26 fevereiro 2023

Livros de amor inspirados em fatos reais que renderam filmes emocionantes

Chega de divagações né galera. Na postagem anterior (ver aqui) dei uma divagada legal e Lulu, novamente, me disse em tom de brincadeira: “mude o nome do blog para Livros e Divagações ou então Divagações Sempre, Livros... de Vez em Quando, e Olha Lá!”. Aliás, dei muita risada com essa última sugestão; tudo culpa desse ‘olha lá!’ e com direito a exclamação no final. Só mesmo Lulu para arrancar gargalhadas guturais.

O tema sobre irmãos que abordei naquela divagação mexeu muito com Lulu, tanto é verdade que conversamos bastante sobre o assunto, mas agora, vamos ao que interessa. Portanto, pelo menos por enquanto, xô divagações! Vamos escrever sobre livros. E hoje quero propor uma lista de algumas obras românticas baseadas em fatos reais. Como gosto muito de romances, ou seja, leituras de ficção, acabei tendo essa ideia. Selecionei 5 histórias de amor para você ler com o lencinho nas mãos, mas com essa característica: histórias de amor baseadas em fatos reais. Vamos nessa?

01 – Para sempre (Kim Carpenter)

Me responda uma coisinha. Quantos filmes de Nicholas Sparks você já assistiu, se emocionou e chorou? Acredito que vários, né? Pois é, mas depois que você sai do cinema ou então desliga a TV, imediatamente já diz: “Isto só acontece em filmes”.

Pode ter certeza que a situação muda de figura com o filme “Para Sempre” baseado no livro homônimo de Kim Carpenter. O enredo tem todas as características de uma obra de Sparks mas com uma diferença e diga-se, uma diferença brutal: trata-se de uma história real.

Vejam só se esse enredo não se parece com algum livro escrito por Sparks: “a vida que Kim e Krickitt Carpenter conheciam mudou completamente no dia 24 de novembro de 1993, dois meses após o seu casamento, quando a traseira do seu carro foi atingida por uma caminhonete que transitava em alta velocidade. Um ferimento sério na cabeça deixou Krickitt em coma por várias semanas. Quando finalmente despertou, parte da sua memória estava comprometida e ela não conseguia se lembrar de seu marido. Ela não fazia a menor ideia de quem ele era. Essencialmente, a "Krickitt" com quem Kim havia se casado morreu no acidente, e naquele momento ele precisava
reconquistar a mulher que amava”. Incrível, não acham? 

O livro lançado no Brasil em 2012 pela editora Novo Conceito deu origem, no mesmo ano, para um filme homônimo muito elogiado pela galera.

A obra foi escrita por Kim Krickitt, um homem que revela o verdadeiro significado do amor.

Filme

Título: Para sempre

Lançamento: 2012

Direção: Michael Sucsy

Elenco: Rachel McAdams, Channing Tatum, Sam Neill, Jessica Lange, Jessica McNamee, Wendy Crewson, Lucas Bryant

Duração: 104 min.

02 – A fazenda africana / Sombras na relva

É importante frisar que estou me referindo a dois livros: A fazenda africana (1937) e Sombras na relva (1960), obras autobiográficas da escritora dinamarquesa Karen Blixen que deram origem ao filme “Entre dois amores” (1986) dirigido por Sidney Pollack e que levou sete Oscars, incluindo o de melhor filme.

A história se inicia em 1913, quando Karen Blixen- vivida pela incrível Meryl Streep - inicia sua estadia no Quênia. A princípio, para se encontrar com o sueco Bror (Klaus Maria Brandauer) e, imediatamente, se casar com ele. Mas, é um casamento mais por conveniência do que por amor, apesar de que ela começa a se afeiçoar ao marido com a convivência. Porém, ele se mantém ausente a maior parte dos dias, pois frequentemente sai para caçar – e, na verdade, se encontrar com suas amantes. 

Então, ela se ocupa em tocar a fazenda que o casal comprou, onde cultivam café. Mas, a solidão a leva a buscar novas amizades. Logo, ela inicia um interesse por Denys Robert Redford (outro incrível), que só se concretiza em um romance após seis anos – no terço final do filme.

O romance não termina bem, é de partir o coração e essa é uma parte que até no livro Blixen fala por alto, como se não quisesse relembrar o acontecido. Denys e Karen tiveram um grande amor que ficou ali no interior do Quênia e que Pollack conseguiu transportar para às telas com a delicadeza com que ele é tratado pela prosa de Blixen em seus dois livros.

Filme

Título: Entre dois amores

Lançamento: 1986

Direção: Sydney Pollack

Elenco: Meryl Streep, Robert Redford, Klaus Maria Brandauer

Duração: 161 min.

03 – A teoria de tudo (Jane Hawking)

A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos – entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen.

O livro escrito pela mulher de Stephen Hawking mostra a história por trás do brilhante cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. 

Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único.

Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro inspirou o emocionante filme “A Teoria de Tudo”.
Foi publicado originalmente em 1999, mas em 2014 devido ao sucesso da produção cinematográfica ganhou uma nova edição, dessa vez, com a capa do filme.

Filme

Título: A teoria de tudo

Lançamento: 2014

Direção: James Marsh

Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior, Harry Lloyd

Duração: 123 min.

04 – Comer, amar, rezar (Elizabeth Gilbert)

Relato autobiográfico de Elizabeth Gilbert que estava com quase trinta anos e tinha tudo o que sempre quis: um marido apaixonado, uma casa nova e espaçosa, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas ao invés de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico.

Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu sozinha para uma viagem de um ano pelo mundo.

O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. Assim, decidiu explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas.

Durante essa viagem, ela não só encontrou a felicidade de que precisava, como conheceu o seu verdadeiro amor: Felipe (cujo nome na vida real é José).

Lançado em 2006, o drama autobiográfico romântico de Gilbert foi parar nas telonas quatro anos depois e tornou-se um dos filmes mais famosos da carreira de Julia Roberts, além de ter feito um enorme sucesso na bilheteria em 2010.

Uma curiosidade interessante sobre o filme é que ele sofreu algumas críticas por parte dos fãs brasileiros, em relação à contratação do ator Javier Bardem. Apesar de ser espanhol, ele interpreta Felipe, um homem brasileiro que se mudou para Bali. O português que falou no longa-metragem foi considerado falho por várias pessoas.

Filme

Título: Comer, rezar, amar

Lançamento: 2010

Direção: Ryan Murphy

Elenco: Julia Roberts, Richard Jenkins, Javier Bardem

Duração: 133 min.

05 – Uma mente brilhante (Sylvia Nasar)

O livro escrito pela jornalista alemã Sylvia Nasar em 1998 narra a história do matemático ganhador do Prêmio Nobel, John Forbes Nash Jr., que sofria de esquizofrenia, além das conquistas e dificuldades que o gênio teve que enfrentar. A narrativa mostra o amor sincero entre ele e sua esposa Alicia Lardé.

Nasar conta com riqueza de detalhes a vida do gênio que, aos 30 anos, já somava em seu currículo uma entrevista com Albert Einstein, uma bolsa de pós-graduação no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton e soluções de alguns dos mais complexos enigmas matemáticos. Mas a natureza frágil e extraordinária da genialidade cedia terreno à loucura e, aos 31 anos, Nash sofria seus primeiros colapsos.

Em 1994, no entanto, o autor do conceito de equilíbrio na teoria dos jogos, batizado como “Equilíbrio de Nash”, surpreendeu a todos ao ganhar o Nobel de Economia.

O filme sobre a vida de John Nash traz profundas reflexões sobre o papel da família em entender e ajudar um doente com esquizofrenia.

A esposa dele foi uma guerreira, sendo a razão dele ter prosseguido a sua caminhada da vida. O matemático e a sua esposa foram vividos nos cinemas por Russel Crowe e Jennifer Connelly. “Uma Mente Brilhante” estreou no Brasil em 2001.

Filme

Título: Uma mente brilhante

Lançamento: 2001

Direção: Ron Howard

Elenco: Russel Crowe, Jennifer Connelly, Ed Harris, Paul Bettany

Duração: 135 min.

 

 


24 fevereiro 2023

Novas divagações: A importância do amor entre irmãos

Oi galera, posso divagar um pouquinho? Juro que havia feito um propósito de só escrever sobre livros nesse blog, afinal ele foi criado com esse objetivo; taí o nome da página que não me deixa mentir: “Livros e Opinião”. Mas me perdoem, hoje quero escrever, desabafar, enfim, conversar vocês, pois estou precisando muito.

Tudo teve início após um papo que eu tive com Lulu na manhã de hoje. No geral estávamos falando sobre solidariedade ou melhor sobre a falta dela, inclusive nos núcleos familiares, justamente onde a “Dona Solidariedade” deveria prevalecer com toda a sua força e pujança.

O que originou essa conversa foi uma situação vivida por um colega nosso. O Nilton (não é o seu nome verdadeiro) sempre procurou ajudar, dentro de suas possibilidades, outras pessoas que estivessem sofrendo por algum motivo. O amparo, nesses casos, vinha com toda a certeza; ou na forma de uma conversa, de um conselho ou de algum bem material de primeira necessidade que estivesse faltando. Sei lá, alguma atitude ele tomava.

Pois é, mas o Nilton ficou doente. Tudo começou com uma fibromialgia, depois o Parkinson e para fechar o pacote: uma neuropatia periférica que o meteu numa cama fazendo com que ele ande cada vez menos; mesmo assim, ainda caminha, aos trancos e barrancos. Tantos problemas só poderia culminar com uma depressão.

Durante certo ponto da conversa com Lulu, ela exclamou contrariada – Caramba! Ele tem mais três irmãos! – Após a sua indignação, eu acrescentei – E todos bem de vida. É mole? – Sem contar que acabei me esquecendo dos tios e sobrinhos.

Um irmão do Nilton é advogado, o outro, um empresário do ramo de construções e o terceiro, engenheiro civil. Todos eles casados e com um filho, cada. Nenhum deles se preocupou com estado de saúde do Nilton que vive sozinho. Quem está cuidando dele, pasmem: é um amigo seu! Este amigo juntamente com a sua esposa visitam o Nilton todos os dias, passa algumas horas com ele, conversam, o levam ao médico para as consultas de praxe, verificam se não está faltando nada na despensa de casa, levam-no ao banco para resolver alguns detalhes financeiros, etc. Quanto aos seus irmãos e parentes... bem, melhor esquecer. As suas visitas – uma vez por semana, quando acontecem, não duram mais do que cinco ou dez minutos.

O abandono familiar dessa pessoa fez com que eu e Lulu refletíssemos sobre o isolamento cada vez maior em nossos núcleos familiares. Vejam bem: os nossos pais nos colocam no mundo para vivermos as nossas vidas e consequentemente formarmos as nossas famílias, mas muito antes disso, durante nossa infância e adolescência, brincamos de xerife e bandido ou então de bonecas e casinhas com os nossos irmãos e irmãs formando uma fraternidade que apesar de algumas briguinhas juram permanecer juntos para sempre. Mas, então, esses irmãos crescem, se casam, tem filhos e formam os seus núcleos familiares. Infelizmente, em alguns casos, esses núcleos vão se isolando cada vez mais. Passando a viver apenas os seus problemas, deixando de se preocupar com aquele “xerife” ou então com aquele “bandido” ou ainda com aquela parceira de boneca ou casinha que no passado estavam sempre juntos (as) para o que desse e viesse. ‘Entonce’, aquele núcleo antigo morre, já era, porque agora eu formei um novo núcleo, o qual tenho que me dedicar inteiramente a ele.

Pois é galera, foi isso que aconteceu com o Nilton. Me lembro que ele e seus irmãos eram muito apegados, na verdade, carne e unha, hoje a situação mudou muito, muito, de fato.

Na minha opinião, ser solidário é, também, ser amigo e empático, permitindo-se sentir a dor do outro para, em seguida, buscar ajudá-lo de alguma maneira. Mas... putz cara... quando isso deixa de acontecer nos nossos núcleos familiares envolvendo irmãos e irmãs ... é triste.

Essa colaboração mútua sempre foi e sempre será fundamental para a sobrevivência humana. O apoio, seja ele funcional ou emocional, é fundamental para vencermos obstáculos.

Acho revoltante quando alguém diz; “Agora eu tenho minha família, meus filhos e esposa. A minha preocupação é com eles, o resto não me importa mais”. Acreditem, conheço pessoas que se expressam dessa maneira. Essa filosofia faz com que você dispense de sua vida não só irmãos, mas também pais vulneráveis. Triste não?

Este papo com Lulu nos direcionou para uma outra vertente dentro desse contexto. Imagine quantos casais vivem com filhos especiais que necessitam de cuidados constantes por causa de problemas psicológicos ou físicos. Filhos que podem conviver normalmente com os pais, desde que sejam acompanhados com frequência.

Já imaginaram o que se passa na cabeça desse pai ou dessa mãe quando eles não tiverem mais condições – ou quando não estiverem mais aqui  - de cuidar de seu filho? Em saber que, hoje, os seus irmãos ou parentes próximos dedicam 110% do seu tempo aos seus núcleos familiares não dispondo, assim, de um segundo sequer para praticar algumas gotas de solidariedade com você?

Para finalizar essa divagação, gostaria de “dizer” que a solidariedade começa em família, por isso, o papel dos pais é muito importante. A família é um dos primeiros lugares onde as pessoas aprendem a lição da solidariedade e do respeito entre irmãos. Num mundo de individualismo, competição e indiferença, o amor entre irmãos nunca pode deixar de existir.

Inté galera! No próximo post, prometo escrever sobre livros (rs).

Ah... antes que me esqueça: manos, amo vocês!

 

19 fevereiro 2023

10 livros para ajudar a aceitar melhor a morte e vivenciar o processo de luto

A morte é foda. Quando ela chega arrebenta. Talvez por isso, muitas pessoas evitam falar dela e ficam longe daqueles que falam dela. O que é um erro, na minha opinião. É evidente que é insano colocar a morte no eixo central da nossa rotina diária, transformando-a no assunto preferido em nossas casas e no trabalho. Não é isso que estou tentando colocar. O que eu quero dizer é que temos de estar preparados quando ela chegar para alguns de nossos entes queridos. E como fazer isso? Aceitando-a como algo natural e incontrolável. Ao vivenciar as fases do luto, devemos buscar aceitar a morte como algo natural, que faz parte da vida e que, infelizmente, não podemos escolher hora, data e local. Ou seja, não podemos controlar.

O que está em nossas mãos é gerenciar, da melhor maneira possível, o processo que começa depois da morte de alguém que amamos. Ter uma religião, acreditar que a morte é apenas um trem que está levando alguém que amamos para uma outra estação, um outro lugar, o qual, no tempo certo também estaremos visitando para ficarmos juntos de uma maneira definitiva. Cara, ajuda e muito!

Respeito os ateus e agnósticos, mas acreditar em Deus..... Uhauuuu! É bom demais! Quer algo que lhe dê mais esperança do que saber que a sua vida ou então de outras pessoas próximas não termina aqui, debaixo de sete palmos de terra? Acho que se eu pensasse o contrário, seria um cara muito amargo, com uma esperança diminuta ou quase sem ela.

Mas recuperando o fio da meada desse post, os livros também nos ajudam muito a trabalhar o processo de luto. Segundo os psiquiatras, o luto passa por cinco estágios, que são: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. Estes estágios não tem um tempo de duração definido, podendo variar de pessoa para pessoa.

Para as crianças, a fase de luto também existe e precisa ser trabalhada pelos pais, responsáveis e educadores. E é aí – não importa se crianças ou se adultos – que alguns livros que abordam esse tema tão delicado entram para ajudar.

Na postagem de hoje, escolhi dez livros, adultos e infantis, que poderão ser úteis para muitos leitores aceitarem melhor a morte e trabalharem o processo de luto. Vamos a eles:

01 – O que acontece quando a gente morre (Michaelene Mundy)

Abro a nossa lista com esse livro da editora Paulus que ensina as crianças aceitarem a perda de alguém querido. Afinal, você consegue se lembrar da primeira vez em que esteve presente em um funeral? Quais lembranças são mais vívidas em você? Pois é, essas mesmas questões, sem sombra de dúvida, farão parte algum dia da vida de uma criança, e é por isso que Michaelene Mundy, uma das principais escritoras dos livros da coleção Terapia Infantil, apresenta a pais, professores e crianças um livrinho repleto de ilustrações e conselhos para ajudá-los na compreensão deste delicado assunto.

O que acontece quando a gente morre tem por objetivo fazer com que as crianças entendam os mistérios sobre o luto e as cerimônias que acontecem durante esse delicado momento. A obra pode ser considerada um guia para as crianças lidarem com a morte e os funerais. Repleto de belíssimas ilustrações, o livro é um ótimo instrumento para os pais tirarem as dúvidas das crianças a respeito deste momento de despedida das pessoas queridas. O livro faz parte da coleção Terapia Infantil.

02 – A anatomia de uma dor – Um Luto em Observação (C. S. Lewis)

Neste livro, o conhecido escritor C.S. Lewis – criador de As Crônicas de Nárnia relata todo o seu sofrimento e por fim as etapas vividas durante o processo de luto até que aceitasse a perda de sua esposa Joy Davidman, uma norte-americana divorciada e mãe de dois filhos.

Lewis conseguiu expressar com extrema sinceridade em cada página a dor que estava sentindo ao perder sua esposa. Nele, é possível identificar as várias fases do luto e a confusão de emoções geradas por ele, o que inclui raiva, dúvida, questionamento da fé e, claro, uma intensa tristeza. Mesmo aqueles que não são religiosos como Lewis certamente irão se identificar com os seus relatos.

03 – O ano do pensamento mágico (Joan Didion)

Joan Didion, uma das mais aclamadas escritoras e intelectuais americanas, narra em O ano do pensamento mágico o período de um ano que se seguiu à morte de seu marido, o também escritor John Gregory Dunne, e a longa doença de sua única filha. Ela compartilha suas experiências nessa fase de sua vida e como conseguiu superar todo o sofrimento.

Este é um livro para todos os que já se perguntaram: E agora? O que fazer se a vida parece não ter mais sentido algum? É um livro sobre a superação e sobre a nossa necessidade de atravessar - racionalmente ou não - momentos em que tudo o que conhecíamos e amávamos deixa de existir.

Trata-se de uma história bastante tocante que mostra a forte ligação que tinha com a família e como conseguiu compreender o luto.

04 – Onde está você (Dulce Rangel)

Onde Está Você, da escritora Dulce Rangel, é fruto de uma experiência de perda. Voltado para crianças mas também para adultos, Onde Está Você trata de temas importantes e essencialmente humanos, como o luto e a saudade. Como lidar com a partida de alguém querido? Seja ele um amigo, pai, mãe, avó, irmão, filho, animal de estimação? Como encarar a solidão que vem depois que esse ser amado parte para não voltar?

Neste livro que nasceu depois que o marido da autora se foi, após anos de luta contra uma doença grave, ela narra este lento e trabalhoso processo de reconstrução interna pelo qual acabara de passar, e que acontece com tantas pessoas pelo mundo, todos os dias.

Arrependimentos ou sensações de culpa também podem surgir depois que alguém se vai. Será que fiz algo errado, ou deixei de fazer alguma coisa? Onde Está Você tenta elaborar emocionalmente as dores e pensamentos que se abatem sobre a criança ou adulto que lida com a ausência de alguém.

05 - O Livro Tibetano do Viver e Morrer (Sogyal Rinpoche)

O livro de Sogyal Rinpoche, vai ajudar muitos leitores a vivenciarem o luto. Trata-se de uma apresentação completa e amplamente reconhecida dos ensinamentos do budismo tibetano.

Ao oferecer uma orientação tanto para a vida, quanto para a morte, o autor aborda estas duas questões cujas raízes estão no coração da tradição do Tibete.

O livro fala um pouco da prática da meditação, relata as dificuldades e alegrias presentes no caminho espiritual, cita os conceitos de carma e renascimento, além de ressaltar a importância do amor em todos os sentidos.

Também mostra o valor dos cuidados com os que estão próximos à morte, transmitindo uma sensação de dever cumprido para os que ficam. Enfim, Rinpoche apresenta práticas que qualquer pessoa, de qualquer religião ou cultura, poderá usar para transformar sua vida, preparar-se para a morte e ajudar tanto os vivos quanto os que estão morrendo.

06 – Superar o luto pela fé (Eliete Gomes)

A morte é uma realidade comum para nós seres humanos. Mas, mesmo assim, quando ela chega, causa grande dor e sofrimento nos entes queridos daquele que partiu. Dor maior ainda é quando a morte é de um filho ou filha ainda na flor da idade.

Para os pais que ficam, lidar com essa ausência é sempre muito difícil. Um dos meios para ao menos amenizar essa falta é se unir a outros pais que também vivem essa mesma realidade e assim juntos, por meio da fé, tocar adiante a vida na esperança de que um dia no Céu todos se reencontrarão.

Essa obra reflete sobre a experiência do luto, especialmente o luto dos pais que perderam seus filhos, apresentando os meios para a superação desta que é a maior de todas as dores humanas. Superar o luto pela fé também apresenta os testemunhos dos pais do Grupo de Reflexão Filhos no Céu, grupo que surgiu na Diocese de São José dos Campos e que reúne pais que perderam seus filhos.

07 - Deixe-me partir: Um conforto para quem perdeu um ente querido (Tânia Fernandes de Carvalho)

Uma das situações mais difíceis pelas quais passamos é a inevitável separação de um ente querido para o outro lado da vida. O objetivo deste livro espírita é justamente dar subsídios àqueles que estão passando por tal situação, entender e administrar melhor esse momento tão doloroso. Separado por tópicos, de maneira didática, esclarece as diversas fases do luto. Com certeza será muito importante tanto para aqueles que tenham "perdido" alguém querido como aos que apenas querem se aprofundar mais no assunto.

Na opinião de vários leitores, o livro sintetiza, com linguagem simples e acessível o processo de luto, ajudando o enlutado a chegar à evolução psicológica de aceitação.

08 – Quando papai ou mamãe morre – Um livro para consolar as crianças (Daniel Grippo)

Quando a mãe ou o pai morre, o sofrimento das crianças é profundo, mas nós podemos demonstrar nossa atenção e amor por elas, encorajando-as a dividir seus sentimentos de tristeza e perda. Podemos dar a elas o tempo e o espaço necessários para que elas se adaptem à nova situação e deem atenção – mesmo que não haja respostas – aos questionamentos que naturalmente aflorarão. Podemos ouvir o lamento de seus pequenos corações e ajudá-las com amor e carinho. Todas essas lições são explicadas em detalhes no livro de Daniel Grippo.

09 - A Roda da Vida (Elisabeth Kubler Ross)

A médica suiça Elisabeth Kubler Ross é reconhecida como pioneira na investigação da morte e do morrer, nos vários estágios da dor que acompanha esse processo e afirma: a morte não existe. Em suas comoventes memórias, ela relata sua luta e descobertas, ensinando-nos a viver com alegria e compaixão.

A psiquiatra teve experiências com crianças, pacientes de AIDS e idosos portadores de doenças fatais e levou consolo e compreensão para milhões de pessoas que tentavam lidar com a própria morte ou com a de entes queridos.

Internacionalmente famosa, esta autobiografia conta a história de uma vida, de um trabalho na Polônia devastada pela guerra e de uma forma de aconselhar terapeuticamente os doentes terminais.

Como temos uma cultura de falar pouco da morte ou de quem morreu, esta leitura ajuda a aceitar melhor a morte justamente por falar dela e nos desafiar a viver a etapa final da existência, vivenciando o luto de maneira inspiradora.

10 – A morte é um dia que vale a pena viver (Ana Claudia Quintana Arantes)

Finalizo a nossa toplist com esse livro muito elogiado da médica Ana Claudia Quintana Arantes. Em A morte é um dia que vale a pena viver, Ana Claudia tem a coragem de lidar com um tema que é ainda um tabu. Em toda a sua vida profissional, a médica enfrentou dificuldades para ser compreendida, para convencer que o paciente merece atenção mesmo quando não há mais chances de cura.

Considerada uma das maiores referências sobre Cuidados Paliativos no Brasil, a autora aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos.

Invertendo a perspectiva do senso comum, somos levados a repensar nossa própria existência e a oferecer às pessoas ao redor a oportunidade de viverem bem até o dia de sua partida. Em vez de medo e angústia, devemos aceitar nossa essência para que o fim seja apenas o término natural de uma caminhada.

E aí, gostaram? Espero, de coração, que esses livros ou pelo menos alguns deles, possam ser úteis para os leitores que estejam tentando superar esse momento difícil em suas vidas e pelo qual, certamente, um dia todos nós iremos passar.

14 fevereiro 2023

Oito livros de autoajuda para você ler em 2023

Vamos nessa galera! Um pouquinho atrasados, mas vamos; afinal de contas estamos apenas no segundo mês de 2023 e por isso consequentemente, ainda no começo do ano. Sendo assim, tenho tempo para fazer algumas indicações literárias para serem devoradas nesse 2000 + 23.

Apesar de não ser um adepto do gênero autoajuda, sei que milhares de pessoas adoram livros com essa abordagem, tanto é que são as obras que mais vendem em qualquer parte do mundo, incluindo o nosso amado Brasil. Verdade! Basta você consultar qualquer “paradão literário” que os autores de enredos de autoajuda estarão sempre lá dominando os primeiros lugares. Mas no meu caso, raramente – aliás, muuuuito raramente – leio enredos com essa temática. Mas não é por isso que deixarei de indicar alguns bons livros dessa categoria para os leitores do blog.

Os livros que constam nessa lista foram selecionados após bate papo com amigos e colegas leitores que gostam de autoajuda e também após algumas pesquisas nas redes sociais. Espero que as nossa toplist com oito livros possa agradar você que é um autêntico devorador de obras do gênero.

01 – Análise da inteligência de Cristo (Augusto Cury)

Como já disse no início dessa postagem, autoajuda não é a minha praia. Juro que já tentei diversas vezes, só que não me adaptei, mas como para toda regra há uma exceção, no meu caso não é diferente. Digo isso porque os livros do escritor paulista Augusto Cury conseguiram quebrar esse meu dogma literário. O autor conhecido como o ‘guru da autoajuda’ exerce esse poder em mim. Volta e meia – não sempre – lá estou eu com um livro seu em minhas mãos. Por exemplo, “Maria, a maior educadora da história” e a coleção “Análise da Inteligência de Cristo” foram livros que eu amei.  Este último, inclusive, merece fazer parte do cânone de todas as obras de autoajuda no mundo.

 Li os cinco livros que formam a coleção em apenas um mês. São espetaculares, quer você goste ou não de livros de autoajuda.

Augusto Cury que além de escritor é um conceituado psiquiatra promove em sua coletânea uma abordagem do lado psicológico e comportamental de Jesus com aplicação nas diversas áreas do conhecimento humano. Em outras palavras: ele analisa a mente de Jesus à partir das atitudes tomadas pelo Cristo durante a sua jornada de vida até o momento de sua crucificação.

Análise da Inteligência de Cristo é formada pelos livros: O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre da Vida, O Mestre do Amor e O Mestre Inesquecível. Eles nos proporcionam uma perspectiva filosófica e psicológica do comportamento de Jesus.

Cury explica como Jesus conseguiu liderar e modificar as atitudes de 12 pessoas complicadíssimas ou será que você acreditava que os 12 apóstolos de Cristo eram anjinhos? Vamos tomar Pedro, como um dos exemplos. Ele era impulsivo, impetuoso e vacilante, indo de um extremo a outro com a maior facilidade.  Certa ocasião recusou que Jesus lavasse os seus pés, mas ao ouvir a resposta de seu Mestre, pediu, então,  para que o lavasse por inteiro.

Quanto a Tiago.... Olha... acho que Cristo teve trabalho. O sujeito era colérico, ficando arrebatado quando a sua indignação chegava ao auge. Cada volume da coleção aborda uma faceta de Jesus provando o porque dele ser conhecido como o “Mestre dos Mestres”.

02 – A morte é um dia que vale a pena viver (Ana Cláudia Quintana Arantes)

Ana Cláudia Quintana Arantes é formada em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pós-graduada em Psicologia. Especializou-se em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford, em Londres. Também é sócia-fundadora e vice-presidente da Associação ‘Casa do Cuidar, Prática e Ensino em Cuidados Paliativos’ e ministra aulas nos cursos de formação multiprofissional e em Congressos Brasileiros.

Com muita sensibilidade, a autora do livro A Morte É um Dia que Vale a Pena Viver conta situações que são dramáticas, mas não precisam ser trágicas. Como ela mesma diz: “Enquanto a gente for capaz de sorrir e dar risada nos momentos que a gente está vivendo algum perrengue, a gente consegue superar.”

Ana Cláudia aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos.

A médica partilha suas experiências pessoais e profissionais e incentiva as pessoas a cultivarem relações saudáveis, a cuidarem de si próprias com a mesma dedicação com que cuidam dos parentes e amigos. Reforça a importância de terem hábitos saudáveis, sem deixarem de fazer aquilo que têm vontade e as torna felizes.

03 - As coisas que você só vê quando desacelera: Como manter a calma em um mundo frenético (Haemin Sunim)

Acho que o título da obra já revela toda a base do seu em enredo. O livro do mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim vem recebendo uma batelada de elogios dos leitores que apreciam o gênero autoajuda. “As coisas que você só vê quando desacelera: Como manter a calma em um mundo frenético” tornou-se um fenômeno tão grande em seu país de origem que acabou chamando a atenção de leitores de todo o mundo.

O livro tem como principal objetivo tranquilizar os pensamentos e cultivar a calma e a autocompaixão das pessoas. O seu texto acompanhado de várias ilustrações ajuda os leitores a entender os seus relacionamentos, seu trabalho, suas aspirações e a sua espiritualidade sob um novo prisma, revelando como a prática da atenção plena pode transformar nosso modo de ser e de lidar com tudo o que fazemos.

Segundo o autor, a forma como percebemos o mundo é um reflexo do que se passa em nossa mente. Sunim explica em seu livro que no momento em que a nossa mente está alegre e compassiva, o mundo também está. Quando ela está repleta de pensamentos negativos, o mundo parece sombrio. E quando nossa mente descansa, o mundo faz o mesmo.

04 – O milagre do amanhã (Hal Elrod)

Além de escritor, Hal Elrod é conferencista, coach e para muitas pessoas é considerado um dos maiores especialistas em desenvolvimento pessoal dos nossos dias. Os seus livros são bestsellers internacionais, e O milagre do amanhã tem sido considerado por leitores pela crítica literária especializada em autoajuda como um dos livros mais transformadores já escritos no gênero.

Em O milagre do amanhã, Elrold propôs uma tarefa muito simples, mas que se revelou poderosa: acordar uma hora mais cedo e colocar seu desenvolvimento pessoal como prioridade.

O método ganhou o mundo, com milhões de adeptos, que criaram uma comunidade on-line que apoia aqueles que buscam o desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida, e os seus livros já venderam mais de um milhão de exemplares só no Brasil.

Para ajudar a mapear seu caminho rumo aos seus objetivos Hal criou também O milagre da manhã - Diário. Nele você pode, ao longo das 52 semanas do ano, registrar as práticas de silêncio, leitura, afirmações, visualização, exercícios e escrita que compõem o método criado pelo autor. De acordo com o autor é uma oportunidade de acompanhar o próprio desenvolvimento ao longo de um ano, revisitar as lições que aprendeu durante a jornada, reconhecer o progresso que teve nesse período e melhorar sua prática.

Esta nova edição especial da editora BestSeller traz O milagre da manhã e O milagre da manhã: Diário em um só volume. Nela o leitor tem sempre à mão o método considerado revolucionário de Hal Elrod, bem como o Diário onde poderá fazer seus registros.

05 - Mais esperto que o diabo (Napoleon Hill)

Napoleon Hill pode ser considerado o criador do gênero autoajuda. O livro foi lançado bem antes do chamado ‘boom’ de coaches motivacionais; todo este movimento que vemos hoje, só que em forma de livro.

Em Mais esperto que o diabo os leitores irão descobrir o código secreto da mente do encardido: Quem é o diabo? Onde ele habita? Quais suas principais armas mentais? Quem são os alienados e de que forma eles ou elas se alienam? De que forma o diabo influencia a nossa vida do dia a dia? Como a sua dominação influencia nossas atitudes? O que é o medo? Como nossos líderes religiosos e nossos professores são afetados pelo diabo? Quais as armas que nós, seres humanos, possuímos para combater a dominação do diabo? Qual a visão do diabo sobre a energia sexual? Como buscar uma vida cheia de realizações, valorizando a felicidade e a liberdade?

Todas essas perguntas e muitas outras são respondidas pelo próprio diabo, no formato de uma entrevista realizada por Hill. O seu propósito, escrito com suas próprias palavras, é ajudar o ser humano a descobrir o seu real potencial, desvendando as armadilhas mentais que os homens e as mulheres deste mundo criam para si mesmos, sabotando a sua própria liberdade e o seu próprio direito de viver uma vida cheia de desafios, alegria e liberdade. O livro foi escrito em 1938, após uma das maiores crises econômicas, e precedendo a Segunda Guerra Mundial.

06 - A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma Estratégia Inusitada Para Uma Vida Melhor (Mark Manson)

Pode até parecer estranho, ou até mesmo muito estranho, se alguém disser para você parar de ficar tentando buscar um sucesso que só existe na sua cabeça; parar de ficar pensando positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo e também parar de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço. Pois é, mas o escritor, coaching e blogueiro americano de autoajuda Mark Manson pensa diferente. Para ele, sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes as pessoas se sentem quase sufocadas diante da pressão infinita parase parecerem otimistas o tempo todo. 

Segundo Manson, é um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ele diz que ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. “Não dá mais. É insuportável”! – exclama o autor. E é aí que entra a arte de ligar o foda-se.

Manson usa o seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. Num texto bem informal, ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto com o objetivo de você se sentir muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão em que vivemos sem querermos bancar um super-homem ou uma super-mulher.

A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma Estratégia Inusitada Para Uma Vida Melhor procura fazer uma abordagem franca e inteligente visando ajudar os leitores a descobrirem o que é realmente importante nas suas vidas, e f*da-se o resto. Manson afirma que após ler o seu livro, os leitores conseguirão se livrar chamada felicidade maquiada e superficial e abraçarem a arte verdadeiramente transformadora.

Não custa nada tentar, não é mesmo?

07 - 12 regras para a vida: um antidoto para o caos (Jordan Peterson)

Neste livro, o psicólogo clínico, Jordan Peterson, em uma era de mudanças sem precedentes e polarização da política em que estamos vivendo, nos conta porque meninos e meninas andando de skate devem ser deixados em paz, que terrível destino aguarda aqueles que criticam com muita facilidade e por que você sempre deve acariciar gatos ao encontrar um na rua. O que o sistema nervoso das humildes lagostas tem a nos dizer sobre a relação entre manter as costas eretas (e os ombros para trás) e o sucesso na vida? Por que os antigos egípcios veneravam a capacidade de atenção como seu deus mais supremo? Que terríveis caminhos as pessoas percorrem quando se tornam ressentidas, arrogantes e vingativas?

Em 12 regras para a vida: um antídoto para o caos, Peterson oferece doze princípios profundos e práticos sobre como viver uma vida com significado. O autor tem influenciado a compreensão moderna sobre a personalidade e, agora, se transformou em um dos pensadores públicos mais populares do mundo, com suas palestras sobre tópicos que variam da Bíblia, às relações amorosas e à mitologia, atraindo dezenas de milhões de espectadores.

08 - A coragem de ser imperfeito (Brené Brown)

Neste livro, Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto, tais como: medo, vergonha, imperfeição, enfim, todos os sentimentos que nos deixam vulneráveis. 

Para quem não sabe, Casandra Brené Brown que assina as suas obrtas como Brené Brown é uma professora pesquisadora norte-americana, palestrante, escritora e apresentadora de podcast. Ela é conhecida em particular por sua pesquisa sobre vergonha, vulnerabilidade e liderança.

Na opinião da autora, viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Para a escritora e pesquisadora, quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.

Por outro lado, segundo o escritor, as emoções que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. Por isso, é preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena.

Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, o escritor e palestrante concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.

A coragem de ser imperfeito apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.

Taí galera da autoajuda, prontos para a leitura?

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