Brigitte Montfort, a emblemática agente da CIA. Conhecendo melhor essa mulher estonteante

26 agosto 2020

Ok galera, reconheço que estou sendo repetitivo, pois já abordei esse assunto algumas vezes no blog, mas me perdoem, afinal de contas não estou me referindo a qualquer personagem, mas simplesmente a estonteante Brigitte Montfort. Ela mesma, a superespiã que aparecia em posses sensuais - quase sempre segurando uma arma - nas capas dos livros de bolso da Editora Monterrey e que enlouquecia os adolescentes de décadas atrás. Sendo assim, por se tratar dessa personagem emblemática dos anos 60 e 70, acho que posso voltar a ser repetitivo, afinal foi ela que me ajudou a se transformar num devorador de livros.
Na postagem de hoje quero, simplesmente, apresentar essa adorável espiã da CIA aos leitores que não tiveram a oportunidade de conhece-la ou então, com o passar dos anos, acabaram se esquecendo de algumas de suas características.
Afinal quem é Brigitte Montfort? Vamos lá. Esta personagem da coleção de livros de bolso pulp ZZ7, lançado no Brasil nos 1960, é filha da espiã francesa Giselle Montfort com um estrategista nazista chamado Fritz Bierrenbach, Brigitte é uma agente da CIA e suas histórias de espionagem ocorrem na época da Guerra Fria.
Em 1942, antes de morrer fuzilada em Paris por espionagem contra os nazistas que ocupavam a França, Giselle Montfort conseguiu enviar seu bebê recém-nascido, Brigitte, fruto de seu relacionamento com Bierrenbach, para os Estados Unidos através da Resistência francesa.
Nascida na França, Brigitte foi criada nos EUA por pais adotivos e cursou a Universidade de Columbia, formando-se em Jornalismo, onde conseguiu sucesso muito cedo e recebeu o Prêmio Pullitzer por suas reportagens humanísticas e políticas. Ainda muito jovem, ocupou a chefia da seção internacional do poderoso jornal novaiorquino Morning News, onde seus grandes amigos eram o editor de esportes e eterno apaixonado Frank Minello e o diretor-geral Mick Grogan.
Extremamente atraente e sexy, seu carisma e sucesso profissional a faziam circular pelo jet-set internacional e a viver num grande apartamento de cobertura no Crystal Building, na Quinta Avenida, em frente ao Central Park.
O que nenhum de seus colegas sabia era que, operando com a fachada de jornalista internacional em suas viagens pelo mundo, Brigitte era uma das mais secretas espiãs da CIA, codinome "Baby", número de código N.Y. 7117, poliglota especialista em artes marciais e no uso das mais diversas armas, enfim, uma lenda no meio da espionagem.
Brigitte era subordinada a dois chefes: Charles Alan Pitzer, superintendente do escritório da CIA em Nova York e o misterioso Mr. Cavanagh, diretor-geral.
Em suas inúmeras aventuras internacionais – sempre com uma pequena pistola automática de cabo de madrepérola presa no interior da coxa por uma cinta liga – "Baby" Montfort combateu os inimigos dos Estados Unidos e do "mundo livre", usando seu senso de justiça e espirito humanista em benefício da humanidade para fazer seletos e secretos amigos pelo mundo: John Pearson, o "Fantasma", do MI6 britânico, o narigudo e simpático Monsieur Nez, chefe da contra-espionagem francesa e "Alexandria", nome de código do maior espião alemão de todos os tempos.
Mas de todos os homens que conheceu e se relacionou, Brigitte teve apenas um grande amor na vida: o maior de todos os espiões, "Número 1", um ex-espião da CIA ainda ativo como free-lancer, que deixou a agência de espionagem americana por ter sido traído no passado pela própria agência e por seu governo, com quem vive várias noites de amor e jornadas de aventuras.
Então, galera, já imaginaram uma mulher assim?  O que não entra em minha cabeça é como Baby ainda não foi parar nas telas do cinema. Fazer o que...

8 comentários

  1. Que saudade...
    Li muito esses livrinhos, era viciada, lia um por dia..rs
    Infelizmente mudei de casa para um apartamento menor e precisei me desfazer deles(com muita dor no coração)
    Hoje do nada, fiz uma busca no Google e descobri que tem esses livros para vender no mercado livre.
    Vou comprar e ler de novo..
    Foram muitos anos lendo, bateu a nostalgia...rs
    Lembro que eu entrava nos Sebos e ficava horas garimpando...

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    1. A agente "Baby" fez a cabeça de toda uma geração; não só dos homens, mas das mulheres também.
      Abraços!

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  2. Uau. Minha mãe tem 81 anos e está iniciando com Alzaihmer. Mas está lembrando desse livro .disse que lia escondido porque foi criada com feiras . Preciso comprar pra ela alguns de Brigitte Monford antes que a memoria dela se vá.achei a capa do livro muito charmosa e sensual . Ate eu quero ler

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    1. Que legal! Pelo o que você escreveu, a sua mãe deve ter vivido a fase de ouro da agente "Baby". Nesta época, ela devia ter uns trinta e poucos anos? Compre mesmo, com certeza ela irá ficar muito feliz em reviver as aventuras dessa mulher inteligente e estonteante que fez a cabeça da geração setentista.
      Abraços!

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  3. Estava lendo esse artigo e pensei a mesma coisa, como ainda ñ fizeram um filme com ela, ou vários. Li muito esses livros, na minha adolescência, pegava escondido do meu irmão kkkkkk

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    1. Olá,
      Eu também dava o balão no mano, mas depois ele desconfiou e "meio que me autorizou" a pegar os livros da Baby e lê-los.
      Quanto aos filmes, de fato, estão fazendo muita falta.
      Abraços!

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    1. Sim Célia. A série ZZ7 trazia as história de Brigitte Montford e a série 77Z, apresentava as aventuras de um agente chamado Horace Young Kirkpatrik, com o seu alter ego de "Máscara Negra"; também, às vezes, trazia história de KO Durban.
      Abraços!

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