26 fevereiro 2019
Troca de CEP provoca grave abstinência de livros
Nunca pensei que fosse passar por uma abstinência de
livros. Todos sabem que sou dependente desse vício e para ser sincero nunca
tive interesse algum em me livrar dele. É o tipo de vício com o qual quero morrer,
mas só agora estou sentindo na pele o que é ser um ‘dependente literário’.
Cara, nem imagine, é complicado demais, estou sofrendo horrores.
Pois bem, vamos aos fatos. O CEP do município onde
moro mudou recentemente e com isso cada rua passou a ter o seu código de
endereçamento postal próprio, o que não acontecia antes. Resultado: a minha
pequena cidade ficou isolada de todos e de tudo, pelo menos no que diz respeito
ao e-commerce. Explicando: ocorre que quase todas as lojas virtuais ainda não
atualizaram as suas plataformas de endereçamento postal, impossibilitando que
os consumidores de Pirajuí façam as suas compras online.
É algo irritante quando você acessa a página de
determinada loja e ao tentar alterar o código postal do seu município, aparece
a seguinte mensagem: “CEP Inexistente”. Galera, juro que chega a dar nos
nervos.
23 fevereiro 2019
Oito livros em pré-venda que não podem faltar em sua estante
E aí galera, tudo na paz? Durante esta semana estive
zapeando pelas livrarias virtuais e pude ver vários livros ‘da hora’ que estão em
pré-vendas. Obras que, com certeza, não poderão faltar em suas estantes. Por
isso, resolvi fazer uma postagem sobre o assunto, indicando algumas dessas novidades,
consideradas pelas editoras as grandes apostas para 2019. Vamos a elas:
19 fevereiro 2019
Cinco romances de banca, em seu formato original, que ainda podem ser encontrados nas livrarias virtuais
A Harlequin, considerada atualmente, referencia na
publicação dos famosos romances de banca anunciou no ano passado que irá parar
de vender esse estilo de livro por causa do numero, cada vez maior, de bancas
que estão fechando no País. Segundo dados da federação Nacional dos Vendedores
de Jornais e Revistas, em 2016 apenas 17 mil bancas de jornais em todo o País
conseguiram manter as suas atividades.
O fechamento desses tradicionais estabelecimentos
comerciais deve-se ao advento da internet que possibilitou aos leitores o livre
acesso as bancas e livrarias virtuais. Hoje, graças a esse avanço tecnológico é
possível comprar livros ou fazer assinaturas de jornais digitais através de um Smartphone
ou Iphone.
Antes dessa modernização, a geração feminina dos anos
80 encontrava nas bancas o seu único meio de comprar aqueles livrinhos
publicados em papel, com capas sensuais e que cabiam nas bolsas. Com o avanço
das livrarias virtuais, a editora Nova Cultural, responsável pelas publicações
de “Sabrina”, “Julia” e “Bianca” – considerada a trindade dos romances de banca
– encerrou em 2011, a sua distribuição
nas bancas e passou a vendê-los apenas pelo site da editora.
16 fevereiro 2019
Revista do Livro: a história de uma revistinha famosa que marcou gerações de leitores
Uma das postagens do Livros e Opinião que mais
despertou o interesse dos leitores foi aquela que eu dediquei ao saudoso
Círculo do Livro. Com o título de “Círculo do Livro: um período que deixou
saudades” procurei contar um pouco da história do mais famoso clube de leitores
que Brasil já conheceu. Um clube que chegou nos seus áureos tempos a atingir a
marca de 800 mil sócios
Quando publiquei a postagem, juro que não esperava que
se tornasse tão popular com o seu link ganhando espaço em diversos blogs
literários e até mesmo servindo de fonte para teses de conclusão de cursos
universitários.
12 fevereiro 2019
“A Metade Sombria”, livro raro de Stephen King, já está em pré-venda. Obra deve chegar nas livrarias em março
Posso fazer uma pergunta, ‘na lata’, prá você?
Daquelas que você acredita que tem a resposta também ‘na lata’, mas depois de
ter respondido, raciocina melhor, se arrepende e quer, desesperadamente, mudar
a sua resposta? Ok, então lá vai: “Você concordaria em pagar R$ 85,00 por um
livro em pré-venda e que só será lançado daqui há mais de um mês? E olha que
esse livro não tem 800 ou 900 páginas que justifique esse preço. Verdade!
Apesar de ter capa dura, não passa de 460 páginas.
E aí? Pensou direitinho? Pois é, se eu tivesse escrito
essa matéria sem o título, com certeza você iria responder: “Tá louco!! Jamais
vou comprar nestas condições!!.
09 fevereiro 2019
Holocausto
Na minha estante de livros existem obras antigas pelas
quais eu tenho um carinho enorme. Este carinho é plenamente justificado pelo
prazer que aqueles enredos me proporcionaram há muitos anos atrás. Eles fizeram
que eu chorasse, risse ou torcesse para determinados personagens. Enfim, esses
livros fizeram parte de uma das melhores fases da minha vida de leitor: a pós-adolescência.
Época em que eu era um rato de biblioteca onde ficava fuçando todas as
estantes, maravilhado com tantas jóias raras ali expostas. Uma dessas jóias se
chama “Holocausto” do escritor e jornalista americano, Gerald Green.
Lembro-me como se fosse hoje que nos meus 17 ou 18
anos – isto, antes dos anos 80 – ganhei da bibliotecária que trabalhava na
Biblioteca Municipal de minha cidade, o livro de Green. Cara, não me pergunte
como ganhei, só sei que ‘faturei’ o tal livro. Não me recordo se o livro era da
dona Amélia, a bibliotecária, e ela me presenteou ou se a biblioteca tinha
exemplares repetidos, sei lá, apenas ganhei.
05 fevereiro 2019
Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Pense numa história de amor que tenha todos os
ingredientes que uma verdadeira história de amor deve ter e, um pouco mais.
Pronto! Você está pensando em “Morte e Vida de Charlie St. Cloud” de Ben
Sherwood. Bem... excetuando o final. Por que? Achei o “The End” muito comum e
previsível, e por isso mesmo: fraco. Galera, resumindo: o desfecho da história
não esteve à altura de todo o enredo maravilhosamente engendrado por Sherwood.
Cara, e que enredo!
O escritor americano foi além ao desenvolver dois
plots diferentes, mas que acabam se cruzando no decorrer da história. O
primeiro é a relação entre dois irmãos, cujo amor e respeito ganha a simpatia
dos leitores logo nas primeiras páginas. O segundo está relaciondo a ligação de
um casal ‘tão da hora’, mas tão da hora que você torce loucamente para que eles
terminem a história juntos. Como definir esse ‘tão da hora’? Fácil: Charlie e
Tess são muito diferentes entre si, mas ambos respeitam essas diferenças e
aceitam os limites um do outro. Eles vão mais além e transformam esses limites
em grandes virtudes.
02 fevereiro 2019
Tempo de Matar
Arrependo-me de não ter lido, muito antes, “Tempo de
Matar” de John Grisham. Tinha o livro, já há muitos anos, em minha estante e
nunca me interessava em lê-lo. Nem mesmo após um de meus irmãos que é advogado
ter recomendado a obra. Havia emprestado o livro à ele que depois de pouco
tempo me entregou com recomendações positivas. Pensei com os meus botões que a indicação
do mano era óbvia, já que por ser advogado criminalista, ele não tinha como não
gostar da história, por pior que fosse. E assim, o livro voltou para a estante
sem previsão para entrar em minha lista de leitura... Bem, isto ocorreu há três
semanas quando, finalmente, decidi encarar as mais de 570 páginas do enredo
idealizado por Grisham.
Cara, o livro é muuuito bom. Arrisco dizer que “Tempo
de Matar” (1989) é o melhor de todos os livros escritos pelo autor. E o curioso
é que esta obra representa a sua estréia na literatura; só dois anos depois viria
“A Firma” (1991), considerado por muitos a sua obra prima. Mas na minha opinião
“Tempo de Matar” é muito melhor. E olha que “A Firma” é um livraço.
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