Costumo dizer que todo final e início de ano são os
períodos dedicados às famosas listas: dos mais vendidos, dos piores, dos
melhores, dos que mais agradaram, dos que menos agradaram e mais disso e
aquilo. Listas que trazem nostalgia do ano que está terminando ou então
previsões para os 365 dias vindouros. E para não quebrar o protocolo das
listas, resolvi pulicar uma listinha básica dos 10 livros de ficção mais
vendidos em 2019.
Utilizei como parâmetros, dois sites de ranqueamento
de livros que eu respeito muito; são eles: Publishnews e Veja. Depois, ainda
comparei a lista desses dois sites com o portal dos mais vendidos da Saraiva e
Amazon para fazer uma média final. Comecei esse trabalho de pesquisa há ‘uns’ quatro
dias, e confesso que foi trabalhoso, mas valeu a pena porque enquanto escrevia esse
post, aproveitei para incluir na minha lista de leitura, algumas obras tidas
como “top” e que ainda não tinha lido em 2019.
São elaborados a partir da soma simples das vendas das
principais livrarias consultadas, entre as quais Saraiva, Amazon, Travessa,
Cultura, Lojas Americanas, entre outras.
E vamos ao ranking dos mais vendidos em 2019.
15°
Lugar: Ainda sou eu
Autora:
Jojo Moyes
Editora:
Intrínseca
Ano:
2018
Páginas:
400
Sinopse:
Sequência dos romances Como eu era antes
de você e Depois de você. Ainda
sou eu, conta, pela perspectiva delicada e bem-humorada de Lou Clark, uma
história comovente sobre escolhas, lealdade e esperança.
Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik - Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos.
Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik - Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos.
14°
Lugar: O Homem mais inteligente da história
Autor:
Augusto Cury
Editora:
Sextante
Ano:
2016
Páginas:
272
Sinopse:
Considerado por Augusto Cury a obra mais importante de sua carreira, este é o
primeiro volume da trilogia dedicada ao personagem Marco Polo, criado pelo
autor.
No livro, um cientista e psiquiatra, Dr. Marco Polo
desenvolve uma teoria inédita sobre o funcionamento da mente e a gestão da
emoção. Após sofrer uma terrível perda pessoal, ele vai a Jerusalém participar
de um ciclo de conferências na ONU e é confrontado com uma pergunta surpreendente: Jesus
sabia gerenciar a própria mente?
Ateu convicto, Marco Polo responde que ciência e
religião não se misturam. No entanto, instigado pelo tema, decide analisar a
inteligência de Cristo à luz das ciências humanas.
Para empreender essa incrível jornada, Marco Polo vai contar
com um renomado neurocirurgião, dois teólogos (um do Vaticano e
o outro de Harvard)
e sua assistente, a psicóloga Sofia. Juntos, eles irão decifrar os sentidos
ocultos em um dos textos mais famosos do Novo Testamento.
13°
Lugar: A mulher na janela
Autor:
A.J. Finn
Editora:
Arqueiro
Ano:
2018
Páginas:
352
Sinopse:
Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz.
Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela
passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando
com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai,
mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna
fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando
através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz
seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que
testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe
realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller, ninguém –
e nada – é o que parece.
12°
Lugar: Eleanor & Park
Autora:
Rainbow Rowell
Editora:
Novo Século
Ano:
2017
Páginas:
287
Sinopse:
Quando Eleanor, a garota nova, entra no ônibus escolar, é recebida por
comentários sarcásticos e risadinhas por causa da sua aparência diferente – ela
tem um cabelo ruivo cheio e usa roupas largas e masculinas com acessórios nada
normais, como gravatas. Ali, acaba se sentando ao lado de Park, um rapaz meio
coreano, nem um pouco popular, vestido de negro e sempre isolado nos seus fones
e livros. É nessa situação embaraçosa que os dois se conhecem.
Influenciado por esse clima, Park acaba não
simpatizando com a garota de imediato. Mas, nos dias seguintes, os dois vão se
aproximando aos poucos. Graças ao fantástico mundo dos quadrinhos e da música
(a história se passa nos anos 80) se tornam amigos e acabam se apaixonando.
11°
Lugar: A princesa salva a si mesma neste livro
Autora:
Amanda Lovelace
Editora:
LeYa Brasil
Ano:
2017
Páginas:
208
Sinopse:
Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e
inspiração. Dividido em quatro partes ("A princesa", "A
donzela", "A rainha" e "Você"), o livro combina o
imaginário dos contos de fadas à realidade feminina do século XXI com
delicadeza, emoção e contundência. Amanda constrói uma narrativa poética de
tons íntimos e cotidianos que acolhe o leitor a cada verso, tornando-o cúmplice
e participante do que está sendo dito.
10°
Lugar: A bruxa não vai para a fogueira neste livro
Autora:
Amanda Lovelace
Editora:
LeYa Brasil
Ano:
2018
Páginas:
208
Sinopse:
Há séculos muitas mulheres queimaram em fogueiras sob a acusação de serem
bruxas. As curandeiras, médiuns, ou simplesmente mulheres que tinham um
conhecimento bem à frente de seu tempo eram torturadas e mortas por serem
consideradas feiticeiras, mensageiras do mal.
Neste novo livro, Amanda Lovelace discorre, em poesia,
sobre as fogueiras modernas. A fogueira do machismo, do abuso. Toda vez que uma
mulher tem medo de sair sozinha à noite, a fogueira é acesa. Toda vez que
precisa provar além da conta o seu valor, unicamente por ser mulher, a fogueira
é acesa. Este é um livro da luta das mulheres modernas para vencer esses
preconceitos numa sociedade, ainda, muito machista.
O livro é escrito no formato de poesias.
09°
Lugar: 1984
Autor:
George Orwell
Editora:
Companhia das Letras
Ano:
2009
Páginas:
416
Sinopse:
Ao lado de A Revolução dos Bichos, o livro 1984
é um dos mais famosos de George Orwell. A obra já ganhou versões de filmes,
minisséries, quadrinhos, traduções para 65 países, e uma polêmica fama, que não
é à toa! Em seu último romance o autor criou um personagem chamado Winston, que
vive aprisionado em uma sociedade completamente dominada pelo Estado. Essa
submissão ao poder, é relatada, inclusive, na rotina desse personagem, que
trabalha com a falsificação de registros históricos a fim de satisfazer os
interesses presentes. Winston, contudo, não aceita bem essa realidade, que se
disfarça de democracia, e vive questionando a opressão que o partido e o Grande
Irmão exercem sob a sociedade. A inspiração do livro vem dos regimes
totalitários dos anos 30 e 40 e, é assim, sob a ótica da ficção, que o autor
faz com que seus leitores reflitam sobre o sistema de controle, que depois de
tanto tempo ainda é muito questionado.
08°
Lugar: Textos cruéis para serem lidos rapidamente: onde dorme o amor
Autor:
Igor Pires, Letícia Nazareth, Malu Moreira, Gabriela Barreira
Editora:
Globo Alt
Ano:
2019
Páginas:
256
Sinopse:
O segundo livro do coletivo literário Textos
cruéis para serem lidos rapidamente: onde dorme o amor é dividido em 3
partes onde os autores falam sobre perdão, cura e amor onde mostram o amor
próprio, aceitação, delicadezas e vulnerabilidades dos relacionamentos humanos.
A obra foi escrita por um grupo de jovens escritores que
começou publicando os seus textos no Facebook. Eles escrevem enredos autorais
sobre temas do quotidiano e suas experiências pessoais. Resumindo, esse volume,
como o próprio título sugere, é voltado mais para o amor e todas suas
consequências.
Com ilustrações de Júlio Almeida, este livro propõe
abraçar todas as complexidades de ser, desconstruindo conceitos e
lugares-comuns.
07°
Lugar: A revolução dos bichos
Autor:
George Orwell
Editora:
Companhia das Letras
Ano:
2007
Páginas:
152
Sinopse:
A Revolução dos Bichos é uma
fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus
donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais
opressiva que a dos humanos. Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e
publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa
pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura
stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na
luta contra o eixo nazifascista.
De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stalin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, a obra passou a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell repetiria o mesmo gesto anos mais tarde com seu outro romance 1984, finalizado-o às pressas à beira da morte para que o mesmo servisse de alerta ao ocidente sobre o horrores do totalitarismo comunista.
Muitos acham uma verdadeira ironia que Orwell, para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens.
De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stalin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, a obra passou a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell repetiria o mesmo gesto anos mais tarde com seu outro romance 1984, finalizado-o às pressas à beira da morte para que o mesmo servisse de alerta ao ocidente sobre o horrores do totalitarismo comunista.
Muitos acham uma verdadeira ironia que Orwell, para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens.
06°
Lugar: Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
Autor:
Igoir Pires da Silva e Gabriela Barreira
Editora:
Globo Alt
Ano:
2017
Páginas:
304
Sinopse:
Textos cruéis demais para serem lidos
rapidamente, ou TCD, é um livro inspirado na página homônima do Facebook. A
edição traz textos escritos pelo autor Igor Pires, todos intercalados por
ilustrações de Anália Moraes.
TCD é dividido em 4 partes, trazendo para as páginas
assuntos que não gostamos de tratar no nosso dia a dia: fuga, vazios,
despedidas, abandonos, dentre outros. Nele, você vai encontrar textos sobre a
vida, a realidade, amores que não dão certo. Por outro lado, ele também é um
livro sobre recomeços e tentativas.
Distante da tendência de trechos curtos postados em
redes sociais, o livro traz uma coletânea de textos forma de prosa poética. O
livro conta com quatro divisões que separam os textos por temas e abordagens
diversas, denominadas: para quando você se esquecer de mim, a memória é
uma pele, para você não esquecer de sentir e a felicidade é uma arma quente.
05°
Lugar: Poesia que transforma
Autor:
Bráulio Bessa
Editora:
Sextante
Ano:
2018
Páginas:
192
Sinopse:
Bráulio Bessa conquistou o Brasil com seus cordéis no programa Encontro com
Fátima Bernardes. O livro inclui o poema Recomece e ilustrações do artista
baiano Elano Passos.
Com mais de 30 de seus poemas, alguns deles inéditos,
Bráulio Bessa conta um pouco das histórias do menino de Alto Santo, no interior
do Ceará, que se tornou poeta e ativista cultural.
Desde o primeiro encontro com a obra de Patativa do Assaré, aos 14 anos, até a fama na televisão, ele mostra como a poesia transformou sua vida.
Desde o primeiro encontro com a obra de Patativa do Assaré, aos 14 anos, até a fama na televisão, ele mostra como a poesia transformou sua vida.
04°
Lugar: O homem de giz
Autora:
C.J. Tudor
Editora:
Intrínseca
Ano:
2018
Páginas:
272
Sinopse:
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta
pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código
secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas
um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e
espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.
Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.
Alternando entre presente e passado, OHomem de Giz tem várias reviravoltas em seu enredo.
Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.
Alternando entre presente e passado, OHomem de Giz tem várias reviravoltas em seu enredo.
03°
Lugar: O conto da aia
Autora:
C.J. Tudor
Editora:
Rocco
Ano:
2017
Páginas:
368
Sinopse:
Escrito em 1985, o romance distópico O
conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais
comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque
nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série
homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming
Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e
totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão,
tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força
política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este
burburinho, O conto da aia volta às
prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.
02°
Lugar: Prisioneiros da mente
Autor:
Augusto Cury
Editora:
Harper Collins
Ano:
2018
Páginas:
320
Sinopse:
Um magnata poderoso. Um império tecnológico. E uma família dilacerada. Theo
Fester conseguiu vencer uma infância de pobreza e bullying para se tornar um
empreendedor mundialmente conhecido. Sua vida pessoal, entretanto, não seguiu o
mesmo caminho: ele e seus filhos vivem uma farsa, se digladiando por poder e
atenção. Ao se dar conta de que sua família está aprisionada por cárceres
mentais, Theo precisará se reinventar mais uma vez e mudar radicalmente seus
relacionamentos, antes que seja tarde demais.
01°
Lugar: A garota do lago
Autor:
Charlie Donlea
Editora:
Faro Editorial
Ano:
2017
Páginas:
296
Sinopse:
Summit Lake, uma pequena cidade entre montanhas, é esse tipo de lugar, bucólico
e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada.
Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley foi brutalmente
assassinada em uma dessas casas. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no
auge de sua vida. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey
Castle vai até a cidade para investigar o caso. E enquanto descobre sobre as
amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a repórter
fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que aconteceu com Becca
pode ser a chave para superar as marcas sombrias de seu próprio passado.
Beleza galera! Taí a nossa toplist literária dos mais
vendidos em 2019. Espero que ajude no momento em que você for escolher alguma
obra de ficção para ler.
Inté!
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