Will Smith dá detalhes da agressão do pai contra a sua mãe em autobiografia que já à venda

10 novembro 2021

Sou fanzaço dele; mas fã, de fato! Por isso, ontem, fiquei muito feliz enquanto fuçava nas livrarias virtuais. Will Smith, o cara, acabou de lançar uma biografia, ou melhor, uma autobiografia já que o livro foi escrito por ele em parceria com Mark Manson que foi o autor do best-seller A Sutil Arte de Ligar o F*da-se. E como gosto muito do trabalho de Will, não tinha como não ficar feliz com a notícia.

Com o livro os fãs do autor – assim, como eu – terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a sua intimidade que já adianto foi barra, aliás, uma grande barra.

O livro que se chama simplesmente Will e também ganhará uma versão audiobook – narrada pelo próprio artista - foi lançado em 9 de novembro; portanto, acabou de sair do forno e vem deixando a galera bem agitada.

A obra de 448 páginas lançada no Brasil pela editora BestSeller conta a infância do ator e rapper da Filadelfia até atingir o estrelato como um dos atores mais bem pagos de Hollywood. Para aqueles que não sabem, Will Smith foi indicado duas vezes ao Oscar e ganhou quatro vezes o Grammy.

Will Smith e seu pai Willard Smith

Ele quebrou diversos recordes de bilheteria no cinema, incluindo o de mais bilheterias consecutivas de 100 milhões de dólares (oito filmes seguidos). Com a esposa, Jada Pinkett Smith, fundou a Will &; Jada Smith Family Foundation, que oferece recursos de valor inestimável para impulsionar iniciativas que fomentem o empoderamento individual e coletivo nas áreas da educação e das artes, o empoderamento social, a saúde, o bem-estar e a sustentabilidade.

Ontem à noite fiquei vasculhando em alguns sites e blogs de outros países, principalmente da Terra do Tio Sam e li várias críticas sobre o livro. Nelas, os seus autores dizem que Smith abriu o jogo e não escondeu nada de sua vida, narrando, inclusive, os detalhes mais sórdidos que presenciou em sua infância envolvendo as agressões do pai em sua mãe.

Um trecho da obra revelado pelo jornal US Today apresenta os relatos de Smith sobre os horrores testemunhados por ele dentro de casa quando era pequeno.

“O meu pai me atormentava”, escreveu o ator no livro. “E ele também era um dos homens mais incríveis que conheci. Ele foi uma das maiores bençãos da minha vida e também uma das minhas maiores fontes de sofrimento”.

Willard Smith foi engenheiro e veterano do exército dos Estados Unidos. Ele morreu em 2016, logo após ser diagnosticado com um câncer. Ele teve Will e mais três filhos durante seu período casado com a professora Caroline Bright.

Segundo o US Today, Smith conta no livro como os abusos cometidos pelo pai, contra ele e a mãe, o impulsionaram a buscar o humor como mecanismo de defesa.

Na sua autobiografia, Will Smith relembrou o episódio mais traumático que viveu ao lado do seu pai, que foi quando sua mãe desmaiou após ter sido agredida.

“Quanto eu tinha nove anos, vi meu pai socar a minha mãe na lateral da cabeça com tanta força que ela desmaiou. Eu a vi cuspir sangue. Aquele momento, naquele quarto, mais do que qualquer outro da minha vida, provavelmente definiu quem eu sou hoje”, desabafou.

Por fim, Will afirmou que, tudo o que faz e os reconhecimentos que recebe por seus trabalhos, é para tentar amenizar as dores da sua mãe, que não conseguiu a defender no dia em que precisou. “Em tudo o que tenho feito desde então — os prêmios e reconhecimentos, os holofotes e a atenção, os  personagens e as risadas    há uma série de pedidos sutis de desculpa à minha mãe pela minha falta de ação naquele dia. Por ter falhado com ela naquele momento. Por ter falhado em enfrentar o meu pai. Por ser um covarde”, finalizou.

Taí galera, para os fãs de Will Smith, a autobiografia é um prato cheio. Por isso, corram atrás de uma livraria. É isso aí, sebo nas canelas (rs).

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