Confesso que atualmente não sou um leitor de
carteirinha dos livros de Sherlock Holmes. Por outro lado, posso afirmar que no
passado – e na minha linguagem particular, esse passado que me refiro significa
há mais de três décadas atrás – fui um ‘carinha’
fissurado nessa lenda vitoriana. Mêo, tudo o que ‘pintava’ na minha reta eu
traçava: livros, filmes, figurinhas, desenhos. C-a-r-a-c-a! Como eu curtia aquele
o sujeito de boina e cachimbo nos meus
saudosos vinte e poucos anos.
Por isso, em 1985, quando foi lançado o filme “O
Enigma da Pirâmide” fiquei muito feliz, pois teria a oportunidade de conhecer
um pouco mais sobre a infância e adolescência
do meu grande ídolo. No final, a produção cinematográfica – muito boa, por
sinal – explorou muito pouco essas duas fases da vida do personagem, se
concentrando muito mais na solução do caso.
Sempre tive curiosidade em saber como Holmes
adquiriu o seu famoso senso dedutivo, quem o treinou, quem foi o seu mentor, os
seus amigos de infância, como Watson entrou em sua vida e etc e mais etc. Pra
ser sincero, até hoje mantenho viva essas curiosidades.
Acho que agora, finalmente poderei ‘matá-las’ graças
ao trabalho literário de um jovem autor gaucho chamado André Zanki Cordenonsi
ou simplesmente A.Z. Cordenonsi. Ele acabou de lançar pela AVEC Editora o livro
“Sherlock e os Aventureiros: O Mistério dos Planos Roubados” que promete revelar
todos os segredos da infância do grande detetive inglês.
A inspiração para a obra foi o filme clássico de
Steven Spielberg que também marcou a infância do autor. “A partir do lançamento
do filme ‘O Enigma da Pirâmide’ passei a ser assombrado pelo grande detetive.
Por algum motivo, meus colegas de aula acharam que eu era fisicamente parecido
com o protagonista e o apelido ficou”, revela Cordenonsi com bastante
nostalgia.
O autor também conta que a brincadeira na infância foi responsável pelo seu interesse na literatura investigativa de Sir. Arthur Conan Doyle, o criado do maior detetive do mundo.
“Dos contos e romances eu passei para o universo expandido, criado por inúmeros outros autores. Filmes, livros, pastiches, contos, jogos... Não importava. Se levasse o nome de Sherlock Holmes, eu dava um jeito de comprar”, conta o escritor.
O autor também conta que a brincadeira na infância foi responsável pelo seu interesse na literatura investigativa de Sir. Arthur Conan Doyle, o criado do maior detetive do mundo.
“Dos contos e romances eu passei para o universo expandido, criado por inúmeros outros autores. Filmes, livros, pastiches, contos, jogos... Não importava. Se levasse o nome de Sherlock Holmes, eu dava um jeito de comprar”, conta o escritor.
Cordenonsi afirma ter se aproveitado da falta de
informação sobre a infância de Sherlock para aprofundar seu universo
fictício: “Pouco se sabe sobre onde Sherlock foi criado e por quem e como ele se
transformou na máquina lógica mais perfeita da era vitoriana. Eu precisava
criar um conflito para o jovem Sherlock, uma motivação que o levasse a dedicar
seu cérebro à elucidação de crimes. Além disso, eram necessários mentores. Afinal,
quem poderia ensinar a Holmes os princípios básicos da dedução? Seria ilógico
imaginar que ele teria aprendido tudo sozinho”.
Segundo ele, assim nasceram Irene Lupin, filha de Arséne Lupin, outro personagem
famoso da época vitoriana, e Nikola Tesla, um sujeito real, que
revolucionou a ciência e a engenharia. A primeira representando a paixão, o
arroubo e a coragem, e o segundo personagem, encarnando a genialidade, a lógica
e a matemática pelas quais o detetive virá a ser conhecido.
Segundo ele, assim nasceram Irene Lupin, filha de Arséne Lupin, outro personagem
Autor A.Z. Cordenonsi |
“Sherlock e os Aventureiros” é uma aventura
infanto-juvenil com personagens que ainda precisam amadurecer. Segundo o autor
gaúcho, na idade em que os protagonistas
estão, tudo é possível. “A juventude é contraditória por natureza, pois este é
o processo natural de consolidação de suas posições. A minha intenção aqui era
construir um trio de personagens divertidos, cativantes e muito humanos,
respeitando a obra de Arthur Conan Doyle. Uma aventura divertida, para toda a
família. Se cheguei lá, já posso me dar por satisfeito.”
Entre capangas homicidas, rinhas clandestinas e
becos escuros, os três aventureiros vão explorar o submundo de uma Londres
oculta e perigosa.
Taí, uma boa pedida para os fãs de Sherlock Holmes,
que assim como eu, sempre quiseram conhecer os segredos da infância e
adolescência do emblemático detetive.
O livro já está à venda nas livrarias físicas e
virtuais de todo o País.
Divirtam-se!
Postar um comentário