30 novembro 2019

O Homem de Giz


Não gostei. Sei que estou esfriando o tesão de muitas pessoas que não veem a hora de ler a obra da escritora inglesa C.J. Tudor que dominou, por várias semanas, o primeiro lugar das listagens das mais vendidos em todo o País. Antes que acabe de gelar por completo esse tesão, deixe-me tranquiliza-los, pois trata-se apenas da minha opinião, tendo certamente muitas outras contrárias e que estão colocando nas alturas “O Homem de Giz”, classificando-o como um dos melhores thrillers policiais dos últimos tempos; mas no meu caso, prefiro passar e... longe. Não me agradou, mesmo.
A premissa da história até que é interessante, mas os plot twists que se seguem não seguram esse bom início. Achei eles bem chochos. Concordo que um enredo para prender a atenção do leitor não precisa ter grandes reviravoltas a cada capítulo, do tipo arrasa quarteirões, mas acho importante que esses plot twists tenham um pouco de tempero e façam com que pelo menos o leitor solte um cometido “Ohhhhh!!”

26 novembro 2019

Vinte Mil Léguas Submarinas

Edição da Martin Claret
Há quase duas semanas escrevi um post sobre o livro “A Volta ao Mundo em 80 Dias” de Júlio Verne (ver aqui) e hoje, cá estou eu, novamente, para resenhar outra obra do autor que marcou a minha vida de leitor não só na adolescência, mas também na fase adulta. Estou me referindo a “Vinte Mil Léguas Submarinas”.
Antes de ter lido “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, já tinha devorado a saga do famoso Capitão Nemo, há mais de 40 anos, após ter fuçado no armário secreto de meu irmão mais velho (ver aqui) e ter descoberto uma edição da Melhoramentos que fazia parte da coleção Obras Célebres”, lançada na década de 1960. O livro era recheado de gravuras e mesmo após tanto tempo, ainda me lembro que viajei no enredo fantástico criado por Verne. Era como se estivesse ali, dentro do submarino Nautilus viajando com todos os seus personagens. Infelizmente, com o passar dos anos, acabei perdendo esse livro. Sinceramente não sei onde foi parar; uma pena.
Depois de tanto tempo, bateu aquela vontade de reler a obra de Verne. Não me peça para explicar a origem dessa vontade. Ela simplesmente surgiu, assim, de repente.

23 novembro 2019

10 livros de ficção científica que li e adorei


Gosto muito de ficção científica, tanto nas telonas quanto nas páginas. E quer saber o que dói? É ter a certeza de que o seu autor preferido do gênero jamais irá escrever um livro novamente porque morreu. Pois é, imagine como eu fiquei quando recebi a notícia da morte de Michael Crichton em 2008. Como eu adorava os enredos do cara! Tanto é que cheguei a escrever um post especial, apenas com as suas obras (ver aqui).
Fiquei muito triste em saber que ele jamais voltaria a escrever um novo livro. Foi um baita baque. Depois de sua morte passei a me interessar por outros gêneros literários como por exemplo: terror e suspense. Foi nesses últimos dez anos que aprendi a admirar também Stephen King que, digamos... substituiu essa lacuna deixada por Crichton.
Acredito que foi através dos livros do idealizador de “Jurassic Park” que aprendi a gostar de ficção científica, gênero que continuo lendo, mas menos do que antes.
Ontem, observando a minha estante comecei a ‘viajar’ com os vários livros de sci-fi que adquiri no decorrer da minha vida de leitor inveterado. Histórias fantásticas que me deixaram tenso, curioso, surpreso e emocionado. ‘Entonce’ pintou aquele insight: “Que tal escrever um post sobre os livros de sci-fi que você leu e mais gostou?”. E assim, cá estou eu mandando ver no meu editor de textos cercado de 10 joias raras que li e que, agora, pretendo indica-las para a tchurma que segue esse espaço.

19 novembro 2019

A verdade sobre o caso Harry Quebert


Será que o livro tem tantas reviravoltas assim? Esta foi a pergunta que fiz, a mim mesmo, antes de comprar “A verdade sobre o caso Harry Quebert”. De cada dez opiniões que lia nas redes sociais, nove diziam a mesma coisa, ou seja, Joël Dicker ‘lotou’ a sua história com plot twists, alguns capazes de dar um verdadeiro nó nas cabeças dos leitores. Animado com essas opiniões, lá vou eu comprar o tão comentado livro.  E, assim, pude responder, novamente a mim mesmo, que sim; o livro tem muitas reviravoltas, mas não é só isso, a obra também é excelente. O jovem escritor suíço, de fato, caprichou em seu primeiro livro.
Comparo o enredo de “A verdade sobre o caso Harry Quebert” com uma das séries de televisão mais inteligentes e intrigantes que já assisti: “Twin Peaks”. Para aqueles que não se lembram, a série seguia a investigação de um agente do FBI sobre o assassinato de uma estudante muito conhecida em sua cidade, chamada Laura Palmer.  Apesar de já terem decorridos quase 30 anos, a misteriosa morte da colegial que colocava como suspeitos cada habitante de Twin Peaks continua intrigando muitos telespectadores, transformando a série num dos maiores fenômenos da cultura pop das últimas três décadas.

16 novembro 2019

A volta ao mundo em 80 dias

Júlio Verne e Monteiro Lobato fizeram parte da minha infância. Quando ainda era criança, passava horas e mais horas na biblioteca municipal da minha cidade escolhendo livros desses dois autores. Agradeço aos meus pais e também as minhas professoras do ensino primário por terem criado em mim o hábito pela leitura: meus pais comprando coleções de livros infantis - alguns anos depois, as famosas enciclopédias - e as minhas professoras, em especial dona Conceição e dona Cecília, que chegaram até me presentear com algumas histórias adequadas a minha idade.
Os enredos criados por Júlio Verne marcaram tanto a minha vida que apesar de décadas passadas, ainda hoje me recordo de detalhes importantes de alguns livros. Talvez, a história que mais tenha marcado foi “A Volta ao Mundo em 80 Dias” que li na minha infância. Gostei tanto que anos depois acabei relendo e relendo novamente. Há aproximadamente cinco meses, antes da cirurgia pela qual passei (ver aqui, aqui e aqui), me bateu uma vontade enorme de novamente reler a saga de Mr. Phileas Fogg e seu criado francês que após uma aposta feita com um grupo de amigos na década de 1800, decidem dar a volta ao mundo em 80 dias.

12 novembro 2019

“A Corrente” e “O Homem de Giz”: duas novas indicações de Stephen King. Comprar, né? Fazer o quê.


‘Sei não’, desse jeito Stephen King vai acabar me levando à falência. Como não bastasse ter que conseguir dinheiro para comprar os seus livros, agora o mestre do terror deu pra ficar indicando livros de outros escritores. PQP! Assim não dá né King. O que você acha que nós, leitores, que admiramos os seus enredos iremos fazer ao ver o seu nome associado a uma outra obra? Comprá-la, é claro!
Foi assim com “O Homem de Giz” de C.J. Tudor e, agora, mais recentemente com “A Corrente” de Adrian McKinty; sem contar outras obras lançadas anteriormente e que também tiveram o aval de King.

09 novembro 2019

Oito livros de terror e suspense que se passam no Natal

Como já escrevi dois posts (aqui e aqui) indicando vários livros com temas natalinos para lermos neste período do ano - tão especial para nós cristãos - hoje resolvi dar uma ‘mudada’ no recheio do bolo, mas só um pouquinho. Nesta nova postagem recomendo oito livros de terror e suspense que tem o Natal como tema. Uma boa pedida para a galera que curte esse gênero literário. E aí? Preparados para roer as unhas nestes dias que faltam para a chegada da festa máxima do ano. Garanto que a nossa lista tem enredo com fôlego para deixar a galera com todos os cabelinhos do corpo arrepiados.

05 novembro 2019

“Um caminho para a liberdade”, novo livro de Jojo Moyes, será lançado no Brasil no final de novembro


Você que se emocionou com a Jojo de “Como eu era antesde você” e com a Moyes de “Depois de você”, prepare-se porque vem por aí mais Jojo Moyes. Deixando as brincadeiras e os trocadilhos de lado, vamos ‘falar’ sério, né galera? Então, vamos lá. A jornalista e escritora britânica que conquistou uma legião de leitores com a carismática Louisa Clark, ou simplesmente Lou, está com um novo livro no prelo.
“Um caminho para a liberdade” chega em solo brasileiro no dia 24 de novembro; se bem que algumas livrarias estão prometendo a obra para bem antes dessa data - coisa do tipo: 12 ou 13 de novembro - mas prefiro ficar com a previsão feita pela Amazon; acho mais confiável.
A boa notícia para os leitores mais apressadinhos e que gostam de garantir o seu “bebê” antres que ele pise nas prateleiras é que a obra já está em pré venda nas principais livrarias virtuais.
O lançamento de Moyes não tem nenhuma ligação com a sua famosa saga “Como eu era antes de você” ou “Saga Lou” como alguns preferem chamar. Na realidade, o lançamento que aterrissa em terras tupiniquins no próximo dia 24, é uma obra independente, sem nenhuma ligação com “Como eu era antes de você”, “Depois de você” e “Ainda sou eu”.

02 novembro 2019

Le Monde Bizarre – O Circo dos Horrores

Quando um autor de terror gore ou splatter decide mesclar esse gênero literário com outros temas sérios como a pedofilia, ele começa a pisar em cascas de ovos. Se ele resolve ir mais além e acrescentar na receita do bolo outros ingredientes, entre os quais elementos religiosos – igrejas, padres, pastores e mais isso ou aquilo – ele começa a pisar em casacas de ovos com coturnos. De cada dez escritores que tentam essa proeza, 9,5 se dão mal, por isso, o melhor é não arriscar, e ficar apenas nas vísceras expostas, mutilações, músculos dilacerados, ossos quebrados, canibalismo, além de sangue, muito sangue.
Cara, escrever gore ou trash com classe é extremamente difícil e são poucos que os que conseguem fazer isso sem extrapolar o bom senso, entre os quais destaco César Bravo que tem o dom de fazer um gore pesadíssimo, mas deliciosamente palatável. Tanto é que parou de gastar dinheiro com as suas publicações de ebooks independentes e foi parar na editora Darkside.
Portanto, se você optou em seguir esse gênero, fique apenas com ele e evite as ‘misturebas’ com temas complicated e polêmicos.

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