Com o passar dos anos deixei de ser um leitor adepto
do gênero de auto-ajuda. Já li muito, mas hoje sinto prazer maior lendo outros
tipos de livros. Apesar desse distanciamento, confesso que não resisto aos
lançamentos de Augusto Cury. Sei lá, não consigo encontrar uma explicação
plausível para essa mania: não gosto de auto-ajuda, mas amo as obras de Cury.
Caraca, dá pra entender?!
E foi graças a essa estranha paixão que acabei
comprando “O Vendedor de Sonhos”, obra lançada pela editora Academia há 10
anos. Li a obra recentemente e posso dizer que mais uma vez a escrita do cara
mexeu comigo, à exemplo do que fez a coleção “Análise da Inteligência de Cristo ”.
Vou fazer aqui uma analogia para explicar melhor o
que eu sinto lendo os livros do autor. Perto da minha cidade tinha um locutor
de rádio que costumava declamar alguns poemas ‘em cima’ de umas trilha musicais
românticas. Mêo, a voz do sujeito te hipnotizava!! Você ia ouvindo...
ouvindo... ouvindo e pimba! De repente, você estava meio que em transe. Com os
livros do Cury acontece a mesma coisa, pelo menos comigo. Entonce, sai o
locutor, entra o escritor; sai a voz, entra a escrita. Deu pra entender?
Pois é, não foi diferente quando li “O Vendedor de
Sonhos: O Chamado”. O livro traz a história de um homem misterioso - que se intitula o vendedor de sonhos -, sem
passado ou nome, que procura abrir a mente das pessoas mais desajustadas, por
meio do método socrático.
Este homem lembra Jesus Cristo e as pessoas que ele
consegue convencer lembram os seus apóstolos e discípulos. Cada um de seus
seguidores tem um determinado problema em sua vida, mas a partir do momento que
entram em contato com o protagonista da história, eles aprender a dar um valor
maior para as suas vidas através dos ensinamentos do estranho personagem.
O livro me ensinou-me uma lição muito importante. A
de que eu tenho de abandonar o meu lado workaholi, ou seja, parar de pensar só
em trabalho e começar a me dedicar aos meus familiares, a pessoa que eu amo e também
sentir prazer nas pequenas coisas que a
vida nos oferece. Fiquei assim, workaholi depois que o meu pai – o grande Touro
– faleceu (aqueles que quiserem conhecer um pouco mais sobre o 'Kid Tourão' acessem aqui e aqui). A partir daí, mergulhei no trabalho, talvez como fuga para o vazio
que ficou em minha vida, já que nós éramos muito ligados. Mas, poxa... nós estamos
cercados de pessoas maravilhosas e momentos marcantes em nossas vidas que
precisam ser agarrados e aproveitados, pois eles são muito bons e... passam. Ééé!!
Vão embora! Imagine o suco da ultima das melhores frutas existentes no mundo que você deixa de provar, simplesmente porque quer
saber, antes, se ninguém lhe enviou uma
mensagem no WhatsApp? Então, você verifica a mensagem, percebe que se trata de
algo banal e no momento que se vira para apanhar o copo de suco, percebe que
alguém já o bebeu. Capiche?
Acredito que os personagens que seguem o vendedor de
sonhos na obra de Cury somos nós com os nossos problemas. E para cada um, ele
tem uma lição à ser dada, mesmo que seja um pequeno puxãozinho de orelha.
Um livro sensacional e que estimulou-me a ler os
outros dois que completam a série: “O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos
Anônimos” e “O Semeador de Idéias”
Inté!
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