Sou fanzaço dele; mas fã, de fato! Por isso, ontem,
fiquei muito feliz enquanto fuçava nas livrarias virtuais. Will Smith, o cara,
acabou de lançar uma biografia, ou melhor, uma autobiografia já que o livro foi
escrito por ele em parceria com Mark Manson que foi o autor do best-seller A Sutil Arte de Ligar o F*da-se. E como
gosto muito do trabalho de Will, não tinha como não ficar feliz com a notícia.
Com o livro os fãs do autor – assim, como eu – terão a
oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a sua intimidade que já adianto
foi barra, aliás, uma grande barra.
O livro que se chama simplesmente Will e também ganhará uma versão audiobook – narrada pelo próprio artista
- foi lançado em 9 de novembro; portanto, acabou de sair do forno e vem
deixando a galera bem agitada.
A obra de 448 páginas lançada no Brasil pela editora
BestSeller conta a infância do ator e rapper da Filadelfia até atingir o
estrelato como um dos atores mais bem pagos de Hollywood. Para aqueles que não
sabem, Will Smith foi indicado duas vezes ao Oscar e ganhou quatro vezes o
Grammy.
Will Smith e seu pai Willard Smith |
Ele quebrou diversos recordes de bilheteria no cinema,
incluindo o de mais bilheterias consecutivas de 100 milhões de dólares (oito
filmes seguidos). Com a esposa, Jada Pinkett Smith, fundou a Will &; Jada
Smith Family Foundation, que oferece recursos de valor inestimável para
impulsionar iniciativas que fomentem o empoderamento individual e coletivo nas
áreas da educação e das artes, o empoderamento social, a saúde, o bem-estar e a
sustentabilidade.
Ontem à noite fiquei vasculhando em alguns sites e
blogs de outros países, principalmente da Terra do Tio Sam e li várias críticas
sobre o livro. Nelas, os seus autores dizem que Smith abriu o jogo e não
escondeu nada de sua vida, narrando, inclusive, os detalhes mais sórdidos que
presenciou em sua infância envolvendo as agressões do pai em sua mãe.
Um trecho da obra revelado pelo jornal US Today
apresenta os relatos de Smith sobre os horrores testemunhados por ele dentro de
casa quando era pequeno.
“O meu pai me atormentava”, escreveu o ator no livro.
“E ele também era um dos homens mais incríveis que conheci. Ele foi uma das
maiores bençãos da minha vida e também uma das minhas maiores fontes de
sofrimento”.
Willard Smith foi engenheiro e veterano do exército
dos Estados Unidos. Ele morreu em 2016, logo após ser diagnosticado com um
câncer. Ele teve Will e mais três filhos durante seu período casado com a
professora Caroline Bright.
Segundo o US Today, Smith conta no livro como os
abusos cometidos pelo pai, contra ele e a mãe, o impulsionaram a buscar o humor
como mecanismo de defesa.
Na sua autobiografia, Will Smith relembrou o episódio
mais traumático que viveu ao lado do seu pai, que foi quando sua mãe desmaiou
após ter sido agredida.
“Quanto eu tinha nove anos, vi meu pai socar a minha
mãe na lateral da cabeça com tanta força que ela desmaiou. Eu a vi cuspir
sangue. Aquele momento, naquele quarto, mais do que qualquer outro da minha
vida, provavelmente definiu quem eu sou hoje”, desabafou.
Por fim, Will afirmou que, tudo o que faz e os
reconhecimentos que recebe por seus trabalhos, é para tentar amenizar as dores
da sua mãe, que não conseguiu a defender no dia em que precisou. “Em tudo o que
tenho feito desde então — os prêmios e reconhecimentos, os holofotes e a atenção,
os personagens e as risadas — há
uma série de pedidos sutis de desculpa à minha mãe pela minha falta de ação
naquele dia. Por ter falhado com ela naquele momento. Por ter falhado em
enfrentar o meu pai. Por ser um covarde”, finalizou.
Taí galera, para os fãs de Will Smith, a autobiografia
é um prato cheio. Por isso, corram atrás de uma livraria. É isso aí, sebo nas
canelas (rs).
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