Este é o livro mais longo da saga (702 páginas), mas nem por
isso cansativo; ao contrário, posso defini-lo como arrebatador. Como se trata de
um desafio literário, engatei a releitura numa quinta marcha e terminei em
três dias ou nem isso. Apesar de já estar familiarizado com o enredo, um novo
contato com “Harry Potter e a Ordem da Fenix” me proporcionou momentos muito
agradáveis. Cara, como foi bom! Aliás, bom demais.
Neste livro , J.K. Rowling desvenda vários mistérios
relacionados aos pais de Harry, dando ao leitor a oportunidade de conhecer mais
a fundo o passado de Tiago e Lilian Potter e também como eles entraram para a
Ordem da Fênix. Ah! E por falar na Ordem, ela é dissecada até os ossos no
livro, ao contrário do filme, onde a sua origem é praticamente ignorada.
Lembro-me de um colega que ainda não tinha lido o quinto volume da saga e,
mesmo assim, foi assistir ao filme e quando saiu do cinema me perguntou: - Que
diacho de ‘Ordem’ era aquela? – Foi quando lhe respondi: - Seria melhor você,
primeiro, ter lido o livro.
Em “Harry Potter e a Ordem da Fênix” o leitor passa a
compreender que a organização foi criada por Alvo Dumbledore com o objetivo de enfrentar Lord Voldemort e seus seguidores, os Comensais da
Morte. E é esse grupo poderoso formado por bruxos do bem que dão um toque
especial a história.
O livro também é um dos meus ‘bam-bam-bans’ porque
marca a volta em carne e osso (ele já havia aparecido em “O Cálice de Fogo”,
mas na forma de animago) do meu personagem preferido Sirius Black que ganha ummerecido
destaque no enredo.
Gostei, também, de ver a mudança na personalidade de
Harry que aos 14 anos se tornou um garoto mais questionador e adulto. Costumo
dizer que “A Ordem da Fênix” marca a idade da razão do menino bruxo que deixou
a ingenuidade de lado.
Apesar de considerar o livro muito bom e quando digo
bom quero dizer: tenso, dramático e com um final apoteótico; não perdôo Rowling
por uma pisada homérica no tomate. A tesourada em um personagem fodástico, no auge do seu desenvolvimento. A autora surtou e mandou o sujeito para o
cemitério. PQP!! Essa morte arrebentou o meu coração e de outros
milhares de fãs da saga. Por isso, mesmo, no final do livro fiquei com aquela
tristeza inconformada. Putz! O sujeito não merecia morrer! Caraca Rowling! Ele
tinha fôlego de sobra para mais um livro. Acho que Rowling poderia aprofundar
ainda mais o seu relacionamento com Harry.
Se não fosse a ceifada fora de hora em Sirius, “Harry Potter e a Ordem da Fênix” seria perfeito. Mas nem tudo é como
queremos.
Inté!
3 comentários
Estou lendo novamente esta saga e por acaso acessei este blog. Muito legal refazer as leituras e parabéns pelas resenhas, estão muito boas.
ResponderExcluirO blog em si e muito bom, costumo comprar livros de modo aleatório e baseado em resenhas/indicações como as encontradas aqui.
Parabéns pelo blog.
abr
Wesley
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"Quanto ao outro personagem; PQP novamente Rowling! O cara que foi um dos professores de Defesa Contra a Arte das Trevas mais emblemáticos da saga – pelo menos para mim – já ‘bate as botas’ logo no início da história durante a missão de transportar Harry, em segurança, da casa dos Dursley!"
Se aqui estiver se referindo ao Alastor, isto não teria ocorrido no inicio do livro Relíquias da Morte?
Valeu pela correção. De fato, Alastor Moody morreu em "As Reliquias da Morte" ao despencar de sua vassoura após ser atingido por um feitiço de Voldemort.
ExcluirJá reparei o erro.
Thanks pelo alerta.
filme muito legal parabenis merece ganha o osca indica tem que aparese para mim eo melhor
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