Apenas mediano; e para ser sincero, bem na marra. A Peste Negra é cheio de altos e baixos,
tanto é que pensei em abandonar a leitura algumas vezes. O que me impediu foram
justamente as partes interessantes da obra que é dividida em dois núcleos:
científico e conspiratório. Vou explicar melhor.
Os autores John S. Marr e Gwyneth Cravens abordam a
chegada fulminante em Nova York, na década de 1970, de uma terrível epidemia de
peste bubônica. A mesma doença que dizimou parte da população nos séculos VI e
XIV e que ficou conhecida como “A Peste” ou “A Peste Negra”.
Pois é galera, enquanto os autores estão focando no
trabalho da equipe de cientistas, pesquisadores e autoridades sanitárias de
Nova York que tentam conter o avanço da epidemia, bem como descobrir algum
medicamento eficaz que combata a peste, o enredo torna-se muito atrativo e a
leitura flui facilmente.
O livro é escrito em capítulos intercalados, ora
núcleo dos cientistas, ora núcleo dos militares. Juro que toda vez que Cosgrove
e Marks cdavam as caras n o enredo, tinha vontade de encerrar a leitura, ir até
a minha estante e escolher um outro livro, mas então, me lembrava dos momentos
de tensão enfrentados pela equipe de David Hart que além de ‘espernearem’ para
conter o avanço da peste bubônica, ainda tinham de localizar todas as pessoas
que mantiveram contato com o chamado ‘Paciente Número 1’, aquele que trouxe a
doença para Nova York após ter realizado uma viagem para uma região campestre
infestada da enfermidade.
Putz, malditos Cosgrove e Marks que estragaram uma
história que tinham tudo para ser excelente.
Por isso, como já disse acima, apenas razoável.
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