Ok galera, reconheço que estou sendo repetitivo,
pois já abordei esse assunto algumas vezes no blog, mas me perdoem, afinal de
contas não estou me referindo a qualquer personagem, mas simplesmente a
estonteante Brigitte Montfort. Ela mesma, a superespiã que aparecia em posses
sensuais - quase sempre segurando uma arma - nas capas dos livros de bolso da
Editora Monterrey e que enlouquecia os adolescentes de décadas atrás. Sendo
assim, por se tratar dessa personagem emblemática dos anos 60 e 70, acho que
posso voltar a ser repetitivo, afinal foi ela que me ajudou a se transformar
num devorador de livros.
Na postagem de hoje quero, simplesmente, apresentar
essa adorável espiã da CIA aos leitores que não tiveram a oportunidade de
conhece-la ou então, com o passar dos anos, acabaram se esquecendo de algumas
de suas características.
Em 1942, antes de morrer fuzilada em Paris por
espionagem contra os nazistas que ocupavam a França, Giselle Montfort
conseguiu enviar seu bebê recém-nascido, Brigitte, fruto de seu relacionamento com
Bierrenbach, para os Estados Unidos através da Resistência francesa.
Nascida na França, Brigitte foi criada nos EUA por
pais adotivos e cursou a Universidade de Columbia, formando-se em Jornalismo,
onde conseguiu sucesso muito cedo e recebeu o Prêmio Pullitzer por suas
reportagens humanísticas e políticas. Ainda muito jovem, ocupou a chefia da
seção internacional do poderoso jornal novaiorquino Morning News,
onde seus grandes amigos eram o editor de esportes e eterno apaixonado Frank
Minello e o diretor-geral Mick Grogan.
Extremamente atraente e sexy, seu carisma e sucesso
profissional a faziam circular pelo jet-set internacional e a viver num
grande apartamento de cobertura no Crystal Building, na Quinta
Avenida, em frente ao Central Park.
O que nenhum de seus colegas sabia era que, operando
com a fachada de jornalista internacional em suas viagens pelo mundo, Brigitte
era uma das mais secretas espiãs da CIA, codinome "Baby", número de
código N.Y. 7117, poliglota especialista em artes marciais e no
uso das mais diversas armas, enfim, uma lenda no meio da espionagem.
Brigitte era subordinada a dois chefes: Charles Alan
Pitzer, superintendente do escritório da CIA em Nova York e o misterioso Mr.
Cavanagh, diretor-geral.
Em suas inúmeras aventuras internacionais – sempre
com uma pequena pistola automática de cabo de madrepérola presa no
interior da coxa por uma cinta liga – "Baby" Montfort combateu os
inimigos dos Estados Unidos e do "mundo livre", usando seu senso de
justiça e espirito humanista em benefício da humanidade para fazer seletos
e secretos amigos pelo mundo: John Pearson, o "Fantasma", do MI6 britânico,
o narigudo e simpático Monsieur Nez, chefe da contra-espionagem francesa e
"Alexandria", nome de código do maior espião alemão de todos os
tempos.
Mas de todos os homens que conheceu e se relacionou,
Brigitte teve apenas um grande amor na vida: o maior de todos os espiões,
"Número 1", um ex-espião da CIA ainda ativo como free-lancer, que
deixou a agência de espionagem americana por ter sido traído no passado pela
própria agência e por seu governo, com quem vive várias noites de amor e
jornadas de aventuras.
Então, galera, já imaginaram uma mulher assim? O que não entra em minha cabeça é como Baby
ainda não foi parar nas telas do cinema. Fazer o que...
Nenhum comentário