Já escrevi em vários posts que se teve um filme e
posteriormente um livro – digo posteriormente porque assisti em primeiro lugar ao
filme e só muito tempo depois li o livro - que mexeu com os meus nervos, me
assustando pra caráculas foi “O Exorcista”. Putz, e como me assustou!
Na época em que assisti a produção cinematográfica, eu
estava no vigor dos meus 17 anos; a um passo de ingressar na fase adulta e
então ser chamado de adulto, o que naquela época dava um grande status, pelo
menos para nós adolescentes tão bobos, não é? E veja só que ironia: no passado
queríamos ser adultos e hoje queremos voltar a ser jovens para revivermos
tantas coisas boas que ficaram nos anos 70 ou 80.
Mas chega de divagações; deixe-me voltar ao assunto
principal dessa postagem. Pois é, quando assisti ao “Exorcista” me assustei
tanto, fiquei tão impressionado, que ao sair do cinema e retornar para a minha
casa, durante a noite, optei por vir caminhando no meio da rua, onde a
iluminação era melhor. Verdade; fugi das calçadas e também não via a hora de
chegar no aconchego e segurança na casa de meus pais.
Muitos anos depois, já crescido e bem crescido, esse medo
voltou a bater nas portas do meu subconsciente quando resolvi ler o livro.
Cara, confesso que pensei duas, três, quatro vezes antes de retirar o livro da estante
da biblioteca pública da minha cidade. Acho que foi somente na terceira ou
quarta visita à biblioteca que criei coragem e peguei emprestada a obra de William
Peter Blatty para ler.
Por aí, já dá pra ter uma noção do peso e da
importância desse clássico do terror. Acredito que muitos cinéfilos e leitores sentiram
o que eu senti.
Hoje, o medo da narrativa de “O Exorcista” foi substituído
pela curiosidade sobre o filme que se tornou um dos maiores – senão o maior –
clássicos do cinema de terror. Esta curiosidade se resume em tantas perguntas,
entre as quais: como foi o processo de escolha dos atores e atrizes; como foram
as filmagens; será que rolou, de fato, aquele lance de acidentes e mortes
macabras envolvendo atores e equipe técnica do filme que ficou conhecido como a
‘maldição dos bastidores de O Exorcista’?; e por falar em bastidores, o que
aconteceu por trás das câmeras?; como foram desenvolvidas todas as etapas
envolvendo os efeitos visuais?. Ufa! São tantas curiosidades que desejo “matar”
sobre o filme que marcou a minha fase final de adolescente.
Agora, graças a DarkSide poderei esclarecer todas
essas dúvidas já que a editora acabou de lançar o livro O Exorcista: Segredos e Devoção que chegou numa jogada de mestre da
editora que aproveitou a expectativa envolvendo o lançamento do filme “O
Exorcista – O Devoto” que tem a sua estreia mundial marcada para a segunda
semana de outubro. A editora carioca, especializada em obras de terror, também
aproveitou um outro momento importante para lançar o seu livro: a comemoração
dos 50 anos do filme “O Exorcista”. Resumindo. A obra foi lançada na hora,
minutos e segundos exatos com dois gatilhos fortes – filme e comemoração - para
acionar a curiosidade dos fãs.
O Exorcista: Segredos e Devoção foi escrito pelo principal
crítico de cinema do Reino Unido, Mark Kermode. A DarkSide promete um livro
completo com segredos da produção, detalhes das filmagens, entrevistas, imagens
e todas as histórias curiosas e inquietantes dos bastidores deste clássico do
cinema.
Fã obcecado de O Exorcista, Kermode tem décadas de
pesquisa e estudo sobre o assunto. Em 1998, ele apresentou o documentário “The
Fear of God”, celebrando 25 anos do filme. No ano anterior, por convite do BFI,
o Instituto de Cinema Britânico, ele publicou um ensaio que se tornaria
referência para estudiosos de O Exorcista. O ensaio foi posteriormente ampliado
e atualizado para incorporar a descoberta de novo material sobre o filme e
detalhes das cenas inéditas que foram reintegradas para “O Exorcista: A Versão
que Você Nunca Viu”. O livro traz ainda entrevistas com o diretor William
Friedkin e o autor do romance, William Peter Blatty, que também produziu o
filme e assinou o roteiro.
A obra desembarcou nas livrarias com todo o luxo que
já se tornou uma marca registrada da DarkSide: capa dura, ilustrações e um
vasto material extra.
Agora é só ler e ficar por dentro de todos os segredos
envolvendo o maior filme de terror dos últimos 50 anos.
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