Defino “O Pequeno Príncipe’ como um livro de
cabeceira de muitas gerações. Uma obra que foi passando de pais para filhos ao
longo de décadas sem perder a sua atualidade. Também pudera, a história escrita
pelo francês Antoine de Saint-Exupéry, há mais de 70 anos, é antológica.
Tive contato com o livro através de uma professora
quando ainda estava cursando o primeiro ano do antigo ginasial. A nossa classe
tinha de fazer um trabalho baseado na obra de Saint-Exupéry, acho que um
resumo, não me lembro bem. A classe inteira amou a história; até mesmo aqueles
alunos que não eram muito chegados em literatura. Acredito que a partir daquele
momento, “O Pequeno Príncipe” injetou nas veias de vários alunos o gosto pela
leitura.
Sem querer deificar a obra, ela pode ser considerada
o clássico dos clássicos e uma das mais importantes do século, pois transcende
o tempo e o espaço em que foi criada, se perpetuando ao longo de décadas. Quem
lê “O Pequeno Príncipe” acaba descobrindo o que há de melhor nos seres humanos.
Só mesmo, você lendo as suas páginas para entender melhor o que estou tentando
explicar.
Trata-se de uma das obras literárias mais traduzidas
no mundo, tendo sido publicada em mais de 220 idiomas e dialetos. Saint-Exupéry
foi também autor das ilustrações originais de 1943. Em Portugal, O
Principezinho, como ficou conhecido, integra o conjunto de obras
sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º
Ciclo do Ensino Básico.
Aquele menino lourinho se transformou num dos
personagens mais famosos e queridos de todos os tempos, que empolga crianças e
adultos com ensinamentos inesquecíveis. Sua história deixa marcas pela forma
simples de suas mensagens de otimismo, simplicidade e amor ao nosso
planeta.
O livro conta a história de um piloto que cai com
seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter
vindo de um pequeno planeta distante. Naquele lugar ermo, na convivência com o
piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da
vida.
Uma obra imperdível que não pode faltar na
biblioteca de nenhum adulto e também de nenhuma criança.
Fantastic!
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