A primeira vez que li amei; a segunda... bem, não foi
tudo aquilo que eu esperava. Estou me referindo ao clássico literário Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas.
Agora estou me preparando para o desempate que só será possível com uma
terceira leitura do livro sobre os quatro amigos inseparáveis.
Ainda me lembro que na primeira vez que li as
aventuras de Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan – estava debutando do Primário
para o Ginasial - e amei; amei tanto que anos depois, ainda nos primórdios do
blog, resolvi escrever um post sobre o livro (veja aqui). O tempo passou, eu
cresci (rs) e fiz a releitura do clássico e... dessa vez, não foi tão prazerosa
assim (explico aqui).
Depois que fechei a edição comentada da Zahar; e que
edição! – capa dura, com ilustrações e notas de rodapé – fiquei imaginando o
motivo de não ter gostado tanto assim, da releitura. Cheguei a algumas
conclusões que classifiquei como plausíveis. A primeira delas pode ter sido as
longas notas de rodapé da versão integral e comentada que acabaram truncando a
leitura. Isso pode ter acontecido porque eu tenho o hábito de ler
simultaneamente enredo e as explicações do autor que são publicadas no rodapé
das páginas; e confesso que as tais notas da edição da Zahar são longas ao
extremo. Por isso, toda vez que a leitura do enredo engatava uma quinta marcha,
lá vinham as notas de rodapé e assim, essa quinta marcha era abruptamente
reduzida para uma primeira. Aí meu amigo, até você conseguir buscar a quinta
marcha perdida, demorava e muito.
O segundo motivo para não ter gostado tanto da
releitura de Os Três Mosqueteiros
pode ter sido o momento em que eu o li. O que estou querendo “dizer” é que
decidi reler a obra de Dumas numa época atribulada quando estava enfrentando um
rol de preocupações – algumas bem complicadas – na minha vida profissional e
também na saúde. Estas preocupações podem ter colaborado para desviar a minha
atenção fazendo com que eu não focasse somente na leitura do livro e assim,
aquela magia de mergulharmos no enredo – que só os devoradores de livros
conhecem – acabou se esvaindo.
Galera, confesso que quero sentir aquele prazer
fantástico da minha época de estudante “primário-ginasiano” quando ‘engoli’ as
páginas de Os Três Mosqueteiros. Por
isso, quero muito reler essa história. Esta vontade coincidiu com o desejo de ‘última
hora’ que eu tenho de ler uma obra clássica; e nesse caso, nada melhor do que
“Dumas na área”.
Quero que essa releitura – como disse acima, esse
desempate – seja muito especial. Para que isso aconteça, escolhi reler a obra
num período em que a maré se encontra tranquila em meu serviço e também na
minha vida particular. Uso aqui, uma frase da minha grande Lulu: “Temos que
aproveitar as marés tranquilas de nossa vidas para fazermos as ‘coisas’ que
mais desejamos, aquelas especiais, porque assim a nossa felicidade será
duplicada ou triplicada. Com isso, recarregaremos as nossas baterias para
enfrentarmos possíveis tempestades e tribulações que possam vir no futuro”.
Viram só que mulher sábia eu tenho? (rs).
Esta minha preparação para a segunda releitura do
clássico de Dumas incluiu a compra da edição luxuosa da Zahar em capa dura de Vinte Anos Depois que é a sequência
direta de Os Três Mosqueteiros e um
planejamento financeiro para a aquisição de O
Visconde de Bragelonne que, por sua vez, é a sequência de Vinte Anos Depois. Aliás, esse
planejamento é necessário já que o calhamaço de 600 páginas da Zahar, fora da
promoção, ultrapassa a “bagatela” de R$ 100,00.
Com certeza, muitos de vocês que leram essa postagem
devem estar se perguntando “porque comprar mais dois livros se o meu objetivo
inicial era apenas a releitura de Os Três
Mosqueteiros”? Acontece galera, que ao mesmo tempo em que bateu uma vontade
enorme de reler, novamente, Os Três
Mosqueteiros também bateu a mesma vontade de conhecer a saga completa
desses quatro heróis tão carismáticos. E assim, vamos que vamos.
Inté!
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