29 novembro 2022
Nossa vida é como uma viagem de trem: um trem-bala, parceiro; por isso vamos aproveitar!
Me desculpem, mas neste dia preciso desabafar; e
desabafar para mim, significa “boicotar” uma resenha, uma lista ou então um
comentário literário em prol de uma divagação neste blog. Um dia desses, um
amigo meu, muito chegado e também leitor desse espaço, me disse num tom meio de
troça: “por que você não troca o nome do seu blog para Livros e Divagações”?
Ahahahahaha! Achei engraçado naquele momento, mas depois refletindo com mais
tranquilidade, cheguei à conclusão de que nem todas as pessoas que seguem a
minha página na Internet aceitam muito bem essas minhas... digamos: “viagens
fora de orbita”, quero dizer da órbita literária. Se você é uma dessas pessoas, me perdoe, mas
hoje preciso de uma válvula de escape e para mim, divagar no blog – não sempre,
é claro – é a minha melhor válvula de escape. Já revelei em postagens
anteriores que cada vez que “jogo conversa fora”, expondo algumas situações que
estou vivendo em minha vida é como se estivesse conversando com cada um dos
meus seguidores numa mesa de bar, num happy hour, etc. Tenho essa sensação; sei
lá, me sinto bem, mais aliviado. ‘Entonce’, lá vamos nós (rs).
Nestes últimos dias, tenho percebido que Lulu está
muito triste. Por isso, lhe perguntei o que estava acontecendo e
coincidentemente o motivo de sua aparente tristeza é o mesmo motivo da minha
não aparente tristeza. Vou explicar melhor. Lulu é muito autentica em seus
sentimentos; ela não consegue mascará-los. “Se estou triste, estou triste e
pronto; se estou zangada, estou zangada e pronto” e assim por diante. Acho que
é por isso, que na maioria das vezes, ela está sempre de bem com a vida. A sua
“panela” está sempre com a pressão baixa. Já no meu caso, é diferente. Não sei
se por causa da minha profissão, eu acabo sendo obrigado a guardar numa gaveta
dentro da minha cabeça uma série de acontecimentos negativos que muitas vezes
sou obrigado a presenciar, mesmo não querendo presenciá-los. E isso vai se acumulando,
acumulando, acumlando e por mais triste que eu esteja, por dentro,
aparentemente eu não consigo expressar essa tristeza ou preocupações.
Entenderam agora porque, uma vez ou outra, cá estou eu, aqui no blog,
divagando? Pois é, nesses momentos ele faz o papel da minha válvula de escape;
e confesso que ele me ajudou muito, principalmente nos últimos momentos do meu
pai, o grande Kid Tourão, já conhecido por todos aqueles que acompanham o
“Livros e Opinião” há vários anos. Antes e também depois de sua “passagem”,
falei muito dele nesse espaço. (é só ver aqui, aqui, novamente aqui e mais aqui)
Ok, mas vamos ao que interessa. Estava expondo que o
motivo da tristeza de Lulu era (ou melhor, é) o mesmo que o meu. Este motivo
diz respeito a saúde de seu filho que, por sua vez, é meu enteado. Não há
necessidade de revelar o seu nome, basta apenas dizer que ele é uma pessoa
maravilhosa e iluminada apesar de carregar em seu ombro o fardo de uma
esquizofrenia paranoide somadas a diabete e obesidade – excetuando a obesidade,
seu pai tinha os mesmos problemas. Há pouco tempo a sua saúde deu uma
complicada e agora, estamos correndo atrás do prejuízo. Além disso, pintou um
segundo problema: Lulu trabalha na mesma empresa que eu, mas em um setor
diferente. Tivemos troca de diretores e o “negócio” degringolou com a chegada
dos dois novos administradores. Um deles é omisso, enquanto o outro é um
ditador aluado; aluado porque toma decisões lunáticas dentro de um setor o qual
não tem nenhum domínio técnico. Tanto ela quanto eu, nesse atual momento de
nossas vidas profissionais, estamos “comendo o pão que a diabo amassou; sem
contar o problema de saúde do meu enteado.
Tudo isso que eu revelei para vocês aponta para o
título dessa postagem. Aguenta aí galera, prometo que serei breve. Tanto eu
quanto Lulu encaramos a nossa vida como uma viagem de trem. Uma viagem, cheia
de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de
surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas
com os desembarques. Com certeza, em algumas estações que esse trem parar, as
tristezas irão embarcar e a alegria, por sua vez, desembarcará; mas o trem fará
parada em outras estações. E nessas novas estações, as essas mesmas tristezas
que estavam presentes, ocupando alguns assentos, irão embora, cedendo lugar
para as alegrias que irão embarcar. Assim é a nossa vida, como esse trem que eu
tenho o hábito de chamar de trem da vida.
Esse trem nos ensina que temos que aproveitar cada passagem
“Up” de nossas vidas, por menores que sejam. Se ficarmos gravitando em torno
dos nossos problemas, ignorando esses os momentos especiais que sempre passam
por nós, a “coisa” enrosca e então, abrimos a porta do trem para que a dona
Depressão entre nele e ocupe o lugar – que está vago – bem ao nosso lado.
Vou revelar algo. Quando percebo que estou dando muita
trela para os problemas que me cercam, esquecendo de se conectar com a energia
positiva dos meus amigos e familiares, imediatamente penso num trecho da música
Trem-Bala da compositora Ana Vilella e, então, mudo minha visão de vida.
O trecho que mexe comigo é esse: “Segura teu filho no colo. Sorria e abrace teus pais enquanto estão
aqui. Que a vida é trem-bala, parceiro. E a gente é só passageiro prestes a
partir”. Entenda “teu filho” e “teus pais” também como “teus irmãos”,
“teus amigos”, “tua mulher”, “Teu marido”.
Afinal de contas, são tantos “teus especiais” que nós temos em nossas
vidas, não é?
Inté galera!
Nas próximas postagens, prometo retornar com as
resenhas, listas e afins (rs).
25 novembro 2022
"Carrie Soto está de volta": Novo livro de Taylor Jenkins Reid promete repetir os sucessos de Evelyn e Daisy
Iahuuuuu!!! Olha o atrasadinho chegando aqui! Mais uma
vez fui driblado pelo lançamento de um livro. Caráculas, só fiquei sabendo
agora, após mais de dois meses! Não, não! Imperdoável, mesmo porque amei os
dois livros anteriores dessa autora e estava torcendo para que ela lançasse um
outro enredo que pelo menos se aproximasse, um pouquinho só, das fodasticamente
incríveis Evelyn e Daisy. É claro que vocês já sabem de quem estou “falando”.
Só poderia ser dela: Taylor Jenkins Reid.
Isso mesmo, galera. A autora criadora dos mega sucessos
Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e Daisy Jones & The Six: Uma História de
Amor e Música, lançou em 6 de setembro de 2022 sua nova cartada que ao que
tudo indica já conquistou a maioria dos leitores; quero dizer... a maioria que
não foi driblada, como eu fui (rs). Trata-se do livro Carrie Soto está de volta publicado também pela editora Paralela, a
mesma que colocou no mercado Evelyn e Daisy.
Descobri esse lançamento meio por acaso. Estava
zapeando pela Amazon visando comprar um.... advinhe? Comprar um grill –
Ahhahahah, pensou que seria um livro, né? Pois é, mas dessa vez foi um grill,
mesmo. O meu quebrou; e como uso muito para grelhar carnes e peixes, já viu né.
‘Entonce’, está eu lá, zapeando as ofertas quando meio assim... digamos... por
engano, entrei “acidentalmente” na sessão de livros e pimba! Carrie Soto
apareceu por lá. Verdade, foi assim que conheci a famosa tenista que conquistou
vinte títulos no Grand Slam. Apesar do seu gênio difícil – pelo menos é o que
dizem aqueles que já a conhecem – ela sorriu para mim, eu sorri para ela e
pronto: pintou a conexão (rs).
O detalhe que mais chamou a minha atenção, fazendo com
que me interessasse pela obra foi a sua semelhança com o enredo de Evelyn Hugo,
guardada, é claro, as devidas proporções. Enquanto O Sete Maridos de Evelyn Hugo explora os bastidores do cinema; Carrie Soto está de volta transporta o
leitor para o competitivo mundo do tênis. “Ah, mas eu não gosto de tênis”. Tudo
bem, sem problemas, pelos comentários que li, até mesmo aquelas pessoas que
detestam esse esporte ou não entendem as suas regras, irão amar o enredo. Como
assim? Ok, para que vocês entendam melhor vou transcrever aqui parte do
comentário de uma leitora que leu o livro e postou na internet. Confiram aí: “Nunca nem gostei de tênis, o esporte nunca
chamou minha atenção (e eu amo esportes). Mas, depois desse livro, eu estou
tipo: como assim eu nunca gostei de tênis? O que Taylor não faz com a pessoa,
né? Acabei o livro procurando na internet se de fato Carrie Soto existiu,
porque eu precisava assistir um jogo dela. (sério!)”. Entenderam o que eu
quis dizer? E de fato, a narrativa de Jenkins Reid em seus livros é fantástica.
Eu costumo dizer que a sua escrita tem o dom de enfeitiçar o leitor. Após ter
lido Os Sete Marido de Evelyn Hugo e Daisy Jones & The Six: Uma História de
Amor e Música, a impressão que tive foi a de que as fictícias Evelyn Hugo e
Daisy Jones realmente haviam existido. “Culpa” do carisma desses personagens. E
agora, tudo indica que o mesmo acontece com Carrie Soto.
De acordo com a sinopse fornecida pela editora
Paralela, neste novo livro da autora, a tenista Carrie Soto se aposentou no
auge, com a tranquilidade de ter atingido um recorde imbatível: foram vinte
títulos Grand Slam conquistados ao longo de sua carreira. Mas apenas cinco anos
depois de seu retiro das quadras, ela assiste Nicki Chan igualar sua marca,
trazendo a sensação de que seu legado está comprometido.
Disposta a chegar aos seus limites, Carrie tem o apoio
de seu pai, Javier, ex-tenista que a treina desde os dois anos de idade. Ele
parece ter seus próprios motivos para incentivar a filha nesta última temporada
que promete desafiar ambos num jogo que exige tanto física quanto mentalmente.
Segundo a sinopse: “em uma inesquecível história sobre
segundas chances e determinação, Taylor Jenkins Reid nos cativa com uma
protagonista forte como sempre e um romance emocionante como poucos”.
Então é isso aí. Só estou esperando mais dois dias
para fechar a fatura do mês do meu “cartão nervoso” – nervoso porque ele vive
estouradinho (rs) – para que possa já confirmar a compra. Quanto ao livro? Já
está guardado no meu carrinho de compras.
20 novembro 2022
Um lugar bem longe daqui
Acabei, nesse momento, de ler Um lugar bem longe daqui. O livro é tão bom, mas tão bom que ao
terminar a sua leitura, decidi, logo na sequência, escrever essa resenha para
não perder nenhuma das impressões que tive sobre a obra de Delia Owens.
Procurarei ser o mais breve possível porque não quero estragar a história com
spoilers; isso seria um grande sacrilégio.
Admito que já tinha o livro em minha estante há um bom
tempo, mas estava receoso em lê-lo por acreditar ser um texto muito descritivo
e consequentemente enjoativo, ´por isso, fui empurrando a leitura com a
barriga. Putz! Como fui tolo. De fato, o texto de Owens é bem descritivo, mas
essa descrição ao invés de repelir o leitor, acaba prendendo-o cada vez mais na
trama de Catherine Danielle Clark ou simplesmente: Kya, conhecida como a
“menina do brejo”.
Kya foi desprezada pelas pessoas em sua infância,
adolescência e parte da vida adulta, sofrendo todos os tipos de discriminações,
dentro e fora de sua família, o que a fez se apegar cada vez mais à “mãe natureza”
que a recebeu de braços abertos. Confesso que me emocionei muito, mas muito
mesmo, quando Owens descreve a interação de sua sofrida personagem com os
vários elementos dessa natureza que a acolheu nos seus momentos mais tristes.
A interação de Kya com as gaivotas é um dos momentos
mais belos da narrativa; emociona, de fato. Nem mesmo os vagalumes escapam
dessa interação. A autora transforma esses momentos da trama em descrições
maravilhosas e repletas de emoção.
Identifiquei-me com Kya logo no primeiro momento em
que ela apareceu na história. Me apaixonei por aquela criança que apesar de ter
levado tantas rasteiras da vida – que poderiam ter quebrado ao meio a força de
vontade de uma pessoa adulta – conseguiu superar essas situações e tocar a sua
vida em frente com coragem e determinação. Sempre ao sentir que iria fraquejar
perante as adversidades, ela corria para os braços da “mãe natureza” para
renovar as suas energias.
Além desse convívio, é comovente ver o relacionamento
de Kya com outros dois personagens: Pulinho e Tate. Aliás a amizade de Kya com
Pulinho lembra um pouco a relação entre de Zezé e Portuga do romance O meu pé de laranja lima de José Mauro
de Vasconcelos. Pulinho, à exemplo de Kya, consegue conquistar os corações dos
leitores por causa de suas atitudes; ele é um dos poucos que aceita a “menina
do brejo” do jeito que ela é, com toda a sua simplicidade. Confidente, esteio,
ombro amigo; enfim, ele é um verdadeiro anjo da guarda em terra. Em determinado
momento da trama envolvendo esse relacionamento, foi difícil segurar as
lágrimas.
A ligação de Kya e Tate, apesar dos momentos
conflituosos, também emociona. Tate, da mesma maneira que Pulinho, tem uma
grande admiração por Kya; além do mais vive – pelo menos em grande parte da
trama – no mesmo ambiente da “menina do brejo”, nos pântanos. O convívio desses
dois personagens também reserva momentos marcantes no enredo.
Um
lugar bem longe daqui é uma história que trabalha com temas
fortes como: preconceito; abuso, inclusive familiares; miséria, exploração e
abandono. O enredo também tem um mistério que só é solucionado nas duas últimas
páginas do livro – por isso, cuidado heimm.... não banque o curioso para
lê-las. Você vai estragar toda a história (rs). E, cá entre nós, esse final,
foi um verdadeiro soco no estômago; me surpreendeu até a última gota. Juro que
esperava tudo, menos aquele desfecho. Delia Owens, com certeza, surpreendeu os
seus leitores com aquele “The End”.
Ah! Antes que me esqueça, o livro ainda tem momentos
eletrizantes que rolam num tribunal durante um julgamento envolvendo Kya. Os
embates entre defesa e acusação prendem demais a atenção dos leitores. Neste
mesmo trecho da trama, prestem atenção num gato chamado “Justiça de Domingo” – Ahahaha!!
É esse mesmo o nome do bichano – ele é o elemento que distensiona as etapas
mais tensas do julgamento.
O plot de Um
lugar bem longe daqui gira em torno de Kya, que ainda criança foi
abandonada e por isso obrigada a crescer e sobreviver nos perigosos pântanos da
Carolina do Norte. Sensata e inteligente, ela sobreviveu por anos sozinha no
pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como
professora. Se eu revelar mais do que isso, com certeza, vou liberar spoilers
indesejados; se bem que aqueles que já assistiram ao filme baseado na obra de
Owens, estão profundamente inteirados sobre esses spoilers, já que a produção
cinematográfica é muito fiel ao livro.
E por falar em filme, gostei tanto obra literária que
agora quero ver a história nas telas. Os comentários sobre o filme são muito
positivos. Dizem que a atriz Daisy Edgar-Jones deu um show, vivendo uma Kya que
lembra muito a personagem do livro.
Já li; agora bora assistir!
16 novembro 2022
Booktok: 6 livros que estão bombando no Tik Tok
Ainda ontem disse para um grupo de colegas de trabalho
que estamos vivendo na era do Tik Tok. Tudo tem o seu tempo, concordam? E na
internet não é diferente. ICQ, MSN Messanger, My Space, Orkut já tiveram os
seus dias de glória, mas o tempo passou e essas redes sociais acabaram perdendo
espaço para o Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp que, certamente, também
serão esquecidos para o surgimentos de novos aplicativos. Um desses
aplicativos, recentes, que está bombando na Internet mostrando toda a sua força é o Tik Tok.
Esta rede social dedicada à publicação de vídeos
lançada em 2016 por Zhang Yiming, é a coqueluche do momento. A plataforma é
mais conhecida pelos vídeos curtos de humor, música e dança, embora abrigue
publicações de todos os tipos.
Quem ainda não está familiarizado com o Tik Tok, é
possível que tenha passado batido pelo fenômeno do BookTok. É assim que se
chama o fenômeno de recomendação de livros feitos pelos usuários da plataforma,
também conhecidos por booktokers. Em sua maioria, eles são jovens e
adolescentes que usam o TikTok para recomendar e tecer críticas a livros que
chamaram sua atenção. As análises são breves, pontuais e muito criativas. E as
recomendações nem sempre são lançamentos.
Nesta postagem selecionei seis livros que estão ‘arrebentando
a boca do balão’ no Tik Tok, recebendo “mil e um” elogios e sendo recomendados
pela maioria dos leitores que também são usuários da plataforma.
Vamos a eles!
01
– Os Sete Maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins Reid)
Mesmo após cinco anos de lançamento – o livro foi publicado
em 13 de junho de 2017 – Os Sete Maridos de Evelyn Hugo continua uma febre do Tik Tok. Vota e meia, lá estão os
booktokers, em suas comunidades, tecendo elogios para a obra de Taylor Jenkins
Reid.
Imagine uma atriz famosa, reclusa, avessa a
entrevistas, uma verdadeira lenda viva do cinema, que de repente resolvesse
abrir o jogo sobre a sua vida, revelando os segredos mais escondidos, incluindo
os mais sórdidos –aqueles bem cabeludos capazes de fazer a mais santa e
inocente das pessoas exclamar: “PQP! Ela fez isso?!!!!!”. O espanto é grande
porque os tais segredos não combinam com a imagem da musa que você ama ver nas
telonas dos cinemas.
Pois é; essa é a sensação que temos ao lermos Os sete
maridos de Evelyn Hugo. Jenkins Reid narra a história da fictícia estrela
hollywoodiana, a lendária Evelyn Hugo que sempre esteve sob os holofotes ― seja
estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou
aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar
oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada
atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas
com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então
desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a
jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas
trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
02
– Vermelho, Branco e Sague Azul (Casey McQuiston)
Vermelho,
Branco e Sague Azul é um romance de 2019 de Casey McQuiston
lançado lançado nos Estados Unidos em 14 de maio de 2019 e no Brasil - pela
Editora Seguinte - em novembro de 2019.
A trama gira em torno do personagem de Alex
Claremont-Diaz, filho da presidente dos Estados Unidos, e seu relacionamento
com o príncipe Henry, um príncipe britânico, abordando temas de divergências
políticas e também humor. Os dois acabam se envolvendo romanticamente, quando o
príncipe Henry revela que é homossexual, despertando Alex para sua
bissexualidade. Eles têm que conciliar o relacionamento, com suas funções
políticas no cenário mundial, enquanto tentam não colocar em risco a reeleição
da mãe de Alex.
O livro é um dos mais comentados pelos booktokers,
atualmente. Uma verdadeira chuva de elogios.
03
– Os Dois Morrem no Final (Adam Silvera)
No dia 5 de setembro, pouco depois da meia-noite,
Mateo Torrez e Rufus Emeterio receberão uma ligação da Central da Morte. A
notícia é devastadora: eles vão morrer naquele mesmo dia.
Os dois não se conhecem, mas, por motivos diferentes,
estão à procura de um amigo com quem compartilhar os últimos momentos, uma
conexão que ajude a diminuir um pouco a angústia e a solidão que há. Por sorte,
existe um aplicativo para isso, e graças a ele vão que Rufus e Mateo se
encontrar a última para uma grande aventura: viver uma vida inteira em um único
dia.
A história sensível e emocionante de “Os dois morrem
no final” conquistou milhares de leitores transformando o livro de Silvera num
estouro de vendas desde o seu lançamento em 2017. Os booktokers enlouqueceram
com a narrativa contagiante do autor.
04
– É Assim que Acaba (Colleen Hoover)
É
Assim que Acaba é considerado o romance mais pessoal da
carreira de Colleen Hoover, A obra discute temas como violência doméstica e
abuso psicológico de forma sensível e direta.
Em É assim que acaba, Colleen Hoover nos apresenta Lily, uma jovem que
se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e
abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece
Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com
uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.
Quando os dois se
apaixonam, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento que não é o que
ela esperava. Mas será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que
seja?
Leitores que conhecem a
história afirmam que a autora aborda sem medo alguns tabus da sociedade com o
objetivo de explorar a complexidade das relações tóxicas, e como o amor e o
abuso muitas vezes coexistem em uma confusão de sentimentos.
05
– Mentirosos (E. Lockhart)
O livro de E. Lockhart é
um exemplo latente da força e do poder do Tik Tok. Mentirosos explodiu no Tik Tok e continua como uma das obras mais
comentadas no aplicativo de mensagens. Posso escrever, sem medo de errar, que o
responsável pelo retorno de Mentirosos
às listas de mais vendidos foi o TikTok.
O inusitado caminho de
volta ao topo pegou de surpresa até mesmo a autora, que certo dia acordou na
lista dos mais vendidos sem saber o porquê. O livro chegou ao primeiro lugar
nos Estados Unidos e no Brasil.
Aos 53 anos, Lockhart
teve que pedir ajuda para os filhos, que lhe explicaram que o livro havia caído
nas graças do booktok.
Escrito em uma linguagem
muito simples, mas envolvente, Mentirosos costuma ser descrito no booktok como
“um livro para não se largar, do começo ao fim”. E realmente, a trama, aliada à
escrita “fácil” de Lockhart, tem algo de Sherlock Holmes misturado com uma
crônica de costumes juvenil.
06
– Daisy Jones & The Six (Taylor Jenkins Redi)
Fecho a lista dos
queridinhos dos booktokers com outro livro de Taylor Jenkins Reid: Daisy Jones & The Six. Da mesma
forma que acontece em Os Sete Maridos de
Evelyn Hugo, outro livro da autora, os personagens de Daisy Jones & The
Six são tão carismáticos que parecem reais. A ilusão que temos ao ler a obra
literária é que o grupo musical fictício criado por Jenkins, de fato, existe.
A minha sensação foi a de
que Daisy Jones, Billy Dune, Graham Dunne, Karen Sirko e os demais integrantes do
grupo musical “The Six” eram de carne e osso. Parecia que eu estava lá no meio
da gritaria dos fãs assistindo um show da banda, vivendo o clima contagiante de
uma apresentação ao vivo; presenciando os desentendimentos, erros e acertos do
“The Six”; vendo uma Daisy Jones tão real que a minha impressão era de que a
personagem estava se abrindo comigo revelando os seus segredos, as suas
alegrias e principalmente as suas tristezas.
A “culpa” dessa ‘ilusão
de realidade’ se deve a forma como o romance foi escrito. A autora deixou de
lado os estilos narrativos convencionais e optou por uma reformulação total, ou
seja, uma grande inovação. O livro é todo escrito no formato de entrevistas
como se os integrantes da banda e pessoas envolvidas com eles (produtores,
empresários, gravadoras, etc) contassem, em seus pontos de vista, a trajetória
e conflitos do The Six através dos anos.
Se você acessar o Tik Tok
agora, certamente, irá encontrar um ‘montão’ de comentários sobre a obra. Ah! E
todos eles, positivos.
12 novembro 2022
Quatro ou cinco livros que pretendo comprar nesta Black Friday
Antes de escrever essa postagem, estava frente a
frente com o meu notebook zapeando as livrarias virtuais com o objetivo de
escolher alguns livros para comprar nessa Black Friday que está se aproximando.
Afinal de contas, comprar três livros ou mais, só mesmo em épocas de promoções,
fretes grátis ou Black Friday. Como as duas primeiras opções estão mais
difíceis do que encontrar uma fonte de água no deserto, o jeito é aguardar,
todos os finais de ano, para nos agarrarmos nas Black Fridays da vida. Enquanto
isso, vamos adquirindo um ou no máximo dois livros por mês ou melhor, a cada
dois meses. Bom, pelo menos, essa é a minha rotina quando o assunto é aquisições
de obras literárias. Saio desse esquema, apenas quando pintam algumas promoções
que como já revelei acima, estão cada vez mais difíceis.
Por isso, nessa Black Friday 2022 quero tirar o pé do
lodo; de cara já quero comprar quatro livros, sendo que um deles, eu já vinha
namorando a muito tempo e agora, acho que chegou a hora do casamento. Ufaaa!
Chega né? Já namorei bastante. Hoje estou feliz porque finalmente “pedi a mão” de
As Sobreviventes que já vinha
namorando e dando “uns” amassos desde 2017. Tempão né? Pois é, mas nessa Black
Friday, “ela” finalmente será toda minha.
Comecei a paquerar o livro de Riley Sager na época de
seu lançamento, em 2017, após ver na capa uma citação de Stephen King que
dizia: “Este é o melhor thriller de 2017”. Todos os leitores que acompanham o
“Livros e Opinião” desde os seus primórdios – isso lá nos idos de 2011, quando
surgiu o blog – sabem que tenho o maior respeito pelo mestre do terror, além de
ser um de seus maiores fãs. As suas opiniões, tem uma importância enorme para
mim. Entonce, ao ver essa citação na capa de As Sobreviventes, o conceito da trama criada por Sager ganhou
muitos pontos, antes mesmo de pegar o livro nas mãos. Mas o tempo foi passando,
outros livros interessantes foram surgindo e o início de namoro esfriou. Foi
assim o nosso relacionamento, ora quente, ora frio, ora se beijando, ora apenas
se abraçando; sei lá, acho que rolou como qualquer “treta amorosa” com os seus
bons e maus momentos. Mas hoje, depois de tantos encontros e desencontros,
tomei a decisão de olhar bem nos olhos de As
Sobreviventes dizer-lhe: “Quer se casar comigo?”. Ela me respondeu que no
próximo dia 25 de novembro me dará a resposta, mas tenho certeza de que nessa
data, “my girl” estará esperando por mim de braços abertos.
Uma das qualidades desse livro que “me ganhou” na hora
– além, é claro, da citação de Stephen King, na capa – foi o seu plot twist
muito elogiado nas resenhas que li. Todo mundo está enchendo a bola do plot
final; “é de derrubar o queixo”, “o que foi aquilo!”, “por essa eu não esperava”,
“que final foi aquele?!!”, e por aí afora. Como vocês sabem, eu adoro enredos
com reviravoltas, principalmente no final. Dessa forma, não tinha como escapar
de As Sobreviventes.
O livro narra a saga da estudante universitária Quincy
Carpenter que há 10 anos viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, sendo
a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu
pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas
sobreviventes com histórias similares. Não posso revelar mais do que isso para
não estragar a trama com aqueles spoilerzinhos que parecem inofensivos, mas
acabam minando a narrativa. Aliás, nem cheguei a ler na íntegra a resenha
oficial fornecida pela editora. Melhor assim; melhor aguardar a tão esperada e
cobiçada lua de mel (rs).
E já que estou “falando” sobre plot twists, no embalo
da Black Friday aproveitei para engatar a compra de mais dois livros que estão
sendo muito elogiados pelos seus plots finais: As Outras Pessoas e Pequenas
Grandes Mentiras. O primeiro, escrito por C.J. Tudor, revelam os
comentários que eu li, ser uma obra repleta de ameaça e ação com o poder de
fisgar a atenção do leitor logo no início. Somado a isso, tem o “grand finale”
com um plot twist da hora. Algumas resenhas que zapeei revelaram que se trata
de um livro ótimo pra quem gosta de suspense, terror e uma pitada de
sobrenatural. – “Pronto! É comigo mesmo! – exclamei.
Para quem não sabe, a escritora inglesa C.J. Tudor é
muito querida no Brasil, onde o seu novo livro As Outras Pessoas já vendeu 220 mil exemplares.
Outra obra com uma plotagem no “End” que não
decepciona, segundo as resenhas, é Pequenas
Grandes Mentiras de Liane Moriarty que, inclusive, virou uma série de TV na
HBO. Gostei do enredo do livro que bem resumidamente explora os segredos de
três mulheres, cada uma diante de sua encruzilhada particular. Quando esses
segredos vem à tona: Buuummm!! Chega o plot twist surpeendente. Vamos aguardar,
né? Tudo bem, decidi comprar o livro. Gostei tanto do resumo do enredo que
acabei me interessando por outra obra da autora: O Segredo do meu marido, mas vamos devagar com o andor porque o
santo é de barro e se cair pode quebrar (rs). Lembrando que o santo, nesse
caso, é o meu cartão de crédito que, ultimamente, vive no limite.
O último livro que fechará a minha “grande compra” de
Black Friday se chama: A Biblioteca da
Meia-Noite do escritor e jornalista inglês Matt Haig. O que me levou a
incluí-lo na listinha “básica” para o 25 de novembro? Simples: me apaixonei
pelo pouco que li do enredo fornecido pela editora Bertrand. Confiram: “Aos 35
anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida
das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter
acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu
gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar
um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora
ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido”.
Não acharam interessante? E como, né galera?!
Ai meu Deus!!! Enquanto fechava essa postagem, acabou
de aparecer uma outra tentação: “Rock in Rio: A História” de Luiz Felipe
Carneiro. Saí pra lá!!! Afastai o meu cartão de todo “mal” (rs)
Taí, agora só resta aguardar a chegada de 25 de
novembro e torcer para que esses quatro lindos bebês ou.... cinco entrem em
promoção. Agora, se não entrarem, tudo bem, com certeza um frete grátis já
ajudaria, e muito!
08 novembro 2022
A história de uma estante de livros e de um cara que detesta limpá-la
Olá galera, e aí? Tudo na paz? Hoje, na falta de
assunto, já que não tenho nenhuma leitura concluída para publicar uma resenha, sem
contar que algumas listas literárias ainda estão na fase de pesquisa, resolvi
falar da minha estante. Talvez, alguns leitores dessa postagem estejam vivendo
situação similar à minha.
Amo, mas amo de paixão a minha estante, afinal de
contas é lá que estão acomodados os meus bebês.
Ela começou ocupando apenas a metade de um lado da parede da sala de
leitura, depois tomou conta da outra metade e hoje, domina quase duas paredes:
toda a lateral e metade da parede central.
Planejei com muito cuidado e carinho a sua extensão,
juntamente com Lulu. Aliás se tivesse seguido os seus conselhos, acredito que
seria diferente, mas um “diferente” para melhor. Verdade. Lulu vivia dizendo –
Vamos pedir para o marceneiro fazer primeiramente apenas um prolongamento da
estante lateral – Na sua opinião somente esse prolongamento seria o suficiente
para acomodar todos os meus 400 livros, mas o teimoso, aqui, bateu o pé e
insistiu na montagem de mais meio “caixote” que ocupasse a parede central
- Vai ficar bonito e além do mais terei
um espaço maior para acomodar essa nova coleção que ganhei – insisti, me
referindo a “uns” 40 ou 50 livros, a maioria da coleção Agatha Christie, que
havia ganhado de um amigo. – Ok, a decisão é sua, mas não me peça para ficar
comprando bibelôs, elefantes de gesso e vasinhos de flor para preencher os
espaços vazios que certamente irão aparecer na estante – disse Lulu com um
sorriso zombeteiro no rosto, já profetizando o que, de fato, acabou
acontecendo.
Pois é, acabou prevalecendo a opinião do teimoso que
escreve essa postagem e adivinhem o que aconteceu? Pimba! A profecia de Lulu vingou.
A nova estante não ficou feia, loooonge disso; pelo contrário, ficou muito
bonita e mudou completamente o visual da sala de leitura, mas por outro lado,
está sobrando espaço, mas sobrando para nadar de braçadas. Só de birra, para
não dar o braço a torcer para a minha profetisa, não coloquei nenhum bibelô
nesses espaços, muito menos elefantinhos de gesso (rs). Vou preencher essas
lacunas com livros, mesmo que isso demore até que eu chegue na 5ª idade, o que
não está tão longe – Ehehehe.... brincadeirinha, sou velho, mas não tanto.
Confesso que o maior problema para aqueles que tem
estantes de livros é a hora de limpá-la. Aí.... Jesus! Tudo bem, pode ser que
algum seguidor do blog me diga que o verdadeiro devorador de livros é aquele
que também adora limpar os seus bebês e os “berços” onde eles estão acomodados,
mas eu: NÃO – e aqui vale um
não maiúsculo, em negrito e ainda por cima, sublinhado, com todas letras
garrafais.
Olha, na boa; antes que alguém me crucifique, entendam
que eu detesto limpá-los, mas nem por isso vou deixar de cumprir o meu dever.
Eu não citei: Não gosto e não faço;
portanto, esqueçam o não faço.
Aliás, duvido que... não todos os leitores – vá lá – mas a grande maioria não
iria amar ficar espanando a sua estante enorme e depois, ainda por cima, passar
um paninho com todo o esmero em 450 livros ou pouco mais, um por um.
Ah! E aqui vale lembrar de um detalhe importante: limpar
a cabeceira das estantes rende uma aventura tresloucada porque você vai
depender de uma escada e também de uma pessoa para segurá-la.
Ok. Terminou de limpar obra por obra e também o
“berçário” dos “bebês”? Agora vamos, então, para a fase final: devolver cada
bebê para o seu devido lugar. Ufaa!! Terminou.
Galera vamos ser sinceros? No meu caso, gosto mesmo é
de ler, ficar vasculhando nas livrarias virtuais e escolhendo novas aquisições,
atravessar noites e madrugadas mergulhado numa trama literária, além de “otras
coisitas mas’ como: cheirar livro novo, explorar sebos e bibliotecas públicas,
indicar livros para novos leitores e etc e mais etc. Mas me perdoem: limpar
estantes e bebês... sinceramente judia demais; como na música do Zeca
Pagodinho, Judia de Mim.
Para finalizar, confesso que já faz dois meses que não
limpo a minha estante ou como minha mãe diria se estivesse viva: “já faz um
bocado de tempo que ele não ‘tira o pó’ das prateleiras de livros”. Pretendo
fazer isso daqui duas semanas quando entrarei em período de férias na empresa
onde trabalho. Então... bebês me aguardem (rs).
04 novembro 2022
Os 10 livros nacionais mais vendidos em 2022
E aí galera, tudo na paz? Entonce, já estamos chegando
no final do ano e certamente os devoradores de livros estão curiosos para saber
quais foram as obras literárias mais vendidas neste ano. Entendo que 2022 ainda
não terminou, mas acredito que não teremos muitas alterações na listagens de
mais vendidos nestes pouco menos de dois meses que restam para fechar o ano.
Como metodologia para escolher os livros que mais se
destacaram em 2022 utilizei como parâmetro as toplists da “Revista Veja” e
também dos sites da “Amazon” e “Publishnews” que eu considero referências no
assunto. Fiz uma média dos livros nacionais, presentes nessas três toplists, e
depois elaborei uma lista única. Vamos conferir. Ah! Antes que me esqueça, vale
lembrar que as obras literárias presentes nessa lista não seguem uma ordem de
classificação. São apenas as 10 mais vendidas e ponto final, sem a preocupação de
classifica-las como a primeira, a segunda, a terceira mais vendida e por aí
afora.
01
– Torto arado (Itamar Vieira Junior)
Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e
Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da
avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a
ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com uma prosa
melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.
Detalhes
Editora:
Todavia
Capa:
Brochura
Ano:
2019
Páginas:
264
02
– Do mil ao milhão. Sem cortar o cafezinho (Thiago Nigro)
Em seu primeiro livro, Thiago Nigro, criador da
plataforma O Primo Rico, ensina aos leitores os três pilares para atingir a
independência financeira: gastar bem, investir melhor e ganhar mais. Por meio
de dados e de sua própria experiência como investidor e assessor, Nigro mostra
que a riqueza é possível para todos – basta estar disposto a aprender e se
dedicar.
Detalhes
Editora:
Harper Collins
Capa:
Brochura
Ano:
2018
Páginas:
192
03
– O poder da cura (Padre Reginaldo Manzotti)
Neste livro, Padre Reginaldo Manzotti revela para os
leitores os caminhos que devem ser trilhados para tomar posse dos remédios que
o Jesus Cristo, considerado o Médico dos médicos coloca diariamente à nossa
disposição para que sejamos interiormente completos. Em seu novo livro, padre
Manzotti, autor com mais de 20 obras publicadas e mais de 5,7 milhões de
exemplares vendidos, conversa com quem pede uma cura para o corpo e para a alma
ou procura o alento necessário para o duro tempo que vivemos.
Detalhes
Editora:
Petra
Capa:
Brochura
Ano:
2022
Páginas:
172
04
– Ideias para adiar o fim do mundo (Ailton Krenak)
Ailton Krenak é ativista do movimento socioambiental e
de defesa dos direitos indígenas. Ele organizou a Aliança dos Povos da
Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. O autor nasceu
na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente
afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena
critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade
que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”. Essa
premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado
Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia
de que somos todos iguais. De acordo com o autor, somente o reconhecimento da
diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem
ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao
abismo.
Detalhes
Editora:
Companhia das Letras
Capa:
Brochura
Ano:
2019
Páginas:
64
05
– Histórias lindas de morrer (Ana Cláudia Quintana Arantes)
Como médica paliativa, Ana Claudia Quintana Arantes
cuida de pacientes terminais há mais de vinte anos, em contato íntimo com os
momentos de maior vulnerabilidade do ser humano. Uma das principais vozes na
tentativa de quebrar o tabu sobre a morte no Brasil, ela nos traz uma coleção de
emocionantes histórias reais colhidas em sua prática diária, em que a
proximidade do fim nos revela em toda a nossa profundidade. São pessoas de variadas
idades, crenças e origens, que nos deixam de herança lições de vida. Os
leitores irão conhecer, entre tantas revelações, as histórias de A.M. e R., que
mostram, cada um à sua maneira, que a comunicação humana vai muito além do que
imaginamos. O depoimento de M., que recebeu em vida o perdão incondicional
pelos maus-tratos dispensados à filha. Vai torcer pelo morador de rua F. em sua
tentativa de reencontrar a mãe para se despedir. E por aí afora.
Detalhes
Editora:
Sextante
Capa:
Brochura
Ano:
2020
Páginas:
224
06
– A morte é um dia que vale a pena viver (Ana Cláudia Quintana Arantes)
Taí mais um livro da médica Ana Cláudia Quintana
Arantes na lista dos mais vendidos. Apesar de A morte é um dia que vale a pena viver ter sido lançado há mais de três anos ainda continua ocupando
os primeiros lugares das listas de mais vendidos em 2022. Neste livro, a autora
explica que o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade
de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da
maneira que gostaríamos. Invertendo a perspectiva do senso comum, Ana Claudia
explica que somos levados a repensar nossa própria existência e a oferecer às
pessoas ao redor a oportunidade de viverem bem até o dia de sua partida. De
acordo com a médica em cuidados paliativos, em vez de medo e angústia, devemos
aceitar nossa essência para que o fim seja apenas o término natural de uma
caminhada.
Detalhes
Editora:
Sextante
Capa:
Brochura
Ano:
2019
Páginas:
192
07
– A raiva não educa. A calma educa (Maya Eigenmann)
Maya Eigenmann, pedagoga e educadora parental, convida os leitores a repensarem tudo o que sabem sobre educar crianças, mostrando que esse processo não precisa (nem deve) ser autoritário, constrangedor e ameaçador. Na educação respeitosa, proposta pela autora, considera-se as necessidades e os sentimentos da criança, sem deixar de colocar os limites necessários na criação dela. Isso significa que o objetivo é desenvolver o respeito da criança e do adolescente, e não a obediência, pura e simplesmente. Ao longo do livro, os leitores perceberão que a educação respeitosa, na verdade, não tem como foco principal as crianças, e sim os adultos, porque, para Maya, somos nós que precisamos ser reeducados com respeito e amor para que possamos propagar uma educação saudável às futuras gerações. Lançado em setembro desse ano, o livro já ocupa o topo dos mais vendidos na categoria “autores nacionais” nas listas da Veja,
Detalhes
Editora:
Astral Cultural
Capa:
Brochura
Ano:
2022
Páginas:
176
08
– A hora da estrela – Edição comemorativa (Clarice Lispector)
Último livro escrito por Clarice Lispector, A hora da
estrela é também uma despedida. Lançada pouco antes de sua morte, em 1977, a
obra conta os momentos de criação do escritor Rodrigo S. M. (a própria Clarice)
narrando a história de Macabéa, uma alagoana órfã, virgem e solitária, criada
por uma tia tirana, que a leva para o Rio de Janeiro, onde trabalha como
datilógrafa. Em A hora da estrela,
Clarice escreve sabendo que a morte está próxima e põe um pouco de si nas
personagens Rodrigo e Macabéa. Ele, um escritor à espera da morte; ela, uma
solitária que gosta de ouvir a Rádio Relógio e que passou a infância no
Nordeste, como Clarice. A nova edição que foi lançada em novembro de 2020 conta
com projeto gráfico de Victor Burton e capa criada a partir de pinturas da
própria Clarice. Esta edição traz posfácio de Paulo Gurgel Valente
Detalhes
Editora:
Rocco
Capa:
Brochura
Ano:
2020
Páginas:
88
09
- Passaporte 2030: O sequestro silencioso da liberdade (Guilherme Fiuza)
Lançado em junho de 2022, Passaporte 2030: O sequestro silencioso da liberdade já ocupa as
primeiras colocações nas listas de mais vendidos na categoria “autores
nacionais”. Na toplist da Amazon até a semana passada estava em primeiro lugar.
Guilherme Fiuza lança para os leitores diversos questionamentos, entre os
quais: Como o mundo foi cair nesse desvio? Como populações inteiras se renderam
à tirania de um clube de bilionários? Como pessoas livres aceitaram ser
classificadas por status (falso) de saúde? Como tanta gente esclarecida pôde
confundir propaganda com ciência e censura com ética? Neste livro, o autor
mostra que o mundo está mergulhando num totalitarismo disfarçado de proteção à
vida humana. Com a habitual mistura de coragem, estilo e sarcasmo, Fiuza
explica como a chamada Agenda 2030 pode acabar com as liberdades individuais.
Detalhes
Editora:
Avis Rara
Capa:
Brochura
Ano:
2022
Páginas:
224
10
– O poder da autorresponsabilidade (Paulo Vieira)
Em seu livro, Paulo Vieira expõe que muitas pessoas
têm consciência de que precisam assumir as rédeas da própria vida, porém não
sabem como fazer isso na prática. Este livro traz ao leitor o conceito de
autorresponsabilidade. O poder da
autorresponsabilidade pode ser considerado um manual que apresenta a
metodologia das 6 leis para a conquista da autorresponsabilidade, de modo que o
leitor assuma o comando de sua vida. São elas: 1. Calar-se em vez de criticar, 2.
Dar sugestão em vez de reclamar, 3. Buscar a solução em vez de buscar culpados,
4. Fazer-se de vencedor em vez de vitimizar-se, 5. Aprender com os erros em vez de
justificá-los e 6. Julgar as atitudes, e não as pessoas. De acordo com o autor,
aplicando esse conceito, as pessoas serão capazes de levar alta performance à
sua vida pessoal e profissional, saindo de um estado não satisfatório para uma
vida de abundância e de sucesso.
Fechamos por aqui. Fica a sugestão para a galera que
aprecia a literatura nacional. Ainda mais agora com a aproximação da Black
Friday.