Existem livros infantojuvenis que conseguem romper a
barreira do tempo sem jamais perderem a atualidade ou serem taxados de ultrapassados
pelas gerações contemporâneas. São obras que não podem faltar na estante de
qualquer leitor, seja ele de qualquer época.
Conheço muitos autores de épocas distantes, até
mesmo de outros séculos, que enganaram a barreira do tempo e conseguiram fazer
com que as suas histórias encantassem gerações, passando de pais para filhos e
de avôs para netos.
No post de hoje vamos homenagear esses livros que
apesar de muito antigos não perderam a sua capacidade de encantar as crianças e
os jovens de hoje. Sem querer menosprezar as obras infantojuvenis dos tempos
atuais, entendo que poucas delas serão lembradas no futuro. A impressão que
tenho é que já não se criam personagens tão carismáticos como D’Artagnan,
Athos, Narizinho, Pedrinho, O Conde de Monte Cristo, Dona Lola e por aí afora.
Prova disso é o aumento nos últimos anos de relançamentos de histórias
infantojuvenis de décadas e até mesmo de séculos passados, com as editoras caprichando no layout, dando uma nova
capa para um velho enredo.
A minha geração não desfrutava da alta tecnologia de
hoje, da qual as crianças do novo
milênio tem livre acesso. Internet era algo impensável no meu tempo, não tendo nem mesmo o status de sonho. Por
isso, a minha diversão e também da maioria das crianças daquela época, eram os
livros, as brincadeiras de rua com os colegas, o futebolzinho, o carrinho de
rolimã, mas principalmente os livros. Por isso, ganhamos o gosto pela leitura
de maneira precoce. Acredito que essa precocidade em sentir prazer toda vez que
víamos um livro infantojuvenil em nossa frente – obrigando os nossos pais á
comprá-los - se deva a qualidade de seu enredo e principalmente ao alto nível de
seus personagens, tão bem elaborados.
Nada contra “Jogos Vorazes”, “A Culpa é das
Estrelas” ou então os livros da Kéfera, Kiera e Larissa, muito menos contra
Harry Potter, mas sabe como é, né... clássico sempre será clássico e por isso,
muito difícil de ser superado.
Neste post, gostaria de dividir com esta nova geração de leitores, alguns
desses clássicos da literatura infantil e juvenil– para ser exato, dez deles - que me proporcionaram viagens
inesquecíveis. Vamos lá.
01
– O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
"O Conde de Monte Cristo" escrito pelo autor francês, Alexandre
Dumas, foi concluído em 1844, mas apesar de já ter passado 173 anos, ele prossegue
encantando gerações e mais gerações de leitores, nunca perdendo o seu encanto.
Resultado: continua sempre atual.
Reli o livro várias vezes. O enredo magnífico nos
prende como uma teia de aranha. Gostei tanto, que acabei assistindo a adaptação
cinematográfica de 1975 com Richard Chamberlain e Tony Curtis, muito melhor do
que o filme com James Caviezel lançado em 2002 e que foge muito do enredo de
Dumas.
O autor Nara a saga do marinheiro Edmond Dantes planeja se casar com a
bela Mercedes, mas o seu rival Fernand, uma pessoa ardilosa e mesquinha, também
apaixonado pela moça, prepara uma armadilha para o rapaz. Dantes acaba sendo
acusado de um crime que não cometeu e assim, vai parar no calabouço de uma
prisão inexpugnável. Ele fica preso por 13 anos, planejando a sua vingança
durante esse tempo. Quando foge da prisão, o marinheiro vai atrás de todos que
o traíram.
O romance constrói um suspense atrás do outro, numa
seqüência de peripécias de tirar o fôlego — traições, denúncias anônimas,
tesouros fabulosos, envenenamentos e vinganças.
02
– Os Três Mosqueteiros (Alexandre Dumas)
Já vou engatar, logo na sequencia, mais um livro de
Alexandre Dumas; outro clássico da literatura infantojuvenil: “Os TrêsMosqueteiros”.
Alexandre Dumas conseguiu escrever um livro para
todas as idades e que apesar do tempo – foi escrito em 1844 – ainda continua
sendo lido prazerosamente pelos jovens e adultos deste novo milênio. Este é um
dos motivos que faz com que “Os Três Mosqueteiros” seja considerado um divisor
de águas no gênero, com o poder de “enfeitiçar e seduzir” leitores há mais de
160 anos. Realmente, não dá para comparar “Os Três Mosqueteiros” com os best-sellers
contemporâneos lançados há pouco tempo e que já caíram no esquecimento total.
Livros que brilharam somente por alguns meses ou poucos mais.
Além disso, Dumas conseguiu uma verdadeira proeza na
época: popularizar um romance histórico, transformando-o em capa e espada,
mesclando personagens reais e imaginários.
O sucesso de “Os Três Mosqueteiros” foi tanto que
deu origem a inúmeras peças de teatro, produções cinematográficas e
televisivas.
No decorrer de mais de um século já transformaram a
história do autor francês em comédia, drama, pastiche e por aí afora. Costumo
dizer aos meus amigos que, por tudo isso, “Os Três Mosqueteiros” se
transformou numa obra globalizada, conhecida nos quatro cantos do mundo.
A história é conhecida por adultos, crianças,
adolescentes e idosos, ou será que você não se recorda daquele jovem gascão, de
18 anos, destemido e aventureiro que um dia resolve deixar o seu velho pai para
tentar realizar o sonho de se tornar membro do corpo de elite dos guardas do
rei da França, os famosos mosqueteiros. Chegando a Paris, após algumas
aventuras e confusões, esse jovem chamado D’Artagnan conhece três mosqueteiros apelidados
de "os inseparáveis”: Athos, Porthos e Aramis. Juntos, os quatro
enfrentam grandes aventuras a serviço do rei da França, Luís XIII e
principalmente, da rainha, Ana d’Áustria.
O livro é uma verdadeira montanha russa de
aventuras, romances e intrigas; bem ao estilo de Dumas.
03
– Éramos Seis (Maria José Dupré)
Li esse livro que fez parte da série “Vagalume”
quando tinha 12 ou 13 anos. Apaixonei-me de cara por aquela bondosa mulher que
fazia de tudo pelo seu marido e seus quatro filhos. Dona Lola foi uma das
minhas heroínas de infância. Como diz o título desse romance de 1943, a
batalhadora mulher foi perdendo aos poucos todos os membros de sua querida e
amada família, até sobrar somente ela. Dona Lola, então, recorda a sua história
numa casa de repouso, onde foi parar após a morte de seus entes queridos.
A personagem de “Éramos Seis” faz de tudo pela
felicidade do marido, Júlio, e dos quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e
Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças,
quando Júlio trabalha para pagar as prestações da casa onde moram, passando
pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice. Conforme os
anos passam, vão se modificando as coisas na vida de Dona Lola: a morte de
Júlio; o sumiço de Alfredo pelo mundo; a união de Isabel com Felício, um homem
separado; a ascensão de Julinho, que se casa com uma moça de família rica. O
título do livro da escritora nascida em Botucatu, Maria José Dupré, vem da
situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha num asilo: eram seis agora só
resta ela. Também são expostos no livro outras personagens, como os familiares
de Lola: na cidade de Itapetininga, interior paulista, moram a mãe, Dona Maria;
a tia Candoca; as irmãs Clotilde, solteira, e Olga, casada com Zeca, seu
cunhado; na cidade, vive a rica tia Emília, irmã de seu pai; e a filha dela,
Justina.
Cara, livraço que não pode faltar na estante de
nenhum leitor jovem. Para ser sincero, não pode faltar na estante de nenhum leitor,
independente de sua idade.
04
– O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
Mais um clássico da literatura infantojuvenil. Livro
de cabeceira dos jovens de ontem, mas que não pode faltar na cabeceira dos
jovens de hoje.
Um piloto cai com seu avião no deserto e ali
encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta
distante. Naquele lugar ermo, na convivência com o piloto perdido, os dois
repensam os seus valores e encontram o sentido da vida.
Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há mais de 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança.
Para que vocês entendam a dimensão da importância desse livro, basta dizer que se trata da obra mais traduzida da história, depois do Alcorão e da Bíblia. É mole?! Quer mais? Ok. Em Portugal, “O Pequeno Príncipe” integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico.
Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há mais de 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança.
Para que vocês entendam a dimensão da importância desse livro, basta dizer que se trata da obra mais traduzida da história, depois do Alcorão e da Bíblia. É mole?! Quer mais? Ok. Em Portugal, “O Pequeno Príncipe” integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico.
05
– O Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos)
Em 2018 esse Best-seller juvenil completa 50 anos de
lançamento. José Mauro de Vasconcelos concluiu a sua história em 1967, mas o
livro só foi lançado um ano depois, transformando-se numa verdadeira coqueluche
entre os jovens daquela época. “O Meu Pé de Laranja Lima” ganhou adaptações em
cinemas e TV. A primeira aconteceu em 1970, num filme dirigido por Aurélio Teixeira.
Depois vieram três telenovelas: em 1970 (TV Tupi), em 1980 (TV Bandeirantes) e
em 1998 (TV Bandeirantes, novamente).
Em 2003, “O Meu Pé de Laranja Lima” foi
publicado na Coréia do Sul, em forma de quadrinhos, numa edição com 224 páginas
ilustradas. Há cinco anos, ou seja, em 2012, uma nova versão cinematográfica
dirigida por Marcos Bernstein, um dos roteiristas do premiado ‘Central do
Brasil’, foi produzida e exibida durante o Festival Rio, recebendo muitos
elogios da crítica especializada.
O livro retrata a história de um menino de cinco
anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e numerosa. Sua mãe
trabalhava numa fábrica e o pai estava desempregado. Passavam por muitas
dificuldades, com as irmãs mais velhas tomando conta dos mais novos e, por sua
vez, Zezé tomando conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.
06
– O Jardim Secreto (Frances Hodgson Burnett)
É impossível deixar de se apaixonar pelos
personagens criados por Frances Hodgson Burnett que fazem parte de um enredo
simples, mas ao mesmo tempo carregado de uma carga emocional enorme. Um enredo
do qual podemos tirar muitas lições de vida.
Lendo “O Jardim Secreto”, cheguei a conclusão de que
as histórias infanto-juvenis contemporâneas são por demais simplórias se
comparadas com a obra de Frances Burnett e outras similares. Basta você
confrontar livros como “O Jardim Secreto”, "A Princesinha", "Os Três Mosqueteiros", “O Pequeno Príncipe” e “O Conde deMonte Cristo” com livros atuais do mesmo gênero, como: Wake, Fade, Sussurro,
“Cidade dos Ossos”, “A Seleção” e etc. Os primeiros por serem clássicos são
lidos por jovens e adultos com o mesmo prazer. Já os demais, atingem apenas
determinada faixa etária.
Por esse motivo, tenho o hábito de dizer que os
autores infanto-juvenis do passado estão fazendo muita falta no presente. Quem
sabe, no futuro, surja algum escritor ou escritora com o poder de aglutinar
leitores de todas as idades em torno de suas obras.
'O jardim Secreto 'conta a história de duas crianças
solitárias que decidem restaurar um jardim proibido, cujo mistério remete a um
acidente ocorrido anos atrás.
A amizade improvável entre os dois personagens funciona como uma metáfora para a descoberta do mundo e para o autoconhecimento. Escrito em 1911, o livro já inspirou diversas montagens no teatro e três filmes — entre eles, o longa americano homônimo de 1993, dirigido pela polonesa Agnieszka Holland, vencedor do prêmio Bafta.
A amizade improvável entre os dois personagens funciona como uma metáfora para a descoberta do mundo e para o autoconhecimento. Escrito em 1911, o livro já inspirou diversas montagens no teatro e três filmes — entre eles, o longa americano homônimo de 1993, dirigido pela polonesa Agnieszka Holland, vencedor do prêmio Bafta.
07
– As Crônicas de Nárnia (C.S. Lewis)
O livro de C.S. Lewis é bárbaro! “As Crônicas de Nárnia” tem o poder de levar o leitor para o interior de suas páginas. É
como você entrar no âmago da história e também
fazer parte dela, vivendo as mesmas aventuras dos seus personagens. O
escritor irlandês, Clive Staples Lewis ou simplesmente C.S. Lewis consegue criar
esse clima com a magia de seu texto.
Com certeza, adultos e crianças viajaram com as
peripécias de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia que certo dia foram parar no reino
de Nárnia. Lá deixaram de ser crianças comuns para se tornarem reis e princesas
de uma terra mágica. Quem não se encantou com o enigmático e justo leão Aslan;
com o valente príncipe Caspian ou então torceu pela queda da maldosa
feiticeira?
Todos os sete volumes de “As Crônicas de
Nárnia” foram escritos entre 1949 e 1954, tendo sido publicados
originalmente no Reino Unido pela editora Harper Collins entre 1950 e 1956.
Em 2009, a editora Martins Fontes lançou uma edição
especial de 750 páginas, reunindo os sete volumes de “As Crônicas de Nárnia”.
08 – O Hobbit (J.R.R. Tolkien)
Como já escrevi ‘nesse post’, “O Hobbit” é o tipo de
aventura que prende o leitor de uma tal maneira que o incapacita de dormir, se
alimentar e trabalhar. Ao terminar de devorar a obra, ficamos com a chamada
‘síndrome pós-leitura’, querendo mais e mais daquela aventura que já terminou.
Não há jovem ou adulto que resista ao encanto do
texto de J.R.R. Tolkien lançado originalmente em 1937.
O romance que se mantém popular com o passar dos
anos e é reconhecido como um clássico da literatura infantojuvenil.
A história do personagem Bibo Bolseiro fez tanto
sucesso que a editora, na época, pediu a Tolkien uma sequência para a obra. Em
resposta, Tolkien forneceu-lhe os rascunhos de
“O Silmarillion”, mas os editores os rejeitaram, acreditando que o
público queria mais sobre hobbits. Tolkien, então, começou a trabalhar em “O
Novo Hobbit” que viria a se tornar “O Senhor dos Anéis”.
Apesar de ser tão descritivo quanto a “Trilogia do
Anel” (A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei), “O Hobbit” não se torna cansativo em nenhum
de seus capítulos.
Tolkien conta a saga dos hobbits - seres muito
pequenos, menores do que os anões. Eles
são de boa paz e sua única ambição é uma boa terra lavrada. O livro tem
como personagem central o hobbit Bilbo Bolseiro. Ele vive muito tranquilo até
que o mago Gandalf e uma companhia de anões o levam numa expedição para
resgatar um tesouro guardado por Smaug, um dragão enorme e perigoso.
09
– Reinações de Narizinho (Monteiro Lobato)
Publicado pela primeira vez em 1931, o livro
introduz o leitor no universo fantástico do Sitio do Picapau Amarelo, criado
por Monteiro Lobato. Tornou-se um clássico da literatura, e até hoje serve de
inspiração para muitos autores infantis, como Ana Maria Machado, Ruth Rocha,
Pedro Bandeira e muitos outros.
O livro é composto de várias pequenas histórias,
previamente publicadas, compostas em capítulos. Algumas histórias são
plenamente originais, enquanto outras são combinações utilizando histórias e
personagens já conhecidos, como a visita dos personagens do Mundo das
Maravilhas, incluindo as princesas Branca de Neve e Cinderela, além de Aladim.
Desde seu surgimento, "Reinações de
Narizinho" vem fazendo parte da nossa cultura, sendo várias vezes adaptado
para a televisão, teatro e rádio (nos anos 40, o livro serviu de base para um
programa infantil de rádio).
A obra é uma
das mais importantes da nossa literatura, pois além de dar asas á imaginação
dos pequenos leitores, estimula o gosto pela leitura e também faz-nos pensar.
Porém, o que mais chama atenção em 'Reinações' é o estilo bem brasileiro e
cultural.
Não consigo imaginar nenhuma criança ou adolescente
de hoje dizendo que nunca leu uma obra
de Monteiro Lobato.
10
– As Aventuras de Tom Sawyer (Mark Twain)
Escrito em 1876 pelo norte-americano Mark Twain, esse clássico
acompanha as peripécias do personagem título e seus amigos, todos moradores de
uma pequena cidade nas margens do Rio Mississippi, em pleno século 19. É um
livro tipicamente infanto-juvenil, onde os mais jovens terão uma noção de como
era ser criança antigamente.
Tom Sawyer é um jovem órfão que vive com seu
irmãozinho Sid na casa de sua tia Polly. Preguiçoso de marca maior, ele se
recusa a fazer qualquer esforço, salvo quando se trata de seduzir a bela Becky.
Com seu companheiro Huck, Tom se entrega a todo tipo de bagunça; os dois vivem
pregando peças e pintando o sete, até o dia em que testemunham um assassinato.
Entonce...
Leitura viciante e que certamente fará a cabeça das
crianças e adolescentes de hoje.
Taí galera infantojuvenil que acompanha o nosso
blog. Leiam, sem receio, qualquer um desses dez
livros, ou melhor, leiam todos os dez. Com certeza irão aprovar!
2 comentários
Só faltou O Menino do dedo verde !! Éramos seis antes de ler vi a novela, muito boa por sinal !! Gostei muito de O Hobbit, mas depois de de ler o primeiro de O senhor dos anéis, dei uma desanimada por se tornar mais cansativo, sem desenvolver muito a história !
ResponderExcluirOlá Maurilei! Bom contar, novamente com o seu comentário. "O menino do dedo verde" também é um clássico da literatura infanto-juvenil. Vale, sem dúvida, uma menção. Abcs!
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