Uma das cenas mais chocantes que assisti no cinema foi
um corte feito na boca de um sujeito com uma navalha. Uma menina tascou uma
navalhada na lateral do rosto do cara,
acho que de dentro pra fora. Arghhhhh!! E o infeliz, ainda, ficava desfilando
em cena com aquele corte horroroso até pegar uma agulha com linha e unir numa
sutura b em rústica aquelas duas lapas de pele, mucosa e músculos. Cara, que
‘trucão’. Aliás, “O Labirinto do Fauno, lançado em 2006, é um verdadeiro trucão
pesado, tanto no que se refere a qualidade do filme quanto as suas cenas
chocantes.
Guillermo del Toro caprichou nesta obra. Não foi à toa
que há 13 anos, recebeu seis indicações para o prêmio Oscar, incluindo melhor
filme estrangeiro (Espanha/México). No final, acabou vencendo em três
categorias: melhor fotografia, direção de arte e maquiagem. E de fato, o visual
do filme é divinamente fantástico.
A boa notícia para os leitores é que o famoso
cineasta, roteirista e produtor mexicano juntamente com a escritora Cornelia
Funke decidiram transformar o filme em “um livro épico e uma fantasia
sombria para leitores de todas as idades”.
O livro que já está em
pré-venda na Amazon e com previsão de chegar as bancas em 10 de julho terá além
da história principal, outros contos fantásticos que contribuirão para ampliar
o universo de “O Labirinto do Fauno”. Ah! Outro detalhe. A obra terá várias
ilustrações.
O livro de Guillermo e
Cornelia é um conto de fadas que leva os leitores a um mundo sinistro, mágico e
destruído pela guerra, repleto de personagens ricamente desenhados, como faunos
trapaceiros, soldados assassinos, monstros comedores de crianças, rebeldes
corajosos e uma princesa há muito perdida, esperando se reunir com sua família.
Quanto ao livro, o seu
enredo expande o universo do filme, explorando agora o passado de seus
personagens. Pelo o que eu entendi, a obra literária funciona como um
complemento do filme, passando bem longe de uma simples novelização. Ufaaa!
Ainda bem!
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