- Sidney Sheldon vicia véi... Tá loco sô! – Sempre que
me lembro dessa frase, incluindo os seus vícios de linguagem, dou boas risadas.
E como dou! Ela foi dita há alguns anos pelo João Neto um amigo dos tempos de
universidade. Quando o encontrei no terminal rodoviário de Bauru, antes dessa
pandemia infernal, enquanto relembrávamos os velhos tempos escolares vividos no
início dos anos 80, ele acabou soltando essa pérola. Na oportunidade nem sabia
que ele era fã de Sidney Sheldon.
Acho que estávamos falando de algum assunto
relacionado ao autor quando ele me revelou que já havia lido os livros de
Sheldon incontáveis vezes. – Caraca Jam, não passam nem três meses de “abstinência”
e já fico com vontade de reler o “bagulho”. Tá loco sô! – Acho que já deu para
perceber que o “Tá loco sô” é marca registrada nas frases ditas pelo Neto (rs).
Hoje, enquanto curto os meus 15 dias de férias, do
nada me deu uma vontade enorme de reler A
Ira dos Anjos. Tudo bem, seria algo normal, caso eu não tivesse relido a
obra nove ou dez vezes. Como não tenho o livro, tive que emprestar da
Biblioteca Pública de minha cidade. Ainda bem que essas releituras foram feitas
ao longo das últimas três décadas e consequentemente com bibliotecárias
diferentes, caso contrário – se fosse uma mesma bibliotecária – acredito que
ela pensaria que eu estava brincando com ela ou como dizem nos tempos atuais: “zuando
com a cara dela”.
Pois é, e mesmo já tendo lido A Ira dos Anjos uma dezena de vezes, pretendo gastar uma parte do
meu orçamento comprando o livro. E quer saber de um segredo? Esta vontade de
reler uma história que você já releu “N” vezes acontece com a maioria dos outros
livros de Sheldon. Por isso, afirmo que o Neto tem toda razão ao dizer - Sidney
Sheldon vicia véi... Tá loco sô!.
Os personagens criados por ele são tão carismáticos,
os prólogos que antecipam os enredos deixam os leitores tão curiosos, que é
impossível não amar a sua narrativa.
Tão logo acabe de escrever essa postagem estarei
efetivando a compra de A Ira dos Anjos
e quem sabe... quase certeza, viu; de SeHouver Amanhã. Este, eu também não tenho, apesar de ter relido muitas
vezes.
Olha, e sem essa de que Sidney Sheldon é um autor só
para mulheres. Nunca vi tanta babaquice numa afirmação dessas e que é dita com frequência
por muitas pessoas. Não sei porque criou-se o estigma de que os livros do autor
são lidos “apenas” por mulheres. Da mesma forma que as obras de Harold Robbins
são exclusivas para os homens. Cara.... a literatura é universal e... unissex.
Conheço muitos leitores que tem em Sheldon o seu
escritor preferido. Por outro lado, conheço mulheres que devoram os enredos
picantes de Robbins. No caso de Sheldon, além do Neto poderia citar, sem tempo
para pensar, de outros 15 ou 20 amigos e colegas que adoram os seus enredos.
Mas chega de papo. Encerrando o post para comprar A Ira dos Anjos. Louco para ler,
novamente, a saga de uma das heroínas mais carismáticas que já saíram da cabeça
de Sheldon: “Jennifer Parker”.
2 comentários
Eu sou fã tanto de Sydney Sheldon quanto de Harold Robbins. E já me criticaram por gostar dos livros do segundo, mas se sou eu que leio, sou eu que dou o veredicto: leio todos e tenho todos os que mais gostei deles. E, claro, Se Houver Amanhã é meu preferido do Sheldon. Apesar de ter Manhã, Tarde e Noite, Conte-me Seus Sonhos...
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ExcluirSou adepto da máxima: "Ler o que quiser, onde quiser e como quiser" O importante é você se conectar com a história, gostar dela. Quanto aos outros, não são eles que estão lendo o seu livro. Cartas fora do baralho. Aliás, Li muito Harold Robbins e conheço muitas colegas que adoram esse autor. Quando a Sheldon, é um autor universal. O meu preferido ainda continua sendo "O Reverso da Medalha".
Abrcs!!