12 novembro 2024
A verdadeira história da Virgem Maria – Um romance histórico na voz da mãe de Jesus
Quando acabei de ler A verdadeira história da Virgem Maria – Um
romance histórico na voz da mãe de Jesus” disse para um colega de
trabalho: - Cara depois que li o livro do padre Joãozinho, fiquei mais fã ainda
de Jesus Cristo e de Maria. Ele me perguntou o que o livro tinha de tão
especial. O que eu respondi para ele, respondo também à você que está na dúvida
se lê ou não essa obra: - a narrativa fluida envolve o leitor de uma tal
maneira que ele se vê ali, sentando em um banco ao lado de Maria, como se a mãe
de Deus estivesse ao seu lado narrando detalhes importantes de sua vida e
também da vida de seu Filho Jesus. João Carlos de Almeida ou simplesmente padre
Joãozinho usou uma linguagem simples, direta e principalmente convincente. Tão
convincente, ao ponto dos leitores imaginarem, de fato, estarem escutando da
boca de Maria parte de sua trajetória de vida, mesmo sabendo ser isso
impossível de acontecer, algo surreal.
A
verdadeira história da Virgem Maria é um livro para aqueles
que acreditam em Deus, Jesus e Maria, mas também é uma obra para os ateus e
agnósticos. Aqueles que creem irão devorar as páginas e ao terminar, com
certeza, irão amar ainda mais essa mulher judia que para a religião católica se
tornou a virgem que deu à luz a Deus. Vou mais além, ao final da obra, a
devoção a Maria e o amor a Jesus Cristo sofrerão um “boom” ficando ainda mais
fortes nos leitores.
Quanto aqueles que não acreditam, acho que também ficarão
impactados pela obra, bem menos, mas também ficarão; pois não há como deixar de
admirar, respeitar e até mesmo se tornar fã de uma jovem de apenas 15 anos que
mesmo grávida, após saber que sua prima Isabel, de idade avançada, seria mãe, e
por isso necessitava de cuidados especiais, resolveu fazer uma viagem muito
longa montada, provavelmente numa mula –como descreve alguns evangelhos
apócrifos.
Acredita-se que Maria tenha recebido a mensagem da
gravidez de Isabel quando residia em Nazaré. Já Isabel morava em Ein Karem na
época, e a distância entre as duas aldeias é de aproximadamente 150
quilômetros.
Ein Karem fica nos arredores de Jerusalém e fica a 754
metros acima do nível do mar, enquanto Nazaré está a 346 metros. Isso significa
que Maria teve que subir morro acima! Além da dificuldade física, o caminho
tinha muitos perigos ocultos. Acredita-se que o caminho de terra que cruzava a
região montanhosa tenha sido um local popular para os bandidos, que
surpreenderiam os viajantes desavisados. A “Visitação” apresentava muitos
riscos para Maria, mas ela confiava que Deus a protegeria e lhe permitiria
ajudar sua prima idosa.
Quer mais uma prova da coragem, amor, fé e ousadia
dessa jovem judaica? Eu conto. Naquele tempo era famosa a crueldade de Herodes,
o velho rei da Palestina, que sempre temeroso de que alguém lhe arrebatasse o
trono, deu ordens para assassinar todas as crianças e adultos que podiam lhe
fazer sombra, como consta em diversas fontes históricas. E assim, lá vai Maria
numa nova e arriscada viagem, dessa vez para proteger o seu filho. Foram mais
de 100 quilômetros de Belém ao Egito para fugir da maldade de Herodes. Ela e o
seu noivo José e o pequeno Menino Jesus tiveram pela frente novos perigos.
Posso ainda citar a aflição e toda a dor que essa
mulher sentiu ao ver o seu filho ser martirizado e pregado na cruz. E mesmo com
todo esse sofrimento no coração, Maria nunca desanimou ou entregou os pontos,
preferindo continuar com a missão evangelizadora iniciada pelo seu Filho.
Estes são apenas três exemplos – de muitos outros –
que mostram a grandeza dessa mulher. Dessa maneira, sempre digo para os meus
amigos ateus ou agnósticos se vocês não quiserem ver Maria pela ótica da fé,
vejam-na, pelo menos, como uma personagem que merece toda a nossa admiração e
respeito.
No livro do padre Joãozinho, lançado em 2020, Maria
narra de “viva voz” como aconteceram esses episódios que citei acima, além de
outras passagens importantes de sua vida.
O livro mostra detalhes sobre o nascimento e a
infância de Maria e também informações interessantes sobre a vida de seus pais:
Joaquim e Ana; como foi o seu noivado com José seguindo as tradições judaicas
daquela época, ou seja, há mais de dois mil anos.
Além da infância e juventude de Maria, a obra mostra
também como foi a infância de Jesus; como Ele foi educado; detalhes
interessantes de sua missão, entre os quais o início de suas pregações; alguns
embates com os fariseus e também alguns milagres. Tudo isso narrado pela sua
Mãe.
Um dos motivos de ter achado a obra do padre Joãozinho
muito interessante é que várias dessas passagens não estão nos evangelhos que
fazem parte do Novo Testamento na Bíblia. De acordo com as fontes publicada na
obra, o autor buscou complementar suas informações junto aos estudos de
mariólogos e mariólogas de referência.
Finalizo “dizendo” que apesar de A verdadeira história da Virgem Maria – Um romance histórico na voz da
mãe de Jesus ser uma composição literária ou seja, um romance histórico e
não uma autobiografia real, a obra é simplesmente, maravilhosa e encantadora.
07 outubro 2024
Outubro, mês da mulher que mudou a história. 5 livros sobre a vida de Maria de Nazaré
A minha devoção por Maria é enorme. Eu respeito muito essa
mulher, eu amo essa mãe. Aliás, não há como deixar de admirar essa personagem
real do Novo Testamento que conquistou gerações graças a sua fé e perseverança.
Se você não quer analisar Maria pelo contexto da fé, analise, então, pela razão
e veja como essa mulher é iluminada, poderosa, carismática, altruísta; sei lá,
servem tantos outros adjetivos a ela.
Como não admirar uma mulher que com apenas 15 anos,
grávida, decide fazer uma viagem de aproximadamente 150 quilômetros, cheia de
perigos e percalços para dar todo o apoio e assistência que a sua prima Isabel
precisava naquele momento, já que estava enfrentando uma gravidez de altíssimo
risco. Segundo estudiosos da Bíblia, Isabel ficou gravida de João Batista aos 60
anos de idade. Quando soube desse fato, Maria não pensou duas vezes e seguiu
viagem até a Judéia para ficar ao lado da prima.
Como não admirar uma mulher que apesar de ter tido uma
vida repleta de provações e sofrimentos suportou seu caminho com muita paciência.
Cara, imagine o quanto foi doloroso para nossa Mãe ver seu Filho na cruz, por
exemplo. Uma dor multiplicada porque Maria não só viu o seu Filho morrer como
assistiu de perto todo o sofrimento de Jesus na cruz. Apesar de todos esses
sofrimentos, ela não desistiu e acredite: abraçou a vida, mesmo tendo muitos
motivos para chorar e desistir.
Agora me responda, você consegue não admirar uma mulher
com todas essas qualidades?! Isto é impossível, né galera? Portanto,
independente de você ser católico, evangélico, ateu ou agnóstico não há como não
ter respeito pelas virtudes da Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E por outubro ser o mês dedicado a essa personagem
bíblica tão amada resolvi publicar essa postagem onde indico cinco livros sobre
Maria para aqueles leitores que querem conhecer mais profundamente a vida dessa
mulher tão especial.
Antes de indicar os livros é importante explicar que
existem muitas nossas senhoras. Mas será que elas todas se referem a uma mesma
pessoa, uma mesma santa católica? A resposta é sim. O que significa que Nossa
Senhora Aparecida, cuja data se comemora em 12 de outubro é uma representação
diferente da mesma santa que também pode ser chamada de Nossa Senhora de
Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lourdes e tantas outras.
Trata-se de Maria, a jovem judia nascida em Nazaré há
pouco mais de 2 mil anos, quando essas terras ao sul de Israel eram parte do
Império Romano. Para o cristianismo, ela tem papel fundamental: tornou-se a mãe
de Jesus Cristo.
Bem, vamos aos livros.
01
– Médico de homens e de almas (Taylor Caldwell)
Uma das passagens mais
emocionantes – se não, a mais emocionante – de Médicos de Homens e de Almas (aqui, aqui e mais aqui), que narra numa versão romanceada a
vida de São Lucas, o apóstolo que não conheceu Jesus pessoalmente, é o encontro
de Lucas com Maria.
O apóstolo passa um longo
período à procura de Maria e quando ele descobre o seu paradeiro... agüenta
coração!!! O encontro dos dois é uma avalanche de emoções.
Maria relata ao
evangelista detalhes da infância de Jesus; do amor de seu esposo José pelo
Menino Deus. A Virgem Imaculada conta, ainda, de maneira minuciosa, como foi o
momento da aparição do Arcanjo Gabriel que anunciou que ela seria a mãe de
Jesus. Descreve também detalhes de seu encontro com a prima Isabel e da origem
do canto Magnificat; além de outras revelações.
02
– Maria, a maior educadora da história (Augusto Cury)
O livro de Augusto Cury é
uma análise psicológica sobre Maria. O autor utilizou a mesma metodologia
aplicada em sua famosa coleção: Análise
da Inteligência de Cristo. Partindo do ponto de vista da psicologia,
psiquiatria e pedagogia, Cury analisa a personalidade de Maria e em especial os
dez princípios que ela utilizou na educação do menino Jesus. Segundo o autor,
não se trata de uma análise católica ou protestante, mas cientificamente
investigativa.
Neste livro, é
esclarecido o quão importante Maria, mãe de Jesus, foi para a formação do homem
que dividiu a história, Jesus Cristo.
Ela tornou-se a mulher
mais famosa da História. A única exaltada em dois livros sagrados, a Bíblia e o
Alcorão. Entretanto, sua personalidade continua sendo uma das mais
desconhecidas.
Cury é psiquiatra,
cientista, escritor e fundador da Academia de Inteligência, um instituto que
promove o treinamento de psicólogos, educadores e profissionais de recursos
humanos.
03
– A verdadeira história da virgem Maria (João Carlos Almeida)
Ao preparar esse post
acabei descobrindo esse livro e quer saber? Já entrou na minha lista de
compras. Cara, imagine a própria Maria narrando os principais momentos da sua
vida como se ela estivesse ao nosso lado, conversando conosco. Pois é, você
terá essa sensação ao ler A verdadeira
história da virgem Maria de João Carlos Almeida, ou simplesmente, padre
Joãozinho.
O livro é contado na
forma de romance, sob os olhos da santa, ou seja, uma autobiografia. O autor escreveu
o romance baseado em suas pesquisas nas próprias escrituras e em documentos
históricos. Nele, Maria ganha voz, e a própria santa conta sua história e seu
sentimento quando disse seu sim ao Arcanjo Gabriel. Como foram os vários
momentos vividos por Jesus desde a sua juventude até a crucificação sob o olhar
de sua mãe.
Nas redes sociais e nos
sites das livrarias virtuais, os comentários de leitores são muito positivos.
04
- Maria – A biografia da mulher que gerou o Homem mais
importante da história, viveu um inferno, dividiu os cristãos, conquistou
meio mundo e é chamada a mãe de Deus (Rodrigo Alvarez)
O livro tem 206 páginas e 31 capítulos que foram
divididos em três momentos: A vida de Maria; Theotokos, a Mãe de Deus; e Maria
do Mundo, que trata sobre as faces de Maria e devoções. Entre as aparições, o
autor fala sobre Guadalupe, Fátima, Lourdes, Catarina Labouré e outras.
O novo testamento conta que Maria foi uma mulher judia
que nasceu em Nazaré, na Palestina e que um dia recebeu um anjo que anunciou
que seria mãe de Jesus. A obra, garante Rodrigo Alvarez, revela a vida de Maria
e traz também alguns pontos polêmicos da igreja católica.
Para reconstituir os passos de Maria, o autor recorreu
aos evangelhos e outros textos bíblicos, documentos históricos (muitos do
Vaticano), relatos não reconhecidos pela Igreja Católica e até mesmo pesquisas
arqueológicas. São abordados temas polêmicos que provocaram discussões
teológicas ao longo dos séculos como a virgindade ou lugar e data da morte de
Maria.
Por mais de 20 anos, Alvarez atuou como repórter nos
principais jornalísticos da TV Globo chegando ao cobiçado cargo de
correspondente. Atualmente, ele é jornalista na TV Aparecida. Teve a
oportunidade de passar por várias cidades do mundo até desembarcar em
Jerusalém, em Israel. Por lá, ele se aprofundou em pesquisas e escreveu livros
baseados em temáticas religiosas que viraram best-sellers, entre eles, Maria – A biografia da mulher que gerou o
Homem mais importante da história.
05
- O Evangelho Secreto da Virgem Maria (Santiago Martín)
Este livro foi escrito tendo por base o Evangelho
Apócrifo da Virgem Maria encontrado por uma monja no final do século IV durante
uma viagem que empreendeu à Terra Santa.
O
Evangelho Secreto da Virgem Maria reconta a vida de Cristo
sob o ponto de vista de sua mãe que, já no final da vida, tece suas recordações
a João, o discípulo amado de Cristo a quem Ele encarregou de cuidar de Maria.
Com sua leitura, vai surgindo a imagem de uma mulher corajosa, que amou e
sofreu muito, viu matarem o seu filho e foi capaz de resistir à prova sem
perder a fé nem a esperança.
O livro mostra ainda as desconhecidas experiências e
dificuldades que Maria teve de atravessar para cumprir a missão de ser mãe,
educadora e fiel escudeira de Cristo. E, principalmente, mostra o lado feminino
da mensagem de Cristo que para ser plena precisa ser integrada à sua imagem
masculina.
Segundo o autor, estão reunidos nesse livro os
documentos que revelam uma espécie de diário de Maria, que inicia falando sobre
sua vida a partir dos 15 anos de idade, pouco antes de conceber Jesus, o
primeiro encontro com o anjo Gabriel, os acontecimentos que precederam seu
nascimento, sua saída estratégica da cidade, as visitas do anjo Gabriel aos
pais de Maria, Joaquim e Ana, e José, seu noivo.
Aproveitem as leituras!
29 abril 2024
Livro “Elvis e Eu” de Priscilla Presley será relançado no Brasil após 38 anos. Obra deve chegar no segundo semestre de 2024
Existem livros que damos o sangue para consegui-lo.
Quando me refiro em “dar o sangue” estou querendo dizer: passar madrugadas e
mais madrugadas em claro vasculhando a internet na esperança de encontrar em
algum sebo a tal obra difícil ou então, até mesmo, publicar anúncios em jornais
e nas redes sociais se propondo a pagar preços exorbitantes para realizar o seu
sonho literário. Enfrentei essa situação, no passado, quando ainda nem pensava
em ter um blog literário. Acho que foi bem antes do saudoso Orkut e até mesmo
do finado ICQ.
Foi na época das antológicas salas de bate-papo, na
virada dos anos 1990 para os anos 2000. Elas eram o ponto de encontro entre
desconhecidos de todo o mundo na internet que ainda engatinhava, na era das
conexões discadas, dos “belíssimos” sites em HTML, dos GIFs em baixa qualidade
e contadores de visitas exóticos. E foi numa dessas salas que eu consegui O Parque dos Dinossauros de Michael
Crichton. Em 2001 ainda não tínhamos o advento dos sebos online. Se não
encontrássemos o livro que queríamos numa livraria online tradicional, tínhamos
de procura-lo em um sebo numa cidade próxima ou distante de onde morávamos ou
então contar com a sorte somada a generosidade de algum bom samaritano. Pois é,
demorou, mas consegui encontra-lo. Ufa! (conto como ‘pesquei’ o livro de
Crichton nesse post aqui).
O Destino do Poseidon de Paul Gallico e Elvis e Eu de Priscilla Presley e Sandra Harmon tiveram histórias
semelhantes, ou seja, foram conseguidos na raça, um verdadeiro achado na
loteria. Daqueles achados dos quais você se vê no dever de agradecer a Deus mil
vezes. Hoje, o contexto envolvendo duas dessas três obras mudou radicalmente,
já que você pode encontra-las, facilmente e por preços módicos, em qualquer
livraria ou sebo. O outrora raro O Destino
do Poseidon pode ser adquirido no portal de sebos da Estante Virtual entre
R$ 6,50 e R$ 14,30. O Parque dos
Dinossauros ou Jurassic Park,
apesar de um pouco mais caros, também podem ser encontrados aos borbotões nas
livrarias e nos sebos por valores que variam de R$ 23,00 a R$85,00. Os leitores
tem ainda a opção de adquirir um box ultra-luxuoso contando além de Jurassic
Park com “O Mundo Perdido”, ambos escritos por Crichton. Aqueles que estiverem
dispostos a pagar em torno de R$ 150,00 terão em mãos essa edição “puro luxo”
de encher os olhos.
![]() |
Capa de "Elvis e Eu" lançado em 1986 |
Resumindo, o que antes era considerado água num
deserto se transformou em água num oásis. Com exceção, claro, de Elvis e Eu que insiste em dar uma de
difícil (rs). O livro escrito pela ex-mulher do rei do rock continua
completamente foragido dos sebos. Quanto as livrarias, melhor esquecer. No
Brasil, a obra só teve a edição publicada em 1986 pela editora Rocco, depois
nenhuma outra foi lançada nesses últimos 38 anos. Aqueles que arriscarem a dar
uma zapeada nos sebos encontrarão um único exemplar usado e em condições apenas
razoáveis de conservação por R$ 180,00, ou seja, mais caro do que o box imponente
com os dois livros tinindo de novos escritos por Crichton.
Esta “secura” tem deixado os fãs de Elvis desesperados
porque a maioria dos leitores e críticos consideram o livro de Priscilla
Presley e sua colaboradora Sandra Harmon como a obra mais intimista já escrita sobre
a vida de Elvis.
Mas brevemente o desespero dos fãs vai chegar ao fim.
Isto mesmo; você que não chegou a ler o título desse post pode comemorar com
direito a uma grande bateria de fogos. Posso revelar a tão aguardada novidade?
Ok. Então, lá vai: Elvis e Eu vai ser
relançado no Brasil no segundo semestre desse ano. E aí? Vibrou com a novidade?
Galera, não tem como deixar de vibrar, não é?
Nascimento de Lisa Marie Presley
Vale lembrar que Elvis
e Eu é a obra utilizada como referência para o novo filme sobre aquele que
ficaria conhecido como "rei do rock": 'Priscilla'. Dirigido por Sofia
Coppola, o longa conta com Cailee Spaeny interpretando Priscilla, e Jacob
Elordi dando vida à mais nova versão de Elvis, foi lançado no fim de 2023. O
livro também virou uma famosa série de TV lançada em 1988.
Priscilla Presley foi casada com Elvis entre 1967 e
1973. Depois desse período, ela investiu na carreira de atriz, eternizando
papéis na franquia “Corra que a Polícia Vem Aí” e na série “Dallas”.
Tenho o hábito de dizer que Elvis e Eu é uma ‘biografia honesta’ sobre o cantor. É importante
frisar que mesmo separados, Elvis e Priscilla continuaram sendo verdadeiros
amigos, com o cantor dando uma importância enorme aos conselhos de Priscilla, e
vice-versa.
Ok, ok... você pode estar pensando: “Pô, se ambos se
respeitavam tanto, então o livro deve ser uma verdadeira puxação de saco, uma
babaquice!”. Mero engano. Priscilla abre as comportas de seu coração e conta
tudo: os momentos bons e também os péssimos. Porque ela fez isso? Sinceramente,
não sei; aliás só ela deve saber os motivos. Já há algum tempo, acompanhei uma
entrevista de Priscilla, onde ela disse que optou por escrever o livro para que
os fãs conhecessem o Elvis verdadeiro em sua intimidade com as suas virtudes, mas
também com os seus defeitos (revelo mais detalhes sobres esse livro nestas duas postagens - aqui e aqui).
Portanto, agora, é só aguardar a chegada do segundo
semestre de 2024. Haja coração! Haja expectativa!
16 março 2024
“Médico de Homens e de Almas”: nem mesmo uma baita gripe me impediu de iniciar a releitura dessa obra prima
Praticamente uma semana. Isso mesmo, uma semana sem postar
nada no blog. Desculpe-me aí galera seguidora do “Livros e Opinião”. Aliás, não
quero encontrar nenhuma desculpa para essa “morgada” – há muito tempo tinha um
patrão que usava esse termo quando um funcionário não queria trabalhar ou
ficava ‘matando’ o tempo no seu serviço – mas confesso que a grande culpada dessa
esticada no período de postagens foi a ‘dona gripe’ que literalmente me
derrubou. Derrubou tanto a mim quanto a Lulu: os dois ainda estão de molho.
Será que a “desculpa” colou? (rs). Agora é sério
galera; não estou mentindo. Bem, o que eu fiz nestes seis dias com dores no
corpo, tosse, garganta inflamada e coriza? Li. Verdade; os livros, ou melhor,
um livro foi o meu grande companheiro de convalescença, Ele ainda está me
acompanhando na cama, no sofá, na cadeira do papai, na cadeira de varanda;
enfim, onde me sinto mais confortável. Por enquanto, estou no começo do seu
enredo. Costumo dizer que a leitura ainda está verde porque estou apenas começando.
Mas apesar de verde, e muito verde, estou amando a história, mas amando
meeeesmo.
A prova de que o livro te engole, é que apesar das
dores atrozes provocadas por uma gripe FDP, incluindo as dores de cabeça que
muitas vezes parece que vai estourar, simplesmente, eu
não consigo parar de ler. Quer mais uma prova de que o enredo pode,
tranquilamente, ganhar o status de antológico? Ok, eu ‘digo’: não se trata de
uma leitura, mas de uma releitura. Já tinha lido esse enredo com mais de 660
páginas. E reler um livro com um número de páginas extraordinariamente grande e
ainda por cima estando doente e desanimado, olha... é praticamente impossível
se o livro não for, de fato, antológico. E podem acreditar: Médico de Homens e de Almas de Taylor
Caldwell é antológico. Um livro que merece duas, três, quatro, quantas resenhas
forem necessárias.
Agora, dei um tempo na releitura para escrever esse
post, não com o objetivo de resenhar a obra pela segunda vez, o que pretendo
fazer assim que terminar a releitura – a primeira resenha está aqui, com vários
spoilers que soltei na minha inocência e empolgação de blogueiro literária ainda
iniciante e por isso, bem cru – mas apenas para ‘dizer’ que Médico de Homens e de Almas é tão
especial que consegue romper todas as barreiras físicas que você estiver
enfrentando como essa gripe ‘das cadelas’ – mais um termo que o meu antigo patrão
tinha o hábito de usar – que deixa você prostrado e com dores terríveis.
Não vejo o momento de chegar o capítulo em que Lucano –
este era o nome de São Lucas – se encontra com Maria, a mãe de Nosso Senhor
Jesus Cristo para ‘entrevistá-la’. Caramba! Na minha opinião é o momento mais emocionante
da obra de Caldwell. Lucano inicia a sua peregrinação até Israel na esperança
de encontrar a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo para que ela conte detalhes
sobre a vida do Mestre; e quando esse encontro se concretiza... cara, você,
simplesmente, não consegue segurar as lágrimas de tanta emoção.
O livro traz ainda outras interações se não tão
emocionantes, mas muito interessantes como por exemplo, o encontro de Lucano
com Pilatos, Paulo de Tarso e João, outros dois apóstolos conhecidos.
Lucano escreveu o maior dos evangelhos sobre a vida de
Jesus e também o Ato dos Apóstolos. Ele foi o único apóstolo que não era judeu,
nunca viu Cristo, e tudo o que está escrito em seu Evangelho foi adquirido por
meio de pesquisas e dos testemunhos da mãe de Cristo, dos discípulos e dos
apóstolos.
O estilo romanceado sobre a vida de São Lucas em nada
diminui o seu valor porque a sua autora, explica no prefácio que leu cerca de
1000 livros sobre Lucano antes de escrever sobre ele e demorou mais de 45 anos
para concluir a sua obra.
Fico por aqui. Agora, vou voltar a minha releitura.
02 março 2024
Bruce Lee: Uma Vida
Não existem só músicas, mas também filmes que tem o
poder – acredito que a frase correta seria “tem a magia” – de nos transportar
para o passado e fazer com que recordemos de momentos especiais que vivemos há
muitas ou poucas décadas atrás. No meu caso, são muitas décadas porque essas
emoções foram vividas há aproximadamente 40 anos. “Operação Dragão” de Bruce
Lee é o nome de um dos filmes que exerce esse poder sobre mim.
Ahahahahaha!!! Com certeza, esta deve ter sido a
reação de muitos leitores que chegaram até essa parte do texto. Eles devem ter
morrido de rir ao imaginar como um filme de Kung-Fu conseguiu marcar um momento
romântico em minha vida. Então, eu respondo: - Calma apressadinhos; não foi um
momento romântico, mas um momento especial; mas se tivesse sido um momento
romântico não seria nada de mais (rs).
Este filme faz com que eu me recorde dos meus amigos
de universidade. Éramos em quatro; quatro amigos inseparáveis, e certa noite
resolvemos assistir a um filme que estava passando num cinema em Bauru. Isso
mesmo: o tal filme era “Operação Dragão”. Escolhemos essa produção
cinematográfica aleatoriamente, só como pretexto para matar uma aula que
achávamos chata para dedéu. Já conhecia alguma coisa sobre Bruce Lee, apenas o
básico do básico e uma dessas informações básicas era a de que ele tinha
morrido – ainda jovem, aos 33 anos - antes da estreia de seu primeiro filme inteiramente
produzido em Hollywood. Ao sair do cinema, tinha gostado tanto do filme que
resolvi pesquisar detalhes de bastidores que rolaram durante as filmagens e
para minha decepção não encontrava absolutamente nada que me satisfizesse. Até
que decorridos 40 anos ou pouco mais, toda essa minha curiosidade foi “matada”
com o livro Bruce Lee: Uma Vida de
Matthew Polly publicado em 2021 pela editora Seoman.
A obra de Polly dedica um capítulo inteiro para o
filme antológico de Bruce Lee e destrincha tudo o que aconteceu antes, durante
e depois das filmagens; um verdadeiro dossiê. Antes de começar a resenha da
obra só gostaria de acrescentar que “Operação Dragão” marcou um dos momentos
mágicos que tive com esses amigos especiais, dos quais não tenho mais notícias
e, por outro lado, como brinde, passei a admirar um baita filme – pelo menos
para mim e para os padrões de cinema daquela época – e com isso, o interesse em
conhecer um pouco mais sobre a vida de um homem que ganhou merecidamente a
alcunha de o “chinês mais importante do século 20”. E para aqueles que acham
que eu estou exagerando, basta dizer que Bruce Lee foi o primeiro chinês a
estrelar um grande filme internacional e a primeira estrela ásio-americana
verdadeiramente lucrativa de Hollywood.
A importância de Bruce Lee para a cultura pop é muito
maior do que podemos imaginar. Lee Jun-fan, nome de nascimento da lenda das
artes marciais, além de ter revolucionado Hollywood, eternizou seu nome e
influenciou músicas, quadrinhos e jogos que consumimos e, muitas vezes, sequer
sabemos que possuem um toque do "pequeno dragão", como era conhecido.
Quanto a resenha de Bruce Lee: Uma Vida não há muito o que escrever, acredito que
bastaria “dizer” que é um livro honesto, esclarecedor e profundo.
Honesto porque o autor destaca não só o lado bom do
pequeno dragão, mas também o seu lado egocêntrico, briguento, mulherengo e
egoísta. Enfim, trata-se de um livro
verdadeiro que não tenta maquiar a vida do biografado como acontece em muitas
biografias. Bruce Lee teve o seu lado humano, solidário e bondoso - ele se preocupava
muito com as pessoas; mas... também o sujeito era do... peru. Polly mostra tudo
isso em seu livro.
Esclarecedor porque o autor destrincha detalhes que outros
livros publicados omitem; o que rolou nos bastidores de “Operação Dragão” e de
também de outros filmes do ator e lutador de kung fu é um exemplo latente disso.
A obra que reúne mais de cem entrevistas com integrantes da família, amigos e,
até mesmo, com a atriz a qual ele estava no dia de sua morte; apresenta ainda informações
inéditas e fotos raras; narra desde a infância de Lee — nascido em San
Francisco, nos Estados Unidos, e criado em Hong Kong — como ator mirim até sua
morte, que levantou várias dúvidas à época.
Vou mais além, o livro esclarece o que aconteceu na
casa da atriz Betty Ting Pei onde Lee morreu e o que aconteceu, imediatamente,
após a sua morte.
O livro é profundo porque mostra detalhes e
curiosidades que a maioria dos fãs desconheciam. Por exemplo, suspeita-se que o
que na verdade tirou a vida da lenda do kung fu foi um choque térmico. "A
chave para entender a morte de Bruce Lee é que ele desmaiou 10 semanas antes e
quase morreu da mesma coisa", explicou Polly à Fox News em uma entrevista.
“Em 10 de maio de 1973, ele entrou em uma pequena sala de dublagem em um dos
dias mais quentes do mês. Eles desligaram o ar condicionado para evitar
estragar o som. Ele imediatamente superaqueceu e ficou tonto. Ele saiu da sala
e desmoronou no chão. Ele se levantou e quando entrou na sala aquecida, ele
desmaiou novamente e começou a convulsionar violentamente. Eles o levaram para
o hospital e os médicos suspeitaram que seu cérebro estava inchando... E assim
o primeiro colapso parecia exatamente um caso de choque térmico", revelou
Polly.
“Na época, surgiram dúzias de rumores - de que ele
havia sido envenenado, de que ninjas chegaram até ele...”, disse Polly. “Não há
provas de que seja mentira, mas minha conclusão é de que ele morreu de choque
térmico... É uma morte muito comum entre homens jovens e atléticos”.
Polly alegou que alguns meses antes do primeiro
incidente, Lee removeu as glândulas sudoríparas em suas axilas cirurgicamente.
"Ele não achava que ficava bem na tela”. “Era seu trabalho parecer bem no
cinema. [Mas] isso tornou mais difícil para ele dissipar o calor”, disse ou
autor
Bruce
Lee: Uma Vida ainda mostra detalhes sobre a infância do
pequeno dragão e também de seus pais; como surgiu a sua amizade com Chuck
Norris – outro astro das artes marciais – Steve McQueen e James Coburn, grandes
astros de Hollywood naquela época.
Enfim, galera, uma biografia definitiva e que vale
muito a pena ser lida, principalmente pelos fãs de Bruce Lee.