29 outubro 2025
3 livros que amei e agora quero rele-los nesta minha fase de “releituras”
Nós leitores, vivemos de fases ou se preferirem,
enfrentamos essas famosas fases. E quais são essas famosas fases? Anotem aí:
proscratinação, perda de interesse, depressão pós livro, entre outras. Quem é
leitor de carteirinha sabe do que estou falando escrevendo.
Acho que há cerca de três dias entrei numa dessas
fases. De repente me bateu uma vontade enorme, posso até dizer incontrolável,
de reler algumas obras. Assim, acredito que comecei a viver a chamada fase da
“releitura”. Tudo começou quando após um pequeno período de desinteresse pelos
livros decidi, assim meio que de repente, comprar uma obra da Freida McFadden.
Enquanto zapeava por algumas livrarias virtuais “bati” os olhos em Nunca Minta e percebi que após ter lido
a sinopse do enredo, aquela fase de desinteresse ou proscatinação começou a ser
substituída por aquele “comichãozinho”, também tão conhecido por nós leitores,
que nos obriga a colocar nos carrinhos de compra determinado livro que mexeu
com o nosso consciente, subconsciente, com o nosso coração, enfim, com todo o
nosso corpo.
Pois é, não pensei duas vezes e empurrei Nunca Minta para dentro do conhecido
“carrinho da Amazon”. Por falar nisso, a “cegonha” da Amazon já estava
com uma saudade enorme de fazer as entregas dos meus “bebês”. Com certeza,
agora, com o fim dessa fase de desinteresse e proscratinação, ela voltará a ter
trabalho (rs).
Sempre que adquiro novos livros; até que eles cheguem,
tenho o hábito de reler contos curtos. Evito os romances com muitas páginas. No
meu caso, esses contos ajudam a preparar o clima para a chegada dos novos
“bebês. Logo, fui até a minha sala de
leitura e ao me aproximar das estantes de livros para escolher uma historieta
bem curta de algum livro de contos, acabei “batendo” os olhos em Vende-se este Futuro de Bruno Miquelino. Então me
lembrei que havia lido esse livro em 2018 e a-m-a-d-o. Lembrei-me, vagamente,
que o enredo se tratava de uma viagem no tempo, onde uma agente viajava para o
futuro ou para o passado com o objetivo de acertar algumas “coisas”... bem, as
lembranças morriam aí. Mas, nesse momento, veio um impulso muuuuito forte para
reler o enredo de Miquelino. Ah!... esse impulso não parou por aí, como vocês
poderão ver.
“Entonce”... ao ‘correr’ os olhos pelas minhas
estantes, esse tal impulso voltou a aparecer quando vi a trilogia As Crônicas de Artur de Bernard
Cornwell. Ao avistar ali bem acomodada em seu “berço”, aquele “bebê” especial, comecei
a reviver personagens antológicos que marcaram a minha vida de leitor há
aproximadamente 15 anos. Começou a percorrer a minha mente personagens que
contribuíram e muito para que eu me tornasse um devorador de livros: Derfel,
Artur, Guinevere, Nimue, Merlin... Ufa!! Que nostalgia! Lembrei-me também do
início do Livros e Opinião já que a resenha da trilogia de Cornwell foi uma das
primeiras a ser publicadas no blog.
Todos esses fatores contribuíram para a criação dessa
postagem. Disse para Lulu que estava com vontade de reler alguns livros e,
então, ela me perguntou porque eu não selecionava alguns deles e fazia um post.
Eitcha, sempre Lulu me socorrendo com as suas ideias e sugestões.
Vamos lá? Nesta postagem selecionei três livros que
amei de paixão e por isso pretendo relê-los.
01
– Vende-se este Futuro (Bruno Miquelino)
Este será o primeiro da lista; ou melhor, ‘já está
sendo’ o primeiro porque comecei a relê-lo ontem. Cara, como eu amei a
Beatriz!! Esta garota fantástica é a personagem principal do romance de ficção
científica Vende-se este Futuro,
livro de estréia do escritor paulista Bruno Miquelino, publicado em 2018 pela
editora Novo Século.
Beatriz é uma espécie de agente de viagens temporais.
Explicando melhor: ela trabalha para uma agencia que promove viagens no tempo
chamada Déja Vu que surgiu 2097 em São Paulo, numa época em que esse tipo de
viagem era comum. A principal função da Déja Vu é transportar pessoas do
passado para o futuro, para que elas
adquiram outra identidade, longe dos holofotes, da polícia, de seus problemas,
enfim, do que for. No futuro que elas escolhem, então lhes é concedida uma nova
identidade e consequentemente uma nova vida.
O enredo mistura ação, suspense e momentos de
descontração. Achei hiper-legal a ideia do autor de acrescentar na trama personagens
reais. Vê-los interagindo com personagens fictícios deu um “Up” a mais para o
enredo, tornando-o muito mais viciante.
Uma pena que Bruno Miquelino, até agora, não escreveu
um novo livro. Não entendi o motivo. Volta Miquelino! Se possível com uma sequência
de “Vende-se este Futuro” com a nossa incrível Beatriz.
02
– As Crônicas de Artur (Bernard Cornwell)
02
– As Crônicas de Artur (Bernard Cornwell)
Como expus no início desse post, a história da
trilogia As Crônicas de Artur (Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur) se funde com os primórdios do
blog. Foi uma das primeiras trilogias que eu li. Uma saga tão boa, mas tão boa,
que mesmo após quase 15 anos ainda sinto uma baita saudade dela.
Publicada originalmente entre 1995 e 1997, esta
trilogia, escrita pelo britânico Bernard Cornwell, dá uma visão mais realista
para a lenda arturiana. A série desmistifica toda a história como nós
aprendemos a conhecer em nossa infância ou adolescência.
Esqueça a Távola Redonda, Camelot, espada encantada,
donzelas suaves, Santo Graal e um Merlin com poderes mágicos. Se prepare para
ver um Lancelot covarde, um Artur sem coroa, um Mordred aleijado e um Merlin
malandro e charlatão, mas muito inteligente e perspicaz. Você deve estar se
perguntando: “Caramba! O autor arrebentou a história de Artur!!” Aqueles que pensam
dessa maneira, se enganam redondamente. Pelo contrário, Cornwell reescreveu a
história de Artur... do verdadeiro Artur, sem damas do lago, monstros que
propõem soluções de enigmas, cavaleiros galantes e espada encantada que num
passe de mágica sai do meio de uma rocha.
Todo o enredo dos três livros que compõem a As Crônicas de Artur foi escrito baseado
em pesquisas arqueológicas e documentos importantes resgatados das décadas de
540 e 600 d.C. Por isso, aqueles que lêem os livros passam a ter uma idéia mais
realista de quem foi esse grande comandante guerreiro que viveu nos séculos V e
VI e que enfrentou os saxões defendendo a Grã-Bretanha de uma invasão. Como já
disse, uma visão realista da história de Artur, sem fantasia e contos de fadas.
Acredito que seja por isso, que As Crônicas de Artur seja uma das sagas mais
encantadoras do universo literário.
03
– Ponto de Impacto (Dan Brown)
Revelo para a galera que não sou assim... muuuito fã
de Dan Brown.
Dos seus oito livros lançados até agora, lí a metade –
Ponto de Impacto, O Símbolo Perdido, Anjos e Demônios e Inferno.
Amei o primeiro; detestei o segundo e gostei dos dois últimos. Apesar do saldo
positivo, não sei como explicar, mas não fiquei estimulado a encarar outros
títulos do autor. Estranho, né galera?
Mas vamos ao que interessa, desses quatro livros que
eu li, Ponto de Impacto foi o melhor
deles. Como já escrevi acima, amei o enredo. O romance mistura ficção
científica, política, suspense, espionagem militar e ação. Devorei os capítulos
cheios de ação, suspense e aventura. Que é aquilo, meu!!!
Ponto
de Impacto consegue, sem esforço nenhum, prender o leitor da
primeira à última página. E por falar em última página... Putz, putz e
super-putz novamente!! Caraca, que final! Daqueles de derrubar o queixo, mas
afinal de contas, tudo na história é para derrubar não só o queixo, mas a
queixada inteira. Muitas e muitas reviravoltas.
Tudo começa quando a NASA encontra um enorme meteorito
enterrado na geleira Milne, no alto Ártico, contendo fósseis – uma prova
irrefutável da existência de vida extraterrestre - as autoridades políticas
americanas se movimentam para tomar vantagem de tal acontecimento. O fascinante
achado acontece exatamente quando a NASA se tornou uma questão central na
disputa pela presidência que está para acontecer. O candidato à reeleição, o
presidente Zachary Herney, vem perdendo pontos com os ataques de seu oponente,
o senador Sedgwick Sexton, à ineficiência e aos gastos excessivos da agência
espacial.
Nem preciso acrescentar que os dois candidatos veem
nessa descoberta científica a sua tábua de salvação ou então de perdição.
Rever o livro em minha estante, acabou sendo um
reencontro do tipo “amor a primeira vista” ou melhor, “amor a segunda vista”,
já que irei lê-lo pela segunda vez.
Enfim, é isso aí. Vamos aproveitar essa fase de
releituras para depois aguardar a chegada da próxima fase, a qual espero não
seja uma Depressão Pós Livro”.
23 outubro 2025
O Meu Pé de Laranja Lima: a relação de amizade entre Zezé e o Português me fizeram, novamente, reler a obra e... chorar
Olha galera, quero avisar já de antemão que esse post
terá alguns spoilers que talvez possam fazer com que a leitura perca um pouco
de seu impacto, principalmente para aqueles que ainda não leram a obra de José
Mauro de Vasconcelos ou então não assistiram as suas adaptações no cinema e na
TV. Mas prometo que tentarei ser o mais discreto possível, mesmo assim serei
obrigado a dizer escrever: “leiam por conta e risco”.
Bem, vamos lá. Já tinha lido e relido O Meu Pé de Laranja Lima e amado de
paixão a história daquele menino travesso – e ‘bota’ travesso nisso -, sonhador
e carinhoso chamado Zezé e de seu pé de laranja lima. Gostei tanto que acabei
escrevendo uma resenha que publiquei há pouco mais de oito anos (veja aqui).
A prova de que amei a história de Zezé foi a de que, novamente, bateu uma vontade enorme de reler o livro e foi isso que eu fiz. Um dos momentos mais emocionantes do enredo e confesso que chorei, chorei mesmo, foi o capítulo envolvendo Zezé e Manoel Valadares, mais conhecido pelo seu apelido de Português.
A relação de amor e respeito entre esses dois personagens é uma
das ‘coisas’ mais lindas de O Meu Pé de
Laranja Lima. Este relacionamento nos ensina o que é a amizade
incondicional, ou seja, aquela amizade que não impõe condições – por menores
que sejam. Ela é baseada num único elemento, no amor. O tipo da amizade na qual
caberiam frases como: “Por você eu faria qualquer sacrifício”, “você é muito
importante para mim” e principalmente: “eu te amo”.
Quando comecei a reler, pela segunda vez, a obra de
Vasconcelos tinha a intenção de reler apenas os capítulos em que apareciam Zezé
e o Português (a quem Zezé chamava carinhosamente de ‘Portuga’) mas acontece
que o enredo do livro é tão viciante que acabei relendo todas as suas páginas quarta
vez. E querem saber? Chorei, novamente, quarta vez.
Cara, aliás, não tem como não chorar no momento em que
a ‘tesoura do destino’ corta o fio dessa amizade de uma maneira tão trágica e
marca profundamente a vida de um menino, incompreendido até mesmo pelos seus
pais e irmãos e que havia encontrado no ‘Portuga’ tudo o que ele necessitava:
amor, carinho, compreensão e principalmente correção fraterna, sem surras, mas
com palavras e gestos que valem muito mais do que palmadas ou tapas.
O protagonista Zezé tem 6 anos de idade e mora num
bairro modesto, na zona norte do Rio de Janeiro. O pai está desempregado, e a
família passa por dificuldades. O menino vive aprontando, se jamais se
conformar com as limitações que o mundo lhe impõe – viaja com a sua imaginação,
brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa
pequenos desastres.
As surras que lhe aplicam seu pai e sua irmã mais
velha são o seu suplício, a ponto de fazê-lo querer desistir da vida. Tudo isso
muda quando o “Portuga” entra em cena. A sensação que tive ao concluir a
leitura de O Meu Pé de Laranja Lima
foi a de que o Português foi um anjo muito especial aqui na terra e que após
cumprir a sua missão...
Encerro, convidando a galera para que leiam o livro.
Se você ainda não conhece a história de Zezé, com certeza, entrará para o meu
time; o time daqueles que jamais irão se cansar de reler esse enredo fantástico.
19 outubro 2025
O Massacre da Família Hope
Levei três pedradas na cabeça e confesso que demorei
para me recuperar. O que foi aquilo? Caráculas! Dessas três pedradas, a
primeira foi a mais doída, a mais atordoante. Estas pedradas nada mais são do
que os três plot twists principais do thriller de suspense O Massacre da Família Hope de
Riley Sager. É importante frisar que o livro não se resume a essas três
reviravoltas; tem muitas outras, mas muitas de fato. Parece um pouco – não com
relação à história, mas sim com a quantidade de plot twists - com Eles Merecem a Morte de Peter Swanson, outro
livro fantástico que li há algum tempo (veja resenha aqui). A diferença é que as
reviravoltas de Eles Merecem a Morte
são distribuídas de maneira uniforme no romance fazendo com que os leitores tenham
tempo para respirar (cá entre nós, eu prefiro assim); já as reviravoltas do
romance de Sager acontecem numa “pancada
só” deixando o leitor praticamente sem fôlego.
O primeiro plot twist acontece somente após a leitura
de aproximadamente 80% da história, ou seja, próximo do seu final. A partir
daí, esse twists começam a “cair” em cascata, um após o outro, deixando o
galera completamente estonteada. Como expliquei acima, O Massacre da Família Hope não se prende em apenas três grandes reviravoltas;
há também outras surpresas pequenas ou médias, todas perto do final.
Já estou pensando na pergunta que muitos de vocês que leem
esse post agora, devem estar fazendo: “A leitura desses 80% do enredo, até a
chegada dos plot twists, é maçante?”. Eu respondo: “por incrível que pareça não
é”. Sager “mandou bem” o que admitamos é algo incomum. Imagine um autor
escrevendo uma obra de aproximadamente 400 páginas deixando todas as grandes
surpresas para o final. Cara, o sujeito teria que suar e sofrer muito para
conseguir a proeza de prender a atenção dos leitores. Pois é... Sager conseguiu
isso.
Até a chegada “do mar” de plot twists, a história de O Massacre da Família Hope prende, sim,
a atenção dos leitores. Sager criou um clima de mistério e suspense em torno de
uma família sombria e misteriosa: os Hope formada pelo casal Winston e Evangeline
Hope, as filhas Lenora e Virginia e todo o seu ‘staff’: a governanta Sra.
Baker, o cheef Archie, a faxineira Jessie, a enfermeira Mary, além de outros
que vão se juntando ao núcleo no decorrer da trama. Cada um deles com os seus
segredos, alguns bem sombrios e que servem para amarrar os plot twists finais,
o que Sager fez muito bem; não deixando nenhum desses plot ‘jogados ao leu’.
A revelação, aos poucos, dos segredos dos Hope,
principalmente aqueles envolvendo a filha Lenora consegue prender a atenção dos
leitores até a chegada da primeira pedrada, considerada a maior e a mais doida que
acontece na última linha do capítulo 36. A partir daí, prepare o seu coração
para as reviravoltas que virão uma atrás da outra.
O enredo fictício de O Massacre da Família Hope gira em torno de um crime bárbaro que
aconteceu na década de 1920 no estado do Maine: a família Hope foi brutalmente
assassinada, restando apenas a filha mais velha Lenora, que acabou se tornando
a principal suspeita. Apesar de todos acreditarem que a garota foi a
responsável pelo massacre, a polícia jamais encontrou provas disso. Daquele dia
em diante, Lenora nunca mais falou sobre aquela noite e permaneceu isolada em
Hope’s End, a famosa mansão onde o crime ocorreu.
Décadas depois, Kit McDeere é designada como cuidadora
de Lenora Hope, após a fuga da antiga enfermeira que abandonou a mansão, às pressas,
fugindo de madrugada e deixando para trás roupas, uniformes e demais pertences.
Aos 70 anos e confinada a uma cadeira de rodas, Lenora
perdeu a capacidade de falar, devida a uma série de derrames, e só consegue se
comunicar com Kit datilografando frases em uma velha maquina de escrever. Até
que, numa noite, Lenora escreve uma frase inesperada: “eu quero te contar tudo”.
A história é narrada em primeira pessoa: ora por Kit,
ora por Lenora, duas personagens que passam longe do status: “desinteressantes,
chatas e estressantes”; pelo contrário, achei que as duas foram muito bem
elaboradas pelo autor.
Enfim, é isso aí galera. Recomendo muito a obra e...
se preparem para as três pedradas que, certamente, irão doer muito; mas a
primeira delas... My God!
12 outubro 2025
Após “É Assim Que Acaba”, mais três livros de Colleen Hoover serão adaptados para o cinema
Até parece que li todos os livros de Colleen Hoover né
galera? Mas não; não li. Na verdade, li apenas um: Verity. Mas cá estou eu, novamente, escrevendo sobre a autora
apesar de já ter publicado um post sobre os seus livros há poucos dias. Mas,
mesmo não sendo um fã ardoroso de suas obras não posso deixar de admitir que essa
mulher é um fenômeno dentro do contexto editorial.
Sabemos que um escritor é diferenciado quando ele
consegue extrapolar o meio editorial e avançar para “águas mais profundas”,
especificamente nesse caso, entenda-se “águas mais profundas” como sendo o contexto
da sétima arte.
Na minha opinião quando o enredo de um livro consegue
despertar o interesse de um produtor ou diretor de cinema conceituado, está ‘provado
por A mais B’ que esse livro tem qualidades e por isso vale o investimento de
milhares de dólares por parte da mega-industria do cinema mundial,
principalmente da chamada ‘capital do cinema: Hollywood”. ‘Entonce’... Colleen
Hoover conseguiu isso.
Depois da estreia nas telonas de “É Assim que Acaba”
que aconteceu em agosto de 2024, mais três livros da autora serão adaptados
para o cinema: Verity, Se Não Fosse Você e Uma Segunda Chance.
O primeiro, que é uma história de suspense, está mais
avançado. As gravações terminaram em abril de 2025 e agora, o filme já entrou
em sua fase final de produção. Verity
tem previsão de estreia para maio de 2026. Com direção de Michael Showalter
("Uma Ideia de Você"), o elenco é composto por Anne Hathaway, Dakota
Johnson e Josh Hartnett.
A trama acompanha Verity Crawford, uma autora
best-seller responsável por uma série de sucesso. Ela está no auge de sua
carreira quando sofre um acidente que a deixa
sem condições de concluir a história. Com isso, Lowen Ashleigh, uma
escritora à beira da falência, é convidada a escrever, sob pseudônimo, os três
livros restantes da já consolidada série de Verity.
Para que consiga entender melhor o processo criativo,
Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, onde encontra uma espécie
de autobiografia em que a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que
conhece Jeremy, seu marido, até os instantes que antecedem seu acidente.
Já Na trama de Se
Não Fosse Você acompanhamos a história de Morgan, que engravidou jovem e
precisou adiar seus próprios sonhos para criar a filha, Clara, mas que vê sua
relação com ela estremecer após a morte do pai da menina. A narrativa se
desenrola por meio de flashbacks, explorando o passado e os impactos emocionais
que reverberam na geração seguinte.
Alisson Williams (‘M3gan’) e McKenna Grace
(‘Ghostbusters: Mais Além’) interpretam Morgan e Clara, respectivamente. Já
Dave Franco (‘Truque de Mestre’) vive Jonah, interesse amoroso de Morgan após a
morte do marido, enquanto Mason Thames (‘Como Treinar o Seu Dragão’) dá vida a
Miller, par de Clara.
O elenco ainda conta com nomes como Willa Fitzgerald
(‘Reacher’), Scott Eastwood (‘Alarum: Código Mortal’), Sam Morelos (‘Summer of
‘69’), Clancy Brown (‘The Penguin’) e Ethan Samuel Costanilla.
A direção do longa fica por conta de Josh Boone,
responsável pelo sucesso “A Culpa é das Estrelas” (2014), com roteiro assinado
por Susan McMartin (‘After’).Você Você” estreia nos cinemas brasileiros em 23
de outubro de 2025.
Uma
Segunda Chance foi a última adaptação a ser anunciada. A
produção será estrelada Maika Monroe, Tyriq Withers e Rudy Pankow.
Sob direção de Vanessa Caswill ("Amor à Primeira
Vista"). O filme já tem previsão de estreia: 13 de fevereiro de 2026 (o
Dia dos Namorados dos EUA).
A trama gira em torno de Kenna Rowan que ao passar
cinco anos na prisão após um trágico acidente, retorna à cidade onde tudo deu
errado, esperando poder viver ao lado da filha pequena. Mas agora os abismos
criados por Kenna parecem instransponíveis. Todos ao redor da sua filha estão
determinados a rejeitar Kenna, não importa o quanto ela tente provar que mudou.
Uma Segunda Chance ainda não teve elenco nem equipe anunciados.
Fico imaginando a expressão de alegria no rosto dos
fãs de carteirinha de Colleen Hoover. São muitas novidades e tudo “numa paulada
só”: lançamento de um novo livro (A
Mulher em Queda) que já pode ser adquirido em pré-venda e agora... mais
três filmes baseados em grandes sucessos literários da escritora já estão a
caminho.
Divirtam-se e aproveitem!
07 outubro 2025
Novo livro de Colleen Hoover chega ao Brasil em 13 de janeiro de 2026. “A Mulher em Queda” já está em pré-venda
Os fãs de Colleen Hoover estão em êxtase, numa expectativa
crescente. No dia 13 de janeiro de 2026 ‘desembarca’ em todas as livrarias,
sejam elas físicas ou virtuais, o novo livro da autora que se transformou num
dos maiores fenômenos do mundo literário dos últimos anos. Taí É Assim que Acaba e Verity que não me deixam mentir. Os dois livros fizeram tanto
sucesso que os seus personagens acabaram migrando das páginas para as telonas. O
primeiro estreou nos cinemas em agosto de 2024 e o segundo encontra-se em produção
e deve estrear em 2026, inicialmente, nos cinemas americanos.
Mas, agora, o que interessa para os fãs da escritora
texana é o seu novo livro A Mulher em Queda
que vem polarizando a atenção de milhares e mais milhares e novamente milhares
de leitores que devoram as suas histórias.
Para que vocês entendam o poder dessa escritora de 45
anos, basta dizer que o seu novo romance já está em pré-venda. Ok, você poder
estar me perguntando: “E daí?. Isto também acontece com quase todos romances
até mesmo de escritores medianos”. E eu lhe respondo: “Sim, de fato, acontece,
mas não com um espaço de três meses e meio!!”.
Pois é foi exatamente isso que aconteceu com “A Mulher
em Queda”. As editoras americanas, europeias e brasileiras decidiram colocar o
livro em pré-venda em meados de setembro deste ano, apesar dele só ser publicado
na segunda semana de janeiro de 2026. Este plano de marketing das editoras
deixam evidente o atual prestígio de Hover no atual contexto literário mundial.
A
Mulher em Queda é descrita como “um suspense cheio de
reviravoltas”. A obra conta a história de Petra Rose, uma autora aclamada que
entra em crise após a reação devastadora do público à adaptação de uma de suas
obras. Sem credibilidade e criatividade, ela se transforma em alvo do ódio das
redes sociais e sua carreira fica cada vez mais próxima do fim. Desesperada
para se reerguer, Petra se refugia em uma cabana à beira de um lago,
determinada a concluir o suspense que pode salvar sua vida profissional. Só que
ela não vai ficar sozinha por muito tempo.
Nathaniel Saint, um detetive misterioso, surge com
notícias perturbadoras ― o que desperta em Petra uma criatividade feroz, quase
obsessiva. Conforme suas palavras ganham vida, a fronteira entre ficção e
realidade começa a se dissolver. O personagem escrito por ela não apenas se
assemelha demais com o homem que a inspira… como também parece estar assumindo
o controle da história.
Cada conversa, cada toque, cada segredo compartilhado
intensifica a conexão entre eles. Mas a inspiração tem um preço, e Petra logo
percebe que o caos que trouxe de volta sua voz pode também destruí-la.
O que é real? O que é invenção? E até onde uma
escritora está disposta a ir para recuperar a própria narrativa? Quando
anunciou a obra, Hoover a descreveu como seu trabalho “mais sombrio” até agora.
Dona de 24 romances e novelas já publicados, a
escritora é considerada um dos maiores fenômenos da literatura da atualidade,
tendo vendido mais de 30 milhões de exemplares no mundo, sendo 6 milhões
somente no Brasil.
Aqui, na ‘Terrinha’, o livro será publicado pela
editora Galera Record e como já escrevi no início dessa postagem: apesar da
obra chegar nas livrarias somente em 13 de janeiro de 2026, ela já está em
pré-venda.
Sei não galera... lendo a sinopse da Galera Record, me
parece que o livro tem a mesma ‘vibe’ de Vertity.
E como gostei de romance publicado em 2020, acho que vou me juntar a infinitude
de fãs da autora e... comprar
“A Mulher em Queda”.
02 outubro 2025
8 boxes de livros de terror para encher os olhos com os seus layouts e se arrepiar com as suas histórias
Depois dos boxes dedicados aos clássicos, aqui da
terrinha, vamos com as caixas que irão fazer a alegria dos amantes do gênero
terror. Pesquisando nas redes e também em algumas livrarias virtuais descobri
boxes de terror incríveis. Alguns lançados recentemente e outros um pouco mais
antigos, mas independentemente do ano de publicação, todos eles maravilhosos e
que certamente darão um “Up” em suas estantes, sem contar os seus conteúdos de
qualidade. Cinco boxes para ler e admirar.
E aí galera do terror? Vamos nessa? Portanto, reservem
um espaço em seus cartões de crédito porque vale a pena investir nessas “caixas
literárias”.
01
– Mestres do Terror (Nova Fronteira)
O Box Mestres do
Terror reúne três ícones da literatura do gênero: Frankenstein, Drácula e O Médico e o Monstro.
Escritos no século XIX, essas tramas envolvem medo,
ansiedade e sombria atração, inspirando gerações e apavorando leitores até hoje.
Frankenstein conta a história de um
jovem que cria um ser cruel e perturbado. Em Drácula, um grupo de homens corajosos tenta matar o mais terrível
vampiro do mundo. O Médico e o Monstro
narra como um médico liberta seu lado mais obscuro com uma poção.
Neste box, os leitores encontrarão uma trindade do
terror literário, acompanhada pela excepcional tradução da premiada Adriana
Lisboa.
Apesar de ter sido lançado há 10 anos, a caixa hiper
luxuosa da Nova Fronteira ainda continua ocupando lugar de destaque em vendas
quando o assunto é gênero terror.
02
– Grandes Obras de Edgard Allan Poe (Camelot Editora)
É evidente q ue
Edgard Allan Poe que influenciou a maioria dos escritores contemporâneos do
gênero terror não poderia ficar ausente desta lista. As habilidades
indiscutíveis do autor como contador de histórias de terror estão evidenciadas nas
narrativas dos livros que compõem essa caixa da Camelot Editora.
Dentro deste tesouro literário, você encontrará O Corvo, O Gato Preto, O Escaravelho
de Ouro e, claro, a sinistra A Queda
da Casa Usher, o conto que inspirou a série da Netflix.
Destaque para O
Escaravelho de Ouro, uma das narrativas mais lidas e admiradas na obra de
Poe, a qual levou muitos leitores ao fascínio pela arte da criptografia.
Com seu estilo literário singular e sua habilidade de
criar atmosferas de arrepiar, Poe continua a ser uma influência duradoura no
mundo da literatura de terror.
03
– Box Terror e Suspense (Faro Editorial)
Marcos DeBrito é cineasta, roteirista e autor de
romances de terror e suspense. Seu trabalho já foi reconhecido por prêmios como
o Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira.
Dos dois livros – O Escravo de Capela e A Casa dos
Pesadelos - que fazem parte do Box Terror e Suspense da Faro Editorial, li
apenas o primeiro e gostei muito; explico melhor na resenha que escrevi para o
blog (ver aqui). Estou apenas esperando desafogar a minha lista de leituras
para que eu possa ler também A Casa dos
Pesadelos. Agora, se você não leu nenhuma dessas duas obras, recomendo muito
esse box. Como já “disse”, li O Escravo
de Capela e adorei; quanto A Casa dos
Pesadelos, não posso negar que tem uma sinopse bem atrativa o que já é um
grande estímulo para iniciar a leitura.
Em O Escravo de
Capela, DeBrito nos apresenta um Saci-Pererê do mal e que, de fato,
assusta. Partindo de registros históricos para reconstruir sua mitologia de
forma adulta, o autor criou uma narrativa tenebrosa de vingança com elementos
mais reais e perversos.
A
Casa dos Pesadelos traz a saga do personagem Tiago que
finalmente concorda em voltar à mesma casa para visitar sua avó. Agora
adolescente, ele pretende provar para si mesmo, que a terrível imagem que o
aterrorizara nas madrugadas por tanto tempo, não passava de uma criação
tenebrosa da infância. Mas, ao chegar no casarão, o jovem se depara com o
misterioso quarto de seu falecido avô, agora mantido fechado, e tratado como
espaço proibido. Então... já viu, né?
04
– Box Bram Stoker (Nova Fronteira)
Taí mais um box de terror da editora Nova Fronteira e
imperdível. Tenho em minha estante a caixa com os três livros de Bram Stoker,
incluindo o clássico icônico Drácula
com o texto integral e posso afirmar que a “viagem literária” é fantástica.
O primeiro volume traz a obra-prima do escritor: Drácula. Publicado em 1897, o livro
definiu todo um gênero e popularizou a figura do vampiro na cultura mundial. No
romance, o advogado Jonathan Harker viaja até a Transilvânia para tratar de
negócios com um conde sinistro e elegante. Em pouco tempo, Harker e seus
companheiros percebem que estão em uma cilada empreendida por Drácula, essa
terrível criatura que encarcera e seduz suas vítimas para depois lhes sugar o
sangue.
No segundo volume estão reunidas duas de suas novelas
mais assustadoras. Os sete dedos da morte
narra o mistério em torno de Abel Trelawny, um velho paleontólogo que é
encontrado inconsciente no chão do quarto com um terrível ferimento no braço.
Sua filha Margaret e o advogado Malcolm se revezam com outras pessoas para
acompanhar o senhor, mas acontecimentos estranhos tomam conta das madrugadas de
vigília.
Em A toca do
Verme Branco, um rico rapaz se estabelece na propriedade do tio-avô e ambos
se deparam com a lenda de uma terrível criatura que ronda a região. O caso
ganha contornos ainda mais sinistros conforme alguns vizinhos da propriedade
mostram quem são de verdade.
Fechando o box, temos a antologia Contos estranhos. A obra reúne nove histórias curtas, entre as
quais a famosa O hóspede de Drácula.
Com enredos tão distintos quanto surpreendentes, os contos que compõem esta
coletânea são ao mesmo tempo uma prova da genialidade do autor e uma nova porta
de entrada para os leitores que já conhecem a história do vampiro mais ilustre
da literatura.
05
– Arquivos Monstros Reais (Darkside)
“Quem nunca teve medo de um monstro que não existe?
Que habita somente o mundo dos filmes ou das lendas urbanas? Porém, os piores
monstros são aqueles que vivem entre nós, feitos de carne, osso e um silêncio
que esconde atos tão brutais que ecoam até hoje em livros, documentários e na
própria ficção”. Esta introdução promocional que está no site da Darkside
explica muito bem qual é a essência do box “Arquivos Monstros Reais” lançado
pela editora em agosto de 2025. Aliás, um baita lançamento.
Os três livros que compõem a caixa apresentam aos
leitores monstros reais – de carne e osso – e que assustam muito mais do que os
monstros imaginários porque as suas atrocidades, de fato aconteceram.
Os leitores, principalmente os adeptos dos gêneros
terror e true crimes – já conhecem o zelo que a editora do Rio Janeiro tem na
elaboração dos layouts de seus livros. O box Arquivos Monstros Reais não fica atrás; todo em capa dura, com
ilustrações, papel de qualidade e etec, mais etc. Estes adjetivos além do tema
interessante fazem desse box algo muito especial.
As obras investigativas reúnem os casos reais mais
sombrios e perturbadores da história, documentando e dissecando mentes que
desafiam os limites da humanidade: Jeffrey
Dahmer: Canibal Americano, por Daniel Cruz; Ed Gein: Silêncio Psicótico, por Harold Schechter e Irmãos Menéndez: Sangue de Família, por
Robert Rand.
Três livros, três autores especializados em true crime
e em dissecar o lado mais sombrio da mente humana.
Taí galera do “terror”; escolham o seu box e boa
leitura!
25 setembro 2025
Romance, suspense, drama, thriller... 10 livros incríveis que serão lançados em outubro de 2025
O mês de outubro reserva grandes novidades literárias
para todos nós devoradores de livros que quase sempre estamos “zapeando” na
internet a procura de novas publicações. Você é assim? Eu também sou. Aliás,
acho que a maioria das pessoas que amam sentir a textura de um livro nas mãos,
cheirá-lo e depois desse ritual, devorá-lo; vivem sonhando com a chegada de
novas obras.
Se você se enquadra nessa categoria de leitores,
acredito que irá gostar bastante dessa postagem. Nela, selecionei 10 livros que
estarão “aterrissando” nas prateleiras das livrarias físicas e virtuais no mês
de outubro que já está batendo na porta no momento em que escrevo esse post. Sem
muitas delongas, vamos a nossa lista de lançamentos literários.
01
– Entre vacas e beijos (Hannah Biley)
Lançamento:
06 de outubro de 2025
Editora:
Verus
Lançado pela Verus Editora, Entre vacas e beijos, de Hannah Biley, traz um romance único que mostra
superação e amor no meio rural. Afinal, um rancho era o último lugar onde
Cecily Kennedy, uma típica garota da cidade grande, esperava parar. Mas ter um
caubói mal-humorado e perigosamente atraente como chefe pode acabar prolongando
a sua estadia.
Na realidade, Cecily Kennedy conseguiu fugir de um
casamento abusivo e agora precisa de um emprego e um lugar para ficar. Tudo
seria mais simples se o seu novo chefe, Austin Wells, deixasse claro se o que
sente por ela é raiva ou desejo. Ainda esperando o divórcio, a cama do caubói
mal-humorado talvez não seja o lugar ideal para superar um trauma. Apesar
disso, os olhares de Austin despertam sentimentos que ela não experimentava
havia anos.
Austin, o fazendeiro ranzinza e de poucas palavras,
está seriamente arrependido de ter deixado a chefe de cozinha do rancho
escolher sua nova assistente. A marca de aliança no dedo da recém-chegada é o
bastante para saber que ela é encrenca. Suas curvas e o longo cabelo loiro
também. Mas, pelo que ele conhece sobre garotas da cidade grande, Cecily não
vai ficar por muito tempo. Ninguém nunca fica.
Quando o passado de Cecily volta para assombrá-la,
Austin descobre que já está envolvido demais para manter a fachada de
indiferença. Ele deseja que ela fique ao seu lado, mas, primeiro, precisa
mantê-la a salvo.
Entre
vacas e beijos é um romance que traz uma reviravolta na
vida da protagonista, Cecily Kennedy. Inicialmente, ela, uma típica garota da
cidade, não esperava terminar em um rancho, especialmente lidando com um cowboy
mal-humorado e, digamos, um tanto quanto intimidador. A narrativa se aprofunda
em temas como amor, esperança, segundas chances e a descoberta de um lar no
amor recíproco.
E í? Se interessou pela sinopse? Então é só aguardar a
chegada de 6 de outubro para ter o livro em mãos. Aliás, ele já está em
pré-venda na Amazon.
02
– Partindo para o ataque (Ana Huang)
Lançamento:
02 de outubro de 2025
Editora:
Arqueiro
Pois é, abri essa lista com uma história de amor tendo
como cenário o campo. Que tal prosseguirmos nesse clima, apresentando agora, uma
história de amor, mas mudando o “pano de fundo”? Então, vamos nessa. Sai o meio
rural e entra o mundo do esporte. Partindo
para o ataque é uma história de amor e também de rivalidade envolvendo
atletas.
O livro da escritora norte-americana Ana Huang é o
primeiro da série Deuses do Jogo e
será lançado em 2 de outubro de 2025 pela Editora Arqueiro no Brasil.
O romance é sobre a rivalidade forçada entre Asher
Donovan, o melhor jogador de futebol do mundo, e sua nova treinadora, e promete
diálogos afiados e uma tensão que se transforma em desejo, segundo a Arqueiro.
A editora está usando uma frase promocional de impacto
para divulgar a obra e que vem despertando a atenção dos leitores: “Ela é a única mulher que ele quer... e a
única que não pode ter”.
Confiram a sinopse fornecida pela Arqueiro: “Asher
Donovan é o melhor jogador de futebol do mundo, mas sua rivalidade com um dos
colegas de time acaba levando seu clube a perder o campeonato nacional.
Tentando dar um fim à hostilidade entre os dois, o
técnico os obriga a passar as férias de verão dando tudo de si num treinamento
de... balé.
Quando conhece a nova professora – uma mulher linda e
talentosa –, Asher não consegue tirá-la da cabeça. Só que ele tem um problema:
ela também é irmã do seu arqui-inimigo e está completamente fora de seu
alcance.
Ela jurou nunca mais dar bola para um jogador de
futebol... até ele roubar seu coração.
Scarlett DuBois era uma bailarina promissora, mas seus
sonhos foram despedaçados por um acidente. Agora, ela é uma dedicada professora
que se vê diante de uma missão quase impossível: dar aula para o próprio irmão
e para o rival dele.
É cada vez mais difícil resistir ao charme de Asher,
mas se apaixonar está fora de cogitação. Principalmente quando seu novo aluno é
a única pessoa com o poder de partir seu coração”.
Não posso negar que a sinopse de Partindo para o ataque tem o
poder de despertar o interesse daqueles leitores e leitoras que adoram uma
história de amor.
03
– A pérola (John Steinbeck)
Lançamento:
20 de outubro de 2025
Editora: Record
John Steinbeck – vencedor do Prêmio Nobel de
Literatura - escreveu o romance A Pérola em 1947. A narrativa é uma
parábola sobre o bem e o mal que habita o mundo representada por meio de uma
pérola.
Kino é um mergulhador pobre, que vive da coleta de
pérolas dos leitos do golfo. Pérolas essas que outrora trouxeram grande riqueza
aos reis da Espanha e agora fornecem a Kino, Juana e seu filho pequeno uma
subsistência escassa.
Em um dia como qualquer outro, Kino emerge do mar com
uma pérola tão grande quanto um ovo de gaivota, “tão perfeita quanto a
lua". Com a pérola vem a esperança, a promessa de conforto e segurança,
mas também a ganância, a vaidade e o egoísmo da humanidade.
A história desenvolvida por Streinbeck é uma parábola
clássica que combina a simplicidade das narrativas orais com a potência da
escrita do autor. A pérola explora os segredos da natureza do ser humano,
descendo às profundezas mais sombrias de sua existência para investigar seu
desejo por mudança, sua ganância irrefreável e sua inesgotável fonte de
esperança.
Embora seja um dos livros mais conhecidos de Steinbeck,
“A Pérola” traz uma trama simples, mas fluída que conquista os leitores.
Quanto ao autor, dispensa qualquer tipo de comentário.
Quem já leu As Vinhas da Ira com
certeza concordará comigo. Esta obra recebeu o National Book Award e o Pulitzer
de ficção, e foi citado com destaque quando Steinbeck recebeu o Prêmio Nobel de
Literatura no ano de 1962.
Agora, com relação a
Pérola, é importante frisar que desde o seu lançamento em 1949, já teve 10
edições, todas elas nos anos 50, 60 e 70. Agora, a editora Record decidiu
publicar a obra, novamente, mas com um novo layout e uma nova tradução.
04
– O discípulo da madrugada (Fábio de Melo)
Lançamento:
13 de outubro de 2025
Editora: Record
Juro que fiquei surpreso com o nome do autor desse
livro que também será lançado em outubro. Fiquei procurando o título religioso
de Fabio de Melo e não achei. Pensei comigo: “Pôxa, o cara é padre e não assina
a sua obra literária como padre??!! Confesso que como católico fiquei muito
frustrado. Fiquei com a impressão de que ele aboliu essa forma de tratamento temendo
que o livro não vendesse o esperado por ter sido escrito por um padre. História
complicada, né?
Depois de pesquisar na Internet, fiquei sabendo que
Fábio de Melo não assina alguns dos seus livros como padre porque, na
literatura, o nome "Padre" pode tanto aproximar quanto distanciar o
leitor, e ele quis voltar às suas origens como pessoa física, assinando apenas
"Fábio de Melo", como já havia feito no seu primeiro livro, o que
considera ser um efeito acadêmico e de origem pessoal, não significando que
deixou de ser padre. Olha... deixa isso pra lá, melhor “falar” de seu novo
livro O Discípulo da Madrugada. Neste
romance, o autor apresenta como personagem um mestre da lei, profundamente
conhecedor das Sagradas Escrituras que se depara com Jesus na ocasião do Sermão
da Montanha. Durante essa pregação, o homem se transforma: entende que precisa
esquecer o que é, se despojar do que religiosamente construiu, abandonar sua
arrogância, vencer as trevas da ignorância e encontrar o verdadeiro caminho.
Antes desse encontro, o discípulo vivia mergulhado em
sombras; apesar da conduta irrepreensível, tinha dificuldade de amar os
imperfeitos, guardava excessos em seu coração, não conseguia enxergar os outros
por quem eles eram. Ao longo das madrugadas, inicia, ao lado de Jesus, uma
travessia da antiga compreensão para uma nova liberdade interior.
05
– A palavra e o poder: uma travessia crítica por 40
anos de democracia brasileira (Rodrigo Tavares, Flavia Lima e Naief Haddad
– compiladores)
Lançamento:
27 de outubro de 2025
Editora: Civilização Brasileira
O livro produzido por meio de uma parceria do jornal
Folha de S.Paulo com o grupo editorial Record mostra um amplo debate sobre a
Nova República, período iniciado em 1985 e que se estende até os dias de hoje.
A publicação chega às lojas no final de outubro, mas a
pré-venda já começou. A Palavra e o Poder
sai pela Civilização Brasileira, um dos selos da Record.
Vale lembrar que o fim da ditadura militar inaugurou a
Nova República e abriu espaço para debates profundos sobre democracia,
desigualdade racial e de gênero, justiça social, meio ambiente e alterações
climáticas e modelos de desenvolvimento econômico. Nesse cenário de promessas
constitucionais e transformações profundas, entre 1985 e 2025, a Folha publicou
mais de 150 mil artigos de opinião.
Entre os artigos publicados pelo jornal nestas quatro
décadas, foram escolhidos 40 que tratam do tema da democracia no seu sentido
mais amplo. São textos assinados por nomes dos mais diferentes perfis, mas
todos de inegável peso histórico e capacidade de influenciar a sociedade
brasileira.
Abdias Nascimento (1914-2011), Alexandre de Moraes,
Caetano Veloso, Darcy Ribeiro (1922-1997), Demétrio Magnoli, Delfim Netto
(1928-2024), Fernanda Torres, Marina Silva, Oscar Niemeyer (1907-2012) e Sueli
Carneiro estão entre os autores desses artigos, todos publicados pela Folha.
Resultado de mais de dois anos de trabalho, A palavra e o poder: uma travessia crítica
por 40 anos de democracia brasileira é organizado por Rodrigo Tavares,
professor e colunista da Folha, Flavia Lima, secretária-assistente de Redação e
editora de Diversidade do jornal, e Naief Haddad, repórter especial da Folha.
06
– O filho perfeito (Freida McFadden)
Lançamento:
02 de outubro de 2025
Editora:
Arqueiro
Os leitores que se deleitaram com a saga A Empregada (aqui, aqui e mais aqui) estavam com os hormônios no
limite quanto ao lançamento de um novo livro de Freida McFadden. Agora,
finalmente essa expectativa será satisfeita no dia 2 de outubro, data escolhida
pela editora Arqueiro para colocar nas livrarias o lançamento O filho perfeito.
Em sua mais recente trama, a escritora explora os
segredos obscuros que podem existir até nas famílias aparentemente ideais.
Quando uma adolescente desaparece em um bairro tranquilo,
todas as suspeitas recaem sobre Liam, o primogênito de Erika Cass. Charmoso,
inteligente e popular, ele sempre pareceu exemplar.
Mas as mães têm instintos certeiros, e Erika pressente
que há algo em seu filho que jamais conseguiu compreender. À medida que as
evidências contra ele se acumulam, a possibilidade do impensável se torna
impossível de ignorar.
Freida McFadden já vendeu mais de 600 mil exemplares
pela Arqueiro no Brasil e ultrapassa a marca de 17 milhões de cópias em todo o
mundo.
07
– O beijo no leproso (François Mauriac)
Lançamento:
06 de outubro
Editora:
José Olympio
O livro O Beijo no
Leproso de François Mauriac foi lançado em
abril de 1960 pela Editora Livros do Brasil, no formato de Capa Mole, com 160
páginas. E agora, após seis décadas e meia, a obra literária volta às livrarias
com uma nova tradução e que tradução! A Arqueiro escolheu para esse trabalho
uma das tradutoras mais respeitadas do País: Ivone Benedetti.
Em seu livro, François Mauriac, narra a saga de Jean
Péloueyre que pressionado a se casar aos 23 anos se vê fadado a conviver com a
rejeição de sua esposa por toda a vida. Todos, incluindo ele, o acham física e
espiritualmente inadequado ao amor. Ainda assim, Jean deseja encontrar o
sentido dessa relação mesmo quando tomado pela melancolia, já que morrer sem
herdeiros significaria deixar sua fortuna para um primo desagradável. Por isso,
ele insiste, com seu jeito discreto e autocrítico, em tornar o matrimônio um
pouco menos trágico para Noémi d’Aratiailh.
Noémi, por sua vez, enganou a si mesma com a promessa
de casamento com um rapaz de boa família. Não demorou para se perceber sufocada
por essa escolha, porém, como cristã devota, sabia que o divórcio era um pecado
fora de cogitação. Assim, passou a se esforçar para desenvolver uma forma de
amor que transcendesse as aparências. Conseguiu florescer uma compaixão pela
figura vacilante do marido, mas, confusa entre a aversão a Jean e o dever
religioso, abafar seus outros desejos carnais era ainda mais difícil.
O título da obra faz alusão ao gesto de bondade de São
Francisco de Assis, que, ao encontrar um leproso na estrada, desceu do cavalo e
o beijou para demonstrar compaixão e respeito.
François Mauriac é um escritor francês católico e
membro da Academia Francesa, foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em
1952, reconhecido pela "profunda impregnação espiritual e artística com
que seus romances penetraram o drama da vida humana".
08
– Os pequenos homens livres (Terry Pratchett)
Lançamento:
06 de outubro
Editora:
Galera Junior
Com previsão de lançamento para 6 de outubro de 2025, Os Pequenos Homens Livres volta às
livrarias em uma nova edição. O primeiro livro da saga de Tiffany Dolorida,
lançado originalmente em 2003, retorna ao Brasil, agora, publicado pelo selo
Galera Júnior, do Grupo Editorial Record.
O aguardado relançamento do primeiro volume da série
juvenil criada pelo escritor inglês Terry Pratchett conta a história de Tiffany
Dolorida, uma menininha de 9 anos que se vê às voltas com bruxaria quando seu
mundo é atacado por criaturas de contos de fada.
Armada tão somente com uma frigideira e com seu bom
senso, a pequena futura bruxa Tiffany Dolorida deve defender seu lar contra
fadas brutais, cavaleiros sem cabeça, cães sobrenaturais e a própria Rainha das
Fadas, monarca absoluta de um mundo em que realidade e pesadelo se entrelaçam.
Felizmente, ela contará com uma ajuda inesperada: os Nac Mac Feegle da região,
também conhecidos como os Pequenos Homens Livres, um clã de homenzinhos azuis
ferozes, ladrões de ovelhas, portadores de espadas e de mais ou menos quinze
centímetros de altura.
Os
pequenos homens livres é uma sátira muito bem humorada dos
contos de fada e os estereótipos de fadas, princesas e bruxas.
A obra traz tradução de Ludimila Hashimoto e uma capa
inédita da artista Isadora Zeferino.
09
– Casa, beija ou mata (Kate Posey)
Editora: Verus
Você já ouviu falar do gênero literário “Thromance”?
Cara, juro que não sabia o que era isso não (rs). Depois de me informar melhor,
descobri que N”Thromance” é a mistura de thriller e romance; e é exatamente
isso que rola na narrativa de Casa, beija
ou morre da escritora canadense Kate Posey.
Viciada em podcasts de true crime, Dolores dela Cruz
morre de vontade de conhecer um assassino cara a cara. E talvez tenha
encontrado um bem ali, na mesa ao lado do escritório onde trabalha.
O novo temporário do escritório é, com certeza, um
assassino em série.
Dolores sabe que ele se encaixa exatamente no perfil:
luvas de estrangulador, charme calculado, uma beleza do tipo que abre portas em
qualquer lugar… principalmente nas áreas isoladas e cheias de covas rasas.
Jake Ripper encontra a distração de que precisava em
sua nova colega de trabalho: afiada, enigmática e intrigante. Faz tempo que
alguém não desperta seu interesse como Dolores. Mas, quando a mera curiosidade
evolui para um flerte sombriamente romântico, Jake começa a se perguntar se,
enfim, encontrou alguém que realmente o enxerga, com direito a esqueletos no
armário e tudo mais.
Até que Dolores pede ajuda a Jake para se livrar de um
corpo…
10
– Kit Anne Frank em quadrinhos (Anne Frank)
Lançamento:
27 de outubro
Editora:
Record
O
diário de Anne Frank que traz o depoimento da pequena Anne, de
apenas 13 anos, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma
casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações
narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que,
como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.
Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um
testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos
feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram
a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça
constante de serem descobertos. Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra
as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de
medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e
a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina
sensível e determinada.
O kit da Record que será lançado em 27 de outubro inclui
a adaptação em quadrinhos do Diário de
Anne Frank e um outro livro chamado Onde
está Anne Frank que complementa a história da garota judia considerada uma
voz da resistência contra a tirania.
O roteirista e diretor cinematográfico Ari Folman e o
ilustrador David Polonsky são os responsáveis pela adaptação em quadrinhos da
história de Anne Frank. A obra torna a narrativa de Anne mais acessível,
transformando o documento histórico em uma graphic novel para um público mais
amplo, sem perder a essência do diário original.
A outra graphic novel que compõe o Kit Anne Frank da editora Record se
chama Onde está Anne Frank? escrito por
Ari Folman e ilustrado por Lena Guberman. Esta obra dá um giro totalmente novo
na história da Anne, soltando a imaginação e transformando o diário da Anne em
algo que os leitores não esperam.
A ideia é que Kitty, aquela amiga imaginária pra quem
Anne escrevia, de repente pule das páginas do diário e vá parar em Amsterdã
hoje em dia.
A história traz um enfoque único ao apresentar Kitty,
a amiga imaginária de Anne, que ganha vida no mundo contemporâneo. Essa
abordagem faz enxergar a figura de Anne Frank sob uma nova luz, não apenas como
uma jovem que viveu durante a Segunda Guerra Mundial, mas como uma voz que
ainda ressoa em nossas vidas hoje.
A trama começa com Kitty, que, ao ser trazida para o
mundo real, embarca em uma jornada por Amsterdã em busca de respostas sobre o
destino de Anne. Acompanhá-la nessa busca é como se o leitor fosse transportado
para uma conversa entre o passado e o presente. Kitty observa como as questões
de opressão, desigualdade e preconceito ainda são tão relevantes no mundo contemporâneo,
fazendo com os leitores reflitam sobre a continuidade da luta por liberdade e
justiça.
Dois livros ou melhor, duas pérolas guardadas num kit
hiper-luxuoso. Vale muito a pena adquiri-lo.
É isso aí galera! Fico por aqui.




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