26 fevereiro 2018
O Enigma de Andrômeda
Sou suspeito para falar dos livros de Michael
Crichton. Aliás, muito suspeito já que me tornei um grande fã do cara. Tão fã
que fiquei muito acabrunhado no dia em que ele morreu: 04 de novembro de 2008. – Putz, adeus grandes enredos e grandes personagens
– lamentei naquela época.
Se Crichton estivesse vivo – hoje, teria 76 anos de
idade - com certeza ele estaria
produzindo grandes clássicos como esse que hoje escolhi para postar no blog.
“O Enigma de Andrômeda”, escrito em 1969, é um
grande livro. Daqueles que fazem o leitor entrar nas páginas e viver a história
junto com os personagens, como se estivesse ao lado deles.
No enredo de Crichton, um satélite dos Estados Unidos cai numa pequena cidade e uma bactéria
fatal e desconhecida começa a matar a população. Misteriosamente apenas um bebê
e um bêbado conseguem sobreviver. Uma equipe de quatro cientistas é convocada
para estudar as causas da morte. A partir daí, eles passam a correr contra o
tempo tentando encontrar uma solução para o enigma e assim salvar a humanidade.
A pergunta raiz da questão é a seguinte: “o que defendeu o bebê e o bêbado da
ação da bactéria mortal que se apossou
do satélite e dizimou todos os habitantes da cidade?
Este enredo seria um prato cheio
para escrever uma história parecida com uma montanha russa com os cientistas
correndo desesperadamente atrás da resposta. Como pano de fundo, teríamos uma
conspiração tramada pelo governo o que acrescentaria ainda mais agito e
correria no enredo. Não. Esqueça toda essa loucura desenfreada.
“O Enigma de Andrômeda” não tem catástrofes e correrias. Crichton escreve de uma de tal maneira que faz com que o leitor se sinta parte da equipe de cientistas, como se ele estivesse ali, ao lado dos quatro pesquisadores, também descobrindo detalhes importantes que podem ajudar na investigação do fato. Cada descoberta é minuciosamente explicada aos leitores como se corpo científico estivesse falando conosco.
“O Enigma de Andrômeda” não tem catástrofes e correrias. Crichton escreve de uma de tal maneira que faz com que o leitor se sinta parte da equipe de cientistas, como se ele estivesse ali, ao lado dos quatro pesquisadores, também descobrindo detalhes importantes que podem ajudar na investigação do fato. Cada descoberta é minuciosamente explicada aos leitores como se corpo científico estivesse falando conosco.
Por todas essas características, o
livro cria uma cumplicidade impar com os leitores, como se os convidasse a
ajudar os pesquisadores em suas descobertas.
Outro detalhe que chama a atenção
são os questionamentos lançados pelo autor, como: “O que é a vida?” Por que a
inteligência humana deveria ser considerada uma vantagem evolutiva?” “Uma pedra
não pode ser algo vivo?”. Os debates sobre esses questionamentos vão evoluindo
e se aprofundando com o desenrolar da trama, fazendo com que o leitor passe a
refletir sobre essas dúvidas.
Enfim, um livraço com leitura
obrigatória.
23 fevereiro 2018
“Álbum de figurinhas da Copa do Mundo da Rússia – 2018” chega às livrarias em março. Pré-venda já teve início
Você é daqueles leitores que a cada quatro anos abandona
tudo o que está fazendo para acompanhar os jogos da Copa do Mundo? Não importa
serviço deixado de lado, bronca do
patrão ou até mesmo o seu emprego; o que você quer, de fato, é ver aquela constelação de craques mundiais desfilando
em seu televisor. Huahahaha!! Se você se enquadra nesse perfil, certamente está
aguardando com muita expectativa o lançamento do álbum de figurinhas da Copa da
Rússia 2018 editado pela Panini.
Pois é, sinto dizer, mas você ainda terá de aguardar
vários dias. A Panini já anunciou que estará lançando o seu álbum somente no
dia 27 de março. Por isso, ainda resta um bom chãozinho a ser percorrido, mas
acredito que a espera valerá à pena, porque dessa vez, o álbum promete.
O “Álbum de Figurinhas da Seleção Brasileira Rússia
2018: A Maior Campeã de Todos os Tempos” estará recheado de novidades. A edição
especial traz novidades incríveis e retrata grandes momentos da seleção
canarinho desde o início de sua trajetória.
O álbum, na verdade um livro-álbum, de 48 páginas traz uma coleção
completa de cromos contando a história da participação do Brasil na Copa do
Mundo, desde 1930, até a campanha de classificação para a Copa do Mundo FIFA –
Rússia 2018. São 110 cromos normais e 118 cromos especiais com figurinhas
maiores, caricaturas, 29 cromos em PVC, 29 autógrafos com impressão
texturizada, 50 figurinhas metalizadas parecendo card e ainda três cromos com
realidade aumentada da única seleção a participar de todas as Copas do Mundo.
Quer mais? Ok, eu conto. A coleção homenageia os
jogadores que foram protagonistas nas Copas mais marcantes para a Seleção
Brasileira. A capa do álbum exibe Leônidas, jogador das Copas de 34 e 38, Carlos
Alberto que foi capitão da seleção na conquista definitiva que levantou pela
última vez a taça Jules Rimet e Gabriel Jesus, campeão olímpico, representando
o que o Brasil tem de novidade para a Copa de 2018. Também serão mostradas 20
ilustrações produzidas por conhecidos caricaturistas com todos os atletas
convocados pela Seleção Brasileira em cada uma das Copas.
No meio de tantas novidades especiais, duas delas
deverão levar os colecionadores a loucura. A primeira é que uma das páginas do
álbum será dedicada para cada um dos atletas mais convocados na Era Tite. A
segunda noví é que pela primeira vez um álbum relacionado à Copa do Mundo traz
uma página exclusiva para o treinador, que é também a atual sensação da
seleção. Tite se tornou um capítulo à parte na história da seleção e não só
correspondeu a toda a expectativa da torcida brasileira como também fez com que
todo o time acreditasse no seu trabalho.
O “Álbum de Figurinhas da Seleção Brasileira Rússia
2018: A Maior Campeã de Todos os Tempos” já está em pré-venda nas principais
livrarias virtuais do País.
Bem, como a copa começa em julho, a galera terá
pouco mais de dois meses e meio para os fãs completarem as 649 figurinhas antes
do começo da competição.
Boa sorte!
FICHA
TÉCNICA
·
Álbum de figurinhas da Seleção
Brasileira Rússia 2018: A Maior Campeã de Todos os Tempos + 60 figurinhas.
·
Capa dura: 80 páginas
·
Editora: Panini (27 de março de
2018)
·
Idioma: Português
19 fevereiro 2018
“Fogo e Fúria” faz revelações bombásticas sobre Donald Trump e a Casa Branca. Livro chega ao Brasil em abril.
Ahahahahaha!! Estou rolando de rir. Pêra aí. Rir,
não. Na realidade, estou gargalhando. Imagine esta cena: O candidato a
presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump,
completamente horrorizado e em choque ao saber que poderia ganhar as eleições.
Para completar o quadro, imagine também ao seu lado - no final das apurações
dos votos - a sua esposa, Melania, caindo em prantos, não de alegria, mas de
desespero.
Cara, Trump jamais esperava vencer as eleições e
aceitou o convite do Partido Republicano apenas para autopromover-se e tornar
ainda mais famoso o nome de sua família em escala internacional. Resumindo, o
atual presidente dos Estados Unidos ficaria radiante, mesmo que fosse
derrotado. Aliás, ele tinha certeza absoluta que não venceria as eleições e que
ficaria na ‘rabeira’.
Entonce quando ele e Melania viram a possibilidade
inesperada de uma vitória, bateu o desespero total. O homem mais poderoso do
mundo deve ter pensado - My God! O que eu faço agora! Não sei nada dessa bodega
de leis, constituição e o escambau a quatro! – Por sua vez, Melania entrou em
pânico – Trumppppppp!!!! Estamos fod!!!!!
Agora me diga se essa cena não é digna de um seriado
da Família Simpson?
Pois é galera, essa é apenas uma das muitas
alegações explosivas de um livro que será lançado no Brasil em abril: “Fogo e
Fúria - Por Dentro da Casa Branca de
Trump” de autoria do jornalista Michael Wolff.
Um dos entrevistados é o
ex-assessor de Trump Steve Bannon, que foi demitido em agosto. Uma das mais
fortes declarações de Bannon é a de que foi "traidora" e
"antipatriótica" a conversa entre o filho do presidente americano,
Donald Trump Jr, com uma informante russa durante a campanha de 2016.
Trump respondeu à acusação dizendo que Bannon
"perdeu a cabeça".
Quando o livro foi lançado em 9 de janeiro nos
Estados Unidos, imediatamente, a Casa
Branca, por meio de sua porta-voz, Sarah Sanders, disse que o livro está cheio
de relatos falsos e equivocados. Trump também já ameaçou processar a editora
Henry Holt & Co. Em carta enviada à editora, ele diz que o conteúdo do
livro é difamatório e malicioso.
Olha, cá entre nós, não dá para saber quem está
mentindo, Trump ou Wolff. O que eu sei é que o autor foi muito esperto ao
conseguir arrebanhar uma “testemunha” de peso que concordou em abrir
inteiramente o bico. Bannon era um dos homens de confiança de Trump e por esse
motivo deve saber de muuuita coisa que rolou entre as quatro paredes da Casa
Branca, neste início de governo e também durante o período de eleições. Muitas
sujeiras que foram empurradas para debaixo do tapete. Se ele está sendo sincero
ou então contando um conto e aumentando um ponto, infelizmente não dá pra
saber.
Portanto só resta ler o livro e se divertir, porque
grande parte das histórias são verdadeiras atrapalhadas políticas. Por exemplo,
segundo o autor, Trump não sabia quem era o presidente da Câmara dos
Representantes, John Boehner. A revelação teria vindo à tona quando o atual
presidente recebia sugestões para seu chefe de Gabinete: “Quem é esse?”. Trump
também teria se mostrado enfadado com tentativas de aprender a Constituição dos
EUA.
Vale lembrar que o livro se esgotou rapidamente no
dia de seu lançamento em Washington, a capital americana, e alguns leitores
fizeram fila à meia-noite para tentar levar um exemplar do best-seller
instantâneo, que Trump diz ser “falso” e “cheio de mentiras”.
Vamos ver como será a receptividade dos leitores
brasileiros com a obra que aterrissa por aqui no dia 3 abril, mas que está em
pré-venda nas principais livrarias virtuais do Brasil.
Com certeza, estarei adquirindo o meu exemplar para
conhecer um pouco dos segredos do ‘Tio Trump’.
15 fevereiro 2018
Sinhá Moça
A luta pela abolição da escravidão sempre geraram
ótimos romances. Alguns críticos, outros açucarados. Independente do tipo de
abordagem contextual feito pelo autor, a maioria dessas obras se tornaram
grandes bestsellers. Taí “A Cabana do Pai Tomás” e “A Escrava Isaura” que não
me deixam mentir. Ambos a sua maneira – o primeiro bem profundo e o segundo
explorando o romantismo – conquistaram a preferência dos mais exigentes
leitores.
Sempre gostei dos livros sobre esse tema. Não quero
saber se a obra é um simples romance ou se faz uma abordagem mais técnica. O
que me interessa é um enredo que prenda a minha atenção.
“Sinhá Moça” de Maria Dezonne Pacheco Fernandes com
a sua trama simples, mas muito bem escrita conseguiu me conquistar.
Não entendo o porquê da obra de Maria Dezonne ter
recebido tantas críticas de leitores aficionados ao tema. Se estas pessoas
quisessem se aprofundar no estudo do regime escravocrata e também nos ideais
abolicionistas que procurassem livros técnicos ou com uma ‘veia’ mais crítica.
Na minha opinião, “Sinhá-Moça”, à exemplo de “A
Escrava Isaura”, são livros fantásticos, mas desde que você os leia como
romance, nada mais que isso.
Sinhá-Moça foi publicado em 1950 e ambienta-se no
período do Segundo Reinado, apresentando tanto os costumes rurais dessa época
como a realidade em que viviam os escravos negros nas fazendas de café.
A autora conta a história de amor de Sinhá-Moça -
filha do coronel Ferreira, homem inflexível, escravocrata e muito maldoso com
os seus escravos e do jovem Dr. Rodolfo
Fontes, advogado recém-chegado da capital onde fora estudar, um ativo militante
abolicionista e republicano. O curioso é que o livro bebe na fonte de “O Zorro”,
já que Rodolfo usa uma máscara quando entra em ação para libertar os escravos,
cortejando Sinhá-Moça sem que ela saiba ser este mascarado seu amado.
O enredo tem personagens que despertam todos os
tipos de sentimentos no leitor, desde empatia ao desprezo, passando ainda pelo
ódio. Vamos lá: temos o delegado covarde, o administrador cruel, o médico
humanitário e o herói. Mas o personagem mais forte da obra é o escravo Justino
que desperta sentimentos dúbios no
leitor que vão da raiva ao respeito. O final reservado para o personagem
emociona, de fato.
Gostei da obra de Maria Dezonne porque a li como
romance e dentro desse gênero, sem dúvida, merece o nosso respeito. Acho que
devorei as suas pouco mais de 230 páginas em menos de dois dias.
E para os críticos mais severos o que eu posso dizer
é que se o livro fosse tão fraco, jamais teria sido adaptado para o cinema em
1953 e para a TV em 1986.
11 fevereiro 2018
5 livros verdadeiramente raros do mestre do terror que mereciam fazer parte da coleção Biblioteca Stephen King
Em um dos posts anteriores, expressei a minha
decepção com a mudança de rumo adotada pelo selo Suma de Letras – adquirido
recentemente pelo grupo Companhia das Letras – que deixou de publicar em sua
coleção “Biblioteca Stephen King”, lançada em 2017, as obras consideradas raras
desse autor. Por não concordar com essa estratégia adotada pela editora,
resolvi fazer uma postagem escrevendo sobre os livros de King que, de fato, são
considerados raros, estando a maioria deles esgotados ou então sendo vendidos a
peso de ouro nos sebos. Estes livros, sim, merecendo há muito tempo uma
reedição.
Cara, como eu sonho ver essas obras, um dia, fazendo
parte da “Biblioteca Stephen King”. Acho que seria um dos maiores presentes que
eu receberia. Juro, que faria até um empréstimo bancário para comprar toda a
coleção que certamente seria relançada à preços acessíveis.
Até agora, a Suma colocou no mercado quatro livros
que fazem parte dessa coleção. Os dois primeiros, “Cujo” e “A Hora doLobisomem”, raríssimos; mas por outro lado, os dois últimos, “OIluminado” e “A Incendiária” (em pré venda, será lançado em abril), não passam
de edições comuns, já que podem ser facilmente encontradas em livrarias e sebos.
A única diferença é o layout caprichado com direito a capa dura e entrevistas
inéditas do escritor. Quanto ao miolo, o coração, a alma ou como queiram, o
enredo, continua o mesmo, sem alterações.
Confesso que o lançamento recente de “O Iluminado” e
a pré-venda de “A Incendiária” me preocupam, e muito. Fiquei com receio de que
as próximas novidades literárias da “Biblioteca Stephen King” não passem de
livros que possam ser facilmente encontrados nas livrarias.
Esta preocupação acabou rendendo-me um insght que
por sua vez deu origem a esse post. Decidi fazer uma lista com cinco livros do
autor considerados raros e que se relançados pela Suma de Letras em sua já
famosa coleção dedicada ao mestre do terror, seguramente, levaria os leitores às
alturas.
Vamos á eles:
01
– Depois da Meia-Noite (1992)
Este livro é o sonho de consumo de 10 em cada 10 fãs
de Stephen King. Imagine a Suma de Letras anunciando como quinto livro da
coleção “Biblioteca Stephen King” essa obra ultra-raríssima. Caramba! Estaríamos
perto do Armagedom! Decerto as colunas de cultura dos principais jornais do
País estampariam com destaque em suas publicações esta bomba atômica literária.
Por que fiquei tão eufórico? Simplesmente porque
esse livro é considerado, depois de “Os Livros de Bachman”, a obra mais rara de
Stephen King. Coisa do tipo: figurinha carimbada inexistente. Sabe, aquela
figurinha de álbuns antigos de prêmios que nunca saía. Você comprava pacotes e
mais pacotes de cromos e a tal da carimbada não vinha, ou porque não existia ou
por ser única? Pois é, esta é à grosso modo, uma analogia à “Depois da
Meia-Noite”
O livro de 667 páginas e que reúne quatro
noveletas – “Os Longoliers”, “Janela Secreta, Secreto Jardim”, “O Policial da
Biblioteca” e “O Cão da Polaroide” - foi lançado pela editora Francisco
Alves em 1992 e depois disso não teve nenhuma outra edição.
Pesquisei bastante na internet e só consegui
encontrar três exemplares à venda: um na Estante Virtual por R$ 600,00 e os
outros dois no Mercado Livre a R$ 265,00 e R$ 280,00. Além desses, não achei
nenhum outro à venda nas lojas virtuais.
“Depois da Meia-Noite” teve dois contos adaptados
para as telas: “Longoliers” foi parar na TV em 1995 - se não me engano, na Rede Record - no
formato de uma minissérie chamada “Fenda no Tempo”; enquanto que “Janela Secreta,
Secreto Jardim” acabou ‘aterrissando’ nos cinemas com o título resumido de “Janela
Secreta” com ninguém menos do que Johnny Depp no papel de protagonista.
Sei que é difícil, mas quem sabe algum dia desses,
teremos o relançamento de “Depois da Meia-Noite na Biblioteca Stephen King.
Sonhar não é proibido.
02
- A Metade Negra (1991)
Como tenho vontade de ler esse livro novamente, só
que agora sentindo a textura das páginas em meus dedos, já que na primeira vez
tive de apelar para o pdf. Para isso já fiz simpatia, dança da chuva (que nesse
caso seria a dança do livro), pedi à todos os santos, enfim, continuo fazendo
de tudo para que a Suma de Letras relance “A Metade Negra”; esta sim, uma obra
do mestre do terror com o status de rara.
Os poucos exemplares que ainda podem ser encontrados
nos sebos estão sendo vendidos à peso de ouro. Eles variam de R$ 143,00 à R$
190,00.
O livro estourou em vendagens no Brasil em
1991. Na época, a editora Francisco Alves detinha os direitos de publicação das
histórias de King em nosso País. A obra foi traduzida para o português
somente dois anos depois de sua publicação na terra do Tio Sam, em 1989. Foi
o segundo livro mais vendido por lá e ganhou uma adaptação (muito boa) para o
cinema em 1993.
Que eu me lembre, parece que a obra só teve uma
edição no Brasil, aquela de 1991. Depois nadica de nada.
“A Metade Negra” conta a história de um escritor de
sucesso, mas que também produz literatura barata sob o pseudônimo de Geroge
Stark. No entanto, quando é ameaçado por alguém que descobriu seu segredo, ele
"enterra" George Stark. A partir desse ponto, ele se torna o
principal suspeito de uma série de assassinatos chocantes.
Que a Suma se sensibilize com a ansiedade e o
sofrimento dos fãs de Stephen King e confirme a obra na “Biblioteca Stephen
King”.
03
– Trocas Macabras (1991)
Cara, sinceramente, a Francisco Alves judiou de
todos nós, fãs de Stephen King. Grande parte dos livros do autor lançados pela
editora só tiveram uma edição. Depois disso, nada de novas tiragens. Os outros
selos – Objetiva e Suma - que posteriormente passaram a publicar as histórias
de King também não colaboraram, já que optavam por relançar obras nem sempre
tão raras assim.
A maioria dessas obras, hoje raríssimas, foram
lançadas no Brasil na década de 90 e entre elas encontra-se “Trocas Macabras”.
Detalhe: só consegui encontrar dois livros disponíveis na internet, todos eles
no Mercado Livre, por R$ 350,00 e R$ 699,00.
“Trocas Macabras” cairia como uma luva na “Biblioteca
Stephen King”, pois carrega em seu contexto tudo o que uma obra rara deve ter:
edição única, preço absurdamente alto nos sebos, poucos livros existentes no
mercado e enredo cultuado pelos fãs do autor.
O cenário de “Trocas Macabras” é a cidade de Castle
Rock que já fez parte de outras histórias
do autor, como “O Corpo”, “Cão Raivoso”, “A Metade Negra” e “Zona
Morta”. A cidade segue pacata como sempre até a chegada de um homem estranho
chamado Leland Gaunt que decide abrir uma loja de antiguidades chamada “Coisas
Necessárias”. A sua loja passa a ser incrivelmente visitada pelos moradores da
cidade, onde por mais irreal que possa parecer, eles sempre encontram o que
mais precisam em estoque. E para ter o objeto de seu desejo, basta que esse
morador preste um pequeno favor ao misterioso comerciante: praticar um trote em alguém, algo simples, só
para assustar e sem nenhuma consequência.
A partir daí, o clima ferve em Castle Rock e a outrora
cidade pacata, acaba se transformando num inferno, num verdadeiro pé de guerra.
Que “Trocas Macabras” venha logo.
04
– Os Estranhos (1991)
Mais um livro que está fazendo os fãs de Stephen
King derramarem lágrimas de arrependimento. Arrependimento de não terem
adquirido a edição lançada pela Francisco Alves há 27 anos. Creio que se você,
assim como eu, já passou das 50 primaveras deve estar incluído nesse grupo de
leitores arrependidos.
Pois é, fazer o quê. Agora as nossas esperanças
dependem inteiramente de uma editora. “Santa Suma de Letras intercedei pór
nós”! Mas, caso você não esteja botando muita fé no ‘taco’ da Suma, pode
arriscar comprar num sebo, algum exemplar por R$ 200,00, R$ 400,00 ou até R$
900,00 (Sim, juro que vi esse preço numa loja!) e depois torcer para que o
livro não seja relançado com um layout de luxo e preço acessível, poucos meses
depois de sua compra desesperada. Se eu fosse premiado com essa ironia do Sr.
Destino, acho que não agüentaria o baque.
O meu primeiro e único contato com “Os Estranhos”
foi através de uma fita VHS lançada em 1993. Naquela época estava no início da
minha era balzaquiana e tinha o habito de assistir com frequência as saudosas
fitonas de vídeo. Lembro-me até hoje, o filme baseado na obra literária de King
se chamava “Tommyknockers – Tranquem Suas Portas” (título que recebeu ao ser
lançado no Brasil pela Warner Home Video). A versão lançada por aqui foi
editada em forma de filme, já que originalmente “Os Estranhos” ou
“Tommyknockers” foi uma minissérie de 181 minutos
produzida para a TV norte-americana.
O livro, à exemplo de "O Apanhador de Sonhos” e
“Sob a Redoma”, é mais uma história do autor com toques alienígenas. A pacata
cidadezinha de Haven se vê abalada por estranhos acontecimentos, crianças
desaparecem, bonecas ganham vida e um rastro de morte se espalha. Tudo isso
começa a acontecer logo após uma nave alienígena ter caído numa floresta perto
da cidade.
05
– Eclipse Total (1995)
Curiosamente, apesar de ter localizado apenas um
livro em todas as livrarias virtuais que visitei, “Eclipse Total” foi o exemplar
mais barato de Stephen King que vi. Quero dizer, se comparado às suas obras
consideradas raras. O único título que encontrei foi no portal da Estante
Virtual que reúne 2.400 livreiros ativos em todo o País. Apesar de caro – R$
160,00 – nem chega perto dos valores de outras obras do autor publicadas nesse
post.
Em “Eclipse Total”, King se afasta do terror que
caracteriza a maioria de seus enredos, para contar uma história de amor, ódio e
crime numa cidadezinha do Maine.
Apesar de ter recebido boas críticas e também ter
sido adaptado para o cinema em 1995 - com atrizes de peso, pelo menos para
aquela época, como Kathy Bates (a enfermeira lunática de “Louca Obsessão) e
Jennifer Jason Leigh – o livro acabou caindo, posteriormente numa espécie de
limbo, sendo esquecido pela maioria dos leitores. Nos últimos anos, acabou
entrando para o rol das obras raras do escritor. Não me peça para explicar como
isso aconteceu, porque eu não sei.
Sinceramente, entre todas as obras de King
consideradas raras, não sinto muito tesão por “Eclipse Total”. Ok, Ok, Ok,
agora só falta a Suma de Letras anunciá-lo como a sua próxima novidade. Repito
o que já disse acima: “acho que não agüentaria o baque”.
Sei que muitos leitores podem, ao final desse post,
estarem se perguntando: “E quanto a obra “Os Livros de Bachman”. Galera,
infelizmente podem esquecê-lo. Após a proibição da publicação do conto “Fúria”,
pelo próprio King, tornou-se praticamente impossível a reedição dessa
verdadeira agulha no palheiro. Entonce...
Espero que tenham gostado do post.
Fui!
07 fevereiro 2018
Damien – Profecia II
Vocês se lembram o que eu escrevi logo no início da
resenha de “A Profecia” de David Seltzer? Vamos recapitular. Eu disse: “existem
novelizações e cópias de roteiros; as primeiras, com muuuiito sacrifício e uma
tremenda força de vontade ainda conseguimos lê-las, mas quanto as segundas...”
Literalmente foi isso que escrevi. Se o livro de Seltzer pode ser considerado
uma novelização, o mesmo não podemos dizer das duas obras posteriores –
“Damien: Profecia II” e “A Profecia: Conflito Final” – que são meros copiões de
roteiros, excetuando o final do ultimo livro, o qual abordarei num post
oportuno; agora vamos falar de “Damien: Profecia II”.
Se você não assistiu ao filme ou se o assistiu há
muitas décadas, pode até gostar do livro, pois não posso negar que o autor
Joseph Howard – que na minha opinião não é escritor, mas qualquer um dos roteiristas
da produção cinematográfica que inventou um pseudônimo – sabe escrever. Os
diálogos são bem estruturados, a linha narrativa segue uma coerência, os
momentos de suspense prendem a atenção, mas num belo dia, você resolve assistir
ao filme e então acaba levando um baita susto. “Pera aí! Isto que eu estou
assistindo é a mesma coisa que eu li!!” O susto tem todo o sentido porque
Howard simplesmente fez um resumo do roteiro do filme e ‘colou’ nas páginas de
um livro. Pronto, tá escrito “Damien: A
Profecia II”. Ahahaha! Nunca foi tão fácil escrever um livro como esse!
Para você ter uma idéia do que estou expondo, basta
assistir ao filme e depois, na sequencia, ler o livro; até mesmo alguns diálogos
dos personagens da obra literária são idênticos aos seus homônimos das telas.
Nem mesmo a cor das roupas diferenciam. Bem,
para fazer justiça, vale lembrar que o autor fez uma pequena modificação: a
personagem Joan Hart no livro é uma repórter fotográfica, enquanto a sua sósia
no cinema é uma arqueóloga, mas só. O destino das duas é semelhante. Ah! Suas
atitudes e diálogos também.
Como já tinha assistido “A Profecia II” ,
recentemente em DVD, disse: “Caraca! Que decepção!” Se não tivesse visto,
poderia até ter gostado do livro, pelo menos um pouco.
Por isso, o conselho que dou para você que decidiu
ler o livro é o de que não assista ao filme em hipótese nenhuma, pois a
decepção será grande. Leiam o livro primeiro.
“Damien, A Profecia II” conta a história de Damien Thorn sete anos depois dos eventos de
“A Profecia”. Agora ele tem 13 anos e mora com seu tio Richard Thorn, sua tia
Ann e seu primo Mark. A medida que Damien descobre seus poderes e como usá-los,
poderosos protetores, os discípulos do mal, cuidam do garoto. Seu tio começa a
gradualmente desconfiar de Damien, mas sua tia recusa-se terminantemente a
acreditar nos alertas e protege Damien como se ele fosse seu próprio filho. Mas
há outros que conhecem a verdadeira natureza de Damien o que acaba provocando
um combate entre as forças do bem e do mal.
Belê?
Então tai, a decisão é sua: leiam o livro ou
assistam ao filme. Não perca tempo fazendo as duas coisas.
Inté!
04 fevereiro 2018
“A Incendiária” – 4º volume da Biblioteca Stephen King – não empolga. Livro chega em abril
Lançamento da Biblioteca Stephen King |
Olha, me perdoe a sinceridade, não me empolguei nem
um pouco com o anúncio do quarto volume da coleção ‘Biblioteca Stephen King’
feito pelo selo Suma de Letras. Disse isso para um amigo, leitor fiel de Stephen
King, que só faltou me excomungar, caso ele fosse padre. – Como você fala uma
ojeriza dessas Jam se nem leu a história! – disse ele, enquanto eu tentava
argumentar – Calma... tudo bem que eu não li o livro, mas tenho uma noção do
enredo e além do mais, a obra não é tão rara assim. – Então veio a explosão
atômica quando o meu amigo ‘surtou’ – PQP!! Não quero ouvir mais nada! Chega!
Entendeu? Chega! Essa é boa, a obra não é rara!.
Com certeza, esse post provocará reação semelhante
em muitos leitores do blog, mas o que posso fazer? Esta é a minha opinião e não
vou mudá-la.
Bem galera, vamos ao primeiro ponto e o principal:
“A Incendiária” - à exemplo de “O Iluminado”, na época de seu relançamento -
não pode ser considerada uma obra rara de SK porque o leitor ainda consegue
encontrá-la nos sebos à preços razoáveis. No Portal Estante Virtual, por
exemplo, temos exemplares que custam de R$ 42,00, R$ 55,00, R$ 60,00 e por aí
afora. Convenhamos que tais preços não estão no patamar de “obras raras” que
chegam a custar até quatro vezes mais, como pude constatar ao visitar alguns
sebos virtuais e localizar “Os Livros de Bachman”, “Depois da Meia-Noite” e “A Metade Negra” à assustadores R$ 799,99, R$ 600,00 e R$ 190,00, respectivamente. Quanto ao
“O Iluminado” – que diga-se, li e adorei – no mesmo dia que a Suma de Letras
confirmou o seu relançamento, ainda podíamos encontrar edições antigas e até
mesmo recentes à preços mais do que convidativos. Para se ter uma idéia, na
época em que a história saiu em edição capa dura pela“Biblioteca Stephen King”,
as livrarias de todo o País ainda anunciavam a venda de “O Iluminado”, edição
brochura de 2012, da mesma Suma de Letras.
Por isso, na minha opinião, a editora está fugindo
da proposta inicial quando resolveu
colocar novamente no mercado obras raras de
King, mas com um novo layout, além de traduções atualizadas. Tudo bem que o
início do projeto chegou a empolgar quando a Suma relançou “Cujo” e “A Hora doLobisomem” que, de fato, estavam esgotados em todo o País. Só que na sequencia,
a ‘coisa’ desgringolou com “O Iluminado” e, agora, “A Incendiária”.
Edição facilmente encontrada nos sebos |
Foi isto que tentei explicar para o meu amigo, mas
ele não deixou. Não estou aqui para criticar a história de “O Iluminado” que é
fantástica (ver aqui) – quanto ao enredo de “A Incendiária, confesso que estou
com um pé atrás - mas para discordar da ‘fugida’ de rumo da Suma
de Letras no que diz respeito ao relançamento de obras raras de King.
Quando “A Biblioteca Stephen King” foi anunciada,
acho que cheguei até plantar bananeiras de alegria. Pensei comigo, caraca, a
partir de agora terei acesso à obras esgotadas e que estavam com preços superfaturados por alguns
livreiros e sebos, loucos para enfiarem a faca nos bolsos sofridos dos
leitores, mas a alegria durou pouco, apenas dois livros.
Bem, com relação “A Incendiária”, como já disse acima,
estou com ‘um pé atrás’ porque assisti
ao filme “Chamas da Vingança” (1984) com Drew Barrymore, baseado na obra
literária, e odiei, se bem que para analisar os livros de King não podemos
tomar por parâmetros os filmes baseados nesses mesmos livros. Outro detalhe diz respeito às
críticas nada favoráveis ao enredo que li
em blogs e sites. Neste caso, também é relativo porque já li alguns livros que
foram crivados por críticas e no final, adorei a história. Mas... até você ler
o tal livro para formar a sua opinião, o pezinho sempre fica atrás; ou será que
você não dá crédito há um grande número de críticas negativas para um
determinado livro? Bem, no meu caso, pelo menos, desconfio.
Cena do filme "Chamas da Vingança" (1984) com Drew Barrymore |
Taí, estas são as minhas ressalvas com relação ao 4º
volume da “Biblioteca Stephen King” que a Suma de Letras pretende relançar no
dia 11 de abril em terras tupiniquins. Mesmo se vier a gostar do livro,
contrariando as criticas ruins, a minha opinião com relação a descaracterização
de um projeto por parte da Suma continuará a mesma. Em outras palavras: um
projeto que promete relançar obras raras/esgotadas e coloca no mercado obras
que ainda podem ser facilmente encontradas em sebos ou livrarias.
Concluindo o post, vamos com a sinopse resumida de
“A Incendiária”, de acordo com o release fornecida pela editora: “Uma criança com o poder mais extraordinário
e incontrolável de todos os tempos. Um poder capaz de destruir o mundo. Após
anos esgotado no Brasil, A incendiária volta às livrarias como parte da
Biblioteca Stephen King, coleção de clássicos do mestre do terror em edição
especial com capa dura e conteúdo extra. No livro, Andy e Vicky eram apenas
universitários precisando de uma grana extra quando se voluntariaram para um
experimento científico comandado por uma organização governamental clandestina
conhecida como "a Oficina". As consequências foram o surgimento de
estranhos poderes psíquicos ¿ que tomaram efeitos ainda mais perigosos quando
os dois se apaixonaram e tiveram uma filha.
Desde pequena, Charlie demonstra ter herdado um poder absoluto e incontrolável. Pirocinética, a garota é capaz de criar fogo com a mente. Agora o governo está à caça da garotinha, tentando capturá-la e utilizar seu poder como arma militar. Impotentes e cada vez mais acuados, pai e filha percorrem o país em uma fuga desesperada, e percebem que o poder de Charlie pode ser sua única chance de escapar.”
Desde pequena, Charlie demonstra ter herdado um poder absoluto e incontrolável. Pirocinética, a garota é capaz de criar fogo com a mente. Agora o governo está à caça da garotinha, tentando capturá-la e utilizar seu poder como arma militar. Impotentes e cada vez mais acuados, pai e filha percorrem o país em uma fuga desesperada, e percebem que o poder de Charlie pode ser sua única chance de escapar.”
Inté!
02 fevereiro 2018
“O Destino do Poseidon”; saudades do livro e do filme de 1972
Edição de bolso de "O Destino do Poseidon" |
Hoje, vocês encontram a edição de bolso de “O
Destino do Poseidon” a preços módicos nos sebos, mas na época em que consegui o
meu exemplar... Caraca! Foi muito difícil. E ‘bota’ difícil nisso. Mantive contato com
vários livreiros até que encontrasse a ‘cereja do bolo’ que tivesse a obra.
Lembro que na época o Orkut estava bombando na net - esqueça as outras redes sociais, só dava
Orkut (rs) - e o tal livreiro que salvou a minha pele foi localizado após inúmeros
contatos através do ‘finado’ Orkut.
Sou eternamente grato ao Alberto (não esqueci o nome
do livreiro, apesar de vários anos)
porque acho que não conseguiria esperar até hoje para ler a obra de Paul
Gallico: ou morreria de ansiedade ou a magia de ter contato com a história
acabaria se perdendo – acontece muito disso comigo: tenho que ler uma história
no momento em que estou com tesão, depois... a magia acaba se perdendo.
Putz, eu começo a reviver a minha caçada ao “O
Destino do Poseidon” e as lembranças vão retornando aos poucos... Ainda me lembro que havia acabado de assistir ao filme de 1972, com Gene Hackmen
no papel do impagável Reverendo Scott, e após a película (época das saudosas
fitas VHS, já perto de sua fase final) acabei descobrindo que a produção
cinematográfica havia sido baseada num livro. E lá vai eu pesquisar.Ah! Antes que me esqueça: esqueça o remake de 2006. Terrível.
Filme produzido em 1972 adaptado do livro |
Descobri que o livro havia sido escrito por Paul
Gallico. Depois disso, comecei a minha maratona à procura da obra, foi quando o
tal livreiro me salvou a pele ou a alma, sei lá, tanto faz (rs). Fiz o depósito
do valor combinado em sua conta e depois de alguns dias ele me enviou o livro
pelos Correios.
O livro teve outra adaptação cinematográfica em 2006 |
“O Destino do Poseidon” foi publicado originalmente
em 1969, dois anos depois viria o filme de grande sucesso mundial. A história
idealizada por Gallico sobre uma catástrofe em alto mar consegue prender o
leitor da primeira a última página. O S.S. Poseidon, um antigo e gigantesco
transatlântico convertido em navio de cruzeiro, transportando mais de 500
passageiros numa viagem de réveillon, é atingido por uma gigantesca onda que
acaba virando o navio de cabeça para baixo.
Paul Gallico |
No meio dessa tragédia temos dois
grupos de sobreviventes: um composto por pessoas conformadas que preferem
aguardar o salvamento no meio dos destroços e outro grupo formado por
aventureiros que decidem encarar uma viagem cheia de perigos até o casco do
navio que se encontra na superfície. O livro é sobre esses aventureiros. Suas
vitórias, derrotas, tristezas, alegrias, desentendimentos, traições, provas de
amizade e coragem, durante essa jornada suicida.
Tudo bem que eu já havia escrito um post do livro em
2011 (ver aqui), mas hoje pela manhã me bateu aquele insight sobre a obra de Gallico e não
resisti à vontade de compartilhar a história com vocês.
Espero que tenham gostado.
Eu e as minhas reminiscências.
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