Se Houver Amanhã

07 julho 2017

Como a maioria dos contos de “O Bazar dos Sonhos Ruins”, de Stephen King, não estavam prendendo a minha atenção, resolvi intercalar a leitura deses contos com um outro livro. Escolhi um de Sidney Sheldon: “Se Houver Amanhã”. Putz!!! Acredite: não o li; simplesmente o devorei. Conclui a leitura num piscar de olhos. Somente depois percebi que o meu propósito era fazer um rodízio entre King e Sheldon, mas no final acabei me desligando dos contos do mestre do terror. C-a-r-a-c-a! Ainda não acredito que eu disse uma heresia dessas, mas ocorre que as histórias do bazar de Mr.King, pelo menos a maioria, estavam decepcionantes.
Bem, mas o assunto desse post é o livro de Sheldon; por isso vamos à ele. Como disse, a história é fantástica, bem ao estilo do velho Sheldon. Quando digo ‘velho’ estou pedindo; pedindo não; estou implorando que vocês esquecem o novo Sheldon representado pela escritora Tilly Bagshaw dos sofríveis ‘A Senhora do Jogo” e “Anjo da Escuridão”. O curioso é que antes de Bagshaw ter concordado em substituir o autor, ela era uma escritora muito boa; boa, de fato.
A personagem principal de “Se Houver Amanhã” é Tracy Whitney: bonita, talentosa, com um futuro brilhante em sua profissão, prestes a se casar com o homem de seus sonhos, enfim, tudo o que uma mulher pode sonhar. Então, de repente o seu mundo desaba. Numa paulada só, a sua mãe morre,  ela se vê envolvida num crime que não cometeu, perde o emprego, o casamento e finalmente vai parar atrás das grades. O seu mundo desaba, literalmente. Só resta descobrir quem armou toda essa conspiração e se vingar de todas aquelas pessoas que destruíram a sua vida.
Se esse enredo caísse não mãos erradas, acabaria virando um verdadeiro dramalhão mexicano, mas para a alegria geral da nação acabou indo parar nas mãos da fera Sheldon que o transformou numa história de tirar o fôlego.
A escrita impecável de Sheldon juntamente com os seus prólogos viciantes tem o poder de fazer com que você viva e participe as angústias, dramas e vitórias da  da personagem. É como se o autor conseguisse jogar o leitor dentro da trama. Só mesmo lendo para entender.
Leitura recomendadíssima. Conseguiu recarregar a minha bateria para que eu possa concluir a leitura de “O Bazar dos Sonhos Ruins”.
Fui!




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