acima, amei a obra
(veja resenha aqui).
É uma pena afirmar que não posso expor o mesmo de 1822, segundo volume da saga. Não que o
livro seja ruim, não é isso. 1822 é
bom, mas falta a leveza e o ritmo de 1808.
Enquanto que no primeiro volume da trilogia, o autor foge da chamada linguagem acadêmica,
quase sempre cansativa e desinteressante, optando por uma abordagem leve e
divertida – são narradas várias curiosidades interessantes e até mesmo engraçadas
sobre a Família Real em nosso País e também como se deu o início da formação do
Estado Brasileiro - em 1822, a linguagem acadêmica chega com tudo enquanto que
aquelas curiosidades tão interessantes e ao mesmo tempo divertidas ficam mais
escassas.
1822
compara diferentes relatos sobre o Sete de Setembro e a proclamação da
independência e analisa como D. Pedro I conseguiu, apesar de todas as
dificuldades, fazer do Brasil uma nação soberana.
Neste segundo volume de Família Real no Brasil o leitor fica sabendo que a independência do
nosso País não terminou com o chamado ‘Grito do Ipiranga”. Ali, foi apenas o
início. Para se tornar uma nação independente de Portugal o caminho foi longo,
pois nem todos os estados (capitanias) concordavam com a independência e
preferiam que o Brasil continuasse como colônia de Portugal. Dentro desse
contexto, por muito pouco Pernambuco não se desvinculou do Brasil para se
transformar em uma nação independente. Outras capitanias também tiveram essa
mesma ideia.
Laurentino explica como Dom Pedro I, José Bonifácio e
outros baluartes tiveram que se desdobrar para unir o Brasil e transformá-lo num
País independente após o famoso grito: “Independência ou Morte”.
Laurentino Gomes, auto da trilogia "Família Real no Brasil"
Achei essa abordagem cansativa e me senti como um
estudante num banco escolar participando de uma aula tradicional de História do
Brasil num ritmo bem maçante.
A narrativa melhora muito, tornando-se bem interessante,
quando o autor explora detalhes de figuras importantes da História do Brasil
como a Princesa Leopoldina, a Marquesa de Santos, José Bonifácio e o próprio Dom
Pedro I que ganham capítulos exclusivos no livro.
Ficamos sabendo o quanto a Princesa Leopoldina –
mulher de Dom Pedro I – foi importante para a Independência do Brasil, além de
detalhes do seu relacionamento conturbado com marido. Aprendemos a ver, também,
um Dom Pedro desmistificado, com todos os seus defeitos – e olha que eram
muitos – mas em contrapartida, um grande líder e um comandante sem igual. E já
que estou “falando” em desmistificação, o autor desconstrói totalmente o “Grito
do Ipiranga”, mostrando aos leitores como, de fato, aconteceu um dos momentos
mais importantes da história do Brasil.
Aprendemos também a ver a verdadeira faceta da
Marquesa de Santos, cujo nome verdadeiro era Domitila de Castro e que chegou a
ter 14 filhos entre os quais, cinco com Dom Pedro I com o qual mantinha um
romance secreto na época em que o Príncipe Regente era casado com a Princesa
Leopoldina.
Todas essas narrativas prendem a atenção do leitor, o
problema é que elas são intercaladas com as cansativas lições de História do
Brasil, envolvendo os conflitos entre as capitanias; as diversas batalhas
oriundas desses conflitos, entre as quais, a Batalha do Jenipapo, dos Mascates
(envolvendo Olinda e Recife), além de uma longa explicação sobre as Cortes de
Portugal que era algo parecido com uma Câmara dos Deputados, atualmente, onde
eram tomadas decisões importantes envolvendo o Brasil. Enfim, quando a leitura
engatava uma quinta marcha, de repente, ela era, abruptamente, reduzida para
uma primeira, e bem forçada.
Quando terminei 1808
estava ansioso para ler 1822, mas
agora que conclui a leitura do segundo volume da trilogia, aquele “fogo” deu
uma ‘apagadinha”, tanto é verdade que optei por ler uma obra de ficção para somente
depois encarar 1889 o qual espero tenha uma narrativa mais interessante e sem
tantos altos e baixos.
Valeu galera!
18 janeiro 2025
Michael Crichton lança livro póstumo. Erupção foi concluído por James Patterson criador do detetive Alex Cross
Um escritor é diferenciado, aliás, vou mais além; um
escritor se torna lendário no momento em que após a sua morte, as suas obras
póstumas continuam fazendo um grande sucesso. São muitos que se enquadram nessa
categoria, entre os quais: Franz Kafka, Mark Twain, José Saramago, Machado de
Assis e o meu preferido: Michael Crichton.
Nos últimos vinte anos, o meio editorial foi invadido
por uma moda que nem sempre deu certo: a publicação de obras póstumas
inacabadas, concluídas por outros escritores. Pois é, muitos se deram mal.
Familiares responsáveis pelo espólio do autor falecido ao descobrirem
manuscritos incompletos tiveram a ideia de contratar outros escritores que
tivessem certa afinidade com o enredo para concluí-lo. Galera, ocorreram muitas,
mas muitas lambanças, resultando em fiascos de vendas e pior: maculando a
imagem do escritor morto que após o “desastre” ficou se remexendo de ódio em
seu túmulo.
Com certeza, esse imprevisto não aconteceu com Michael
Crichton que deve estar sorrindo de satisfação nesse outro plano de vida onde
se encontra. Os seus livros póstumos foram muito elogiados pela crítica
especializada e agradaram em cheio os seus leitores. Podemos afirmar que Latitudes Piratas, Dentes de Dragão e Micro
cumpriram muito bem os seus papéis, principalmente Micro que foi concluído por Richard Sanderson e conta com um enredo
capaz de fazer o leitor atravessar madrugadas inteiras com os olhos colados na
história (veja resenha de Micro aqui).
Agora, a expectativa é de que Erupção
siga o mesmo caminho.
O livro foi lançado no Brasil pela editora Harper
Collins no dia 15 de janeiro e apesar de nem ter começado a esquentar as prateleiras
das livrarias físicas e virtuais já vem despertando um grande burburinho entre
grupos de leitores.
Michael Crichton e sua esposa Sherri
O autor de Jurassic Park morreu de câncer há mais de 15 anos e segundo a sua mulher, Sherri
Crichton, Erupção era considerado o
seu projeto de paixão no qual ele colocava a maior fé; tanto é que atravessava
madrugadas trabalhando em seu manuscrito. Mas, infelizmente, com a sua morte, o
projeto foi engavetado até sua esposa ter decidido termina-lo por outras mãos,
como já havia feito com Micro.
O autor escolhido para essa missão foi James Patterson,
considerado um grande amigo da família e fã confesso de Crichton. O lançamento
de Erupção foi tão bem recebido nos
Estados Unidos que já está gerando grande interesse da indústria cinematográfica
em Hollywood. No segundo semestre de 2024, Sherri deu uma entrevista a BBC onde
revelou que estava em negociações com Steven Spielberg sobre uma possível
adaptação da obra para o cinema. No final, as negociações com Spielberg não
deram certo, mas em seu lugar foi definido um outro diretor, ou melhor,
diretores e muitos competentes: Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi, que em
2018 venceram o Oscar pelo documentário “Free Solo”.
Escritor James Patterson que deu sequência à obra inacabada de Crichton
Erupção
narra a história da luta contra o tempo de um vulcanologista para evitar que a
lava do vulcão Mauna Loa, no Havaí, atinja um composto nuclear letal escondido
na ilha pelo exército. Se não conseguir, o acontecimento poderá destruir a ilha
e até o resto do planeta.
Crichton, trabalhou por 20 anos na elaboração do livro.
A morte do americano em 2008, contudo, impediu que a obra fosse finalizada e
publicada. Coube a Patterson concluir a obra.
Para quem não sabe, Patterson é autor de livros
voltados ao suspense e ao gênero policial e vencedor de 10 prêmios Emmy Awards.
Foi ele quem criou o famoso detetive Alex Cross, sucesso nos livros e também no
cinema.
É isso galera, estou na expectativa pela chegada do
meu livro que já reservei na Amazon. Afinal, como vocês já devem ter percebido
nas postagens do blog, o “menino”, aqui, é fanzaço de Michael Crichton.
Inté!
15 janeiro 2025
10 livros que as editoras estarão lançando em 2025 para ficar de olho
Da mesma forma que acontece com os filmes, também
acontece com as obras literárias. O que estou tentando “dizer” é que sempre
numa virada de ano, tanto cinéfilos quanto leitores ficam interessados nos
filmes e também nos livros que serão lançados naquele ano que está começando.
Por isso, é normal que 99% dos blogs do gênero invistam nessas postagens. E o “Livros
e Opinião”, claro, segue também esse mesmo esquema; aliás, um esquema – pelo menos,
para mim) imutável. Aliás, deixe-me corrigir o que acabei de escrever acima: no
lugar de 99% vamos colocar 100% dois blogs literários.
E então, preparados para conhecer os livros que serão
lançados neste ano de 2025? Cara, temos surpresas agradáveis, aliás, muito
agradáveis. A Companhia das Letras tira do forno duas grandes autobiografias
com lançamento mundial: do Papa Francisco, Esperança,
e do empresário Bill Gates, Código-Fonte.
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, por
sua vez, lança, em março, seu primeiro romance em dez anos. Vamos nessa? Então
anotem aí os 10 lançamentos literários para 2025.
01
– A Contagem dos Sonhos (Chimamanda Ngozi Adichie)
Lançamento:
Março
Editora:
Companhia das Letras
Dez anos depois de Americanah,
a autora best-seller Chimamanda Ngozi Adichie retorna aos romances com A Contagem dos Sonhos, que será lançado
simultaneamente no Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Canadá, em março de
2025. Aqui chega pela Companhia das Letras com tradução de Julia Romeu.
Como citei acima, a autora best-seller volta ao gênero
romance mais de uma década depois do lançamento de Americanah (2014) para explorar a história sobre quatro mulheres e
seus amores, saudades e desejos.
No enredo de A
Contagem dos Sonhos, Chiamaka é uma escritora de livros de viagem que vive
nos Estados Unidos e começa a relembrar seus relacionamentos do passado e
ponderar sobre suas escolhas e arrependimentosa ao se encontrar sozinha durante
a pandemia. Zikora é sua melhor amiga, uma advogada bem-sucedida em tudo, mas
que, após ser traída e ter o coração partido, busca a ajuda de quem achou que
menos precisava.
Já Omelogor é a prima ousada e franca de Chiamaka, uma
gênia das finanças na Nigéria que começa a questionar o quanto se conhece de
verdade. E Kadiatou cuida da casa de Chiamaka e cria com orgulho a filha nos
Estados Unidos, mas precisa lidar com uma provação que ameaça tudo que ela
trabalhou para conquistar.
Segundo a sinopse, o novo livro da autora de “Sejamos
todos feministas” propõe “uma reflexão contundente sobre as escolhas que
fazemos e aquelas que são feitas para nós, sobre mães e filhas e sobre o nosso
mundo interconectado”.
02
– Esperança: A Autobiografia (Papa Francisco)
Lançamento:
4 de fevereiro
Editora:
Fontanar
Esperança
é a primeira autobiografia de um papa, a primeira escrita por um Pontífice na
história.
O livro faz um relato completo, trabalhado ao longo de
seis anos, que parte do início do século XX até o momento presente. Com fotos
do acervo pessoal do papa, é um testamento moral e espiritual de uma vida
dedicada a ajudar ao próximo.
Uma curiosidade interessante é que por vontade do
Papa, a obra deveria inicialmente ser publicada somente após a morte do líder
da Igreja Católica, mas as comemorações do Jubileu da Esperança neste início e
ano e as necessidades da época o convenceram a lançá-lo.
é enriquecido por algumas fotografias, sendo algumas
delas privadas e inéditas, provenientes da disponibilidade pessoal do Papa.
Com revelações e histórias inéditas, o livro começa
nos primeiros anos do século 20, com a narração das raízes italianas e da
emigração para a América Latina de seus antepassados, para se desenvolver na
infância, na juventude, na escolha vocacional, na maturidade, e, por fim, abranger
todo o pontificado e o tempo presente.
03
– Sem Despedidas (Han Kang)
Editora:
Todavia
Lançamento:
Primeiro semestre
Para quem não sabe, Han Kang foi a ganhadora do Prêmio
Nobel de Literatura em 2024. O seu novo livro chega ao país pela editora Todavia,
responsável por publicações anteriores da autora, como Atos Humanos, O Livro Branco
e A Vegetariana.
Segundo a sinopse, Sem
Despedidas se passa numa Coreia do Sul contemporânea, num início de
dezembro, e resgata episódios de sua dolorosa história.
O enredo parte de um pedido inusitado de uma mulher
que, hospitalizada de emergência, pede para a amiga resgatar seu pássaro que ficou
para trás, em sua casa, na ilha de Jeju, na Coreia do Sul. Ela enfrenta uma
forte nevasca para, ao chegar ao local, se deparar também com um dos capítulos
tristes e esquecidos da história do país: o massacre de cerca de 30 mil civis.
As duas não se viam havia um ano, quando se
encontraram na casa de Inseon, que está agora em um hospital de Seul depois de
quase perder os dedos em um acidente com lenha e de passar por uma cirurgia. Gyeongha,
a amiga, descobre, na casa da ilha, arquivos sobre um dos maiores massacres
ocorridos na Coreia do Sul, quando, entre novembro de 1948 e o início de 1949,
cerca de 30 mil civis foram assassinados.
É a história de um país, e é a história da família de
Inseon - da busca, de décadas, de sua mãe pelo irmão, desaparecido durante o
massacre. É também uma história sobre amizade.
Vale lembrar que a capa e o título em português
brasileiro ainda não foram definidos.
04
– Sob a Ponte do Mal (Loreth Anne White)
Editora:
Excelsior
Lançamento:
27 de janeiro
O romance de Loreth Anne White que será lançado em 27
de janeiro está sendo muito aguardado pelos leitores que são amantes de thrillers
policiais.
Em Sob a Ponte
do Mal, a autora narra a saga deTrinity Scott, uma ambiciosa podcaster de
true crime que vê uma grande chance de sucesso em sua nova série sobre o caso
de Clayton Jay Pelley. Há mais de duas décadas, Pelley, um respeitado
orientador educacional, confessou o assassinato brutal de Leena Rai, uma
adolescente da cidade. Porém o motivo por trás do crime sempre foi um mistério.
Agora, em entrevistas exclusivas da prisão, Pelley
revela a Trinity uma versão surpreendente dos eventos daquela noite sob a Ponte
do Mal. Ele jura que é inocente. Mas será que ele estava mentindo antes… ou
está mentindo agora?
Com sua popularidade crescendo a cada episódio,
Trinity descobre que está perdendo uma peça-chave: Rachel Walczak, a detetive
aposentada que desvendou os segredos de Pelley e o colocou atrás das grades.
Relutante em revisitar o caso, Rachel só começa a questionar tudo o que sabia
quando o podcast de Trinity ganha força e as revelações de Pelley se tornam
mais perturbadoras.
À medida que o mistério se aprofunda, fica claro:
Pelley não é o único em Twin Falls que guarda um segredo.
05
– Jogos Vorazes: Nascer do Sol na Colheita
Editora: Rocco
Lançamento: 18 de março
Cinco anos após o lançamento de A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, Suzanne Collins adicionará
um quinto livro à famosa franquia: Jogos
Vorazes. Sunrise on the Reaping –
Nascer do Sol na Colheita, em tradução livre – tem o lançamento mundial
marcado para 18 de março de 2025.
Além disso, a produtora Lionsgate já confirmou que
produzirá uma adaptação da história. Diferente dos livros anteriores, o anúncio
do filme foi feito antes mesmo da obra chegar às livrarias. O longa-metragem
tem previsão de estreia para 20 novembro de 2026.
A nova obra de Suzanne Collins será focada no 2°
massacre quaternário, vencido por Haymitch Abernathy. A história se passa 24
anos do primeiro
livro, mas, ao mesmo tempo, se desenvolve 40 anos após
os acontecimentos do mais recente volume.
Apesar de os Jogos Vorazes representarem uma parte
importante do novo livro, a ideia de Collins é abordar o controle da Capital
sobre os habitantes de Panem, que os força a entregar os seus filhos para o
abate todos os anos.
06
– Estúpido Cupido
Editora:
Harlequin Books
Lançamento:
14 de fevereiro
Estúpido
Cupido é a nova comédia romântica de Ayslan Monteiro, mesmo
autor de Te vejo na final. Trata-se
de um enredo ideal para os leitores que adoram releituras de mitos gregos no
mundo contemporâneo.
Ayslan conta a história de Theo que poderia ser só
mais um cara de 27 anos, infeliz no trabalho, com problemas familiares e de
relacionamento, mas acontece que ele também é Cupido, o Deus do Amor,
responsável por unir almas gêmeas no mundo inteiro. Desde que sejam, única e
exclusivamente, casais heterossexuais.
Essa é a sua maldição: ser um gay solitário, imortal e
meio dramático, obrigado a passar a vida criando histórias de amor, sem jamais
poder viver uma, já que nem as próprias paixões estão a salvo das punições que
seu avô distribuiu quando Theo ousou desafiá-lo. Pelo menos ele conseguiu
monetizar e digitalizar essa coisa de match, sendo CEO do maior aplicativo de
encontros do século XXI.
Mas por uma conjunção de fatores, ele acaba sendo
obrigado a unir seu sócio, melhor amigo e potencial amor de sua vida,
Guilherme, com sua outra melhor amiga e resolvedora de todas as suas bagunças,
Bruna. Um verdadeiro castigo.
07
– A Dama da Morte (Kate Quinn)
Lançamento:
27 de janeiro
Editora:
Bertrand Brasil
O aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra
Mundial, em 2025, começa a movimentar o mercado editorial. O Grupo Record
lança, logo no início do ano um romance histórico inspirado numa personagem que
combateu os nazistas.
No dia 27 de janeiro, a Bertrand Brasil, traz A Dama da Morte, de Kate Quinn, baseado
na história de Lyudmila Pavlichenko, a sniper ucraniana que, pelo lado
soviético, matou mais de 300 inimigos.
Na cidade nevada de Kiev, a bem-humorada estudante
universitária do curso de História Lyudmila Pavlichenko divide o tempo entre os
cuidados com o filho pequeno e as pesquisas para sua dissertação. Mas a invasão
da União Soviética pelos alemães liderados por Hitler a força a trilhar um
caminho inesperado. Com quase nenhum treinamento, ela vai para a frente de batalha,
onde precisa provar suas habilidades como atiradora de precisão.
Em pouco tempo, Mila se transforma na caçadora letal
de nazistas conhecida como a Dama da Morte. Quando a notícia da eliminação de
309 alvos inimigos faz dela uma heroína nacional, Mila é enviada aos Estados
Unidos com a missão de convencer o presidente Franklin D. Roosevelt a se unir
às frentes europeias.
Ainda se recuperando de ferimentos de guerra e
devastada por perder seu grande amor, Mila se vê isolada no mundo cosmopolita e
político de Washington, D.C., até que uma amizade improvável com a
primeira-dama Eleanor Roosevelt e o reencontro emocionante com um colega
atirador a deixam sonhar em ser feliz de novo. Mas, um desafeto do passado de
Mila une forças com um perigoso adversário, envolvendo a Dama da Morte numa
perigosa trama conspiratória. Ela então precisa lutar contra o medo e desviar
das balas inimigas no duelo mais mortal de sua vida.
08
– Destruidor de Destinos (Victoria Aveyard)
Lançamento:
25 de fevereiro
Editora:
Seguinte
Pois é, vocês pediram e, finalmente, chegou a tão
esperada conclusão da trilogia Destruidor
de Mundos, de Victoria Aveyard, autora de A Rainha Vermelha. O livro 3 da saga intitulado Destruidor de Destinos chega ao Brasil
pela editora Seguinte em 25 de fevereiro.
Neste terceiro e último volume, os reinos da Ala estão
à beira da destruição. O exército de cadáveres de Taristan e da rainha Erida
saiu vitorioso da última batalha. Corayne escapou por pouco, deixando para trás
uma espada estilhaçada e seus aliados. Agora, ela caminha em direção a um
futuro incerto, à procura dos Companheiros espalhados por toda a esfera.
Enquanto isso, a rainha Erida continua sua expansão,
anexando terras para formar o maior império que já se viu. E ela não será
derrotada tão facilmente ― ainda mais com um demônio ao seu lado. Mas nem tudo
está perdido: Corayne leva consigo a última espada de Fuso. Sem ela, seu tio
não será capaz de abrir novos portais para outros mundos. Sem ela, ele não será
capaz de destruir Todala.
Agora, uma aliança despedaçada precisará se reerguer
das cinzas para derrotar um inimigo implacável.
09
– Os Monstros de Hitler, Uma História Sobrenatural do Terceiro Reich (Eric
Kurlander)
Lançamento:
18 de fevereiro
Editora:
Zahar
A Zahar, uma das mais prestigiadas editoras
brasileiras, acaba de trazer para o Brasil um livro que tem dado o que falar na
Europa, desde que foi lançado, em julho de 2017. Trata-se de Os monstros de Hitler: Uma história
sobrenatural do Terceiro Reich, do historiador Eric Kurlander.
O livro que será lançado oficialmente no dia 18 de
fevereiro já está em pré-venda na Amazon, no formato físico e digital.
O autor Eric Kurlander realiza um meticuloso estudo
histórico, baseado em uma ampla gama de documentação onde desmistifica a
suposta conexão do nazismo com forças sobrenaturais, ao mesmo tempo que
apresenta evidências substanciais de como o Partido Nacional-Socialista emergiu
em um ambiente permeado por teorias da conspiração delirantes e,
posteriormente, passou a fomentar uma variedade de irracionalidades.
Muito explorada por especulações sensacionalistas, a
conexão entre o nazismo e as “ciências ocultas” já inspirou quadrinhos e filmes
populares. Em Os monstros de Hitler,
Eric Kurlander se distancia desses exageros e, por meio de uma pesquisa
detalhada, revela a verdadeira relação entre seitas com crenças obscuras e os
mais altos escalões do Partido.
10
– Código Fonte: Como Tudo Começou (Bill Gates)
Lançamento:
4 de fevereiro
Editora:
Companhia das Letras
Taí mais uma autobiografia chega bombando neste ano de
2025; “simplesmente”, a autobiografia de Bill Gates considerado o gênio por
trás da Microsoft.
Com toda certeza, a trajetória do sucesso profissional
de Bill Gates já é bastante conhecida: o jovem de vinte anos que abandonou a
universidade de Harvard para fundar uma empresa de software que se tornou uma
gigante da indústria e mudou a maneira como trabalhamos e vivemos; o bilionário
que com frequência dedicou sua atenção às atividades filantrópicas para
enfrentar questões envolvendo mudanças climáticas, saúde global e educação nos
Estados Unidos.
Código
Fonte: Como Tudo Começou não é sobre a Microsoft, a Fundação
Gates ou o futuro da tecnologia. É o relato humano e pessoal de como Bill Gates
se tornou quem é hoje: sua infância, suas primeiras paixões e aspirações. É a
história de sua avó cheia de princípios e de pais ambiciosos, de amizades
profundas de infância e da morte repentina de seu melhor amigo; das
dificuldades para se encaixar e da descoberta de um universo de códigos e
computadores quando o campo dava seus primeiros passos; de uma jornada, logo no
início da adolescência, que o levou de escapadas à meia-noite em um centro de
computadores para o dormitório da faculdade, onde ele deu origem a uma
revolução tecnológica global.
Bill Gates conta tudo isso, sua própria história, pela
primeira vez: sensata, calorosa, reveladora ― um retrato fascinante de uma vida
americana.
Taí galera, gostaram das novidades? O que? Stephen
King? Pronto! Tinha certeza de que vocês iriam perguntar se o mestre do terror
não iria lançar nenhum livro em 2025. Fiquem tranquilos, ele vai sim. Só não
inclui Never Flinch na lista porque a
obra de King ainda não tem título em português e nem data de lançamento no Brasil,
apenas nos Estados Unidos. Por lá, o livro será publicado em 27 de maio, mas
por aqui ainda não se sabe; sai nesse ano, mas sem mês e dia definidos. Por isso,
resolvi não incluí-lo na lista. Além disso, todo lançamento de Stephen King
merece um post especial, um post só dele, não acham? E esse post virá logo.
Inté pessoal.
07 janeiro 2025
10 livros que vão virar filmes ou séries em 2025
Estamos no começo de 2025 e a pergunta que está na
ponta da língua dos ‘leitores-cinéfilos’ é a seguinte: “Quais livros serão
transformados em filmes ou minisséries neste ano?”. Aliás é uma pergunta que já
se tornou comum em todos os finais de ano. Sempre nessa época, os blogs
literários ou então aqueles dedicados a filmes, séries ou minisséries de TV,
obrigatoriamente, exploram esse tema. E o “Livros e Opinião” aproveitando o
momento, também embarca nessa onda indicando 10 livros que tem grandes chances parar
nas telonas dos cinemas ou então das TV’s.
Algumas dessas adaptações já tem até mesmo data de
estreia definida, enquanto outras são mantidas em sigilo apenas com a promessa
dos estúdios de que a produção “desembarque” nas telonas ou telinhas neste ano
mas sem uma data definida.
Como já citei no início, selecionei dez livros que
terão os seus enredos transformados em filmes ou séries neste ano de 2025.
Vamos a eles.
01
– O Concorrente (Stephen King)
Filme:
O Concorrente (The Running Man)
Diretor:
Edgar Wright
Estreia:
7 de fevereiro
Abrimos o nosso listão com esse livraço do ‘Tio King’
que por sua vez, tem tudo para se tornar um filmaço. Estou me referindo ao
romance futurista O Concorrente
lançado no Brasil pela editora Suma em 2006.
Trata-se de um thriller de perseguição ambientado em uma América
distópica no ano de 2025. A história acompanha Ben Richards (Glen Powell), um
homem em desespero, que entra em um cruel reality show chamado “O Concorrente”,
com a esperança de ganhar dinheiro suficiente para salvar a vida de sua filha
doente.
Durante o programa, no entanto, Richards se vê sendo
caçado por diversos inimigos, contratados para matá-lo. Além de Glen Powell que
atuou em “Top Gun: Maverick”, o elenco também conta com Josh Brolin (“Duna:
Parte 2“), Lee Pace (“Fundação”) e Katy O’Brian (“Love Lies Bleeding: O Amor
Sangra”).
O livro de Stephen King foi adaptado anteriormente em
1987, no filme “O Sobrevivente”, estrelado por Arnold Schwarzenegger nos seus
tempos de glória.
A nova adaptação estreia direto nos cinemas em 7 de
fevereiro de 2025. Portanto, logo no comecinho deste ano. Legal!
02
– O Macaco (Stephen King)
Filme:
O Macaco
Diretor:
Osgood Perkins
Estreia:
20 de Fevereiro
Não vá me dizer que o mestre do terror não é
fodasticamente fodástico. Cara, os estúdios de Hollywood compraram os direitos
de duas de suas histórias para serem adaptadas numa paulada só, ou seja, neste
ano. E por coincidência os dois filmes estarão estreando no mesmo mês, em fevereiro.
O longa metragem de terror “O Macaco” é uma adaptação de
um conto homônimo escrito pelo Tio King em 1980. A história foi publicada no
Brasil - cinco anos depois - na coletânea Tripulação de Esqueletos, um dos livros de contos mais cultuados em toda a carreira de
Stephen King.
No longa estrelado por Theo James (Magnatas do Crime)
e Elijah Wood (O Senhor dos Anéis), dois irmãos gêmeos encontram um macaco de
brinquedo que pertenceu ao seu pai. Quando percebem coisas sinistras
acontecendo à sua volta, os dois se desfazem do boneco e seguem com suas vidas.
Após anos afastados, eventos terríveis começam a se desdobrar e os irmãos
precisam se reunir para destruir o brinquedo antes que todas as pessoas que
eles amem morram.
James Wan, criador das franquias Jogos Mortais e
Invocação do Mal, produz o longa que estreia em 20 de fevereiro. Osgood
Perkins, de Além da Imaginação, assina o roteiro e a direção da adaptação.
03
– Verity (Colleen Hoover)
Diretor: Michael Showalter
Estreia: Agosto
Verity de
Colleen Hoover é uma das adaptações cinematográficas mais aguardadas para 2025.
Ainda me lembro que no início de 2024, surgiram inúmeros rumores de que o filme
iria estrear ainda naquele ano, depois vieram outros rumores de que a obra de
Hoover iria se transformar numa minissérie. No final das contas, nem uma coisa
nem outra. Agora, tudo indica que Verity
será, de fato, um filme produzido pelo Amazon MGM Studios, com lançamento
diretamente nos cinemas, prometendo encantar os fãs da famosa escritora. O longa
deve estrear somente em agosto.
A trama gira em torno de Verity, uma renomada
escritora que, no auge da carreira, sofre um grave acidente que muda
completamente seus planos. Incapacitada de terminar sua história, ela conta com
a ajuda da também escritora Lowen Ashleigh, que assume a missão de concluir sua
trilogia sob um pseudônimo.
De acordo com Colleen Hoover, a atriz Anne Hathaway
dará vida à protagonista, sob a direção de Michael Showalter. O cineasta está
acostumado a trabalhar com adaptações de livros. Ele esteve no recente
"Uma ideia de você", que foi estrelado também por Anne Hathaway. Uhauuu!!
Estou hiper-curioso para saber como a atriz vai se sair na pele de Verity.
04
– A Casa dos Espíritos (Isabel Allende)
Série
de TV: A Casa dos Espíritos
Diretor: A definir
Estreia: 2025
É verdade galera! Depois do filmaço, mas filmaço com
‘aço’, de 1993 com Antônio Banderas, Jeremy Irons, Meryl Streep, Winona Ryder e
Glenn Close, o livro mais famoso da escritora chilena Isabel Allende, A Casa dos Espíritos vai virar uma série
de TV pela Prime Video. Ah! Antes que me esqueça: O livro é considerado um dos
romances latino-americanos de realismo fantástico mais importantes do século
20, com 70 milhões de cópias vendidas.
A série já está com o elenco fechado e definido. O
ator Alfonso Herrera – que no passado fez parte do grupo Rebelde (RBD) - será
Esteban Trueba, enquanto as atrizes Nicole Wallace e Dolores Fonzi
interpretarão Clara del Valle em diferentes fases de sua vida. Fernanda
Castillo interpretará Férula Trueba e Juan Pablo Raba será o tio Marcos. Também
fazem parte do elenco: Aline Kuppenheim, Eduard Fernández, Fernanda Urrejola,
Maribel Verdú, entre outros.
A história de “La Casa de los Espíritus” (no título
original, em espanhol) conta a saga da família Trueba, que abrange mais de um
século de mudanças sociais, amores secretos e uma revolução sangrenta. Todos os
acontecimentos culminam em uma crise que acaba separando o patriarca da família
de sua amada neta.
A escritora Isabel Allende e Eva Longoria são
produtoras executivas, junto com os produtores Francisca Alegría, Fernanda
Urrejola e Andrés Wood. A produção terá oito episódios e será ambientada
no Chile.
Falta definir ainda quem irá dirigir a série de TV e o
dia e o mês exatos de sua estreia. Mas fiquem tranquilos porque, pelo menos, o
ano já estás mais do que confirmado: 2025.
05
– De Sangue e Cinzas (Jennifer L. Armentrout)
Série
de TV: De Sangue e Cinzas
Diretor:
A definir
Estreia:
10 de junho
O livro de fantasia da escritora americana Jennifer L.
Armentrout também conhecida pelo pseudônimo J. Lynn, ganhará uma série de TV
que será adaptada pela Sony. A previsão de estreia é para 10 de junho.
A série vai contar a história dos cinco livros já
lançados e deve expandir conforme novos volumes forem publicados. Os livros da
saga incluem: De Sangue e Cinzas, Um Reino de Carne e Fogo, A Coroa de Ossos Dourados, A Guerra das Duas Rainhas e Uma Alma de Cinzas e Sangue. Um sexto
volume, chamado O Primordial de Sangue e
Ossos, será lançado neste ano.
A trama segue Poppy, uma jovem que foi escolhida ao
nascer para trazer uma nova era ao reino.
Apesar de estar destinada à Ascensão, ela preferiria
lutar ao lado dos guardas contra o mal que destruiu sua família do que se
preparar para ser julgada pelos deuses.
O futuro do reino está nas mãos de Poppy. Mas sua vida
muda quando ela conhece Hawke, um guarda misterioso e charmoso encarregado de
protegê-la. Entrelaçando dever e desejo, Poppy enfrenta o risco de perder não
apenas o coração, mas também sua vida, enquanto o mundo ao seu redor começa a
ruir.
Elenco e direção ainda não foram divulgados, mas por
outro lado, temos dia, mês e ano confirmados. Anotem aí: 10 de junho de 2025.
06
– Mickey 7 (Edward Ashton)
Diretor: Bong Joon-ho
Estreia: 18 de abril
Baseado no livro Mickey
7 de Edward Ashton, o filme “Mickey 17” chega
aos cinemas em 18 de abril de 2025 após sofrer um adiamento. O filme é dirigido
pelo sul-coreano Bong Joon-ho (Parasita) e tem Robert Pattinson como
protagonista.
Na trama de ficção científica, pessoas são enviadas
para missões espaciais perigosas. Caso morram, os "descartáveis" são
clonados e substituídos rapidamente. Enquanto no livro Mickey Barnes está em
sua sétima versão, no longa o protagonista terá 17 clones.
O clímax acontece quando Mickey 17 é ferido em uma
missão e largado para morrer. Só que ele consegue sobreviver e, ao voltar para
a sede, encontra o Mickey 18 --algo chamado de "múltiplo" e não
permitido de jeito nenhum. Os dois, então, precisam se unir para evitar uma
execução.
07
– Dias Perfeitos (Raphael Montes)
Série de TV: Dias Perfeitos
Diretora: Joana Jabace
Estreia: 2025
Quer sinceridade? Ok; eu estou torcendo há muito tempo
para que alguma “mente iluminada” decida transformar o livro Jantar Secreto numa série de TV ou então
num filme. Poxa vida, será que um livro que teve mais de 100 mil exemplares
vendidos não merece essa chance? Mas tudo bem, não será ainda dessa vez, já que
alguns produtores acharam melhor adaptar primeiramente uma outra obra literária
de Raphael Montes: Dias Perfeitos,
que à exemplo de Jantar Secreto
também fez um baita sucesso.
O suspense escrito por Montes vai virar uma série do
Globoplay, protagonizada por Julia Dalavia (Pantanal) e Jaffar Bambirra (Mania
de Você). Debora Bloch interpretará a mãe do rapaz, uma mulher paraplégica. Já
Fabiula Nascimento viverá a mãe da vítima e Felipe Camargo, o pai. Julianna
Gerais será a melhor amiga de Clarice. Elzio Vieira, Lee Taylor, Giovanni
Venturini e Teca Pereira também estão no elenco. A direção está a cargo de
Joana Jabace.
Serão oito episódios. A plataforma ainda não revelou o
mês de estreia. A história do livro gira em torno de Téo, um solitário
estudante de Medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e
dissecar cadáveres nas aulas de Anatomia. O rapaz conhece em um churrasco
Clarice, uma jovem de espírito livre que deseja trabalhar como roteirista de
cinema.
O problema é que Téo fica obcecado pela garota e não
se deixa intimidar nem pelas negativas seguidas. Até que um dia ele desfere um
golpe na cabeça de Clarice e a sequestra, acreditando que vai conseguir
conquistá-la.
O rapaz, então, obrigada a refém a escrever o roteiro
de um road movie --e ameaça sedá-la ou prendê-la caso ofereça resistência.
Clarice oscila entre momentos de desespero e resignação, nos quais corresponde
aos delírios conjugais do sequestrador.
08
– A Mulher na Cabine 10 (Ruth Ware)
Filme:
A Mulher da Cabine 10
Diretora:
Simon Stone
Estreia:
2025
Com a escalação, recente, de doze novos atores, o
elenco do filme “A Mulher na Cabine 10” produzido pela Netflix já está
praticamente fechado. Além da protagonista Keira Knightley, juntam-se ao elenco
da trama baseado no Bestseller hoimônimo de Ruth Ware, os seguintes atores e
atrizes: Guy Pearce, Hannah Waddingham, David Ajala, Gitte Witt, Art Malik,
Daniel Ings, David Morrissey, Christopher Rygh, Paul Kaye, Kaya Scodelario,
Lisa Loven Kongsli e Gugu Mbatha-Raw.
Vale frisar que Keira Knightley é uma atriz britânica
que coleciona em seu currículo diversas produções de sucesso, como por exemplo
“Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra” (2003), “Orgulho e
Preconceito” (2005), “O Jogo da Imitação” (2014) e “O Estrangulador de Boston”
(2023).
A trama acompanha uma jornalista chamada Lo Blacklock
que testemunha um passageiro sendo jogado ao mar de um iate de luxo à noite –
apenas para ser informada de que isso não aconteceu, pois todos os passageiros
e tripulantes foram contabilizados. Apesar de ninguém acreditar nela, ela
continua em busca de respostas, colocando sua própria vida em Simon Stone,
conhecido por seu trabalho em ‘A Escavação’, entra como diretor. Ele também
fica responsável pelo roteiro ao lado de Joe Shrapnel e Anna Waterhouse.
O filme foi confirmado pela Netflix para 2025, mas
ainda não há uma data exata para o seu lançamento. Portanto, aguardemos.
09
– Bridget Jones, Louca pelo Garoto (Helen
Fielding)
Filme: Bridget Jones, Louca pelo
Garoto
Diretor: Michael Morris
Estreia: 13 de fevereiro
O quarto filme da franquia, “Bridget Jones, Louca pelo
Garoto” deve ser lançado em 13 de fevereiro de 2025, quase 10 anos após o
último.
Na trama do novo filme, Bridget (Renée Zellweger) se
vê viúva e sozinha novamente após a morte de Mark (Colin Flirth) em uma missão
humanitária no Sudão. Ela é mãe de Billy, de 9 anos, e Mabel, de 4 anos, e cria
seus filhos com a ajuda de seus amigos e até mesmo de seu ex-amante, Daniel
Cleaver (Hugh Grant), enquanto tenta superar a morte do marido.
Encorajada por seus amigos e sua família, Bridget
volta a trabalhar e até entra em um aplicativo de namoro, mas precisa
equilibrar o emprego, o romance e a criação dos filhos.
Renée Zellweger e Hugh Grant voltam ao universo de
Bridget Jones quase dez anos após o lançamento do terceiro filme da franquia.
Além da dupla, no elenco estarão: Chiwetel Ejiofor, atriz de “12 Anos de
Escravidão”, e Leo Woodall, reconhecido pelo trabalho em “The White Lotus”.
Os filmes são inspirados em livros homônimos escritos
por Helen Fielding. A franquia conta com “O Diário de Bridget Jones” (2001),
“Bridget Jones: No Limite da Razão” (2004) e “O Bebê de Bridget Jones” (2016),
que juntos arrecadaram mais de US$ 760 milhões nas bilheterias mundiais.
A quarta parte terá direção de Michael
Morris, conhecido por seu trabalho em “Better Call Saul”, e a produção é da
Universal Pictures e da Working Title.
Nos primeiros filmes da série Bridget Jones decide
escrever um diário revelando suas qualidades, seus defeitos e expor situações
que fazem parte do cotidiano de várias mulheres nesta mesma faixa de idade.
10
– Como Treinar o seu Dragão (Cressida Cowell)
Filme:
Como Treinar o seu Dragão
Diretor:
Dean DeBlois
Estreia:
13 de fevereiro
Acreditem, a série de livros de Cressida Cowell que
bombou nas livrarias tornando-se uma febre mundial para crianças, jovens e até
mesmo adultos também vai ganhar uma versão live-action nos cinemas! Isso mesmo!
Depois do sucesso das animações, agora teremos a oportunidade de ver atores de
carne e osso representarem os carismáticos personagens criados pela escritora
inglesa.
A franquia “Como Treinar o Seu Dragão” consiste em
três longas-metragens, lançados entre 2010 e 2019. Seu último título para os
cinemas, “Como Treinar O Seu Dragão 3”, também anunciado como o último capítulo
da saga, arrecadou US$ 519 milhões na bilheteria mundial. Além dos cinemas, as
animações da DreamWorks também foram parar na TV numa série que teve quatro
temporadas.
Agora, no live-action que deve estrear somente nos
cinemas no dia 13 de junho, Mason Thames (“O Telefone Preto”) será o intérprete
de Soluço. Também foram confirmados no longa os atores Gerard Butler, Nico
Parker, Nick Frost e Julian Dennison.
Soluço é um jovem viking que não consegue se adaptar
às tradições de lutar contra os dragões. Após ajudar o dragão Banguela, com
quem ele cria uma relação de amizade, o jovem se dedica a mostrar aos outros
que dragões e vikings podem coexistir em paz.
Taí galera!
Espero que tenham gostado das novidades. Agora é só se programar para assistir
aos filmes. Quanto aos livros, vocês já podem ler ou reler enquanto aguardam o
lançamento das suas adaptações nos cinemas ou na TV.