Depois de transformar uma tia chata e arrogante num
balão – só podia ser parente dos Dursley – e ficar no meio de uma briga boba
entre Rony e Hermione, seus dois melhores amigos, Harry parte com tudo para o
seu terceiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. E que ano!
Considero “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”
o melhor livro de toda a série, superando até mesmo “A Câmara Secreta” e “As
Relíquias da Morte”. Cara, o enredo é demais! Não consegui desgrudar os olhos
das páginas e confesso que foi difícil manter o meu desafio literário de pé,
pois o que eu mais queria era mandar a minha ‘releitura-foguete’ as favas e
reler o livro na tranqüilidade do meu quarto, sem nenhum compromisso com o
tempo. A história é por demais viciante. Mêo! Com certeza, J.K. Rowling estava
inspirada quando escreveu essa sequência.
A obra traz um de meus personagens preferidos:
Sirius Black.
Não quero começar falar escrever muito sobre
Sirius para não liberar os malditos spoilers que, certamente, irão estragar o
prazer daqueles que ainda não leram “O Prisioneiro de Azkaban”. Basta dizer que
o personagem é muito profundo e intimamente ligado aos pais de Potter. Leiam o
livro e desvendem vocês, os muitos segredos de Sirius. Ele retorna em “O Cálice
de Fogo” – não pessoalmente, mas em sua forma de ‘animago’ e através de cartas escritas
por ele e que são lidas por Potter – e ainda em “A Ordem da Fenix” onde tem o
seu destinado selado.
Outro personagem fera que surge com destaque no
terceiro volume da saga é o professor Remo Lupin. O cara é um... PQP! Também
não dá pra falar do cara sem cuspir spoilers! Tá bem, ta bem, vou dizer apenas
que o seu apelido é “Aluado”. Ele é um dos professores de Harry em Hogwarts. O
seu segredo, à exemplo de Sirius, também será desvendado durante a história.
Sirius, Lupin e Peter Pettigrew – esse último um
sujeito sacana da moléstia e como não bastasse, ainda com cara de rato –
formavam um grupo que no passado ficou conhecido em Hogwarts como “Os Marotos. Eles
criaram um mapa mágico, conhecido por “Mapa do Maroto” ou “Mapa do Salteador” que mostra o castelo de Hogwarts e os terrenos da
escola, incluindo passagens secretas de dentro e de fora da escola. O mapa
também mostra o nome e a localização das pessoas nos terrenos de Hogwarts,
mesmo que estejam sob Capas de Invisibilidade ou disfarçados de qualquer outra
maneira, como por Poção Polissuco, por exemplo. Os trechos da história em que os
personagens usam o Mapa do Maroto são fantásticos.
Por tantas nuances, mistérios e
reviravoltas é que “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é considerado, por
muitos, o melhor dos sete livros da saga; uma verdadeira montanha russa de
emoções.
Neste terceiro volume, para
sua surpresa, Harry é procurado pelo próprio Ministro da Magia que está
preocupado com o garoto, pois fugiu da prisão de Azkaban um perigoso bruxo
chamado Sirius Black, que teria assassinado treze pessoas com um único feitiço
e traído os pais de Harry, entregando-os a Voldemort. Sob forte escolta, o
garoto é levado para Hogwarts. Para
piorar a situação, os terríveis guardas de Azkaban, conhecidos por dementadores
– seres malignos que se alimentam da alma e da vontade de viver das pessoas -
estão de guarda nos portões da escola, caso Sirius Black tente algo contra
Harry. E é, então que as reviravoltas na história chegando ‘rasgando’, como diz
um velho ditado.
Sem choro, nem vela:
“Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é o melhor livro de toda a saga.
E é só.
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