Sabe quando bate, de repente, aquela vontade de
reler determinado livro que você já teve em mãos e adorou? ‘Entonce’ essa tal
vontade acabou de bater na porta da minha casa. Hoje, enquanto tomava o café da
manhã, veio de uma hora para outra em minha cabeça os momentos especiais que o
livro As Mil e Uma Noites me
proporcionou há quase dez anos. Aliás, se pudesse existir mais de uma pedra
fundamental, essa obra seria uma delas, já que foi uma das primeiras que adquiri
tão logo comecei montar a minha estante. Prova disso é que As Mil e Uma Noites foi
uma das primeiras resenhas que escrevi no blog em 2011.
Pois é, mas essa vontade chegou ‘rasgando’ e por
isso, acho, que terei de atrasar ainda mais a minha lista de leitura que já
está enorme. E diga-se de passagem, que ainda estou encarando o segundo Tomo de
O Conde de Monte Cristo da editora
Zahar com as suas mais de 1.300 páginas. Fazer o que, né?
Como já escrevi na resenha de As Mil e Uma Noites, desde criança, passando pela minha
adolescência e agora na fase adulta, me encanto com essas histórias tão
simples, mas ao mesmo tempo tão mágicas. Ainda me lembro que criança não perdia
um filme sobre “Simbad – O Marujo”, “Ali Baba e os 40 Ladrões” ou então
qualquer outro que tivesse tapetes voadores, califas, torres mágicas e
marinheiros que navegassem por mares bravios.
Essa fissura não terminou quando me tornei – como
diz um velho ditado – ‘um homem de calças
compridas’, pelo contrário, continuei admirando esse tipo de literatura.
Foi assim que há mais de dez anos, dei de cara na Net com uma edição luxuosa
das As Mil e Uma Noites, publicada
pela Ediouro, com direito a dois livros num box incrível, contando ainda com uma
apresentação do grande Malba Tahan. Não pensei e tão pouco refleti...
simplesmente, comprei e, correndo!
Hoje esses dois livros que formam um só, estão numa
posição de destaque em minha humilde biblioteca. Esta edição é uma versão muito
bem elaborada pelo orientalista Antoine Galland que ficou famoso por fazer a
tradução para o francês dos famosos contos árabes e orientais em 1704.
Apesar de ter lido a obra há tanto tempo, não tem
como esquecer das aventuras do califa Harun al-Rachid, Aladim, Ali Baba, do
sultão Shahryar e tantos outros.
São contos de aventuras de cavalaria e guerra,
histórias de amor e intriga de namorados, romances de viagens, lendas cheias de
crueldades, cenas de zombaria, histórias de erudição e muito mais. Cara, me
responda: como não se prender e consequentemente reler uma obra com todas essas
características. E é, exatamente, o que irei fazer tão logo termine o calhamaço
– que por sua vez, está maravilhoso – de O
Conde de Monte Cristo.
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