Não sou fã de Colleen Hoover. Os seus livros,
definitivamente, não me atraem, com exceção do thriller psicológico Verity que apesar do final fraco, gostei
bastante. Mas salvo essa obra, não curto o seu estilo narrativo.
Por outro lado, não posso ser hipócrita ao ponto de
afirmar que Hoover é umum fiasco porque, na verdade, ela não é. Pelo contrário,
a autora é um verdadeiroe fenômeno no
meio literário. Vou mais além, acho que ela é a escritora mais badalada,
comentada e elogiada no momento. Prova disso é que quatro de seus livros estão
incluídos nas principais toplists das 15 obras literárias mais vendidas no
País. Quer mais? Ok. Três de seus livros serão adaptados para os cinemas. E é sobre
isso que irei "falar” nesse post; sobre essas três adaptações literárias.
A primeira já confirmada é do livro É assim que acaba que será dirigida por
Justin Baldoni. Vale lembrar que devido a pandemia de coronavírus, a produção
precisou ser adiada, e as filmagens ainda não começaram, mas Baldoni já
confirmou que está com o roteiro em mãos. Baldoni que estreou como diretor no
filme “A Cinco Passos de Você”, vai produzir o longa através da sua empresa
Wayfarer Entertainment. O ator Dylan O’Brien que já protagonizou grandes
produções como “Teen Wolf”, a franquia “Maze Runner” e curta-metragem de “All
Too Well (Taylor’s Version)” está sendo muito cotado para viver o personagem
Atlas na história.
Lançado em 2016, e eleito o melhor romance daquele ano
pela Goodreads, É assim que acaba é
considerada a obra mais pessoal da autora onde ela conta a história de Lilly,
uma jovem que se muda para Boston e abre sua própria floricultura. Em um dos
terraços de Boston, Lilly conhece Ryle, um neurocirurgião brilhante, teimoso e
até um pouco arrogante. Após o encontro intenso, os dois se apaixonam e quando
ela se dá conta, está em uma relação turbulenta com um homem que tem uma
aversão perturbadora a relacionamentos.
É
assim que acaba relata os estágios de um relacionamento
tóxico e abusivo envolvendo reconciliações e promessas de mudança de Ryle.
Apesar disso, traz a esperança de um recomeço com Atlas, o primeiro amor de
Lilly, que é sua ligação com o passado.
Nesse livro acompanhamos também o passado de Lilly, e
como tudo que ela viveu na infância e adolescência teve um impacto direto na
construção da sua personalidade, nas suas decisões e na sua força.
Outro livro da autora que também estará ganhando uma
adaptação é Talvez um dia, mas... na
telinhas. O romance de 2014 vai virar uma série de TV. Segundo o The Hollywood
Reporter, o acordo foi fechado com a Entertainment One Ltd.
A série terá como produtoras executivas a própria
Collen Hoover e Lauren Levine, essa será a segunda colaboração das duas, que
fizeram sua estreia produzindo a série digital, “Confesse”. Assim, espera-se
que com o envolvimento da autora, a série siga fielmente o livro.
Em Talvez um dia,
conhecemos Sydney que acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua
vida: socou a cara da ex-melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida
já que tinha um namorado atencioso, além de uma melhor amiga com quem dividia o
apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais
confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Assim, até que foi um soco
merecido.
Sydney encontra abrigo na casa de Ridge, um músico
cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um
entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo.
O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa
agora é se transformar numa traidora.
Talvez
um Dia é um duologia – coleção com apenas dois livros –
sendo eles, Talvez um Dia e Talvez Agora. Apenas o primeiro será
adaptado por hora.
E finalmente, poderemos ter uma adaptação para os
cinemas do thriller psicológico Verity
– aquele que eu li e gostei, menos... do
final.
Aliás, essa adaptação estava sendo anunciada desde
2020, mas então tivemos a pandemia de coronavírus que acabou atrasando várias
produções que já estavam começando a “engrenar”. Verity foi uma delas. Inclusive, o Deadline chegou a noticiar em
2020 os nomes dos roteiristas: April Maguire e Will Honley; além do estúdio
que, até o momento, devem produzir a trama: Amazon Studios.
Agora só resta torcer para as engrenagens dessa
adaptação começarem se mover novamente.
No romance lançado no Brasil em março de 2020 pelo
selo Galera do Grupo Editorial Record, Verity Crawford é a autora best-seller
por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada
pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba
interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história...
E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à
beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros
restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo
de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus
possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos
Crawford, imersa no caótico escritório de Verity - e, lá, encontra uma espécie
de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que
conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu
acidente - incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do
casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe
envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire
sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e
fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem
ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?
Em Verity,
Colleen Hoover se afasta do estilo que a consagrou, os romances, para se
aventurar em um suspense psicológico que foi muito elogiado pelos leitores e
também pela maioria dos críticos literários. Através de uma narrativa
perturbadora e chocante, Verity explora o lado mais sombrio das relações
humanas deixando uma surpresinha chocante no final.
Taí galera! Espero que o post tenha agradado os fãs de
Coollin Hoover que estão na expectativa para ver nas telas do cinema e da TV os
mesmos personagens que renderam muitas emoções nas páginas.
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