Não me canso de dizer que Eles merecem a morte foi um dos melhores livros que li nos últimos
anos. Na minha opinião a obra do escritor americano Peter Swanson tem o poder
de curar a pior das ressacas literárias.
O livro tem porradas para nocautear qualquer leitor.
Quando digo porradas estou me referindo as reviravoltas na trama. E essas três
porradas de Eles Merecem a Morte, com
certeza, vão deixar o leitor completamente desorientado e de queixo caído. Swanson,
no início de seu enredo, nos conduz para um desfecho dentro da normalidade,
‘entonce’, a partir da página 136, de sopetão, vem a primeira pancada.
As duas outras porradas no decorrer do romance não
tiram o chão do leitor, como a primeira, mas também são ‘trucões pesados’ e
desnorteiam. O autor faz você pensar que vai acontecer algo, mas esse algo não
acontece. Então, você para e diz: “ué, cadê?!” Quando se recupera dessa
surpresa e prossegue com a leitura, chega o ‘golpaço’ inesperado.
Enfim galera, é um livraço! Se você quiser saber mais
detalhes sobre a obra leia aqui. Bem, o tempo passou, fui lendo outros livros,
mas nunca me esqueci dos personagens, da trama e principalmente dos plot twists
do romance.
Durante essa semana fuçando nas redes sociais me
deparei com o novo livro de Swanson que ele lançou em março deste ano: Oito assassinatos perfeitos. Não pensei
duas vezes e pimba! Comprei de olhos fechados na Amazon que apresentava o
melhor preço. Não li opiniões de leitores no Skoob, em blogs, sites, em nada.
Gostei tanto de Eles merecem a morte
que dispensei maiores apresentações sobre o novo trabalho do autor. Confiei no
seu taco e pronto. Foi isso. Além do mais a sinopse da trama fornecida pela editora
Jangada acabou me fisgando. Confere só: “Um
livreiro se vê envolvido em uma investigação do FBI, pois um assassino dotado
de uma mente doentia e brilhante passa a seguir sua lista com os assassinatos
mais engenhosos da ficção policial. Há algum tempo, antes de se tornar sócio da
Livraria Old Devils, localizada em Boston – uma meca para os fãs de mistério –,
o aficionado por romances policiais, Malcolm Kershaw, também conhecido como
Mal, escreveu um artigo para o blog da livraria com uma lista dos assassinatos
literários mais insolúveis, quase impossíveis de serem decifrados – que ele
chamou de “Oito Assassinatos Perfeitos”. Para surpresa de Mal, Gwen Mulvey, uma
agente do FBI, bate à sua porta em um dia de inverno em fevereiro. Ela quer sua
ajuda para desvendar uma possível relação dessa antiga lista com uma série de
assassinatos não solucionados. E Gwen não é a única que tem interesse por esse
livreiro... O assassino está lá fora, observando cada um de seus passos”. Fala
a verdade, essa sinopse não nos deixam curiosos? Pois é, comprei a obra que
para a minha alegria chegou ontem. Portanto, assim que acabar de ler Realidades Adaptadas de Phillip K. Dick –
que por sinal, estou adorando – já embarco no novo livro de Swanson.
Mas há um problema. Ele surgiu momentos antes de
escrever essa postagem. Explico melhor: acho que vou ter que entrar no limite do
cartão de crédito para comprar um novo livro e consequentemente aumentar a
minha já ‘enooorme’ lista de leituras. Enquanto zapeava pelas livrarias
virtuais como faço todos os finais de semana, principalmente nos domingos, me
deparei com mais um livro do autor: A
Desconhecida. Após algumas pesquisas na Net, acabei descobrindo que esse foi
o livro de estreia de Swanson. Logo no ano seguinte, em 2016, ele lançaria Eles merecem a morte, a sua obra mais
premiada.
A sinopse de A
Desconhecida também despertou o meu interesse. Nela, o personagem George
Foss, em uma noite de sexta-feira, tem a sua rotina confortável e previsível quebrada
quando, em um bar, uma bela mulher senta-se ao seu lado. A mesma mulher que
desaparecera sem deixar vestígios vinte anos atrás. Agora, depois de tanto
tempo, ela diz precisar de ajuda e George parece ser o único capaz de salvá-la.
Achei a sinopse bem sombria e misteriosa. Adivinhe só:
comprei, também (rs).
Agora é torcer para gostar desses dois livros, mas
acredito que não irei me decepcionar. Vamos ver. Quando concluir as leituras
voltarei com as resenhas.
Inté!
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