29 outubro 2025

3 livros que amei e agora quero rele-los nesta minha fase de “releituras”

Nós leitores, vivemos de fases ou se preferirem, enfrentamos essas famosas fases. E quais são essas famosas fases? Anotem aí: proscratinação, perda de interesse, depressão pós livro, entre outras. Quem é leitor de carteirinha sabe do que estou falando escrevendo.

Acho que há cerca de três dias entrei numa dessas fases. De repente me bateu uma vontade enorme, posso até dizer incontrolável, de reler algumas obras. Assim, acredito que comecei a viver a chamada fase da “releitura”. Tudo começou quando após um pequeno período de desinteresse pelos livros decidi, assim meio que de repente, comprar uma obra da Freida McFadden. Enquanto zapeava por algumas livrarias virtuais “bati” os olhos em Nunca Minta e percebi que após ter lido a sinopse do enredo, aquela fase de desinteresse ou proscatinação começou a ser substituída por aquele “comichãozinho”, também tão conhecido por nós leitores, que nos obriga a colocar nos carrinhos de compra determinado livro que mexeu com o nosso consciente, subconsciente, com o nosso coração, enfim, com todo o nosso corpo.

Pois é, não pensei duas vezes e empurrei Nunca Minta para dentro do conhecido “carrinho da Amazon”. Por falar nisso, a “cegonha” da Amazon já estava com uma saudade enorme de fazer as entregas dos meus “bebês”. Com certeza, agora, com o fim dessa fase de desinteresse e proscratinação, ela voltará a ter trabalho (rs).

Sempre que adquiro novos livros; até que eles cheguem, tenho o hábito de reler contos curtos. Evito os romances com muitas páginas. No meu caso, esses contos ajudam a preparar o clima para a chegada dos novos “bebês. Logo, fui até a  minha sala de leitura e ao me aproximar das estantes de livros para escolher uma historieta bem curta de algum livro de contos, acabei “batendo” os olhos em Vende-se este  Futuro de Bruno Miquelino. Então me lembrei que havia lido esse livro em 2018 e a-m-a-d-o. Lembrei-me, vagamente, que o enredo se tratava de uma viagem no tempo, onde uma agente viajava para o futuro ou para o passado com o objetivo de acertar algumas “coisas”... bem, as lembranças morriam aí. Mas, nesse momento, veio um impulso muuuuito forte para reler o enredo de Miquelino. Ah!... esse impulso não parou por aí, como vocês poderão ver.

“Entonce”... ao ‘correr’ os olhos pelas minhas estantes, esse tal impulso voltou a aparecer quando vi a trilogia As Crônicas de Artur de Bernard Cornwell. Ao avistar ali bem acomodada em seu “berço”, aquele “bebê” especial, comecei a reviver personagens antológicos que marcaram a minha vida de leitor há aproximadamente 15 anos. Começou a percorrer a minha mente personagens que contribuíram e muito para que eu me tornasse um devorador de livros: Derfel, Artur, Guinevere, Nimue, Merlin... Ufa!! Que nostalgia! Lembrei-me também do início do Livros e Opinião já que a resenha da trilogia de Cornwell foi uma das primeiras a ser publicadas no blog.

Todos esses fatores contribuíram para a criação dessa postagem. Disse para Lulu que estava com vontade de reler alguns livros e, então, ela me perguntou porque eu não selecionava alguns deles e fazia um post. Eitcha, sempre Lulu me socorrendo com as suas ideias e sugestões.

Vamos lá? Nesta postagem selecionei três livros que amei de paixão e por isso pretendo relê-los.

01 – Vende-se este Futuro (Bruno Miquelino)

Este será o primeiro da lista; ou melhor, ‘já está sendo’ o primeiro porque comecei a relê-lo ontem. Cara, como eu amei a Beatriz!! Esta garota fantástica é a personagem principal do romance de ficção científica Vende-se este Futuro, livro de estréia do escritor paulista Bruno Miquelino, publicado em 2018 pela editora Novo Século.

Beatriz é uma espécie de agente de viagens temporais. Explicando melhor: ela trabalha para uma agencia que promove viagens no tempo chamada Déja Vu que surgiu 2097 em São Paulo, numa época em que esse tipo de viagem era comum. A principal função da Déja Vu é transportar pessoas do passado para o futuro, para que elas  adquiram outra identidade, longe dos holofotes, da polícia, de seus problemas, enfim, do que for. No futuro que elas escolhem, então lhes é concedida uma nova identidade e consequentemente uma nova vida.

O enredo mistura ação, suspense e momentos de descontração. Achei hiper-legal a ideia do autor de acrescentar na trama personagens reais. Vê-los interagindo com personagens fictícios deu um “Up” a mais para o enredo, tornando-o muito mais viciante.

Uma pena que Bruno Miquelino, até agora, não escreveu um novo livro. Não entendi o motivo. Volta Miquelino! Se possível com uma sequência de “Vende-se este Futuro” com a nossa incrível Beatriz.

02 – As Crônicas de Artur (Bernard Cornwell)

02 – As Crônicas de Artur (Bernard Cornwell)

Como expus no início desse post, a história da trilogia As Crônicas de Artur (Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur) se funde com os primórdios do blog. Foi uma das primeiras trilogias que eu li. Uma saga tão boa, mas tão boa, que mesmo após quase 15 anos ainda sinto uma baita saudade dela.

Publicada originalmente entre 1995 e 1997, esta trilogia, escrita pelo britânico Bernard Cornwell, dá uma visão mais realista para a lenda arturiana. A série desmistifica toda a história como nós aprendemos a conhecer em nossa infância ou adolescência.

Esqueça a Távola Redonda, Camelot, espada encantada, donzelas suaves, Santo Graal e um Merlin com poderes mágicos. Se prepare para ver um Lancelot covarde, um Artur sem coroa, um Mordred aleijado e um Merlin malandro e charlatão, mas muito inteligente e perspicaz. Você deve estar se perguntando: “Caramba! O autor arrebentou a história de Artur!!” Aqueles que pensam dessa maneira, se enganam redondamente. Pelo contrário, Cornwell reescreveu a história de Artur... do verdadeiro Artur, sem damas do lago, monstros que propõem soluções de enigmas, cavaleiros galantes e espada encantada que num passe de mágica sai do meio de uma rocha.

Todo o enredo dos três livros que compõem a As Crônicas de Artur foi escrito baseado em pesquisas arqueológicas e documentos importantes resgatados das décadas de 540 e 600 d.C. Por isso, aqueles que lêem os livros passam a ter uma idéia mais realista de quem foi esse grande comandante guerreiro que viveu nos séculos V e VI e que enfrentou os saxões defendendo a Grã-Bretanha de uma invasão. Como já disse, uma visão realista da história de Artur, sem fantasia e contos de fadas. Acredito que seja por isso, que As Crônicas de Artur seja uma das sagas mais encantadoras do universo literário.

03 – Ponto de Impacto (Dan Brown)

Revelo para a galera que não sou assim... muuuito fã de Dan Brown. 

Dos seus oito livros lançados até agora, lí a metade – Ponto de Impacto, O Símbolo Perdido, Anjos e Demônios e Inferno. Amei o primeiro; detestei o segundo e gostei dos dois últimos. Apesar do saldo positivo, não sei como explicar, mas não fiquei estimulado a encarar outros títulos do autor. Estranho, né galera?

Mas vamos ao que interessa, desses quatro livros que eu li, Ponto de Impacto foi o melhor deles. Como já escrevi acima, amei o enredo. O romance mistura ficção científica, política, suspense, espionagem militar e ação. Devorei os capítulos cheios de ação, suspense e aventura. Que é aquilo, meu!!!

Ponto de Impacto consegue, sem esforço nenhum, prender o leitor da primeira à última página. E por falar em última página... Putz, putz e super-putz novamente!! Caraca, que final! Daqueles de derrubar o queixo, mas afinal de contas, tudo na história é para derrubar não só o queixo, mas a queixada inteira. Muitas e muitas reviravoltas.

Tudo começa quando a NASA encontra um enorme meteorito enterrado na geleira Milne, no alto Ártico, contendo fósseis – uma prova irrefutável da existência de vida extraterrestre - as autoridades políticas americanas se movimentam para tomar vantagem de tal acontecimento. O fascinante achado acontece exatamente quando a NASA se tornou uma questão central na disputa pela presidência que está para acontecer. O candidato à reeleição, o presidente Zachary Herney, vem perdendo pontos com os ataques de seu oponente, o senador Sedgwick Sexton, à ineficiência e aos gastos excessivos da agência espacial.

Nem preciso acrescentar que os dois candidatos veem nessa descoberta científica a sua tábua de salvação ou então de perdição.

Rever o livro em minha estante, acabou sendo um reencontro do tipo “amor a primeira vista” ou melhor, “amor a segunda vista”, já que irei lê-lo pela segunda vez.

Enfim, é isso aí. Vamos aproveitar essa fase de releituras para depois aguardar a chegada da próxima fase, a qual espero não seja uma Depressão Pós Livro”.

 

 

23 outubro 2025

O Meu Pé de Laranja Lima: a relação de amizade entre Zezé e o Português me fizeram, novamente, reler a obra e... chorar

Olha galera, quero avisar já de antemão que esse post terá alguns spoilers que talvez possam fazer com que a leitura perca um pouco de seu impacto, principalmente para aqueles que ainda não leram a obra de José Mauro de Vasconcelos ou então não assistiram as suas adaptações no cinema e na TV. Mas prometo que tentarei ser o mais discreto possível, mesmo assim serei obrigado a dizer escrever: “leiam por conta e risco”.

Bem, vamos lá. Já tinha lido e relido O Meu Pé de Laranja Lima e amado de paixão a história daquele menino travesso – e ‘bota’ travesso nisso -, sonhador e carinhoso chamado Zezé e de seu pé de laranja lima. Gostei tanto que acabei escrevendo uma resenha que publiquei há pouco mais de oito anos (veja aqui).

A prova de que amei a história de Zezé foi a de que, novamente, bateu uma vontade enorme de reler o livro e foi isso que eu fiz. Um dos momentos mais emocionantes do enredo e confesso que chorei, chorei mesmo, foi o capítulo envolvendo Zezé e Manoel Valadares, mais conhecido pelo seu apelido de Português. 

A relação de amor e respeito entre esses dois personagens é uma das ‘coisas’ mais lindas de O Meu Pé de Laranja Lima. Este relacionamento nos ensina o que é a amizade incondicional, ou seja, aquela amizade que não impõe condições – por menores que sejam. Ela é baseada num único elemento, no amor. O tipo da amizade na qual caberiam frases como: “Por você eu faria qualquer sacrifício”, “você é muito importante para mim” e principalmente: “eu te amo”.

Quando comecei a reler, pela segunda vez, a obra de Vasconcelos tinha a intenção de reler apenas os capítulos em que apareciam Zezé e o Português (a quem Zezé chamava carinhosamente de ‘Portuga’) mas acontece que o enredo do livro é tão viciante que acabei relendo todas as suas páginas quarta vez. E querem saber? Chorei, novamente, quarta vez.

Cara, aliás, não tem como não chorar no momento em que a ‘tesoura do destino’ corta o fio dessa amizade de uma maneira tão trágica e marca profundamente a vida de um menino, incompreendido até mesmo pelos seus pais e irmãos e que havia encontrado no ‘Portuga’ tudo o que ele necessitava: amor, carinho, compreensão e principalmente correção fraterna, sem surras, mas com palavras e gestos que valem muito mais do que palmadas ou tapas.

O protagonista Zezé tem 6 anos de idade e mora num bairro modesto, na zona norte do Rio de Janeiro. O pai está desempregado, e a família passa por dificuldades. O menino vive aprontando, se jamais se conformar com as limitações que o mundo lhe impõe – viaja com a sua imaginação, brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa pequenos desastres.

As surras que lhe aplicam seu pai e sua irmã mais velha são o seu suplício, a ponto de fazê-lo querer desistir da vida. Tudo isso muda quando o “Portuga” entra em cena. A sensação que tive ao concluir a leitura de O Meu Pé de Laranja Lima foi a de que o Português foi um anjo muito especial aqui na terra e que após cumprir a sua missão...

Encerro, convidando a galera para que leiam o livro. Se você ainda não conhece a história de Zezé, com certeza, entrará para o meu time; o time daqueles que jamais irão se cansar de reler esse enredo fantástico.

19 outubro 2025

O Massacre da Família Hope

Levei três pedradas na cabeça e confesso que demorei para me recuperar. O que foi aquilo? Caráculas! Dessas três pedradas, a primeira foi a mais doída, a mais atordoante. Estas pedradas nada mais são do que os três plot twists principais do thriller de suspense O Massacre da Família Hope de  Riley Sager. É importante frisar que o livro não se resume a essas três reviravoltas; tem muitas outras, mas muitas de fato. Parece um pouco – não com relação à história, mas sim com a quantidade de plot twists - com Eles Merecem a Morte de Peter Swanson, outro livro fantástico que li há algum tempo (veja resenha aqui). A diferença é que as reviravoltas de Eles Merecem a Morte são distribuídas de maneira uniforme no romance fazendo com que os leitores tenham tempo para respirar (cá entre nós, eu prefiro assim); já as reviravoltas do romance de Sager acontecem  numa “pancada só” deixando o leitor praticamente sem fôlego.

O primeiro plot twist acontece somente após a leitura de aproximadamente 80% da história, ou seja, próximo do seu final. A partir daí, esse twists começam a “cair” em cascata, um após o outro, deixando o galera completamente estonteada. Como expliquei acima, O Massacre da Família Hope não se prende em apenas três grandes reviravoltas; há também outras surpresas pequenas ou médias, todas perto do final.

Já estou pensando na pergunta que muitos de vocês que leem esse post agora, devem estar fazendo: “A leitura desses 80% do enredo, até a chegada dos plot twists, é maçante?”. Eu respondo: “por incrível que pareça não é”. Sager “mandou bem” o que admitamos é algo incomum. Imagine um autor escrevendo uma obra de aproximadamente 400 páginas deixando todas as grandes surpresas para o final. Cara, o sujeito teria que suar e sofrer muito para conseguir a proeza de prender a atenção dos leitores. Pois é... Sager conseguiu isso.

Até a chegada “do mar” de plot twists, a história de O Massacre da Família Hope prende, sim, a atenção dos leitores. Sager criou um clima de mistério e suspense em torno de uma família sombria e misteriosa: os Hope formada pelo casal Winston e Evangeline Hope, as filhas Lenora e Virginia e todo o seu ‘staff’: a governanta Sra. Baker, o cheef Archie, a faxineira Jessie, a enfermeira Mary, além de outros que vão se juntando ao núcleo no decorrer da trama. Cada um deles com os seus segredos, alguns bem sombrios e que servem para amarrar os plot twists finais, o que Sager fez muito bem; não deixando nenhum desses plot ‘jogados ao leu’.

Escritor Riley Sager

A revelação, aos poucos, dos segredos dos Hope, principalmente aqueles envolvendo a filha Lenora consegue prender a atenção dos leitores até a chegada da primeira pedrada, considerada a maior e a mais doida que acontece na última linha do capítulo 36. A partir daí, prepare o seu coração para as reviravoltas que virão uma atrás da outra.

O enredo fictício de O Massacre da Família Hope gira em torno de um crime bárbaro que aconteceu na década de 1920 no estado do Maine: a família Hope foi brutalmente assassinada, restando apenas a filha mais velha Lenora, que acabou se tornando a principal suspeita. Apesar de todos acreditarem que a garota foi a responsável pelo massacre, a polícia jamais encontrou provas disso. Daquele dia em diante, Lenora nunca mais falou sobre aquela noite e permaneceu isolada em Hope’s End, a famosa mansão onde o crime ocorreu.

Décadas depois, Kit McDeere é designada como cuidadora de Lenora Hope, após a fuga da antiga enfermeira que abandonou a mansão, às pressas, fugindo de madrugada e deixando para trás roupas, uniformes e demais pertences.

Aos 70 anos e confinada a uma cadeira de rodas, Lenora perdeu a capacidade de falar, devida a uma série de derrames, e só consegue se comunicar com Kit datilografando frases em uma velha maquina de escrever. Até que, numa noite, Lenora escreve uma frase inesperada: “eu quero te contar tudo”.

A história é narrada em primeira pessoa: ora por Kit, ora por Lenora, duas personagens que passam longe do status: “desinteressantes, chatas e estressantes”; pelo contrário, achei que as duas foram muito bem elaboradas pelo autor.

Enfim, é isso aí galera. Recomendo muito a obra e... se preparem para as três pedradas que, certamente, irão doer muito; mas a primeira delas... My God!

12 outubro 2025

Após “É Assim Que Acaba”, mais três livros de Colleen Hoover serão adaptados para o cinema

Até parece que li todos os livros de Colleen Hoover né galera? Mas não; não li. Na verdade, li apenas um: Verity. Mas cá estou eu, novamente, escrevendo sobre a autora apesar de já ter publicado um post sobre os seus livros há poucos dias. Mas, mesmo não sendo um fã ardoroso de suas obras não posso deixar de admitir que essa mulher é um fenômeno dentro do contexto editorial.

Sabemos que um escritor é diferenciado quando ele consegue extrapolar o meio editorial e avançar para “águas mais profundas”, especificamente nesse caso, entenda-se “águas mais profundas” como sendo o contexto da sétima arte.

Na minha opinião quando o enredo de um livro consegue despertar o interesse de um produtor ou diretor de cinema conceituado, está ‘provado por A mais B’ que esse livro tem qualidades e por isso vale o investimento de milhares de dólares por parte da mega-industria do cinema mundial, principalmente da chamada ‘capital do cinema: Hollywood”. ‘Entonce’... Colleen Hoover conseguiu isso.

Depois da estreia nas telonas de “É Assim que Acaba” que aconteceu em agosto de 2024, mais três livros da autora serão adaptados para o cinema: Verity, Se Não Fosse Você e Uma Segunda Chance.

O primeiro, que é uma história de suspense, está mais avançado. As gravações terminaram em abril de 2025 e agora, o filme já entrou em sua fase final de produção. Verity tem previsão de estreia para maio de 2026. Com direção de Michael Showalter ("Uma Ideia de Você"), o elenco é composto por Anne Hathaway, Dakota Johnson e Josh Hartnett.

A trama acompanha Verity Crawford, uma autora best-seller responsável por uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira quando sofre um acidente que a deixa  sem condições de concluir a história. Com isso, Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência, é convidada a escrever, sob pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série de Verity.

Para que consiga entender melhor o processo criativo, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, onde encontra uma espécie de autobiografia em que a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes que antecedem seu acidente.

Já Na trama de Se Não Fosse Você acompanhamos a história de Morgan, que engravidou jovem e precisou adiar seus próprios sonhos para criar a filha, Clara, mas que vê sua relação com ela estremecer após a morte do pai da menina. A narrativa se desenrola por meio de flashbacks, explorando o passado e os impactos emocionais que reverberam na geração seguinte.

Alisson Williams (‘M3gan’) e McKenna Grace (‘Ghostbusters: Mais Além’) interpretam Morgan e Clara, respectivamente. Já Dave Franco (‘Truque de Mestre’) vive Jonah, interesse amoroso de Morgan após a morte do marido, enquanto Mason Thames (‘Como Treinar o Seu Dragão’) dá vida a Miller, par de Clara.

O elenco ainda conta com nomes como Willa Fitzgerald (‘Reacher’), Scott Eastwood (‘Alarum: Código Mortal’), Sam Morelos (‘Summer of ‘69’), Clancy Brown (‘The Penguin’) e Ethan Samuel Costanilla.

A direção do longa fica por conta de Josh Boone, responsável pelo sucesso “A Culpa é das Estrelas” (2014), com roteiro assinado por Susan McMartin (‘After’).Você Você” estreia nos cinemas brasileiros em 23 de outubro de 2025.

Uma Segunda Chance foi a última adaptação a ser anunciada. A produção será estrelada Maika Monroe, Tyriq Withers e Rudy Pankow.

Sob direção de Vanessa Caswill ("Amor à Primeira Vista"). O filme já tem previsão de estreia: 13 de fevereiro de 2026 (o Dia dos Namorados dos EUA).

A trama gira em torno de Kenna Rowan que ao passar cinco anos na prisão após um trágico acidente, retorna à cidade onde tudo deu errado, esperando poder viver ao lado da filha pequena. Mas agora os abismos criados por Kenna parecem instransponíveis. Todos ao redor da sua filha estão determinados a rejeitar Kenna, não importa o quanto ela tente provar que mudou. Uma Segunda Chance ainda não teve elenco nem equipe anunciados.

Fico imaginando a expressão de alegria no rosto dos fãs de carteirinha de Colleen Hoover. São muitas novidades e tudo “numa paulada só”: lançamento de um novo livro (A Mulher em Queda) que já pode ser adquirido em pré-venda e agora... mais três filmes baseados em grandes sucessos literários da escritora já estão a caminho.

Divirtam-se e aproveitem!

 

07 outubro 2025

Novo livro de Colleen Hoover chega ao Brasil em 13 de janeiro de 2026. “A Mulher em Queda” já está em pré-venda

Os fãs de Colleen Hoover estão em êxtase, numa expectativa crescente. No dia 13 de janeiro de 2026 ‘desembarca’ em todas as livrarias, sejam elas físicas ou virtuais, o novo livro da autora que se transformou num dos maiores fenômenos do mundo literário dos últimos anos. Taí É Assim que Acaba e Verity que não me deixam mentir. Os dois livros fizeram tanto sucesso que os seus personagens acabaram migrando das páginas para as telonas. O primeiro estreou nos cinemas em agosto de 2024 e o segundo encontra-se em produção e deve estrear em 2026, inicialmente, nos cinemas americanos. 

Mas, agora, o que interessa para os fãs da escritora texana é o seu novo livro A Mulher em Queda que vem polarizando a atenção de milhares e mais milhares e novamente milhares de leitores que devoram as suas histórias.

Para que vocês entendam o poder dessa escritora de 45 anos, basta dizer que o seu novo romance já está em pré-venda. Ok, você poder estar me perguntando: “E daí?. Isto também acontece com quase todos romances até mesmo de escritores medianos”. E eu lhe respondo: “Sim, de fato, acontece, mas não com um espaço de três meses e meio!!”.

Pois é foi exatamente isso que aconteceu com “A Mulher em Queda”. As editoras americanas, europeias e brasileiras decidiram colocar o livro em pré-venda em meados de setembro deste ano, apesar dele só ser publicado na segunda semana de janeiro de 2026. Este plano de marketing das editoras deixam evidente o atual prestígio de Hover no atual contexto literário mundial.

A Mulher em Queda é descrita como “um suspense cheio de reviravoltas”. A obra conta a história de Petra Rose, uma autora aclamada que entra em crise após a reação devastadora do público à adaptação de uma de suas obras. Sem credibilidade e criatividade, ela se transforma em alvo do ódio das redes sociais e sua carreira fica cada vez mais próxima do fim. Desesperada para se reerguer, Petra se refugia em uma cabana à beira de um lago, determinada a concluir o suspense que pode salvar sua vida profissional. Só que ela não vai ficar sozinha por muito tempo.

Nathaniel Saint, um detetive misterioso, surge com notícias perturbadoras ― o que desperta em Petra uma criatividade feroz, quase obsessiva. Conforme suas palavras ganham vida, a fronteira entre ficção e realidade começa a se dissolver. O personagem escrito por ela não apenas se assemelha demais com o homem que a inspira… como também parece estar assumindo o controle da história.

Cada conversa, cada toque, cada segredo compartilhado intensifica a conexão entre eles. Mas a inspiração tem um preço, e Petra logo percebe que o caos que trouxe de volta sua voz pode também destruí-la.

O que é real? O que é invenção? E até onde uma escritora está disposta a ir para recuperar a própria narrativa? Quando anunciou a obra, Hoover a descreveu como seu trabalho “mais sombrio” até agora.

Dona de 24 romances e novelas já publicados, a escritora é considerada um dos maiores fenômenos da literatura da atualidade, tendo vendido mais de 30 milhões de exemplares no mundo, sendo 6 milhões somente no Brasil.

Aqui, na ‘Terrinha’, o livro será publicado pela editora Galera Record e como já escrevi no início dessa postagem: apesar da obra chegar nas livrarias somente em 13 de janeiro de 2026, ela já está em pré-venda.

Sei não galera... lendo a sinopse da Galera Record, me parece que o livro tem a mesma ‘vibe’ de Vertity. E como gostei de romance publicado em 2020, acho que vou me juntar a infinitude de fãs da autora e... comprar

“A Mulher em Queda”.

02 outubro 2025

8 boxes de livros de terror para encher os olhos com os seus layouts e se arrepiar com as suas histórias

Depois dos boxes dedicados aos clássicos, aqui da terrinha, vamos com as caixas que irão fazer a alegria dos amantes do gênero terror. Pesquisando nas redes e também em algumas livrarias virtuais descobri boxes de terror incríveis. Alguns lançados recentemente e outros um pouco mais antigos, mas independentemente do ano de publicação, todos eles maravilhosos e que certamente darão um “Up” em suas estantes, sem contar os seus conteúdos de qualidade. Cinco boxes para ler e admirar.

E aí galera do terror? Vamos nessa? Portanto, reservem um espaço em seus cartões de crédito porque vale a pena investir nessas “caixas literárias”.

01 – Mestres do Terror (Nova Fronteira)

O Box Mestres do Terror reúne três ícones da literatura do gênero: Frankenstein, Drácula e O Médico e o Monstro.

Escritos no século XIX, essas tramas envolvem medo, ansiedade e sombria atração, inspirando gerações e apavorando leitores até hoje. Frankenstein conta a história de um jovem que cria um ser cruel e perturbado. Em Drácula, um grupo de homens corajosos tenta matar o mais terrível vampiro do mundo. O Médico e o Monstro narra como um médico liberta seu lado mais obscuro com uma poção.

Neste box, os leitores encontrarão uma trindade do terror literário, acompanhada pela excepcional tradução da premiada Adriana Lisboa.

Apesar de ter sido lançado há 10 anos, a caixa hiper luxuosa da Nova Fronteira ainda continua ocupando lugar de destaque em vendas quando o assunto é gênero terror.

02 – Grandes Obras de Edgard Allan Poe (Camelot Editora)

É evidente q ue Edgard Allan Poe que influenciou a maioria dos escritores contemporâneos do gênero terror não poderia ficar ausente desta lista. As habilidades indiscutíveis do autor como contador de histórias de terror estão evidenciadas nas narrativas dos livros que compõem essa caixa da Camelot Editora.

Dentro deste tesouro literário, você encontrará O Corvo, O Gato Preto, O Escaravelho de Ouro e, claro, a sinistra A Queda da Casa Usher, o conto que inspirou a série da Netflix.

Destaque para O Escaravelho de Ouro, uma das narrativas mais lidas e admiradas na obra de Poe, a qual levou muitos leitores ao fascínio pela arte da criptografia.

Com seu estilo literário singular e sua habilidade de criar atmosferas de arrepiar, Poe continua a ser uma influência duradoura no mundo da literatura de terror.

03 – Box Terror e Suspense (Faro Editorial)

Marcos DeBrito é cineasta, roteirista e autor de romances de terror e suspense. Seu trabalho já foi reconhecido por prêmios como o Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira.

Dos dois livros – O Escravo de Capela e A Casa dos Pesadelos - que fazem parte do Box Terror e Suspense da Faro Editorial, li apenas o primeiro e gostei muito; explico melhor na resenha que escrevi para o blog (ver aqui). Estou apenas esperando desafogar a minha lista de leituras para que eu possa ler também A Casa dos Pesadelos. Agora, se você não leu nenhuma dessas duas obras, recomendo muito esse box. Como já “disse”, li O Escravo de Capela e adorei; quanto A Casa dos Pesadelos, não posso negar que tem uma sinopse bem atrativa o que já é um grande estímulo para iniciar a leitura.

Em O Escravo de Capela, DeBrito nos apresenta um Saci-Pererê do mal e que, de fato, assusta. Partindo de registros históricos para reconstruir sua mitologia de forma adulta, o autor criou uma narrativa tenebrosa de vingança com elementos mais reais e perversos.

A Casa dos Pesadelos traz a saga do personagem Tiago que finalmente concorda em voltar à mesma casa para visitar sua avó. Agora adolescente, ele pretende provar para si mesmo, que a terrível imagem que o aterrorizara nas madrugadas por tanto tempo, não passava de uma criação tenebrosa da infância. Mas, ao chegar no casarão, o jovem se depara com o misterioso quarto de seu falecido avô, agora mantido fechado, e tratado como espaço proibido. Então... já viu, né?

04 – Box Bram Stoker (Nova Fronteira)

Taí mais um box de terror da editora Nova Fronteira e imperdível. Tenho em minha estante a caixa com os três livros de Bram Stoker, incluindo o clássico icônico Drácula com o texto integral e posso afirmar que a “viagem literária” é fantástica.

O primeiro volume traz a obra-prima do escritor: Drácula. Publicado em 1897, o livro definiu todo um gênero e popularizou a figura do vampiro na cultura mundial. No romance, o advogado Jonathan Harker viaja até a Transilvânia para tratar de negócios com um conde sinistro e elegante. Em pouco tempo, Harker e seus companheiros percebem que estão em uma cilada empreendida por Drácula, essa terrível criatura que encarcera e seduz suas vítimas para depois lhes sugar o sangue.

No segundo volume estão reunidas duas de suas novelas mais assustadoras. Os sete dedos da morte narra o mistério em torno de Abel Trelawny, um velho paleontólogo que é encontrado inconsciente no chão do quarto com um terrível ferimento no braço. Sua filha Margaret e o advogado Malcolm se revezam com outras pessoas para acompanhar o senhor, mas acontecimentos estranhos tomam conta das madrugadas de vigília.

Em A toca do Verme Branco, um rico rapaz se estabelece na propriedade do tio-avô e ambos se deparam com a lenda de uma terrível criatura que ronda a região. O caso ganha contornos ainda mais sinistros conforme alguns vizinhos da propriedade mostram quem são de verdade.

Fechando o box, temos a antologia Contos estranhos. A obra reúne nove histórias curtas, entre as quais a famosa O hóspede de Drácula. Com enredos tão distintos quanto surpreendentes, os contos que compõem esta coletânea são ao mesmo tempo uma prova da genialidade do autor e uma nova porta de entrada para os leitores que já conhecem a história do vampiro mais ilustre da literatura.

05 – Arquivos Monstros Reais (Darkside)

“Quem nunca teve medo de um monstro que não existe? Que habita somente o mundo dos filmes ou das lendas urbanas? Porém, os piores monstros são aqueles que vivem entre nós, feitos de carne, osso e um silêncio que esconde atos tão brutais que ecoam até hoje em livros, documentários e na própria ficção”. Esta introdução promocional que está no site da Darkside explica muito bem qual é a essência do box “Arquivos Monstros Reais” lançado pela editora em agosto de 2025. Aliás, um baita lançamento.

Os três livros que compõem a caixa apresentam aos leitores monstros reais – de carne e osso – e que assustam muito mais do que os monstros imaginários porque as suas atrocidades, de fato aconteceram.

Os leitores, principalmente os adeptos dos gêneros terror e true crimes – já conhecem o zelo que a editora do Rio Janeiro tem na elaboração dos layouts de seus livros. O box Arquivos Monstros Reais não fica atrás; todo em capa dura, com ilustrações, papel de qualidade e etec, mais etc. Estes adjetivos além do tema interessante fazem desse box algo muito especial.

As obras investigativas reúnem os casos reais mais sombrios e perturbadores da história, documentando e dissecando mentes que desafiam os limites da humanidade: Jeffrey Dahmer: Canibal Americano, por Daniel Cruz; Ed Gein: Silêncio Psicótico, por Harold Schechter e Irmãos Menéndez: Sangue de Família, por Robert Rand.

Três livros, três autores especializados em true crime e em dissecar o lado mais sombrio da mente humana.

Taí galera do “terror”; escolham o seu box e boa leitura!

25 setembro 2025

Romance, suspense, drama, thriller... 10 livros incríveis que serão lançados em outubro de 2025

O mês de outubro reserva grandes novidades literárias para todos nós devoradores de livros que quase sempre estamos “zapeando” na internet a procura de novas publicações. Você é assim? Eu também sou. Aliás, acho que a maioria das pessoas que amam sentir a textura de um livro nas mãos, cheirá-lo e depois desse ritual, devorá-lo; vivem sonhando com a chegada de novas obras.

Se você se enquadra nessa categoria de leitores, acredito que irá gostar bastante dessa postagem. Nela, selecionei 10 livros que estarão “aterrissando” nas prateleiras das livrarias físicas e virtuais no mês de outubro que já está batendo na porta no momento em que escrevo esse post. Sem muitas delongas, vamos a nossa lista de lançamentos literários.

01 – Entre vacas e beijos (Hannah Biley)

Lançamento: 06 de outubro de 2025

Editora: Verus

Lançado pela Verus Editora, Entre vacas e beijos, de Hannah Biley, traz um romance único que mostra superação e amor no meio rural. Afinal, um rancho era o último lugar onde Cecily Kennedy, uma típica garota da cidade grande, esperava parar. Mas ter um caubói mal-humorado e perigosamente atraente como chefe pode acabar prolongando a sua estadia. 

Na realidade, Cecily Kennedy conseguiu fugir de um casamento abusivo e agora precisa de um emprego e um lugar para ficar. Tudo seria mais simples se o seu novo chefe, Austin Wells, deixasse claro se o que sente por ela é raiva ou desejo. Ainda esperando o divórcio, a cama do caubói mal-humorado talvez não seja o lugar ideal para superar um trauma. Apesar disso, os olhares de Austin despertam sentimentos que ela não experimentava havia anos.

Austin, o fazendeiro ranzinza e de poucas palavras, está seriamente arrependido de ter deixado a chefe de cozinha do rancho escolher sua nova assistente. A marca de aliança no dedo da recém-chegada é o bastante para saber que ela é encrenca. Suas curvas e o longo cabelo loiro também. Mas, pelo que ele conhece sobre garotas da cidade grande, Cecily não vai ficar por muito tempo. Ninguém nunca fica.

Quando o passado de Cecily volta para assombrá-la, Austin descobre que já está envolvido demais para manter a fachada de indiferença. Ele deseja que ela fique ao seu lado, mas, primeiro, precisa mantê-la a salvo.

Entre vacas e beijos é um romance que traz uma reviravolta na vida da protagonista, Cecily Kennedy. Inicialmente, ela, uma típica garota da cidade, não esperava terminar em um rancho, especialmente lidando com um cowboy mal-humorado e, digamos, um tanto quanto intimidador. A narrativa se aprofunda em temas como amor, esperança, segundas chances e a descoberta de um lar no amor recíproco.

E í? Se interessou pela sinopse? Então é só aguardar a chegada de 6 de outubro para ter o livro em mãos. Aliás, ele já está em pré-venda na Amazon.

02 – Partindo para o ataque (Ana Huang)

Lançamento: 02 de outubro de 2025

Editora: Arqueiro

Pois é, abri essa lista com uma história de amor tendo como cenário o campo. Que tal prosseguirmos nesse clima, apresentando agora, uma história de amor, mas mudando o “pano de fundo”? Então, vamos nessa. Sai o meio rural e entra o mundo do esporte. Partindo para o ataque é uma história de amor e também de rivalidade envolvendo atletas.

O livro da escritora norte-americana Ana Huang é o primeiro da série Deuses do Jogo e será lançado em 2 de outubro de 2025 pela Editora Arqueiro no Brasil.

O romance é sobre a rivalidade forçada entre Asher Donovan, o melhor jogador de futebol do mundo, e sua nova treinadora, e promete diálogos afiados e uma tensão que se transforma em desejo, segundo a Arqueiro.

A editora está usando uma frase promocional de impacto para divulgar a obra e que vem despertando a atenção dos leitores: “Ela é a única mulher que ele quer... e a única que não pode ter”.

Confiram a sinopse fornecida pela Arqueiro: “Asher Donovan é o melhor jogador de futebol do mundo, mas sua rivalidade com um dos colegas de time acaba levando seu clube a perder o campeonato nacional.

Tentando dar um fim à hostilidade entre os dois, o técnico os obriga a passar as férias de verão dando tudo de si num treinamento de... balé.

Quando conhece a nova professora – uma mulher linda e talentosa –, Asher não consegue tirá-la da cabeça. Só que ele tem um problema: ela também é irmã do seu arqui-inimigo e está completamente fora de seu alcance.

Ela jurou nunca mais dar bola para um jogador de futebol... até ele roubar seu coração.

Scarlett DuBois era uma bailarina promissora, mas seus sonhos foram despedaçados por um acidente. Agora, ela é uma dedicada professora que se vê diante de uma missão quase impossível: dar aula para o próprio irmão e para o rival dele.

É cada vez mais difícil resistir ao charme de Asher, mas se apaixonar está fora de cogitação. Principalmente quando seu novo aluno é a única pessoa com o poder de partir seu coração”.

Não posso negar que a sinopse de Partindo para o ataque  tem o poder de despertar o interesse daqueles leitores e leitoras que adoram uma história de amor.

03 – A pérola (John Steinbeck)

Lançamento: 20 de outubro de 2025

Editora: Record

John Steinbeck – vencedor do Prêmio Nobel de Literatura -  escreveu o romance A Pérola em 1947. A narrativa é uma parábola sobre o bem e o mal que habita o mundo representada por meio de uma pérola.

Kino é um mergulhador pobre, que vive da coleta de pérolas dos leitos do golfo. Pérolas essas que outrora trouxeram grande riqueza aos reis da Espanha e agora fornecem a Kino, Juana e seu filho pequeno uma subsistência escassa.

Em um dia como qualquer outro, Kino emerge do mar com uma pérola tão grande quanto um ovo de gaivota, “tão perfeita quanto a lua". Com a pérola vem a esperança, a promessa de conforto e segurança, mas também a ganância, a vaidade e o egoísmo da humanidade.

A história desenvolvida por Streinbeck é uma parábola clássica que combina a simplicidade das narrativas orais com a potência da escrita do autor. A pérola explora os segredos da natureza do ser humano, descendo às profundezas mais sombrias de sua existência para investigar seu desejo por mudança, sua ganância irrefreável e sua inesgotável fonte de esperança.

Embora seja um dos livros mais conhecidos de Steinbeck, “A Pérola” traz uma trama simples, mas fluída que conquista os leitores.

Quanto ao autor, dispensa qualquer tipo de comentário. Quem já leu As Vinhas da Ira com certeza concordará comigo. Esta obra recebeu o National Book Award e o Pulitzer de ficção, e foi citado com destaque quando Steinbeck recebeu o Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1962.

Agora, com relação a Pérola, é importante frisar que desde o seu lançamento em 1949, já teve 10 edições, todas elas nos anos 50, 60 e 70. Agora, a editora Record decidiu publicar a obra, novamente, mas com um novo layout e uma nova tradução.

04 – O discípulo da madrugada (Fábio de Melo)

Lançamento: 13 de outubro de 2025

Editora: Record

Juro que fiquei surpreso com o nome do autor desse livro que também será lançado em outubro. Fiquei procurando o título religioso de Fabio de Melo e não achei. Pensei comigo: “Pôxa, o cara é padre e não assina a sua obra literária como padre??!! Confesso que como católico fiquei muito frustrado. Fiquei com a impressão de que ele aboliu essa forma de tratamento temendo que o livro não vendesse o esperado por ter sido escrito por um padre. História complicada, né?

Depois de pesquisar na Internet, fiquei sabendo que Fábio de Melo não assina alguns dos seus livros como padre porque, na literatura, o nome "Padre" pode tanto aproximar quanto distanciar o leitor, e ele quis voltar às suas origens como pessoa física, assinando apenas "Fábio de Melo", como já havia feito no seu primeiro livro, o que considera ser um efeito acadêmico e de origem pessoal, não significando que deixou de ser padre. Olha... deixa isso pra lá, melhor “falar” de seu novo livro O Discípulo da Madrugada. Neste romance, o autor apresenta como personagem um mestre da lei, profundamente conhecedor das Sagradas Escrituras que se depara com Jesus na ocasião do Sermão da Montanha. Durante essa pregação, o homem se transforma: entende que precisa esquecer o que é, se despojar do que religiosamente construiu, abandonar sua arrogância, vencer as trevas da ignorância e encontrar o verdadeiro caminho.

Antes desse encontro, o discípulo vivia mergulhado em sombras; apesar da conduta irrepreensível, tinha dificuldade de amar os imperfeitos, guardava excessos em seu coração, não conseguia enxergar os outros por quem eles eram. Ao longo das madrugadas, inicia, ao lado de Jesus, uma travessia da antiga compreensão para uma nova liberdade interior.

05 – A palavra e o poder: uma travessia crítica por 40 anos de democracia brasileira (Rodrigo Tavares, Flavia Lima e Naief Haddad – compiladores)

Lançamento: 27 de outubro de 2025

Editora: Civilização Brasileira

O livro produzido por meio de uma parceria do jornal Folha de S.Paulo com o grupo editorial Record mostra um amplo debate sobre a Nova República, período iniciado em 1985 e que se estende até os dias de hoje.

A publicação chega às lojas no final de outubro, mas a pré-venda já começou. A Palavra e o Poder sai pela Civilização Brasileira, um dos selos da Record.

Vale lembrar que o fim da ditadura militar inaugurou a Nova República e abriu espaço para debates profundos sobre democracia, desigualdade racial e de gênero, justiça social, meio ambiente e alterações climáticas e modelos de desenvolvimento econômico. Nesse cenário de promessas constitucionais e transformações profundas, entre 1985 e 2025, a Folha publicou mais de 150 mil artigos de opinião.

Entre os artigos publicados pelo jornal nestas quatro décadas, foram escolhidos 40 que tratam do tema da democracia no seu sentido mais amplo. São textos assinados por nomes dos mais diferentes perfis, mas todos de inegável peso histórico e capacidade de influenciar a sociedade brasileira.

Abdias Nascimento (1914-2011), Alexandre de Moraes, Caetano Veloso, Darcy Ribeiro (1922-1997), Demétrio Magnoli, Delfim Netto (1928-2024), Fernanda Torres, Marina Silva, Oscar Niemeyer (1907-2012) e Sueli Carneiro estão entre os autores desses artigos, todos publicados pela Folha.

Resultado de mais de dois anos de trabalho, A palavra e o poder: uma travessia crítica por 40 anos de democracia brasileira é organizado por Rodrigo Tavares, professor e colunista da Folha, Flavia Lima, secretária-assistente de Redação e editora de Diversidade do jornal, e Naief Haddad, repórter especial da Folha.

06 – O filho perfeito (Freida McFadden)

Lançamento: 02 de outubro de 2025

Editora: Arqueiro

Os leitores que se deleitaram com a saga A Empregada (aqui, aqui e mais aqui) estavam com os hormônios no limite quanto ao lançamento de um novo livro de Freida McFadden. Agora, finalmente essa expectativa será satisfeita no dia 2 de outubro, data escolhida pela editora Arqueiro para colocar nas livrarias o lançamento O filho perfeito.

Em sua mais recente trama, a escritora explora os segredos obscuros que podem existir até nas famílias aparentemente ideais.

Quando uma adolescente desaparece em um bairro tranquilo, todas as suspeitas recaem sobre Liam, o primogênito de Erika Cass. Charmoso, inteligente e popular, ele sempre pareceu exemplar.

Mas as mães têm instintos certeiros, e Erika pressente que há algo em seu filho que jamais conseguiu compreender. À medida que as evidências contra ele se acumulam, a possibilidade do impensável se torna impossível de ignorar.

Freida McFadden já vendeu mais de 600 mil exemplares pela Arqueiro no Brasil e ultrapassa a marca de 17 milhões de cópias em todo o mundo.

07 – O beijo no leproso (François Mauriac)

Lançamento: 06 de outubro

Editora: José Olympio

O livro O Beijo no Leproso de François Mauriac foi lançado em abril de 1960 pela Editora Livros do Brasil, no formato de Capa Mole, com 160 páginas. E agora, após seis décadas e meia, a obra literária volta às livrarias com uma nova tradução e que tradução! A Arqueiro escolheu para esse trabalho uma das tradutoras mais respeitadas do País: Ivone Benedetti.

Em seu livro, François Mauriac, narra a saga de Jean Péloueyre que pressionado a se casar aos 23 anos se vê fadado a conviver com a rejeição de sua esposa por toda a vida. Todos, incluindo ele, o acham física e espiritualmente inadequado ao amor. Ainda assim, Jean deseja encontrar o sentido dessa relação mesmo quando tomado pela melancolia, já que morrer sem herdeiros significaria deixar sua fortuna para um primo desagradável. Por isso, ele insiste, com seu jeito discreto e autocrítico, em tornar o matrimônio um pouco menos trágico para Noémi d’Aratiailh.

Noémi, por sua vez, enganou a si mesma com a promessa de casamento com um rapaz de boa família. Não demorou para se perceber sufocada por essa escolha, porém, como cristã devota, sabia que o divórcio era um pecado fora de cogitação. Assim, passou a se esforçar para desenvolver uma forma de amor que transcendesse as aparências. Conseguiu florescer uma compaixão pela figura vacilante do marido, mas, confusa entre a aversão a Jean e o dever religioso, abafar seus outros desejos carnais era ainda mais difícil.

O título da obra faz alusão ao gesto de bondade de São Francisco de Assis, que, ao encontrar um leproso na estrada, desceu do cavalo e o beijou para demonstrar compaixão e respeito.

François Mauriac é um escritor francês católico e membro da Academia Francesa, foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1952, reconhecido pela "profunda impregnação espiritual e artística com que seus romances penetraram o drama da vida humana".

08 – Os pequenos homens livres (Terry Pratchett)

Lançamento: 06 de outubro

Editora: Galera Junior

Com previsão de lançamento para 6 de outubro de 2025, Os Pequenos Homens Livres volta às livrarias em uma nova edição. O primeiro livro da saga de Tiffany Dolorida, lançado originalmente em 2003, retorna ao Brasil, agora, publicado pelo selo Galera Júnior, do Grupo Editorial Record.

O aguardado relançamento do primeiro volume da série juvenil criada pelo escritor inglês Terry Pratchett conta a história de Tiffany Dolorida, uma menininha de 9 anos que se vê às voltas com bruxaria quando seu mundo é atacado por criaturas de contos de fada.

Armada tão somente com uma frigideira e com seu bom senso, a pequena futura bruxa Tiffany Dolorida deve defender seu lar contra fadas brutais, cavaleiros sem cabeça, cães sobrenaturais e a própria Rainha das Fadas, monarca absoluta de um mundo em que realidade e pesadelo se entrelaçam. Felizmente, ela contará com uma ajuda inesperada: os Nac Mac Feegle da região, também conhecidos como os Pequenos Homens Livres, um clã de homenzinhos azuis ferozes, ladrões de ovelhas, portadores de espadas e de mais ou menos quinze centímetros de altura.

Os pequenos homens livres é uma sátira muito bem humorada dos contos de fada e os estereótipos de fadas, princesas e bruxas.

A obra traz tradução de Ludimila Hashimoto e uma capa inédita da artista Isadora Zeferino.

09 – Casa, beija ou mata (Kate Posey)

Lançamento: 13 de outubro

Editora: Verus

Você já ouviu falar do gênero literário “Thromance”? Cara, juro que não sabia o que era isso não (rs). Depois de me informar melhor, descobri que N”Thromance” é a mistura de thriller e romance; e é exatamente isso que rola na narrativa de Casa, beija ou morre da escritora canadense Kate Posey.

Viciada em podcasts de true crime, Dolores dela Cruz morre de vontade de conhecer um assassino cara a cara. E talvez tenha encontrado um bem ali, na mesa ao lado do escritório onde trabalha.

O novo temporário do escritório é, com certeza, um assassino em série.

Dolores sabe que ele se encaixa exatamente no perfil: luvas de estrangulador, charme calculado, uma beleza do tipo que abre portas em qualquer lugar… principalmente nas áreas isoladas e cheias de covas rasas.

Jake Ripper encontra a distração de que precisava em sua nova colega de trabalho: afiada, enigmática e intrigante. Faz tempo que alguém não desperta seu interesse como Dolores. Mas, quando a mera curiosidade evolui para um flerte sombriamente romântico, Jake começa a se perguntar se, enfim, encontrou alguém que realmente o enxerga, com direito a esqueletos no armário e tudo mais.

Até que Dolores pede ajuda a Jake para se livrar de um corpo…

10 – Kit Anne Frank em quadrinhos (Anne Frank)

Lançamento: 27 de outubro

Editora: Record

O diário de Anne Frank que traz o depoimento da pequena Anne, de apenas 13 anos, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.

Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça constante de serem descobertos. Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina sensível e determinada.

O kit da Record que será lançado em 27 de outubro inclui a adaptação em quadrinhos do Diário de Anne Frank e um outro livro chamado Onde está Anne Frank que complementa a história da garota judia considerada uma voz da resistência contra a tirania.

O roteirista e diretor cinematográfico Ari Folman e o ilustrador David Polonsky são os responsáveis pela adaptação em quadrinhos da história de Anne Frank. A obra torna a narrativa de Anne mais acessível, transformando o documento histórico em uma graphic novel para um público mais amplo, sem perder a essência do diário original.

A outra graphic novel que compõe o Kit Anne Frank da editora Record se chama Onde está Anne Frank? escrito por Ari Folman e ilustrado por Lena Guberman. Esta obra dá um giro totalmente novo na história da Anne, soltando a imaginação e transformando o diário da Anne em algo que os leitores não esperam.

A ideia é que Kitty, aquela amiga imaginária pra quem Anne escrevia, de repente pule das páginas do diário e vá parar em Amsterdã hoje em dia.

A história traz um enfoque único ao apresentar Kitty, a amiga imaginária de Anne, que ganha vida no mundo contemporâneo. Essa abordagem faz enxergar a figura de Anne Frank sob uma nova luz, não apenas como uma jovem que viveu durante a Segunda Guerra Mundial, mas como uma voz que ainda ressoa em nossas vidas hoje.

A trama começa com Kitty, que, ao ser trazida para o mundo real, embarca em uma jornada por Amsterdã em busca de respostas sobre o destino de Anne. Acompanhá-la nessa busca é como se o leitor fosse transportado para uma conversa entre o passado e o presente. Kitty observa como as questões de opressão, desigualdade e preconceito ainda são tão relevantes no mundo contemporâneo, fazendo com os leitores reflitam sobre a continuidade da luta por liberdade e justiça.

Dois livros ou melhor, duas pérolas guardadas num kit hiper-luxuoso. Vale muito a pena adquiri-lo.

É isso aí galera! Fico por aqui.

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