Imaginem os livros e também os filmes de 007 sem as
famosas e cobiçadas Bond girls. Aliás, melhor deixar pra lá. Só em pensar nessa
hipótese já fico completamente down. Estas garotas são fantásticas e sem elas,
com certeza, as histórias do antológico agente secreto inglês não seriam as
mesmas. Ficariam sem charme, sem aquele tchan a mais.
Devido a importância das Bond girls nos enredos
criados por Ian Fleming, resolvi elaborar um post só delas. Vamos conferir as cinco
garotas mais empolgantes ou melhor, mais fodásticas dos livros do autor
britânico considerado o “pai de 007”.
Antes de tudo, gostaria de esclarecer que se trata
de uma lista pessoal e por isso mesmo, muitos leitores poderão discordar da
minha opinião, afinal gosto não se discute. Fiquem a vontade para opinar, acrescentando
outros nomes.
E chega de blá-blá-blá. Vamos as nossas cinco
meninas.
01
– Vesper Lynd
Livro:
Cassino Royale
Vesper Lynd e Teresa Di Vicenzo (Tracy) foram as
duas únicas Bond girls que conseguiram virar a cabeça de 007. O espião
‘Macho-Man’ acostumado a levar todas as mulheres para cama e depois
abandoná-las ou esquecê-las, acabou ‘dançando’ com as duas beldades. Vesper foi o primeiro interesse romântico de James
Bond e a mulher - além de sua esposa Tracy - a quem ele propõe
casamento. Por isso, merece estar nessa lista.
A Bond girl também é uma pessoa com
sua lealdade dividida ao meio. E é assim dividida, que no livro e no filme ela se
apaixona e também trai James Bond.
Na
época, pessoas mais chegadas a Fleming, diziam que Vesper havia sido inspirada
numa espiã polonesa nascida em 1º de maio de 1908, chamada Christine Granville
e que também era amante de Fleming.
Christine foi encontrada morta no
dia 15 de junho de 1952 assassinada a facadas em um quarto de hotel em Londres.
Dennis Muldowney, um fuzileiro naval confessou o crime. Ele era um ex-colega da
espiã e completamente obcecado pela mulher. Christine sempre rejeitou as investidas
de Muldowney, criando um ódio mortal no sujeito. Ele foi condenado a forca.
02 - Teresa
Di Vicenzo (Tracy)
Livro: A Serviço Secreto de Sua Majestade.
Putz! Esta mulher dilacerou o coração do nosso
agente. Quando ela morreu, assassinada por Blofeld, Bond ficou acabadaço,
entregue à baratas. Passou a beber e a jogar muito, além de cometer
erros infantis, transformando as suas missões em verdadeiros fiascos. Por isso,
o agente de duplo zero e com permissão para matar acabou se transformando numa
verdadeira piada no MI6.
Bond não conseguia tirar Tracy da cabeça. Para que
você entenda a importância dessa mulher na vida de 007, basta dizer que ele a
pediu em casamento!! Verdade! O sujeito mais mulherengo do mundo, que sempre
teve ojeriza ao matrimônio, acabou caindo de quatro por Tracy, chegando ao
ponto de pedir permissão ao pai da garota para se casar com ela. Ohohohoh!!
Quando Tracy morreu, Bond ficou arrebentado, moído por
dentro. Esta fase conturbada na vida de 007 pode ser conferida em “A Morte noJapão”, obra que fecha a chamada “Trilogia Blofeld” formada ainda pelos livros
“Chantagem Atômica” e “A Serviço Secreto de Sua Majestade”.
03
– Gala Brand
Livro:
Moonraker
Gala Brand é a única Bond girl que a franquia não
levou para o cinema. Em“007 Contra o Foguete da Morte”, a personagem foi
batizada de Drª Holly Goodhead.
Ok, ok, ok. Você quer perguntar porque escolhi uma personagem que foi
rejeitada pelos produtores da série. É simples galera. Gala, ao contrário das
outras Bond girls, foi a única que não se deixou levar pelos encantos e
cantadas do agente secreto. Ela nunca foi para a cama com James Bond. Cara,
veja só como a conversa de 007 é poderosa. Ele conseguiu arrastar para debaixo
dos lençóis até mesmo Pussy Galore que no romance “Goldfinger” era lésbica e
por isso tinha pavor de se relacionar com homens. Mas com Gala a conversa foi
outra. Ela ditou as regras.
Além do mais, a menina que no romance de Fleming é
uma agente especial infiltrada como assistente do vilão Drax, enfrenta vários
perigos ao lado de Bond com muita perseverança. Por exemplo: eles quase foram
assados vivos pelo escapamento de um foguete.
Por tudo isso, sem duvida merece estar nesta lista.
04
– Pussy Galore
Livro:
Goldfinger
Na lata: Pussy Galore é a Bond girl mais polêmica
criada por Ian Fleming. Tão polêmica que precisou ter várias de suas
características amenizadas para poder aparecer nas telas no filme “007 Contra
Goldfinger”.
Será que Fleming tava doidaço sob o efeito de algum
chá suspeito quando criou a personagem? Caraca, ele se livrou de todas as
amarras da timidez e idealizou uma Bond girl lésbica, chefe de uma quadrilha de
ladras, boa de briga e por fim com um nome que deixou os mais pudicos perto de
um ataque dos nervos ou do coração.
Se você não sabe, pussy em inglês é um termo chulo
para vagina e galore tem tradução de “aos montes”. Capiche? Agora experimente
juntar as duas palavras e veja o resultado. Sem contar que o livro foi lançado
em 1959, uma época repleta de tabus sexuais, tanto na prática quanto na
linguagem.
No livro “Goldfinger”, a personagem domina o enredo
toda vez que aparece. Com ela por perto não tem pra ninguém. Já a Galore dos
cinemas vivida por Honor Blackman não é lésbica, ladra e nem briguenta.
A personagem das páginas conseguiu se manter imune ao
charme de 007, até o final da história, quando finalmente jogou a toalha e caiu
nos braços do agente “Don Juan”. Já a Galore dos cinemas não conseguiu resistir
por muito tempo e rapidinho se enroscou com Bond.
05
– Dominetta Petacchi (Domino)
Livro:
Chantagem Atômica
Honey, Solitaire, Vivienne Mitchell, Tatiana
Romanova e outras terão que me desculpar, mas o nome escolhido para fechar essa
lista é Domino. Se não fosse ela, hoje o nosso glorioso James Bond estaria sete
palmos abaixo da terra.
No livro, Domino escapa de Emilio Largo enquanto ele
tenta levar avante seu plano de detonar armas nucleares, mas quando o chefe da
SPECTRE está prestes a matar Bond num barco, ela aparece de surpresa e manda
Largo para o além com um tiro de arpão.
Vale lembrar que o vilão já havia matado o irmão da
moça. Depois ela consegue concretizar a sua vingança e de bandeja, salva a vida
de 007.
Domino é uma das Bond girl mais corajosas, tendo
passado por verdadeiros enroscos. Após Largo descobrir que ela era cúmplice de
Bond, decidiu torturá-la usando cigarros acessos como calor e gelo como frio.
Mesmo assim, a moça manteve a cabeça erguida e agüentou firme.
Taí, pessoal! Espero que tenham gostado da lista.
Inté!
2 comentários
Concordo 100%com essa lista,e poria nela ainda a agente da kgb de 007 o espião que me amava,ja que bond pegou até uma comunista
ResponderExcluirOlá, fico feliz que a lista das Bond-girls fodásticas tenha lhe agradado. A agente soviética que você se refere foi vivida pela atriz Barbara Bach que foi considerada em 1977 uma das modelos mais bonitas e sensuais de todo o mundo. E, de fato, ela foi fodástica, mas somente no filme com Roger Moore já que no romance de Ian Fleming, a garota é bem diferente. A obra literária foi escrita sob o ponto de vista de uma mulher que conhece o espião sedutor. Ela é bem frágil e precisa ser amparada pelo agente secreto. Ele surge para salvar a protagonista e desaparece depois de uma noite de amor. Ao contrário da Bond-Girl do filme que arrebenta a boca do balão.
ExcluirGrande abraço!