Galera, me desculpem a demora, acho que fiquei mais de
uma semana sem postar nada. Acreditem, vou passar por uma nova cirurgia e estou
tentando me reorganizar para “entrar no bisturi”. No meu caso, tudo isso somado
as minhas atividades diárias + o trampo corrido no trabalho resulta em atraso
nas postagens já que mantenho o blog sem fins lucrativos, como lazer mesmo.
Entonce... Mas prometo que serei mais pontual nas próximas postagens.
Mas agora vamos “falar” sobre livros e deixar as
divagações de lado. Hoje, quero recordar uma época de ouro que foi vivida por muitos
leitores da minha geração. Aliás, será que existe uma época melhor do que a do
Círculo do Livro para quem é leitor? Arrisco a dizer que não. Cara, foi um
período mágico, mas muito mágico. Só quem viveu aqueles anos dourados para
entender essa nostalgia que chega a apertar o coração.
Vale lembrar que foi a editora Círculo do Livro que implantou
um dos primeiros clubes de assinatura de livros do País com a publicação de
obras que se tornaram antológicas e fizeram parte da vida da maioria dos
leitores brasileiros.
Não vá me dizer que você, leitor da minha geração,
nunca sonhou em se tornar um sócio do Círculo do Livro para receber aquela
revistinha trimestral mágica recheada de novidades literárias? Caráculas!
Quando essa revistinha caía em minhas mãos... Uhauuuu!! Que festa!! Eu ficava
malucaço. Largava tudo o que estava fazendo para folhear a revistinha do
Círculo e escolher os meus livros favoritos.
Se não me falhe a memória, parece que o sócio escolhia
duas obras literárias por trimestre: uma de livre escolha e outra dentro de uma
lista pré-selecionada, mas que evidentemente era diversificada. Eu ficava dias
folheando a revista e fazia também as minhas encomendas, em especial romances
policiais e thrillers de suspense e terror. A chegada do vendedor, com as
encomendas e o novo exemplar da revista, era sempre um acontecimento único.
A editora surgiu em 1973 através de um acordo firmado
entre o Grupo Abril e a editora alemã Bertelsmann e vendia livros por um
"sistema de clube", onde a pessoa era indicada por algum sócio e, a
partir disso, recebia uma revista quinzenal com dezenas de títulos a serem
escolhidos. O novo sócio teria então a obrigação de comprar ao menos um livro
no período.
Não sei por qual motivo, mas hoje bateu uma saudade
daquela época de ouro que eu e, certamente, milhares de leitores viveram. Taí a
razão dessa postagem. Já havia escrito um post mais completo sobre o Círculo do
Livro – aqueles que quiserem ler basta clicar aqui – mas agora tive a ideia de
selecionar 10 obras antológicas – pelo menos na minha opinião - que foram
publicadas pela Círculo do Livro; e também escrever um pouquinho sobre elas.
Vamos nessa?
01
– Tubarão (Peter Benchley)
O Círculo do Livro estava ainda no comecinho de sua
existência, acho que entrando em seu segundo ano de atividade, quando publicou Tubarão. Tenho quase a certeza de que o
filme dirigido por Steven Spielberg ainda não tinha entrado em cartaz.
Portanto, a obra era uma novidade e mesmo assim se tornou um dos mais vendidos
do catálogo da editora. Depois, veio o filme, e aí... já viu né... a obra de
Peter Benchley explodiu em vendagens, mas posso afirmar com tranquilidade que a
editora foi a pioneira no lançamento de Tubarão
(ver resenhas do livro aqui e mais aqui).
A obra transformou Benchley em multimilionário da
noite para o dia. Fez tanto sucesso que o seu autor foi convidado para adaptar
as páginas de sua obra para o cinema. E mais! Num filme que seria dirigido pelo
gênio Spielberg, que naquela época já era considerado um “menino-prodígio” da
indústria cinematográfica de Hollywood.
O enredo é manchado por todos e até aqueles que não
leram o livro ou assistiram ao filme conhecem: “quando a comunidade litorânea
de Amity é atacada por um enorme e perigoso tubarão branco, o chefe de polícia,
um jovem biólogo marinho e um experiente caçador de tubarões embarcam na
desesperada missão de destruir o monstro, antes que ele ataque novamente”.
02 – Pássaros Feridos (Colleen Mccullough)
Anotem aí: as editoras Círculo do Livro e Difel foram
as primeiras a lançar Pássaros Feridos
no Brasil; isso em 1977. Só depois e bem depois vieram as edições de 1980,
1983, 1984, 1985, 1986 e etc, mais etc e novamente etc, pois a obra continuou
sendo relançada por várias editoras nos anos seguintes.
A saga de Pássaros
Feridos (veja resenha aqui) começa no início do século XX e conta os
acontecimentos de três gerações da família Cleary, misturando ambição, amor e
ódio; conquistas e derrotas. Ao contrário do que muitos leitores pensam, não se
trata de uma simples história de amor proibido envolvendo uma mulher e um padre. O enredo vai muito mais
além. A autora australiana Colleen Mccullough narra a saga de três gerações de
uma família no período de 1915 a 1969.
O livro aborda as alegrias e tristezas dos Cleary
- formada pelo casal Paddy, Fee e os
seus sete filhos – que devido a dificuldades financeiras decidem mudar-se de
sua humildade propriedade na Nova Zelândia e emigrar para a Austrália, após
receberem um convite de Mary Carson,
irmã de Paddy . Como ela não vê o
irmão há muitas décadas e encontra-se sozinha e com a saúde debilitada, decide
convidá-lo, juntamente com a sua família, á morarem e trabalharem em sua
propriedade chamada Drogheda, uma vasta e rica fazenda de criação de carneiros.
A partir daí começam os momentos bons e ruins vividos pelos Cleary’s. Alguns
personagens morrem, outros nascem; tristezas e alegrias chegam e vão; e por aí
afora.
É importante frisar, novamente, que o livro não se
resume a uma história de amor proibida, no caso: Meggie Cleary e o
padre/cardeal Ralp de Bricassart. A autora vai mais a fundo, contando a saga
dos outros filhos e também do próprio casal: Paddy e Fee.
03
– Médicos em Perigo (Frank G. Slaughter)
Querem saber porque esse livro de Frank G. Slaughter é
tido como uma raridade no Brasil? Eu conto. Nenhuma outra editora lançou Médicos em Perigo no Brasil a não o
Círculo do Livro. Isto significa que na época de seu lançamento em 1984, a
venda estava restrita apenas aos leitores que eram sócios do Círculo. Depois
disso, nenhum outro executivo de pequena, média ou grande editora se interessou
em publicar, novamente, a história de Slaughter o que, sinceramente, é uma pena
porque o enredo é pra lá de bom, é excelente, na verdade. Vou mais além, Médicos em Perigo entra tranquilamente
no meu Top Five, ou seja, na lista dos meus cinco melhores livros. Não entendo
como um enredo desses não teve o reconhecimento que merece.
A obra pode ser encontrada a preços módicos em
qualquer sebo que você visitar. Compre logo porque é um livraço (resenha aqui).
E além do enredo de primeira, o leitor também terá a oportunidade de ter em sua
estante um livro em capa dura do tipo “filho único” publicado por uma única
editora de uma editora.
A obra é focada no personagem Mark Harrison, um jovem
médico com um futuro promissor pela frente mas quando acaba ingressando no
mundo das drogas, “a casa começa a cair”.
Médicos
em Perigo dá uma visão ampla do mundo podre da medicina, ou
seja, do jogo de interesses envolvendo médicos, donos de clínicas e grandes
hospitais que visam apenas o lucro em suas ações; da concorrência entre colegas
de trabalho que pode chegar aos extremos; da exploração pela qual os médicos
recém formados acabam se tornando vítimas, sendo obrigados a cumprir uma carga
horária desumana. É esse o “o ambiente predador” onde Mark é jogado.
Ao aprofundarmos na leitura da obra passamos a
entender os motivos que levam um médico jovem e talentoso, com um futuro
maravilhoso pela frente a se “prostituir” em seu meio.
04
– Os Sete Minutos (Irving Wallace)
Pois é, meados dos anos 80; o Círculo do Livro no
auge, bombando de sócios... Foi nessa época que a antológica e saudosa editora
publicou Os Sete Minutos do escritor
norte-americano Irving Wallace. A obra já havia sido publicada pela editora
Nova Fronteira no final de 1968, depois teve um vácuo de 18 anos sem nenhum
relançamento. Mas em 1986, o Círculo do Livro decidiu relançar o livro de
Wallace em capa dura numa edição muito luxuosa para os padrões daquela época.
Resultado: o livro que já havia sido bem aceito no final da década de 60 deixou
os sócios da editora enlouquecidos quando viram a sua imagem impressa na
tradicional revistinha dos sócios. Neste mesmo ano, a editora Rio Gráfica
também promoveria o relançamento de Os
Sete Minutos numa edição mais simples do que a do Círculo, em brochura e com
as páginas em em papel jornal. Nem preciso dizer que pintou uma baita
frustração nos leitores que não eram sócios do círculo do Livro já que a edição
capa dura era exclusividade da galera associada ao Clube.
Posso definir a leitura de Os Sete Minutos como arrebatadora. Fiquei surpreso porque não
conseguia largar o livro e quando percebi, me via lendo durante qualquer brecha
do meu dia a dia: no banheiro, depois do almoço, entre uma e outra reportagem
que fazia. E olha que eu não tenho esse hábito, já que me acostumei a ler
somente durante as noites e madrugadas. Mas confesso que Wallace, com o seu
livro, conseguiu mudar os meus velhos hábitos. Livraço. Publiquei a resenha da
obra em 2011, praticamente no ano de nascimento do blog. Você pode conferir
aqui.
O autor fala de um misterioso escritor chamado J.J.
Jadway que escreveu Os Sete Minutos
considerado o romance mais injuriado e polêmico de todos os tempos.
O livro, na época de seu lançamento, escandalizou toda
a sociedade por ser considerado pornográfico e ficou proibido durante 35 anos,
ganhando o status de obra maldita, mas por outro lado Cult. Quanto ao seu
autor, se tornou um mito, uma verdadeira lenda. Por causa da obra polêmica, há
três décadas e meia, Jadway acabou sendo expatriado e a partir desse momento
ninguém nunca mais souber informar o seu paradeiro: se ele estava vivo ou
morto. Decorrido todo esse tempo, uma editora resolve relançar o polêmico
romance que culmina com a morte de um leitor, cujos familiares culpam o livro.
O caso acaba indo parar nos tribunais. Livraço.
05
– Esfera (Michael Crichton)
Aha! Ah! Os fãs de Michael Crichton que acreditavam
que o autor não fazia parte do catálogo de obras da editora, se enganaram; e se
enganaram muito. Anotem aí: Congo, Esfera, Sol Nascente e Parque dos Dinossauros, todos eles figuraram nas páginas da famosa revistinha do
Círculo do Livro.
Quero escrever sobre “Esfera” que foi publicado, em
primeira mão no Brasil, pelo Círculo do Livro, em 1987. Só depois, outras
editoras tiveram a iniciativa de relança-lo. Aliás, o Círculo do Livro após
obter licença da Nova Cultural conseguiu algo inédito nos anos 80, uma
publicação simultânea com os Estados Unidos, ou seja, Esfera chegou nas livrarias brasileiras no mesmo ano em que foi
lançada nos States; uma diferença apenas de alguns dias. O livro seria adaptado
para os cinemas no ano seguinte.
A história segue Norman Johnson, um psicólogo
contratado pela Marinha dos Estados Unidos , que se junta a uma equipe de
cientistas reunidos para examinar uma nave espacial de origem desconhecida
descoberta no fundo do Oceano Pacífico. O romance começa como uma história de
ficção científica, mas rapidamente se transforma em um thriller psicológico.
06
– Instinto Assassino (William Randolph Stevens)
Instinto
Assassino foi mais um lançamento exclusivo da editora em 1982,
cujo privilégio de ler o enredo real e chocante escrito por William Randolph Stevens coube apenas aos leitores
sócios do Círculo do Livro. Somente quatro anos depois, em 1986 é que teríamos
o relançamento do enredo pelo Rio Gráfica.
A história de Instinto
Assassino - que acabou virando uma série de TV nos anos 80, se não me
engano na Rede Globo - nos dá uma noção exata da complexidade da mente e do
modus operandi de um psicopata.
Na obra de Randolph Stevens que também foi o promotor
do caso e depois resolveu escrever um livro sobre o assunto, Cristina Henry
narra os momentos de terror que passou ao lado de seu marido, o proeminente
médico americano, Dr. Patrick Henry com quem chegou a ter um filho.
Ela conviveu durante quase sete anos ao lado de um
perigoso psicopata sem perceber nada de anormal, já que o médico insano
escondia com perfeição a sua personalidade doentia. Durante todo esse período,
Cristina enfrentou várias situações de risco extremo, com a sua vida ficando
presa por um fio. O passatempo predileto de seu esposo era armar armadilhas
para matá-la ou então fazê-la sofrer, sem que ela nada percebesse.
Um livro chocante e que impressiona, muito. Não
recomendo para pessoas altamente sensíveis. Tem resenha da obra aqui.
07
– A Casa dos Espíritos (Isabel Allende)
Taí outra obra que ao ser lançada em 1982 ficou
restrita apenas aos assinantes da revista Círculo do Livro. Verrdade; somente
essa galera pode se deliciar com o megassucesso escrito por Isabel Allende que
estava estreando como escritora. Quando as outras editoras resolveram relançar
a história da autora chilena, ainda nos anos 80, os leitores que eram sócios do
Círculo já sabiam ‘de cor e salteado’ a saga da família Trueba.
A narrativa é centrada na vida dessa família fictícia
e acompanha três de suas gerações por meio das personagens femininas que
encarnam o lugar de mãe, de filha e de neta, percorrendo quase todo o século
XX.
São três protagonistas, as três gerações de mulheres
que são a base para o acompanhamento da sucessão geracional da narrativa; todas
com vidas difíceis e acontecimentos marcantes e traumáticos: Clara, a
"clarividente", sua filha Blanca e a neta Alba, que é o alter ego da
própria Isabel. Essas mulheres, femininas e fortes, enfrentam com coragem as
paixões, os dramas familiares e os acontecimentos turbulentos de suas épocas.
As vivências e dificuldades passadas por cada uma delas não se interrompem para
dar início a um novo ciclo com a seguinte, mas sim se sobrepõem e ecoam em uma
ligação mais que maternal, espiritual entre as gerações.
Dentre sua lutas exaltadas pela autora estão o
casamento forçado, o amor clandestino, a gravidez como perpetuação de família
proprietária, as descobertas sexuais, os abusos sexuais e os tolhimentos
condicionados ao gênero. Publiquei uma resenha do livro de Alllende em 2016.
Confiram aqui.
08 – A Mulher Só (Harold Robbins)
As editoras Record e Círculo do Livro lançaram,
praticamente, juntas o livro de Harold Robbins em 1976. Os fãs do escritor americano
de romances populares, um dos escritores mais vendidos de todos os tempos, vibraram,
ainda mais porque Robbins estava no auge da carreira quando a obra foi publicada.
O enredo de A Mulher Só narra a saga da personagem JeriLee
que sonha se tornar uma escritora famosa e não mede consequência para atingir o
seu objetivo. Dessa maneira, ela abandona o marido, a sua cidade, os poucos
colegas e até mesmo muitos de seus princípios morais e vai para a luta. Nesta
sua nova jornada, ela acaba se prostituindo, além de se envolver com álcool,
drogas e dormindo com quem quer que seja, até mesmo pessoas que ela julga
desprezíveis, homens ou mulheres, para conseguir chegar onde quer.
Na realidade, o enredo mostra uma inversão de valores,
pois o que JeriLee almeja é ser valorizada no meio artístico, no seu caso,
dentro do contexto editorial. Mas fica a pergunta: “Será que para se tornar uma
pessoa respeitada no mundo do Jet set, vale a pena passar por cima de muitos
princípios que você julga moral?
O livro deixou ao fãs de Robbins que assinavam a
famosa revistinha daquele famoso clube literário em êxtase total.
09
– As Sandálias do Pescador (Morris West)
O melhor e mais famoso livro de Morris West não
poderia ficar de fora do catálogo. A obra lançada em 1986 pela editora fez a
alegria leitores associados.
Defino As
Sandálias do Pescador como um livro profético. Na história idealizada pelo
escritor australiano, um bispo russo se torna cardeal e em seguida papa – o
primeiro papa não italiano em mais de 400 anos.
Uma década e meia após West ter escrito a sua
principal obra, eis que o Vaticano também ganharia, após 400 anos, o seu
primeiro papa não italiano, ou será que vocês já seesqueceram do polonês Karol
Wojtyla, o nosso saudoso e icônico João Paulo II?
Não há como negar as semelhanças entre o fictício
Lakota e o real Wojtyla, O personagem do livro é um cardeal ucraniano que, após
lutar contra os nazistas, torna-se perseguido e encarcerado pelos soviéticos.
Após 20 anos, recebe a liberdade graças a um acordo do premiê russo com o
Vaticano, mas carrega as marcas de seu
sofrimento na memória, na alma e no rosto com uma notável cicatriz.
Livraço (ver resenha aqui) também bombou no catálogo
do Círculo do Livro.
10
– Nada Dura para Sempre (Sidney Sheldon)
É evidente que um autor que estava na boca do povo em
1994 não poderia faltar no catálogo da saudosa editora. Nada Dura para Sempre de Sidney Sheldon tem um gostinho de emoção misturado
a um gostinho de tristeza, afinal ele foi publicado pelo Círculo do Livro já no
seu “finalmente”.|O que estou “dizendo” é que dois anos depois, infelizmente, o
Clube do Livro encerraria as suas atividades.
No enredo de Sheldon, três jovens médicas – amigas há
muito tempo - com personalidades bastante diferentes ficam ainda mais mas
unidas pela correria, pelos contratempos e pelas fortes emoções ao começarem a
trabalhar juntas no Hospital Público Embarcadero, em São Francisco.
Paige é feliz seguindo a mesma carreira do pai e
planeja se casar com seu primeiro amor, mas seu sonho pode ir por água abaixo.
Honey abusa de suas habilidades de sedução. Mas será que isso é o suficiente
para salvar vidas? Kate, abusada pelo padrasto na adolescência, prometeu que
jamais seria tocada por um homem. Porém, sua postura durona acaba despertando
interesses masculinos.
Elas dividem os problemas típicos da profissão;
contudo, parece que o destino reservou a cada uma delas um novo desafio. Agora,
as três deverão enfrentar situações de vida ou morte.
Nada dura para sempre é uma trama repleta de
reviravoltas, onde o amor, o medo e a ambição se combinam. Se quiser saber mais
sobre o livro clique na resenha aqui.
Taí galera, espero que tenham gostado dessa viagem
literária. Atualmente, podemos encontrar diversos clubes de assinatura de
livros no Brasil, apresentando variados tipos de curadoria e funcionando nos
mais diferentes modelos de negócio, mas iguais ao Círculo do Livro, jamais.
Eitcha saudades!!
4 comentários
José Antonio
ResponderExcluirbom dia !
tens o mesmo nome de meu falecido irmão.
primeiro achei seu blog, atraves do capitulo " enciclopedias em fasciculos " . Faltou uma delas,que era a Enciclopedia Delta, de capa azul .Conseguir completar 3 volumes, que guardei-os por um bom tempo. Além dela, também conseguir completar a enclicopedia Historia, de capa vermelha ( tenho até hoje ) ,mas o motivo da minha busca é uma enciclopedia sobre a Natureza ( que não acho em lugar nenhum. Inclusive nas ferias , fui bandear-me por alguns sebos em São Paulo, mas nada feito. Entretanto o microbio no cerebro ,fica insistindo para que eu localize o livro, grande, de capa verde. Esqueci-me do nome correto , para buscar na rede.
-voce descreveu exatamente o sentimento , ao chegar a semana e comprar cada fasciculo, lê-lo, tentar entender cada entrada. Lembro-me até hoje da primeira ...Aachen...uma localidade germanica . Tentava conciliar os verbetes com alguma coisa real , mas dado meu pouco conhecimento , ficava boiando, louco para encontrar alguem que também tivesse esta coleção , sem resultados.
-no fim das contas quero comentar também sobre o enorme prazer do circulo do livro.Também ficava " viajando " sobre os inumeros livros a serem comprados. Tenho alguns ainda ( meu favorito era Assim falou Zaratustra , de F. Nietzche) .Passava bons momentos no onibus, lendo alguns deles .
-acho que tanto o desejo de completar a enciclopedia,quanto do circulo do livro, fez-me um leitor , e hoje ( 2025) ,tenho evitado ir às livrarias, pois sairei de lá com algum exemplar , que ficará junto aos outros 50 , que comprei e ainda não os li.
(minto para mim mesmo, pois amanhã , sexta feira ,28.03.25 , pretendo ir a umrestaurante em são paulo,( no edificio copan) ,onde há uma livraria ( Megafauna ) , que tem um podcast sobre livros)
-quem sabe ?
no mais , parabens pelo seu blog, e espero que voce já tenha tido exito na operação
Boa noite Grunenwald! Como suspendi as atividades do blog por mais de um mês, só vi a sua mensagem agora. Por isso, me desculpe pela demora em responder-lhe. Pelo o que eu !"vi" pode é um devorador de livros, assim como eu. Pois é, eu também tenho várias obras em ler, mas sempre que vejo um livro que gosto, acabo comprando, fazer o que? (rs).
ExcluirInfelizmente, não posso ajudar no que se refere a enciclopédia sobre "Natureza"; desconheço o seu nome.
Um grande abraço e volte sempre!
Olá Jose Antonio, espero que esteja recuperado. Um ótimo post, não sou da época do círculo do livro, mas achei sua descrição muito boa. E claro, ótimos títulos, o Sheldon foi que mais me chamou a atenção.
ResponderExcluirOi Levra, tudo bem? Espero que sim. Acredita que ainda não fui operado?!! Tive que adiar a cirurgia por causa de alguns afazeres profissionais que não dava para ignorar. Fico feliz que tenha gostado da postagem. Acredito que as obras lançadas pelo Círculo do Livro são atemporais e podem ser lidas por qualquer geração de leitores. Você é prova viva disso, não é? (rs). Grande abraço e obrigado por seguir o blog.
Excluir