Sabe aquela máxima que todo leitor de carteirinha
respeita? “Ler o que quiser e onde quiser”? Infelizmente nem todos agem assim e
dependendo do livro, preferem lê-lo escondido, longe dos lugares públicos e
consequentemente dos olhares curiosos. Acredito que o gênero infantojuvenil é
um dos mais discriminados por alguns leitores adultos que apesar de amarem a
história, ainda preferem lê-la escondido para que os outros não pensem coisas
do tipo: “Nossa! Com essa idade, ainda lendo livro infantil!”.
Fico triste com essa atitude e mais triste ainda com
aqueles que criticam o fato de um adulto ler uma obra do gênero. Senti isso na
pele há alguns anos quando no intervalo de um congresso, saquei da minha pasta O Meu Pé de Laranja Lima. A minha
atitude causou o maior furor entre alguns profissionais que participavam do
seminário. Me diverti com as expressões ‘horrorizadas’ de alguns participantes
que só faltavam me apontar os dedos, entortarem as bocas e gritarem:
“Indigno!!” Pensei comigo mesmo: - ‘Cara, imagine se eu tivesse escolhido A Princesinha de Frances Hodgson
Burnett! Acho muitos, ali, sofreriam um enfarte.’
É evidente que os livros técnicos atinentes as nossas
profissões são importantes, mas não devemos respirar e nos alimentar apenas
deles. Os romances policiais, de terror, de ação, de ficção científica e claro
os infanto-juvenis também são essenciais em nossas vidas. Galera, temos que ter
um tempo para viajarmos nas asas da imaginação que somente um bom enredo pode
nos oferecer. Pena que alguns leitores abitolados ou quem sabe, enrustidos, não
pensem dessa maneira.
Gente, o gênero infantojuvenil tem enredos
fantásticos capazes de agradar não somente as crianças, mas também os adultos.
Histórias que fazem muitos crescidinhos embarcarem numa viajem maravilhosa. Por
isso, nada de ficar acanhados de ler em público qualquer uma dessas dez
indicações do gênero que são considerados verdadeiros clássicos da literatura.
Vamos a elas:
01
– O Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vaconcelos)
Vou começar pelo livro que causou espanto nos meus
colegas de congresso. Talvez se eles soubessem que a obra de José Mauro de
Vasconcelos foi traduzida em 52 línguas, ganhou duas adaptações
cinematográficas, além de três novelas, não tivessem ficado tão decepcionados
comigo. Ah! Será que eles sabiam que o livro também é autobiográfico, ou seja,
narra a infância ingênua e sofrida do autor da obra enquanto tenta ser criança
num mundo cheio de problemas de adultos? Com certeza não sabiam.
Fiquei fã de carteirinha do personagem Zezé, uma
criança pobre, de seis anos, inteligente e sensível. Carente de um afeto que
não encontra na família, Zezé aprende tudo sozinho e inventa para si um mundo
de fantasia em que seu grande confidente é Xururuca, o pé de laranja lima. As
suas conversas com a árvore são emblemáticas e ao mesmo tempo emocionantes.
Um dos motivos que leva os adultos a gostar de O Meu Pé de Laranja Lima, são as emoções
que ele desperta, algumas bem fortes. No meu caso, ainda me recordo, que parte
dos sentimentos de Zezé era semelhante aos meus. E vou mais além, o desabafo
que o personagem fazia toda vez que ‘conversava’ com o seu pé de laranja representava
o desabafo que muitas crianças daquela época gostariam de fazer com alguém, mas
não podiam - por não terem esse alguém ou, simplesmente, não confiarem em nenhuma
pessoa.
O pé de laranja lima que está plantado na casa de
Zezé é o seu melhor amigo: ouve, fala, brinca, dá conselhos. Xururuca é
incrível! O amigo que todos nós, crianças daquele tempo, gostaríamos de ter.
02
– Os Três Mosqueteiros (Alexandre Dumas)
Alexandre Dumas conseguiu escrever um livro para
todas as idades e que apesar do tempo – foi escrito em 1844 – ainda continua
sendo lido prazerosamente por jovens e adultos. Este é um dos motivos que faz
com que a obra de Dumas seja considerada um divisor de águas no gênero, com o
poder de “enfeitiçar e seduzir” leitores há mais de 160 anos. Realmente, não dá
para comparar Os Três Mosqueteiros
com os Best-Sellers contemporâneos lançados há pouco tempo e que já caíram no
esquecimento total. Livros que brilharam somente por alguns meses ou poucos
anos.
Além do mais, Alexandre Dumas conseguiu uma
verdadeira proeza na época: popularizar um romance histórico, transformando-o
em capa e espada, mesclando personagens reais e imaginários.
O sucesso de Os
Três Mosqueteiros foi tanto que deu origem a inúmeras peças de teatro,
produções cinematográficas e televisivas.
No decorrer de mais de um século já transformaram a
história de Dumas em comédia, drama, pastiche e por aí afora. Costumo dizer aos
meus amigos que, por tudo isso, Os
Três Mosqueteiros se transformou numa obra globalizada, conhecida nos
quatro cantos do mundo.
Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan tornaram-se
personagens queridos não só dos jovens, mas também dos adultos.
03
– Vinte Mil Léguas Submarinas (Júlio Verne)
VinteMil léguas Submarinas é uma leitura adequada para os leitores
infantojuvenis e adultos, sem distinção. A obra do francês Júlio Verne pode ser
considerada antológica e faz parte dos grandes clássicos da literatura mundial,
superando classificação por gêneros, podendo ser lida pelo público adulto,
infantil ou infanto-juvenil. A história irá agradar a todos. Verne ajudou a
estabelecer um tipo de romance que, sem abrir mão por um segundo da mais
eletrizante carga de entretenimento, apresentava e discutia as principais
questões que norteavam o conhecimento científico de seu tempo.
Vinte
Mil Léguas Submarinas teve 13 adaptações para os cinemas,
entre longas e curtas metragens, além de animações, mas acredito que a mais
famosa de todas foi a de 1954 produzida pelos Estúdios Disney com Kirk Douglas
no papel do professor Aronnax e James Mason como o lendário Capitão Nemo.
04
– O Jardim Secreto (Frances Hodgson Burnett)
OJardim Secreto da escritora inglesa Frances Hodgson
Burnett merece ganhar, tranquilamente, o status de obra atemporal. Podem passar
décadas e mais décadas que a história emocionante dos pequenos Mary, Collin e
Dickon jamais cairá no esquecimento.
Este clássico da literatura infanto-juvenil que teve
uma adaptação cinematográfica em 1993 marcou a infância de muitos adultos,
rendendo lágrimas e boas risadas. O filme dos anos 90 fez tanto sucesso que
ganhou um remake que deve estrear em agosto nos cinemas.
A história de Frances Burnett me seduziu de tal
maneira que acabei lendo o livro em dois dias; do tipo: numa tacada só. Já
havia lido e gostado de A Princesinha,
da mesma autora, e por isso, decidi comprar O
Jardim Secreto com a certeza de que iria devorar o enredo. Acertei em
cheio.
O livro narra a história de Mary, uma menina nascida
na Índia, de pais ingleses, que após se tornar órfã retorna à Inglaterra para
viver com o tio em sua grande propriedade campestre. Tímida e cheia de
complexos, pois se acha muito feia, comparada à beleza da mãe, Mary é
desagradável de trato, malcriada e cheia de vontades; enfim uma criaturinha
difícil. Ela começa a mudar quando conhece dois amigos: Collin e Dickon. A
partir desse encontro, Mary começa a descobrir o valor da verdadeira amizade.
Uma leitura fantástica para todas as idades.
05
– Caninos Brancos (Jack London)
O escritor, jornalista e ativista social
norte-americano Jack London tinha uma facilidade incrível para conquistar tanto
os jovens quanto os adultos com as suas obras. Caninos Brancos, um de seus mais
belos romances, lançado em 1906 é a prova latente disso.
London que faleceu em 1916 possuía uma prosa de
qualidade, densa e, ao mesmo tempo, simples, podendo, dessa maneira, ser lida,
com igual prazer, por crianças, adolescentes e adultos.
Caninos
Brancos é um lobo nascido no território de Yukon, no norte
congelado do Canadá, durante a corrida do ouro que atraiu milhares de
garimpeiros para a região. Capturado antes de completar um ano de idade, é
usado como puxador de trenó e obrigado a lutar pela sobrevivência em uma
matilha hostil. Mais tarde repassado a um dono inescrupuloso, é transformado em
cão de rinha. Resgatado por um homem “não-selvagem”, o animal readquire, por
assim dizer, sua “dignidade” e, aos poucos, volta à natureza.
Percorrendo o caminho inverso ao do traçado em seu
outro livro: O Chamado Selvagem
(1903), em que um cão domesticado é obrigado a se adaptar à vida na natureza,
em Caninos Brancos, o autor narra a história de um animal que precisa suprimir
seus instintos para sobreviver na civilização. Grande sucesso de público desde
o lançamento, já foi traduzido para mais de oitenta idiomas e adaptado diversas
vezes para o cinema, os quadrinhos e a TV.
Um livro que, certamente, irá agradar os baixinhos e
os adultos.
06
– Saga Harry Potter (J.K. Rowling)
Os sete livros da saga Harry Potter (Harry Potter e a Pedra Filosofal, HarryPotter e a Câmara Secreta, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, HarryPotter e o Cálice de Fogo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e oEnigma do Príncipe e Harry Potter e as Relíquias da Morte) não só aumentou
o interesse de crianças e jovens pela leitura com também abriu caminho para o
gênero Young Adult (YA), ou jovem adulto, caracterizado por obras
infantojuvenis com temática mais séria, por vezes ligada a bullying, doença, e
suicídio – gênero que, na prática, atrai leitores de todas as idades.
Harry Potter foi um dos grandes responsáveis por
expandir o mercado editorial. Seu enredo e linguagem conquistaram leitores em
todo o mundo, mas, mais importante que isso, Harry Potter foi a porta de
iniciação para muitos não-leitores. Muitos jovens começaram e ainda começam a
ler a partir dessa saga.
Desde o lançamento do primeiro romance, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 26
de junho de 1997, os livros ganharam uma imensa popularidade, aclamação da
crítica e foram um sucesso comercial em todo o mundo. A série também recebeu
algumas críticas, incluindo a preocupação com o tom cada vez mais sombrio
conforme a história progredia. A saga de J.K. Rowling foi traduzida para 73
idiomas deixando evidenciada a sua grande popularidade entre crianças, jovens e
adultos. Os últimos quatro livros, consecutivamente, foram considerados os mais
vendidos da história, sendo que As Relíquias da Morte que fecha a saga, vendeu
cerca de 11 milhões de cópias nos Estados Unidos nas primeiras 24 horas após o
seu lançamento.
Vale muito a leitura. Viagem garantida para
crianças, jovens e adultos.
07
– O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
Alexandre Dumas (1802-1870) não escreveu O Conde de Monte Cristo direcionado para
os jovens. Tanto é verdade que trata-se de um enredo pesado, sórdido, onde os
temperos principais são a inveja, traição e mortes. Mas a história do
marinheiro Edmund Dantès fez tanto sucesso ao longo das décadas que o texto
original de Dumas acabou ganhando várias versões para o cinema, televisão,
quadrinhos, além de adaptações para o público infanto-juvenil. Resultado: O Conde de Monte Cristo acabou se
tornando unanimidade entre leitores de várias faixas etárias.
No enredo desenvolvido por Dumas, Dantès é um jovem
leal e íntegro, prestes a ser promovido e a se casar, o que desperta a inveja
do amigo Danglars. Este, com a ajuda de comparsas, o envolve numa intriga
política. Dantès é condenado e segue para a pior prisão do Estado, o castelo de
If. Os anos passam, e Dantès perde a esperança de que a justiça seja feita. Até
conhecer outro prisioneiro, o abade Faria.
A partir daí a ação se precipita: Dantès escapa da prisão, alia-se a piratas, toma posse do tesouro escondido na ilha de Monte Cristo e volta a Paris, disfarçado, para se vingar. O texto original ocupa mais de mil páginas, já as versões infanto-juvenis são infinitamente mais reduzidas.
A partir daí a ação se precipita: Dantès escapa da prisão, alia-se a piratas, toma posse do tesouro escondido na ilha de Monte Cristo e volta a Paris, disfarçado, para se vingar. O texto original ocupa mais de mil páginas, já as versões infanto-juvenis são infinitamente mais reduzidas.
08
– As Crônicas de Nárnia (C.S. Lewis)
AsCrônicas de Nárnia é uma daquelas histórias fantásticas
que transcendem os limites da fantasia e encantam gerações, entre os quais
crianças, jovens e adultos. Aliás, a obra de C.S. Lewis foi escrita para
crianças, mas devido a sua complexidade e criatividade, continua a envolver
adultos e nos leva a todos ao mágico mundo de Aslam.
As
Crônicas de Nárnia tem o poder de transportar o
leitor para o interior de suas páginas. É como entrar no âmago da história
e fazer parte dela, vivendo as mesmas aventuras dos seus personagens. O autor
irlandês consegue criar esse clima com a magia de seu texto.
Com certeza, adultos e crianças viajaram com as
peripécias de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia que certo dia foram parar no reino
de Nárnia. Lá deixaram de ser crianças comuns para se tornarem reis e princesas
de uma terra mágica. Quem não se encantou com o enigmático e justo leão Aslan;
com o valente príncipe Caspian ou então torceu pela queda da maldosa
feiticeira?
Todos os sete volumes de As Crônicas de Nárnia foram
escritos entre 1949 e 1954, tendo sido publicados originalmente no Reino Unido
pela editora Harper Collins entre 1950 e 1956.
Em 2009, a editora Martins Fontes lançou uma edição
especial de 750 páginas, reunindo os sete volumes de “As Crônicas de Nárnia”.
09
– As Aventuras de Tom Sawyer (Mark Twain)
Escrito em 1876 pelo norte-americano Mark Twain,
esse clássico acompanha as peripécias do personagem título e seus amigos, todos
moradores de uma pequena cidade nas margens do Rio Mississippi, em pleno século
19. É um livro infanto-juvenil mas que conquistou também os adultos que ao
lerem passaram a ter uma noção de como era ser criança antigamente.
Tom Sawyer é um jovem órfão que vive com seu
irmãozinho Sid na casa de sua tia Polly. Preguiçoso de marca maior, ele se
recusa a fazer qualquer esforço, salvo quando se trata de seduzir a bela Becky.
Com seu companheiro Huck, Tom se entrega a todo tipo de bagunça; os dois vivem
pregando peças e pintando o sete, até o dia em que testemunham um assassinato.
O personagem exerceu grande influência na cultura
dos E.U.A. no século XX. Desta forma, são encontradas diversas citações a seu
nome em campos que vão da música às histórias em quadrinhos
O personagem criado por Mark Twain também é citado
no livro de Umberto Eco A Misteriosa Chama da Rainha Loanna. Já nos
quadrinhos, Tom Sawyer é citado pelo corvo Matthew no 10º volume da série Sandman –
Despertar.
As
Aventuras de Tom Sawyer é uma leitura viciante que fará a alegria
não só das crianças e adolescentes, mas também dos adultos.
10
– Contos dos Irmãos Grimm (Irmãos Grimm)
Para quem não sabe, os clássicos Chapeuzinho
Vermelho, Cinderela, Branca de Neve e João e Maria foram escritos pelos Irmãos Grimm.
Para aqueles que duvidam que outros contos escritos
pelos autores são leituras apenas para as crianças, é bom lembrar que algumas
dessas histórias são releituras de lendas populares da Idade Média, mas que no
decorrer dos anos, foram adaptadas para o público infantil.
Prova de que os contos dos irmãos Grimm, no início,
não eram tão adequados para as crianças é que os primeiros volumes foram muito
criticados porque, embora fossem chamados "Contos Infantis", não
foram considerados adequados para crianças, tanto pela informação científica
contida quanto pelo tema.
Muitas mudanças entre as edições - tal como a troca
da mãe malvada da primeira edição em Branca de Neve e João e Maria por uma
madrasta - foram provavelmente feitas visando tal adequação, além da remoção de
referências sexuais, como Rapunzel inocentemente perguntando por que o seu
vestido estava ficando apertado em sua cintura, revelando ingenuamente sua
gravidez e a visita do príncipe à sua madrasta. Porém, em muitos aspectos, a
violência, particularmente ao punir vilões, foi aumentada.
Um adulto, ao ler estes contos na versão original,
iria se deparar com referências a temas bastante sérios, como a pobreza, a
negligência familiar, a violência sexual, entre outros.
Mesmo com versões amenizadas, as histórias conseguem
encantar a maioria dos adultos que viajam ao lerem “João e Maria”, “Rapunzel”,
“O Lobo e as Sete Crianças”, “O Príncipe e a Princesa”, além de outros.
Valeu galera, espero que essa lista tenha auxiliado
os leitores adultos e jovens que interessados em ler um bom livro
infanto-juvenil.
Inté!
7 comentários
Meu pé de laranja lima li no ano passado, é mt bom! E agora estou lendo As Aventuras de Tom Sawyer. Quero ler vários outros da lista!! Amo os infantojuvenis, não existe idade certa para lê-los =)
ResponderExcluirA literatura infantojuvenil é viagem garantida e da melhor qualidade. Pretendo adquirir agora o texto original de "O Conde de Monte Cristo" de Alexandre Dumas lançado em nova roupagem pela Martin Claret. São mais de 1.300 páginas! Certamente valerá a pena.
ExcluirQuanto ao "Meu Pé de Laranja Lima", é divinamente fantástico.
Acredito que os amantes dos livros não se prendam a rótulos ou julgamentos; eu pelo menos... Enquanto "viajo" nas , maravilhosas, páginas de um livro, não desperdiço meu precioso tempo "aguardando" aprovações.
ResponderExcluirÉ por aí, mesmo.
ExcluirNo meu caso, adoro a literatura infantojuvenil.
Pronto, mais um a revelar grande paixão pelos infanto-juvenis! E sou radical: brasileiro não pode ler Harry Potter sem antes ter lido "As aventuras de Xisto", de (é, ela mesma, irmã de Aníbal e tia de Ana Clara Machado, autora de dezenas de livros infanto-juvenis, cada um melhor que outro, como o "Escorpião Escarlate"). E quem se lembra do "Gênio do Crime", de ? Mas, sinceramente, não tenho fórmulas. Fico feliz por você ter gostado do Meu Pé de Laranja Lima, mas vi o filme e o menino apanha sempre, é autoajuda às avessas!?! Fico, então, com o "Sem Família", do francês Hector Mallot, ou "Mio, meu Mio" de Astrid Lindgren (essa, dispensa apresentações!). Esse último, eu dei para uma namorada e minha atual mulher, dizendo que se ela lesse, tudo o mais seria estória. E, tudo isso, sem falar no Saint-Exupéry, que é para aqueles adultos que ainda conseguem ver o elefante dentro da cobra...
ResponderExcluirPerdão: Xisto é de Lúcia Machado de Almeida e Gênio do Crime é de José Carlos Machado. Era só para ver se vocês estão acordados...
ResponderExcluirOlá!
ExcluirDo jeito que você escreveu vai acabar me convencendo a ler essas indicações, incluindo Xisto.
Abcs!