Iahuuuuu!! Novos bebês chegando! Na compra do mês, a
cegonha Amazon trouxe voando: Dois Papas,
O Escravo de Capela e Batman: Os Arquivos Secretos do Homem
Morcego.
Após ter assistido Dois
Papas me interessei pelo livro de Anthony McCarten que também foi o
roteirista do filme de Fernando Meirelles. Pelas críticas que li, muitas
informações que constam no livro acabaram amenizadas ou então ficaram de foram
da produção cinematográfica da Netflix.
Bento 16 é acusado na maioria de suas biografias de
ter negligenciado as denúncias contra um padre que molestou crianças por quase
30 anos na Alemanha - na época em que os primeiros casos foram encaminhados à
Igreja, Joseph Ratzinger era arcebispo de Munique.
Já Francisco tem suas possíveis conexões com a
ditadura militar argentina analisadas a fundo no livro, enquanto que na
produção de Meirelles, esses detalhes são poucos explorados.
Se o filme perdoa Jorge Bergoglio por seu envolvimento na captura de dois padres jesuítas pela ditadura argentina nos anos 1970, a pesquisa literária de McCarten explora as incongruências deste e de outros episódios, como a declaração de uma família de que o ex-cardeal sabia da prática de entregar os bebês paridos nos centros de tortura a pessoas ligadas ao regime.
McCarten diz que a decisão de lidar com esses e outros
eventos mais superficialmente nas telas tem a ver com os limites do
audiovisual. Segundo ele, um livro de não ficção permite construir um retrato
mais fiel, já um filme só pode ter determinado número de eventos.
Após ter lido um artigo no jornal Folha de S.Paulo
fiquei sabendo que o livro de MaCarten se baseia em pesquisas históricas
robustas que inclui não só a leitura de biografias sobre Ratzinger, Bergoglio e
o antecessor deles, João Paulo 2º, como de documentos eclesiásticos e notícias.
Além da profundidade da obra, outra particularidade
que me estimulou a adquirir “Dois Papas” foi o brilhante trabalho de seu ator
que assinou três roteiros incrivelmente fantásticos baseados em eventos reais
nos últimos tempos: "A Teoria de Tudo", "O Destino de uma
Nação" e "Bohemian Rhapsody”. Aliás, ele é famoso em Hollywood por
zelar pela fidelidade dos fatos quando escreve um roteiro baseado num fato
verídico. Taí os roteiros sobre Stephen Hawking, Winston Churchill e Freddie
Mercury que não me deixam mentir.
Depois de Dois
Papas, o livro do autor catarinense Marcos DeBrito também bateu fundo.
Aliás já lí e já publiquei a resenha (ver aqui). Para ser sincero não conhecia
esse escritor até ter lido o comentário de um leitor no blog, o Atas,
abreviação de Atalíbio.
Atas escreveu em seu comentário que leu dois livros de
DeBrito e que os achou fantásticos. Como o terror é um dos meus gêneros
literários preferidos fui pesquisar nas redes sociais quem era Marcos DeBrito e
gostei do que vi. Por isso arrisquei a compra de O Escravo de Capela, um de seus livros mais elogiados – ele já lançou
cinco.
Vale lembrar que DeBrito também é roteirista e
cineasta. Seu filme “Condado Macabro” venceu as categorias de melhor filme em
2015 nas premiações MAC Horror Festival e FANTASPOA.
Aprovado! Gostei muito,
mesmo! Pretendo adquirir novos livros desse autor.
E finalmente, Batman: Os
Arquivos Secretos do Homem-Morcego. O que me levou a pagar quase R$ 60,00
por essa publicação da Leya? Simples; tudo se resume em quatro palavras: “Sou
fã do Batman”.
Cara, quando vi esse livro
fiquei eufórico. Imagine um fã do homem-morcego ter em mãos o diário secreto de
Bruce Wayne?! E é exatamente isso que o livro de Matthew K. Manning e Carlos
Henrique Rutz promete: um diário secreto, com todos os segredos de um
multimilionário que a noite tem o hobby de vestir uma capa e uma máscara preta
e sair por aí, caçando criminosos.
Os autores escreveram um livro que dá a sensação ser
um diário de Wayne, guardado a sete chaves, contendo toda a intricada informação
necessária para cumprir seu propósito, ou seja, caso o Batman, algum dia,
precisar de um sucessor.
De acordo com a editora Leya, o livro começa com
desenhos da infância de Wayne e continua ao longo de uma linha do tempo de
eventos significativos de sua vida. Todos os amigos e inimigos do Batman – de
Hera Venenosa, Mulher-Gato, Charada e Pinguim, a Coringa, Batgirl, Sr. Frio e,
claro, Robin – aparecem ao longo do dossiê para ajudar a traçar a trajetória do
Homem-Morcego.
Relatando a guerra do Batman contra o crime, o livro
inclui arquivos de computador, notícias, fotografias criminais, projetos, mapas
de Gotham e provas que foram coletadas (ou até mesmo desenhadas) pelo próprio
herói – um material jamais reunido num só volume.
Incrível, não acham?
Taí galera, uma breve justificativa para a compra
dessas três belezuras. Torçam para que eu goste.
Inté
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